quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018



RAFAEL CORREIA
Não se dá por ele.
Quando estou em Faro, ainda o vejo uma ou outra vez furtivamente, no pequeno mini-mercado da sua zona de conforto, ou na sua caminhada discreta e salutar. E é um prazer e uma alegria imensa e reciproca, o nosso reencontro e troca de recordações, idéias e vivências pessoais .
Hoje , folheando a Antologia de Artes e Letras da Scala (Soc.Cultural de Artes e Letras de Almada) venho encontrar no Ensaio de Diamantino Lourenço; " VIALE MOUTINHO, GIACOMETTI, RAFAEL CORREIA: TRÊS ETNÓLOGOS À DESCOBERTA DA CULTURA POPULAR PORTUGUESA" um elogioso texto ao trabalho, à personalidade e inconfundível estilo do algarvio RAFAEL CORREIA ao nível nacional uma verdadeira lenda no mundo da Rádio.
O autor do Ensaio conhece bem os meandros , interesses , caminhos e veredas do jornalismo, e não deixa para mãos alheias uma subtil crítica à forma como o "Lugar ao Sul" foi silenciado.
Mas ALMADA não é ingrata, não esquece nem enjeita os Homens da Cultura.
E o nome de RAFAEL CORREIA aqui está numa RUA de ALMADA, em Vila Nova de Caparica, no triângulo das que têm os nomes de Vasco da Gama , S.Francisco de Assis e Pedro Álvares Cabral. No alto da arriba fóssil, perto dos Capuchos, de onde se avista a imensidão do Atlântico.

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Estou a pensar no meu radialista preferido e amigo Rafael Correia, há anos no seu programa Lugar ao Sul, conversando com um pastor de ovelhas na planície alentejana sequiosa como hoje:
As nuvens andam por aí no céu carregadas de água; assim nós as pudéssemos ordenhar como as ovelhas!

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NOTA DA REDAÇÃO: Sem autorização dos seus autores não publico neste Blogue, seja o que for que esteja publicado noutros locais. Tenho conhecimento que muitos "Costeletas" utilizam o FB. O Zé Elias enviou-me estes dois textos publicados no FB para os colocar no Blogue. Outros também o podem fazer. Pessoalmente tenho autorização do João Leal para publicar as suas Crõnicas.
Roger


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

FAZEM ANOS



PARABÉNS A VOCÊ

                                                                MARÇO                                                                                                          ANIVERSÁRIOS

4 – Dr. Jorge Fernandes Andrade Monteiro. 5 - Maria Elete Teófilo Lopes Dias No­bre; António José Valente Viegas;  Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal. 6 - Francisco Ma­nuel Leote Marques; Carlos dos Santos Vasques; Maria Lisete Faustino Alves Pires. 7 - Maria Luísa Guerreiro Barroso; José João Gordinho Pargana. 8 -  Edménio Guerreiro Madeira Caetano. 9 – Maria Luisa Baptista dos Santos da Velha. 10 - Firmino Correia Cabrita Longo. 17 - Maria da Nazaré Romão Santos; Maria Videlmina Rosa Santos. 19 - José Ma­nuel Martins Molarinho. 20 - Lucília Jesus Rodrigues Vieira. 21 - José Alberto Figueira Guerreiro; Horácio António Rosa da Cunha. 22 - Otílio Fernandes Correia Dourado;  Maria Madalena Guerreiro Chumbinho; José Maria Coelho Adrião. 23 - Teodósio Vairinhos da Silva.  25 - Maria da Encarnação Marreiros Alves. 26 - Osvaldo Santos Agostinho; José Vitorino C. Neves do Arco. 28 - António Pires Guerreiro Nicolau; Maria Celina Pontes Gonçalves Filipe. 30 - José Maria Ferreira Delgado; Ludgero Paquete Rocha; Maria Gago Esteves; Maria Helena Paixão Rola Santos.

Com muita saúde para todos.


Isabel Coelho


SER... OU NÃO SER?



SER IDIOTA!

