sexta-feira, 31 de agosto de 2018

EM FARO



MERCADILHO



A União das Freguesias de Faro (Sé e São Pedro) decidiu reativar um mercado secular, que ocorria entre a atual Rua das Alcaçarias e a atual Praça da Liberdade (Praça da Pontinha).
Neste sentido pretendemos realizar mais três edições deste mercado que  funcionará às sextas-feiras e sábados entre as 19h00 e as 24h00 na Praça da Pontinha, em Faro.
As edições previstas são:
· 5ª Edição  - 31 de agosto e 1 de setembro
· 6ª Edição – 7 e 8 de setembro
· 7ª Edição – 14 e 15 de setembro
A participação em cada edição deste mercado tem o custo de participação de 5 €uros (dois dias incluídos) e os participantes deverão trazer as suas próprias bancas. Para além disso deverão obrigatoriamente estar vestidos com  trajes  mouriscos/islâmicos ou medievais.  As bancas poderão ser sobre mesas cobertas por serrapilheira, mantas ou outro material adaptado para feiras medievais ou no chão, devendo ter o mesmo material.
Recorde-se que após a conquista de Faro em 1249, D. Afonso III, com receio que os mouros criassem bolsas exteriores de resistência, permitiu a sua fixação nos arrabaldes da povoação. Essa área concedida chamava-se Mouraria e aí os árabes criaram uma zona de mercados diários (as alcaçarias) que ganhou grande importância económica a nível local, para árabes, judeus e cristãos. A Rua das Alcaçarias, em Faro, marca desde há séculos essa zona que já no tempo de D. Manuel I era o centro mercantil de Faro.
Assim, renasce o Mercado das Alcaçarias com o objetivo de reativaram mercado secular na cidade de Faro, promovendo a realização de um mercado de colecionismo, antiguidades, velharias, artesanato, ourivesaria, bijutaria, produtos endógenos, florestais, silvícolas, agrícolas e naturais de forma a fomentar a reutilização de materiais usados, preservar a identidade e a história local e regional, desenvolver um local privilegiado de venda, aquisição e troca de produtos endógenos e objetos antigos e de coleção e fomentar contactos de colecionadores e interessados nestas áreas, para além de procurar promover a história de Faro e o aumento da atratividade e da dinâmica da sua baixa.
Os participantes no Mercado Secular das Alcaçarias podem inscrever-se nas diferentes edições e implica o preenchimento e assinatura da ficha de inscrição e do pagamento de uma taxa (5 €uros por edição) devendo os interessados em participar efetuar a inscrição, através do preenchimento da respetiva ficha de inscrição e entregar por correio, email ou pessoalmente na sede da União das Freguesias de Faro, localizada na Rua Reitor Teixeira Guedes, nº 2 / 8004-026 Faro / Telefone : 289889760 / Email : geral@uf-faro.pt

Com os melhores cumprimentos,
A Assistente Técnica
Ilda Barão
_________________________________________
União das Freguesia de Faro (Sé e São Pedro)
Rua Reitor Teixeira Guedes, 2
8004-026 Faro
Telefone - 289 823490

Emailsaopedro@uf-faro.pt



quinta-feira, 30 de agosto de 2018

NUNCA É TARDE


Sim, nunca é tarde para dizer uma palavra de alento para com aqueles que são nossos familiares, amigos, colegas ou, que andaram connosco na ex. Escola Industrial e Comercial de Faro, hoje Escola Tomás Cabreira ou, que fazem parte da nossa Associação.
Para além de ser o actual Presidente da nossa Associação, sou Humano que me preocupo com os Amigos, 
Nesse sentido e, como  humano e, colega dos colegas; sabendo que a palavra dor: significa sensação penosa ou desagradável, sofrimento, mágoa ou angústia aqui expresso para aquele(es) que estão passando por aquilo que expressei à pouco, os votos de uma excelente recuperação com ESPERANÇA.
O colega COSTELETA;

Florêncio Vargues

terça-feira, 28 de agosto de 2018

FALANDO DE




ILHA BARRETA - FARO

ILHA DESERTA
O “Paraiso do sossego”


