terça-feira, 29 de agosto de 2017

DEBATE



PLATAFORMA ALGARVE LIVRE DE PETRÓLEO
SESSÃO ABERTA

TEATRO LETHES

SEXTA 1 DE SETEMBRO – 21H30
BILHETES: Entrada livre

Sem o conhecimento da população, foram assina­dos 8 contratos de direitos de pesquisa, prospecção, exploração e produção de petróleo e gás natural, no Algarve.
A exploração de hidrocarbonetos comprometerá as principais actividades económicas da região - Turis­mo, Pesca tradicional, Aquacultura e Agricultura. Os riscos para os ecossistemas, a saúde da população e a economia da região, são enormes.
 Portugal é um país sem tradição petrolífera, num momento em que o desinvestimento é uma realidade e, em todo o mundo, se procuram alternativas que levem à descarbonização, não faz sentido iniciar um processo retrógrado. A aposta na investigação e projectos-piloto de aproveitamento da energia solar, eólica, das ondas e marés poderá permitir-nos a independência energética.

A PALP-Plataforma Algarve Livre de Petróleo de que fazem parte cidadãos anónimos e organizações ambientalistas nacionais e internacionais, aceitou o desafio proposto pelo Teatro Lethes para promover um debate em que especialistas nos esclareçam sobre um tema tão preocupante.


domingo, 27 de agosto de 2017

ANIVERSÁRIO DE SÓCIOS COSTELETAS



    PARABÉNS A TODOS

SETEMBRO

01 - José Guerreiro Gonçalves; Marco António do Nascimento Correia Bento; Maria Dália de Sousa Farias. 02 - Jorge Serrano Gonçalves Rosa. 03 – António Manuel da Conceição do Vale; Francisco Gomes Abreu Vivaldo; Maria Isabel Trindade Carvalho Monteiro. 06 - Graciete Passos Pinto Bentes Estevinha; José Vítor de Jesus Silva. 07 - Lígia Conceição Gonçalves Correia Martins. 08 - José Morgado Norte. 09 - Sérgio Fernando Pires Anica. 10 - Aníbal José Gonçalves Duarte; Adriano Belo de Carvalho.  11 – António Camilo Nascimento; Custódio D. Mendonça. 13 -  Marília de Brito Barros. 15 - Maria Célia Sousa Matoso Viegas Matias. 16 - António Serafim Barão. 17 - Jorge Manuel Matos Roque. 18 - Carlos Manuel Sousa Eloy Guerreiro; José Madeira Guerreiro Mealha. 19 - José Horta Viegas Nascimento; António José Carvalho da Silva e Costa; Apolinário Farias Geada. 20 - José Manuel Pontes Gonçalves. 21 - Maria do Carmo Negreiros. 22 - Eugénio Estêvão Filipa Dionísio. 23 - Aníbal Aleixo Filipe; Lucília Maria Campos Carneiro Telo Pereira. 27 -  José Egídio do Rosário Gouveia. 28 - Diogo Costa de Sousa. 29 - Manuel Palma Pires. 30 - Assunção Vargas Brito Dores. 

DESEJAMOS FELICIDADES E MUITA SAÚDE

A Presidente
Isabel Coelho

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

BOM PRATO


Do Jorge Tavares, recebi aqui em S. Pedro do Sul
o Texto que a seguir publico.



“O Fiel amigo”

Ontem fui almoçar ao restaurante habitual e por ser segunda feira, o prato principal era bacalhau cozido com batatas.
Porque sou um apreciador do “fiel amigo”, não podia deixar de escolher o dito bacalhau. Estava saborosíssimo.
Terminada a refeição fui ao balcão liquidar a conta e deparei-me com uma grande quantidade de mini-jornais, com a fotografia  do actual Presidente da Câmara Municipal de Faro e líder do programa Rumo Certo, relativo à sua recandidatura.
Porque sou um apreciador do “fiel amigo”,  não podia deixar de ler o mini-jornal.
Muita obra já efectuada, muitos projectos futuros, enfim um programa de marketing muito bem estruturado.
Nesta leitura procurei  a requalificação da Praceta Dr. Clementino de Brito Pinto  e arredores. A sua falta leva-me a crer que houve, por certo, um lapso de impressão. Presidente actual e recandidato à nova Presidência, sob o lema Rumo Certo, não deixaria por certo, de dar prioridade a uma zona que não sendo a Baixa é intensamente visitada e está completamente abandonada, maltratada e com elevado grau de perigosidade para os seus residentes, por motivos sobejamente conhecidos da edilidade.
Felicidades para o recandidato e que vença o que tiver mais votos e o rumo mais certo!...
Declaração de interesse- Não sou votante no concelho de Faro!

João Jorge Do Carmo Tavares

NOTA DA REDACÇÃO:  É assim o nosso Blogue, trabalha, recebe e publica  em qualquer parte do Território...