Maria Costeleta

Porque a idiotice é vital para a felicidade.  
Há Gente chata, que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Opss!
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixemos a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, sejam idiotas! Riam dos próprios defeitos. E de quem Lhes acha defeitos. Ignorem o que o boçal doutrem diz. Pensem assim: “quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, são eles. Pobre deles!".
Parafraseando, “Milhares de casamentos acabam não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice”. Tratemos o amor como nosso melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho p’ra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? A gargalhada: “!hahaha!”... Idiotice!
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que não vão ao Forum Algarve?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Vocês querem? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Densa, dura e bem ruim.
Brincar é óptimo. Entenderam?
Esqueçam o que vos falaram sobre ser adulto; tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não andar à chuva… pulemos à corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear na Rua de Stº António, rir alto e lamber o pauzinho do sorvete, no Verão .
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Vejam e sintam as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acordem de manhã e decidam entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entreguem os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso no Quiosque dos Sabores do Forum Algarve, agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cantem, chorem, dancem, escrevam aqui no blogue/Jornal-Costeleta e vivam intensamente antes que a cortina se feche!
Arranjem um intervalo para dizer “NÃO” ao facebook, com tempo para o blogue; leiam a "crónica" do Tavares. "Tá Boa!"
E digam “SIM” ao que se escreve, escrevam e apreciem o cafesinho. E depois de o saborearem com um belo pastelinho de nata, peguem no telemóvel, falem com o Florêncio e inscrevam-se no Aniversário Costeleta, dia 14 de Abril na nossa Escola.
Eu lá estarei.
Paz para todos...



INFORMANDO




JORNAL o Costeleta Nº 133

Foi hoje entregue nos CTT, em envelope azul, para ser entregue aos associados amanhã dia 28.

Em reunião de Direcção fora decidido, devido aos custos de cada Jornal, não enviar este órgão de informação, a quem não paga quotas desde 2010 ou anterior.

Roger

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

QUEM NÃO SER?...



SER IMPORTANTE

Rogério Coelho

Hoje em dia apenas existe um meio de se conseguir que alguém faça alguma coisa. Esse meio é arranjar maneira com que outrem aceite a nossa vontade. Não há outro caminho.
Pode-se obrigar uma pessoa a entregar a carteira apontando-lhe uma pistola; obter a colaboração dum empregado pelo despedimento; fazer obediência de uma criança por meio de pancada. Mas…, qualquer destes procedimentos tem repercussões indesejáveis.
O único método para conseguir que alguém faça uma coisa é dar-lhe o que deseja.
O “desejo de ser importante”, é um dos muitos que poderemos apontar para serem aceites com facilidade e serem satisfeitos. Uma espécie de fome humana insaciável, que alguns satisfazem essa aspiração para terem na mão todos os demais.
Mas, por outro lado, se os nossos antepassados não cultivassem este vivo desejo de se sentirem importantes, a civilização teria sido impossível. Seríamos como os animais. Mas, o reverso pode levar muitos a confundirem a importância e tornarem-se malfeitores… O desejo de serem importantes mas de maneira diferentes. Já li, algures, de alguém que se tornou inválido para conquistar simpatias e atenções. Tudo é possível! Poder-se-á deduzir como “doença mental”? Poderá um exame detetar tal doença?
Tudo se desfaz quando a “viatura dos sonhos” embate no muro da realidade.
Pelo atrás descrito, ficamos pensando que a apreciação e o encorajamento será o meio mais eficiente para  desenvolver o que de melhor há na pessoa que escreve. Acreditamos que os incentivos será o melhor elogio a quem escreve aliado aos temas expostos.
Haverá sempre alguém, que depois de ler estas linhas, diga “tolice!”,isto só dá resultado com pessoas atrasadas
Resumindo e encerrando: “Nunca perca a oportunidade de fazer um elogio ou um agradecimento sincero”. “O maior desejo do homem é ser apreciado e sentir-se importante”.
Termino esta pequena crónica chamando a atenção para todos os que aqui apenas se “debruçam para leitura”, que não o façam apenas com esse intuito… Leiam o texto anterior do Jorge Tavares; peguem na esferográfica ou noutro objecto que escreva. O Blogue está à vossa disposição. DESÇAM DA MONTANHA…


"MAOMÉ JÁ FOI À MONTANHA..."