Onde fica?
PORTUGAL - ALGARVE



No ponto mais a sul de Portugal continental ainda é possível encontrar areais desertos, mesmo em Agosto. De barco, os ferries que, seis vezes ao dia, fazem a ligação entre Faro e a Ilha Barreta (“Ilha Deserta”). Tem  um único restaurante na ilha (“Estaminé”). Mal se põe o pé na ilha há duas possibilidades à escolha: ir diretamente para o areal, à esquerda, ou seguir pela direita, pelo percurso pedonal de interpretação da ria e das dunas, que se estende desde o cais, ao longo de cerca de dois quilómetros, até ao cabo de Santa Maria, o ponto mais a sul de Portugal continental.
O caminho desenvolve-se através de um passadiço de madeira sobrelevado, de modo a não danificar os frágeis ecossistemas dunares, acompanhando a zona ribeirinha junto à ria, cujas calmas e límpidas águas impõem, de vez em quando, uma paragem, para um refrescante mergulho. Além da paisagem deslumbrante, pelo caminho podem ainda ser observadas algumas das espécies que fazem do Parque Natural da Ria Formosa um verdadeiro santuário para aves aquáticas. O percurso atravessa depois a ilha, terminando mesmo em frente ao Cabo de Santa Maria, o ponto mais a sul, assinalado com uma curiosa instalação artística, a fazer lembrar uma árvore, construída com restos de madeira vindos do mar. À beira-mar, uma constelação de pequenas conchas parece agora indicar o caminho para o paraíso, aqui sob a forma de um areal quase deserto, que se estende ao longo de quase 9 quilómetros. Agora sim, é finalmente tempo de estender a toalha.
Não há em Portugal continental ponto mais meridional. A ilha da Barreta, que a população conhece como Deserta, está ali a um par de milhas da civilização e no entanto guarda a mística dos lugares recônditos.
Chega-se lá por Faro ou por Olhão e, quando o barco atraca, uma pessoa percebe que afinal há um Algarve imaculado – e está mesmo no meio da confusão. Há um areal inteiro com pouca gente, muito menos do que em qualquer outro ponto do Algarve.
A ilha tem um único habitante, e quem ali desagua fá-lo para visitar o Estaminé, um dos melhores restaurantes da costa algarvia. Construído em madeira sobre as dunas, numa arquitetura sustentável que imita o casco de um barco, é toda uma homenagem ao mares do Sul. À mesa também, sobretudo nos petiscos. Amêijoas ou gambas, peixe apanhado no dia, e depois rega-se tudo com um bom copo de vinho branco. Deve ser mais ou menos isto o paraíso.
PARA CHEGAR LÁ



O barco parte do Cais da Porta Nova, em Faro, seis vezes por dia, entre as 10h00 e as 18h00. O percurso leva 35 minutos, com as paisagens da ria para abrir o apetite.
PASSEIO PELA ILHA


 Um arranjo com tudo o que dá á costa...
 Com conchas da própria Ilha








E PODEM CRER...  É UM PARAÍSO DE SOSSEGO!
QUEM LÁ FOR NUNCA MAIS ESQUECE E... VAI QUERER VOLTAR. É O ALGARVE!

Foi um arranjo de pesquisa de Roger





sexta-feira, 24 de agosto de 2018

CRÓNICA DE FARO de João Leal

"Jossé Barão uma saudade e um testemunho de vida, 
sempre presente!