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ESCREVENDO NAS FÉRIAS


Aqui, em S. Pedro do Sul, Termas, a calma e o ambiente, cerca de 31 º C, vamos colocando o suposto diário em dia...
Aqui vai mais um texto "arranjado", dedicado a ti, que gostas de ler!
Roger

A CRESCER
 
"Tuas manhãs chegam, uma a uma...
E Tu prossegues...
Tua vida, Tua conduta, Tuas confusões...
Tuas alegrias, Tuas tristezas, estados passageiros...
Se olhares para traz verás quantas coisas já foram vividas. Quantos choros, quantos sorrisos, quantos amores, quanto já te enfureces-te...
Quanto já ganhas-te, quanto já te  pareceu perder... Quanto cresces-te!
E, aos poucos, em Teu curso, verás que os milagres estão presentes no dia a dia.
Um pouco de amor àquele que precisas, e saberás ter o amor em Teu coração.
Um pouco de compreensão àquele que necessitas, e poderás compreender melhor a Ti próprio.
Dar é receber.
Este ciclo é o ciclo da vida, onde se aprende que crescer é compartilhar, que viver com amor é dar amor, que viver em paz é dar paz.
Desfruta dessa condição, ela foi feita para que percebas a importância do compartilhar.
Sejas como as manhãs que acolhem a Tua presença, compartilhando as Tuas cores, os Teus ares, a Tua leveza, para que o Teu dia seja realmente eficiente e belo, PARA CRESCERES!"

Autor: Digamos que "Desconhecido"


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

FALANDO DISTO E DAQUILO

Olá pessoal.
Para estas férias resolvi tirar uma semana de descanso aqui em S. Pedro do Sul. Termas.
E, além  da Isabel, veio comigo o computador. E aqui vai... 


FORA DISTO E DAQUILO

Se não estivesse tão fora disto e daquilo... iria falar de Amor. Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo... Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las no sentimento nobre de amar. 

Se não estivesse tão fora disto e daquilo... Eu iria falar de Sinceridade. Sabe, aquele negócio antigo de Fidelidade... Respeito mútuo... e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor? Aquela sensação que embriaga mais que a bebida; que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que às vezes procuramos em muitas... A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir... 

Se não estivesse tão fora disto e daquilo... Eu iria falar em Amizade. Na amizade que deve existir entre duas pessoas que se querem bem... O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro e vice-versa. A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender para depois gostar... 

Se não estivesse tão fora disto e daquilo... Eu iria falar em Família. Sim...Família! Essa instituição que ultimamente vive a beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões. Pai, Mãe, Irmãos, Irmãs, Filhos, Lar... Aquele bem maior de ter uma comunidade unida, pelos laços sangüíneos e protegidas pelas bençãos divinas. Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias...

E depois, eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... a Felicidade. Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo já esteja tão fora disto e daquilo e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização... Ainda assim, gostaria que a sua vida fosse repleta dessas questões tão fora disto e daquilo a e que, sem dúvida, fazem a diferença! Afinal, que mal faz ser um pouquinho "careta..."

Autor? Digamos que "desconhecido"

DÁ PARA COMENTAR?

Roger






sexta-feira, 18 de agosto de 2017


UMA PAUSA PARA LEITURA

Na Leitura e na Escrita Encontramo-nos Todos naquilo que Temos de Mais Humano


A escrita, ou a arte, para ser mais abrangente, cumpre funções que mais nenhuma área consegue cumprir. (...) Sinto que há poucas experiências tão interessantes como quando se lê um livro e se percebe "já senti isto, mas nunca o tinha visto escrito", procurar isso, ou procurar escrever textos que façam sentir isso, é uma das minhas buscas permanentes. Trata-se de ordenar, de esquematizar, não só sentimentos como ideias que temos de uma forma vaga mas que entendemos melhor quando os vemos em palavras. Trata-se também de construir empatia: através da leitura temos oportunidade de estar na pele de outras pessoas e de sentir coisas que não fazem parte da nossa vida, mas que no momento em que lemos conseguimos perceber como é. E isso faz-nos ser mais humanos. Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano. 


IN José Luís Peixoto, DN

domingo, 6 de agosto de 2017

PERÍODO DE FÉRIAS


Meus  caros amigos!
Como sabeis, nesta altura do ano, a ASSOCIAÇÃO FECHA PARA FÉRIAS.

Como é natural o BLOG fica aberto mas com menos assiduidade.

E assim, para que não percam a oportunidade de ver ou ler algo, aqui fica um pequeno texto de ficção com humor, 
um arranjo do ROGER.

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CANTINHO DOS MA RAFADOS
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Se gosta de merda, leia;
Se não gosta de merda, leia, para evitar que lhe suceda um episódio idêntico.