Li com bastante interesse o texto titulado – Desmotivação  - da autoria do costeleta e administrador do blogue Rogério Coelho.
Excelente peça literária de conteúdo bastante interessante e motivador de reflexão.
Há bastante tempo, que falo e escrevo a propósito da escassa participação dos costeletas no seu blogue.
Tenho participado, embora não com a regularidade desejável, e com textos que nem sempre são apreciados, por envolverem alguma critica. A este propósito e sem citar autores de analise do pensamento humano, direi que a critica construtiva é saudável e deve ser feita com frontalidade.
O autor do texto apela à participação dos costeletas para que participem na vida do blogue, escrevendo.
Durante um brevíssimo período de tempo instalei no meu computador o facebook. Em igual período de tempo desisti. No entanto tive a oportunidade de constactar o elevado numero de costeletas que escrevem diariamente naquele meio de comunicação, dito social.
Não sei se o autor do texto saberá explicar a razão desta incompreensível atitude...se o fazem no facebook porque não escrevem no blogue?
Talvez o administrador do blogue tenha de recorrer ao velho tema  - Se a montanha não vem a Maomé, terá de Maomé ir à montanha –   criando no facebook a forma da nossa Associação ter uma ligação diária e constante com os costeletas que nele participam.
Não sei se é possível, nem como se faria. Talvez  recorrendo a jovens costeletas que manejam com sabedoria essas ferramentas.
Surgirá outra questão, que jovens costeletas?
Divulgando na Escola a  adesão de alunos com uma quota simbólica ou gratuita,  solicitando a sua participação em questões informáticas, eventos e outras que a Direcção decida.
Este texto pouco valerá, mas com a certeza de ter lido e reflectido sobre a Desmotivação.
Um abraço a todos os costeletas

Jorge Tavares

NOTA DA REDACÇÃO: Creio que o título dado pela redacção responde à passagem do texto "...se o fazem no facebook porque não escrevem no blogue?"
Roger

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ESCREVER É CONVIVER




DESMOTIVAÇÃO

Rogério Coelho


A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a cada um. Parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos factores.
- Primeiro, de um trabalho desalinhado com os propósitos de cada um, em especial missão e visão.
- Segundo, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, e não se enxerga sentido no que se faz, porque, se insurge contra outrem.
- Terceiro, não aceitar as considerações que façam do nosso trabalho

Aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de cada um. Em princípio, é necessário estar atento para identificar estes sinais. Em seguida, procurar agir para combatê-los. Isso pode significar mudar  ou  melhorar o ambiente  de trabalho, buscar relações mais amistosas com os outros, mesmo que não os conheçamos.

É necessário alterar, sempre que possível, a rotina, perseguir novos desafios e estreitar um diálogo construtivo, para não haver perda de entusiasmo. E aí, a desmotivação desaparece para dar lugar a projectos mais criativos! A comunidade, em geral, gosta de criatividade.

A desmotivação e o afastamento resultam em saudade. Saudade de voltar a criar, de conviver.

Sejam felizes! Escrevam aqui no Blogue…

Porque escrever é conviver, cria entusiasmo  e motivação.

"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." -  George Bernard Shaw



INFORMANDO - COLABORANDO

INDIFERENTE


Informo todos os colegas costeletas, que tenho sido solicitado para escrever algo com a finalidade de ser publicado no blog ou no nosso jornal. Nesse, sentido, sou a dizer-vos que não sou muito dado a escrita por falta de jeito para tal.
Mas, não pretendo defraudar os meus amigos costeletas nem, pretendo armar-me em grande letrado.
Nesse sentido, aqui vai algo a relembrar todos os costeletas de várias épocas que a nossa Associação está prestes a comemorar mais um aniversário que será realizado na cantina da nossa Escola Tomás Cabreira "ex. Escola Industrial e Comercial de Faro, no dia 14 de Abril de 2018. Solicita-se a todos que não faltem para que a união fique fortalecida e, que o convívio seja o elo de ligação entre todos,   façam a vossa inscrição junto dos seguintes elementos da Direção:

Isabel Coelho - 919 029 068
Florêncio Vargues - 924 067 639.

Lembro ainda todos os colegas costeletas, que na altura do almoço anual, teremos uma assembleia e, que na qual será eleita uma nova Direção. Está na hora de começarem a fazer as vossas démarches no sentido de contactarem os colegas costeletas para  formalizarem a ou as listas, ou, proporem a atual direção para um novo mandato.
Para além das eleições, é muito provável que algum ou alguns sócios costeletas, apresentem uma proposta no sentido de ser alterado algo, para que a nossa Associação seja mais abrangente no campo de recrutamento de associados no sentido de um certo rejuvenescimento.
Até la´, temos tempo para amadurecermos este ou outros assuntos de interesse para a nossa Associação como, por exemplo: fazermos um passeio até à Capital  e termos um convívio com os nossos colegas costeletas de Lisboa.
Tudo isto, são sugestões que merecem um estudo da parte da atual Direção e, dos demais costeletas do nosso belo  Algarve.
Por hoje, dou por terminado este meu atrevimento, na esperança de voltar em breve.
Para todos os colegas costeletas espalhados pelos quatro cantos do Mundo, aqui fica um abraço de um costeleta,

Florêncio Pereira Vargues

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

CRÕNICA DE FARO


 Nem, nem... 