»UMA VIAGEM DE MERDA«

Porque temos uns negócios aqui em Faro, e uns assuntos a tratar em Vila Nova de Gaia resolvi, com o meu sócio, Alfredo, fazermos a viagem de avião. Através da Internet adquirimos as passagens para o Porto.
E hoje, com os bilhetes na carteira, dirigimo-nos ao estacionamento dos autocarros »próximo« do concelho de Faro, na Avenida da República, junto à doca, para apanhar a carreira do circuito para o aeroporto. Estava em cima da hora da partida do autocarro. Ao colocar o pé no autocarro senti uma pequena cólica no baixo ventre, e penetrante; “logo agora que o autocarro vai partir..” “Bem, 15 minutos de viagem até ao aeroporto e descarrego lá”. Sentei-me ao lado do meu Alfredo e o autocarro partiu. Olhei para ele e sussurrei,
“ Mal posso esperar para chegar á merda do aeroporto e ir ao quarto de banho para largar o “calhau”. Nem acabei de falar, senti algo quente a beliscar as cuecas; tentei arranjar força e vontade para segurar o »calhau«.
Na estrada nacional 125, a tal, e ali junto do Fórum Algarve, o autocarro parou. Soubemos que tinha havido uma colisão entre dois veículos e a estrada estava interrompida. E o »calhau« queria cair a qualquer custo. “Logo agora, que merda!”. E tentei segurar a queda com cólicas á mistura. E enquanto cheio de nervos, olhava pela janela e via o trânsito parado pensava num banheiro e “porra!”, senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do banco e percebi consternado que havia »cagado«. Meio sólido e comprido daqueles que geralmente dão satisfação... Só que a situação era diferente e bastante  tensa. Olhei para o Alfredo como quem procura ajuda e sussurrei: “caguei”. Quando ele parou de rir disse-me para “relaxar”. “Que se dane, pensei, limpo-me no aeroporto”. E, nesse momento, o autocarro começou a andar. E a cólica no baixo ventre recomeçou forte. Escancarei os olhos, agarrei-me ao banco, mas não consegui evitar, sem cerimónia, veio a segunda »cagada«. Senti uma pasta morna, caganeira, borrando e besuntando o rabo, cuecas, fralda da camisa, pernas, calças e peúgas. Seguida de outra cólica de aviso anunciando nova cagada, desta vez em estado líquido que »queimou o buraco« rumo á liberdade. E a seguir uma grande »bufa sonora«, que não consegui segurar e todos os passageiros a olharem de repente para mim;  o meu sócio na gargalhada. Finalmente chegámos ao aeroporto e saí apressado com passos curtos dizendo ao Alfredo que levasse a minha mala ao sanitário para que pudesse mudar de roupa. Nenhum dos gabinetes tinha papel higiénico. Gritei:
- já chega, porra!
Entrei num e tirei a roupa toda. O meu sócio demorou um pouco a chegar. Já tinha feito o »check-in« e ia a correr segurar o voo. Jogou por cima da porta o cartão de embarque e a maleta de mão, desaparecendo dizendo que despachara a minha mala. 
A maleta de mão apenas tinha objectos de uso pessoal, documentos e uma camisola fina de verão. A temperatura no Porto era de 35 graus C. O maluco do meu sócio trocara a mala. “Que raiva!”
Analisei o que tinha vestido: as cuecas deitei no balde do lixo, as meias idem. Virei as calças do lado do avesso e raspei para a sanita a «merda» colada nas calças. Meti as pernas da calça dentro da sanita e puxei pelo autoclismo para as lavar. Sabão não tinha. Esfreguei e continuei a puxar pelo autoclismo até conseguir tirar toda a borra. . . Com um pivete desgraçado. Vesti a camisola enfiando pelas pernas até tapar as «miudezas»; peguei as calças e fui ao secador das mãos para as tentar secar. Enquanto o secador trabalhava entrou um fulano vestido com um saiote escocês. Mirou-me de alto a baixo e arreganhou a »fúcia« com um rasgado sorriso inglês enquanto se colocava em frente ao urinol para fazer a sua necessidade. 
Voltei ao gabinete para colocar a camisola na parte de cima do corpo e vesti as calças muito húmidas e calcei os sapatos depois de os lavar na sanita; peguei na maleta e corri para a porta de embarque, mas caminhei com dignidade. Duas simpáticas hospedeiras esperavam o passageiro que se atrasara no WC. Franziram o nariz com o cheiro, quando entreguei o cartão de embarque. Percorri o corredor até ao meu assento ao lado do meu sócio que sorria. Uma hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de alguma coisa, solicitando-me que colocasse o cinto. Agradeci dizendo que estava tudo bem mas... o meu pensamento estava numas Boas Toalhetes perfumadas para disfarçar o cheiro pestilento de “merda”.

Eu só queria esquecer este dia de »cagado«

E o avião levantou com um cheiro pestilento dum passageiro »emporcalhado«.

Um arranjo do Roger

NOTA DA REDACÇÃO: escrevam um comentário. O autor agradece

PARA ENTRETER 
As respostas a este artigo já lá estão. Veja se acertou.