    
  
Julgamos tratar-se de caso único a capital de um do clássicos distritos de Portugal, neste caso concreto, sede da região do Algarve, não dispor de um semanário ou de uma rádio local. Da abundância caiu-se na nulidade, na total inexistência destes meios que são expressões vivas da terra que servem, já que para servi-las foram criadas.

Acontece até que, por razões históricas, já lá vão cinco séculos, que o mesmo é dizer quinhentos até que a impressão do primeiro livro em Portugal, pelo judeu Samuel Gacon, o Pentateuco, nela aconteceu.


As dezenas de jornais, inclusive de periodicidade diária, foram morrendo ao longo das décadas e chegámos à triste realidade da existência de um único quinzenário, honra lhe seja feita com mais de um século de publicação. Alguns dos semanários que, em Faro se publicaram, figuram na história da literatura portuguesa contemporânea, como acontece com “O Correio do Sul”, dirigido pelo sempre saudoso jornalista algarvio Dr. Mário Lyster Franco.


No que às rádios concerne e, na história vivida desde 1948 com a criação do Emissor Regional do Sul da ex-emissora Nacional, com instalações próprias na Senhora da Saúde, em terreno que foi campo de futebol, o panorama é decalcado a papel químico. Com a Revolução do 25 de Abril surgiram as chamadas “rádios piratas”, que de pirataria só tinham nome e ainda hoje, devidamente legalizadas são porta-voz de muitas localidades Algarve em fora. Na sua capital foram várias as rádios existentes e de boa qualidade, quer pela programação emitida, como pelas colaborações com que contavam e o valor que, na parte técnica ofereciam. Rádio Clube do Sul, Rádio Santa Maria… saudades de um passado próximo, cujo desparecimento justifica o título desta crónica: Nem (jornais semanários), Nem (rádios locais). A solução para suprir as lacunas apontadas reside em reunir os muitos e bons jornalistas que continuam a existir na cidade de Santa Maria constituindo-se em regime cooperativo para a sociedade que edite o futuro título ou idêntico percurso para as várias associações existentes no burgo (1540, Civis, Artistas, etc), num dar de mãos em prol da cidade que teve a honra primeira da impressão em terras portuguesas e da região de que é capital!


João Leal



quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

NECROLOGIA

O Costeleta
JOSÉ REGINO EVANGELISTA FIALHO
Partiu 
O funeral foi no dia 11 - Luz de Tavira
À família e amigos enviamos o nosso sentido e profundo desgosto.

DESCANSA EM PAZ FIALHO
Que Deus te guarde no Céu como Nós te guardamos no Coração


Isabel Coelho


NOTA DA REDAÇÃO; - Informação de Alberto Rocha-
Roger





domingo, 11 de fevereiro de 2018

"Mr. Carob - O SENHOR ALFARROBA"

MANUEL SILO DA GRAÇA CAETANO
Manuel Caetano

ALGARVE EM FLOR


AMENDOEIRAS EM FLOR

O Algarve já começou a florir as amendoeiras


Este carnaval já podemos apreciar a beleza florida das amendoeiras Algarvias

Roger


sábado, 10 de fevereiro de 2018

FALANDO DE... Carnaval tudo vale?



CARNAVAL ALGARVIO 2018

Carnaval de Loulé

O mais antigo Carnaval do país

112 anos! Desde 1906, ano que assinala o início do “carnaval civilizado de Loulé- Batalha de Flores”. Oposição às grosserias das manifestações do Entrudo que, no entanto, ainda perduram. Aos mascarados desse tempo eram os “entronchos”, disfarçados que corriam as ruas fazendo barulho e pregando partidas. A referência documental mais antiga do Entrudo em Loulé é assinalada no ano de 1846. As brincadeiras do Entrudo eram agressivas e de mau gosto, por vezes violentas, com arremessos de ovos, saquetas de areia, farinha e outros objetos que magoavam e sujavam.
Projectavam e combinavam “assaltos” a casas de amigos para realizarem bailes de máscaras.
Com chegada do “Carnaval Civilizado” iniciou-se a criação de desfiles e carros alegóricos e apostar na beleza da “batalha de flores” com arremesso de serpentinas e confetis e que ainda hoje perdura. Mas, o “entrudo” ainda se sente com brincadeiras divertidas mas menos violentas.
E o “Carnaval Civilizado de Loulé” criou raízes com a possibilidade de extravasar e radicalizar nas artes plásticas e nas artes de palco em cima de “carros alegóricos” com mistura de “brasileirismo” em  3 dias de “biquíni” com corpo a tremer de frio.

                                                                                                      TUDO VALE?
É O CARNAVAL MAIS ANTIGO DE PORTUGAL


Um arranjo de
Roger



sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

~FALECEU ONTEM

QUANDO ALGUÉM PARTE

JORGE DIAS GASPAR
Partiu

À familia e a todos os amigos deste nosso  Costeleta, enviamos o nosso profundo desgosto.

*QUE DEUS TE GUARDE NO CÉU COMO NÓS TE GUARDAMOS NO CORAÇÃO*

Isabel Coelho


quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

EFEMÉRIDE


HÁ UM SÉCULO MORREU TOMÁS CABREIRA




Decorre este ano o centenário da morte do ilustre algarvio Tomás António da Guarda Cabreira, patrono da nossa Escola e do Grupo Escolar de que faz parte, que foi uma das mais eminentes figuras da vida regional e com projeção no País. Nascido em Tavira, a 23 de Janeiro de 1865 faleceu em Lisboa a 4 de Dezembro de 1918, sendo a sua excecional figura de professor, escritor, ministro das finanças, militar, vereador, deputado e senador, sido escolhida com toda a justiça para patrono da primeira escola profissional existente na Região. Por isso se louva a meritória iniciativa da Equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira de assinalar esta efeméride da morte do desaparecimento de uma figura que é, em toda a sua grandeza, para todos, de modo próprio para «os costeletas». A evocação decorreu nas instalações da escola - sede e foram presididas pela Dra. Ana Paula, dedicada diretora do agrupamento e que acompanhou sempre a delegação da Associação dos Antigos Alunos presente no evento e constituída pela Presidente Prof. lsabel Coelho, Henrique Brito Figueira (membro da Direção) e um dos mais antigos sócios, o Mestre José de Brito. De grande valor pedagógico e a merecerem um profundo realçar, sem minimizar os restantes atos a palestra «Tomás Cabreira, a vida e a obra», pelo Professor Doutor Joaquim Vieira Rodrigues (uma magistral lição sobre o Patrono) e a edição póstuma da sua vasta obra, existindo no acervo histórico do Agrupamento Escolar Tomás Cabreira alguns títulos, dos quais e desta feita foi relançado o «Posto Agrário e Ensino Móvel», editado em 1915 pela Papelaria e Tipografia «A Tentadora», de Lisboa e que se trata da comunicação apresentada pelo acrisolado regionalista no «I Congresso Regional Algarvio», que naquele ano se realizou na Praia da Rocha. Do vasto e completo programa referimos ainda números de dança pelos alunos do 3° ano PIDC; a atuação do Grupo «Acanto» - «Parabéns ao Tomás»; a gincana digital «Á descoberta do nosso Patrono»; Kahoot - «Ao encontro do Tomás» e a projeção de vídeos sobre Tomás Cabreira e a Escola que tem o seu honrado nome.

          João Leal

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018


Enviado pelo Florêncio Vargues
Com pedido de publicação

EXCURSÃO À SERRA DA ESTRELA



CRÓNICA DE FARO DE JOÃO LEAL


Um farense cientista invulgar
OPINIÃO | JOÃO LEAL
Foi, através de um notável escrito do jornalista louletano Idálio Revez, uma das mais claras vozes da imprensa e devotado delegado do conceituado diário “Público” que tivemos o então grato ensejo de conhecer a vida científica de um farense, que desde jovens conhecemos. O coronel de infantaria José Manuel Rosa Pinto, reformado, foi-nos então apresentado e com todos os paradigmas que a verdade comporta, como um cientista de elevado mérito, de tal modo que foi, em 2012 distinguido com a primeira medalha de mérito e gratidão concedida pela Universidade do Algarve (UAlg).
É que a par da sua exemplar vida de militar profissional, com presença nas campanhas militares que ocorriam em Moçambique, Guiné-Bissau e Angola, o “Zezinho Paraíso” como afectuosamente era tratado nos círculos íntimos, começou a interessar-se primeiro pela insectologia e depois pela botânica. Fê-lo de tal modo que regressado ao Algarve, de parceria com a professora Maria Manuela David criou o “Halgar – Herbário da Universidade do Algarve”, uma obra de maior interesse científico e que representa a plena validade de todo um saber.
A par e, como professor convidado, exerceu a docência na Universidade do Algarve e as suas aulas no meio da natureza eram um encanto para os jovens universitários, que se deixavam seduzir pelos seus muitos conhecimentos. Diga-se que das mais de 14 mil plantas que figuram no “Halgar – Herbário da Universidade do Algarve” um número superior às duas mil e quinhentas foram recolhidas nos campos e serras algarvios pelo eminente botânico-militar, que recentemente nos deixou rumo à eternidade, vítima de doenças que há anos o afetavam. Contava 76 anos de idade e na sua simplicidade era um cidadão exemplar, correto e sempre disponível, com um devotado e desejável em expansão de amor pela terra Mãe!
O luto académico determinado pela reitoria universitária e a mensagem emitida pelo presidente do município de Faro atestam bem o geral sentimento que a morte do botânico coronel José Manuel Rosa Pinto, o “Zezinho Paraíso” (com afecto, respeito e estima) da nossa infância e juventude, em todos provocou!
Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo acordo ortográfico

João Leal

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

INFORMANDO


JORNAL "o Costeleta"

Informamos que o Número 132 do nosso Jornal foi entregue para impressão depois de, em reunião ordinária de Direção, ter sido aprovado o seu conteúdo.

Roger

QUANDO A POESIA ACONTECE

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Prezados Companheiros e Amigos,

Próxima quarta-feira, dia 7 de Fevereiro, pelas 17,30h,
na Biblioteca Municipal de Faro - "Quando a poesia acontece"
sob o tema:

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo o mais que ainda escapa
E um verso em branco à espera de futuro.
- José Luís Tinoco

* Poesia embalada pela voz de Rosinda com música de Luciano
Vargues

Espero por vòs.

Cordiais saudações elistas.




Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"


COCTAIL DE TAPAS... SERÃO DE FICÇÃO?


Este texto será um conto de ficção?
Ou poderá ser 3 histórias intercaladas da vida real?
O que vão achar depois de ler?

FALHOU, ARDEU E TERMINOU

Quando Ele encontrava-se a trabalhar numa empresa, na região de Aveiro, ficou hospedado numa pequena residencial da cidade. Jantar, dormida e pequeno-almoço; o almoço comia na empresa. A rapariga que servia à mesa, Rosa, noviça cerca de 16 anos, ingénua,  simpática e muito sorridente, sobrinha dos proprietários e ajudante da cozinha. Um dia perguntou à Rosa o que era o jantar. Respondeu:
- É parvo!
- Será que queres dizer pargo cozido?
Encolheu os ombros, sorriu, e foi para a cozinha.
Os proprietários da residencial, um casal com cerca de 50 anos de idade; ele o administrador responsável, ela a cozinheira chefe. Na cozinha trabalhava uma moça Arminda, com os seus, por suposição, nunca se inteirou, cerca de 30 anos. Era um verdadeiro peso pesado... com um "traseiro" descomunal. Uma "bunda" de arrepiar o olho. Fazia bons petiscos. Uma simpatia, e com quem se davam lindamente. E ele nas suas  suposições, pensava como seria este corpo como "colchão" numa cama? A outra, Maria, mais nova, peso pluma, tratava dos quartos. Outra simpatia.
O tempo foi decorrendo. As amizades cimentaram-se e, naquele dia, já com um certo à vontade e sem ninguém por perto atirou-lhe:
- Arminda, não leves a mal, mas até Gostava de fazer umas brincadeiras contigo na cama. És fofa!
E ela respondeu com um sorriso velhaco:
- Quando quiseres... Mas tens que brincar com a Maria também, dormimos as duas numa cama larga. Eu falo com ela. E chamou a Maria. Falaram em segredo. E a Maria olhou para ele e sorriu. O ataque estava feito e conquistado... E a Arminda, olhando à volta, veio até perto dele e segredou:
- Esta noite vais ter ao nosso quarto, á uma hora, quando já está tudo sossegado, para não dar nas vistas.
Arreganhou um sorriso de satisfação, confirmou inclinando a cabeça e ficou a pensar com uma certa admiração, "com uma cajadada caem-me duas coelhas, uma gorda e outra magra, fantástico!”
E preparou-se para o "bacanal" dessa noite.
Era uma sexta-feira. No fim-de-semana, havia festa do leitão na Mamarrosa, terra dos proprietários da residencial; região da Bairrada, do leitão assado com laranja na boca. E tinham-no convidado para o fim-de-semana. Queriam apresentar-lhe uma sobrinha que era muito jeitosa e a mais rica da região. Casamenteiros... A residencial fechava e o único cliente nesse fim-de-semana era ele e um outro senhor..
Já perto da uma hora interrogou-se: "onde raio fica o quarto das moças?". Não sabia... O seu quarto era no primeiro andar, por cima, subindo as escadas, ficava o sótão apenas com um quarto. Tem que ser ali, porra! E subiu a escada e deu um toque na porta. Esperou, esperou... e nada. Bateu mais forte. Aguardou... Bateu de novo. Nada, nem um ruído. "Querem ver que estas gajas gozaram comigo". E foi para a sua cama. A aventura terminara, porque, não teve início.
De manhã a tomar o pequeno-almoço aparece a Arminda: “ Então, deixaste-te dormir?”
Olhou para ela e respondeu: “bati 3 vezes na porta...”
- Qual porta? Perguntou.
A Rosa aproximou-se e perguntou se precisava de alguma coisa. Pediu um pacote de açúcar. E enquanto se afastou respondeu:
- Do quarto do sobrado.
Arminda riu-se. "Nesse quarto está o senhor Miguel, que foi ontem passar o fim-de-semana à terra porque estaremos fechados" "o nosso quarto é ali junto à cozinha, julguei que sabias".
- Ora merda! Respondeu ele.
- Deixa lá, fica combinado para segunda-feira, eu falo com a Maria. Está bem?
 - OK, respondi.
O proprietário aproximou-se e:
" Arminda, arruma as tuas coisas e podes sair com a Maria que vamos abalar". E olhando para ele: "está pronto? Vamos para o carro que vou fechar a casa".
E abalámos para a Mamarrosa.
A festa foi gira. O leitão da Bairrada "com a laranja na boca", uma delícia. A sobrinha, Paula Maria, era engraçada, jeitosa mas não foi amor à primeira vista. Agarrou-se a ele toda a noite de sábado na festa e a dançar no baile da sociedade, bem agarrada com alguns abraços e beijos. E foi apanhado com os copos, pediu-lhe namoro.
No Domingo de manhã, já sóbrio, ficou a pensar na asneira que tinha feito porque a garota estava mesmo embeiçada. E não demorou a aparecer com um grande abraço e beijo. Refreou o gesto amoroso e fixou-a com intensidade "Paula, precisamos de conversar", "este namoro é impossível, vamos manter apenas uma boa amizade".
- Porquê?, eu gosto de ti!
- Paula, Mamarrosa fica afastada de Aveiro. Não tenho grandes posses para me deslocar e vir ter contigo. E dentro de pouco tempo terei que ir para Lisboa e para outros lados.
- Eu alugo um táxi para te ir buscar e levar.
- Não dá Paula, nem eu aceitava isso, sejamos realistas, tu é que ficavas a perder.
E neste momento apareceu o tio e bruscamente diz-lhe a ele "temos que ir já para Aveiro, telefonaram-me da polícia que a residencial está a arder. Vamos".
- Desculpa-me Paula, Gostei de te conhecer. Abraçou-me a choramingar.
E regressaram a Aveiro. Ficou a olhar para o prédio. O incêndio queimara-lhe tudo. Uma aventura "bacanalesca" programada num "colchão descomunal", e que não se fizera e sem possibilidade de refazer sem consegui contactar com aquela "bunda", porque também ele desapareceu da região e nunca mais soube da Paula Maria.
Roger
(Qualquer semelhança com nomes da vida real é pura coincidência. São fictícios)





quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

27º ANIVERSÁRIO "COSTELETA"


FESTA DE ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO COSTELETA
No dia 14 de Abril na Escola

COMPARECE

RECORDAR É VIVER

PROGRAMA
                       13 horas . Almoço convívio “Costeleta”                        

  MENÚ

            Entradas: acepipes variados,

            Consomé de legumes

            1º prato: - Bacalhau à Gomes de Sá

            2º prato: - Carne de Porco c/ameijoas

                          - Arroz de Pato

Saladas várias, pão recheado, queijo, surpresas, sangria, vinho


tinto/Branco, águas, sumos e café


                          15 horas . Sessão Cultural

Apresentação pela Presidente Isabel Coelho

PRÉMIO MELHOR ALUNO 2016/2017

Diretora Ana Paula e o Costeleta João Leal farão uso da palavra em relação ao ato.

Entrega do prémio pelo Patrono Júlio Piloto
ao aluno premiado Francisco Gomes

27º ANIVERSÁRO DA ASSOCIAÇÃO

Bolo de Parabéns no Bar.

INSCREVA-SE 15€ ALMOÇO

 Contactos: Isabel Coelho - 919029068 
                    Florêncio Vargues – 924067639

façam a inscrição com antecedência, para informar a Cantina do nº de presenças


( falta injustificada pela não comparência)

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FRANCISCO PAVÃO CASACA AFONSO GOMES


Aluno da Escola Tomás Cabreira
Finalista 12º Ano

“PRÉMIO MELHOR ALUNO 2016-2017”

O Francisco, a quem apresentamos os nossos para-béns, enviou-nos este pequeno depoimento, que anexamos com a sua foto.


“Texto Agradecimento
       Costeletas 

    É com grande honra que aceito este prémio da As-sociação de Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira. Acredito que são iniciativas como esta que motivam os alunos a destacarem-se pela positiva e a darem o seu me-lhor para chegar mais longe.
     Isso, aliado à enorme motivação que tinha para alcançar os meus objetivos levou a que trabalhasse muito para os atingir, sendo que, no final, o esforço compensou, estando neste momento a estudar Administração e Gestão de Empresas (Licenciatura Internacional) na Universi-dade Católica Portuguesa.
     Mais do que orgulhoso de mim próprio por ter com-seguido tudo aquilo que queria ao longo da minha passagem por esta escola, sinto-me feliz por poder ver a minha avó, também ela "costeleta", a ver-me receber o prémio em questão. Isto porque, desde o primeiro dia de aulas na Tomás Cabreira, a minha avó me disse para eu me empenhar ao máximo porque havia uma recompensa à minha espera. Assim sendo, mais do que agradecer a uma Secundária que deixou de ser uma simples escola para passar a ser a minha escola, quer pelos professores que me marcaram, quer pela turma que passou a ser família ou pela experiência de fazer parte da Associação de Estudantes e do Conselho Geral, quero agradecer à minha avó Suzete que sempre acreditou em mim e nunca duvidou que eu fosse capaz de vencer este prémio.

Obrigado, avó. Um beijo.”
                                                                          
                                     Fernando  Gomes

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  JÚLIO BENTO PILOTO 

PATRONO DO “PRÉMIO MELHOR ALUNO 2016-2017”
                                                                                                                          
  Currículo
Júlio Bento Piloto nasceu em Faro no ano de 1937.
Frequentou, no ano da sua inauguração, a Escola Serpa Pinto, em Faro, tendo tirado o Curso lndustrial na Escola Industrial e Comercial de Faro. Iniciou a atividade futebolística no S.C. Farense, seguindo em 1954 para Lisboa a fim de representar o Sport Lisboa e Benfica, no escalão de juniores. Uma vez que a sua atividade profissional se iniciou no âmbito público, "fiscal de obras públicas dos C.T.T.", esta originou várias situações de habitabilidade sazonal pelo país, o que, em termos desportivos compatibilizou a possibilidade de representar futebolisticamente o clube local, nomeadamente: o Clube Desportivo de Chaves, o Clube Oriental de Lisboa, o Sport Clube de Mirandela, o Futebol Clube Vianense e finalmente o Sport Clube Torreense, onde também exerceu funções de Diretor desportivo.
Ao regressar a Lisboa, em virtude do seu casamento com a sra. D. Lúcia Sílvia, iniciou a sua nova atividade profissional na "industria de       cabeleireiros" criando a empresa "Lúcia Piloto", conjugando saberes de  cabeleireira (Lúcia) e construção civil (Piloto) dando lugar a abertura de vários salões. Nesta atividade atingiu grande prestígio, quedando-se no topo nacional e prestígio internacional, que se mantem até ao presente com a firma denominada "Instituto de Beleza Lúcia Piloto S.A." à qual preside.
O complexo de salões ao momento situa-se em oito unidades e uma Academia de Formação de Cabeleireiros. No total destas atividades emprega cerca de 200 profissionais em várias actividades complementares.0