OPINIÃO DE JOÃO LEAL


Se no quotidiano tem uma frequência diária e pelas mais variadas razões, Agosto em fora, este “Agosto Azul”, tão avassaladoramente presente no legado literário do algarvio Texeira Gomes, adquire uma tonalidade plena do Meio Dia, em saudade, em gratidão e em lembrança. É o mês em que se vive fosse e bom seria para todos e em especial para a sua e nossa querida região sulina, Mãe que pela opção temos (recordo outro algarvio, pedagogo e poeta, João de Deus – “que a terra onde se nasce é mãe também…”), o insigne jornalista algarvio e dos maiores que esta Região conheceu faria o seu aniversário natalício já lá vai mais de uma centena de anos, numa modesta casa da Cidade do Iluminismo e bem cedo rumou a uma vida plena. A vocação jornalista surgiram, quando de “bibe e calção” percorria as ruas vilarealenses e com uma concretização, aos 14 anos, surgia o primeiro periódico por si dirigido, com esse título bem sugestivo de “Os Novos”. Depois foi uma vida de trabalho insano, de esforço, diário e sempre, mas sempre animado pelos grandes ideais da democracia e da liberdade que até à hora da morte professou. Em 1957 concretiza, com um grupo de amigos de peito vindos da infância, aquilo que consideramos hoje o maior monumento vivo à honrada memória de José Barão, o semanário “Jornal do Algarve”, o seu “Times” como carinhosamente e com desvelado orgulho se lhe referia. Tinha para o mesmo e como objetivo maior do periódico livre (com as restrições próprias da Censur, que tantos dissabores e sacrificios lhe causaram) e independente, apenas e só e tanto era e é, servir o Algarve. Queria um “Times” que fosse a porta-voz, o órgão e o grito audível e respeitado de toda a “terra do sul e do sol”. Para tal criou a Delegação em Faro, capital regional e preparava-se para abrir outra congénere em Portimão, no sentido da cobertura plena de todo o rodapé português. José Barão, a quem tal como a sua Esposa, D. Ana Baptista Barão, sua companheira de toda uma vida, prestamos, uma vez mais o testemunho da nossa gratidão e saudade nesta data aniversariante, foi um cidadão vertical, servidor da comunidade (Casa do Algarve, Sindicato dos Jornalistas, Casa da Imprensa e tudo o que fosse de justiça e de direito) e um homem que, como poucos no decurso do século transato amou e serviu o Algarve Nata, como poucos o houve. Na pessoa de seu filho, o antigo jornalista António Barão, saudamos a honrada memória de seus lembrados pais. Na pessoa do Dr. Fernando Reis, dedicado Diretor de “Jornal do Algarve” o nosso testemunho por dar concretização ao último ensejo proferido por José Barão, na Casa de Saúde, nas Amoreiras (Lisboa), onde agonizava – “Não deixem morrer o Times…” E aqui continuamos nesta trincheira em prol e pelo Algarve, com José Barão sempre presente!
João Leal

FÉRIAS


Amigos e colegas Costeletas!!!

Na realidade estamos de férias. Todos os que ocupam o seu dia a dia nas aulas, nos seus afazeres profissionais e, até aqueles que desempenham as funções de dirigentes associativos também merecem umas férias.
As férias, servem para retemperar energias no sentido de se enfrentar novos desafios, aproveitar o belo sol que se faz no nosso Algarve assim, como por esse Portugal com umas escapadinhas às belas praias ao longo do nosso País assim, como aproveitando as excelentes noites para se assistir  a uns belos espetáculos musicais ou, para se ir a uma esplanada e bater uma boa conversa com aquele(s) amigo(s) que não víamos desde as últimas férias. Por esse motivo votos de uma boas férias.
Para aqueles que completaram mais um aniversário, aqui deixo expresso os meus sinceros votos de parabéns.
Mas, nas férias, também se faz algum trabalho de grupo, como por exemplo na realização de convívios de ex, colegas de escola. Como, já tiveram oportunidade de lerem no nosso blog, está em marcha o convívio dos ELECTRÕES.
Sou a comunicar-vos que não estão no esquecimento da nossa Direção mas, também temos direito a férias e a uns banhos.
Aqui deixo expresso para todos os COSTELETAS e, para quem nos visita no blog, votos de umas boas férias.

O costeleta,

Florêncio P. Vargues

NOTA DA REDACÇÃO: O Blog também, mas com umas féria pausadas... "aqui e ali" com uma ou outra notícia.
Roger


sábado, 18 de agosto de 2018

CONVÍVIO DOS ELECTRÕES



7º. Encontro de ex-colegas dos cursos de F. M. Electricista da E. I. C. de Faro dos anos 60.


Faro, 08 de Setembro de 2018 no Restaurante Austrália.


PROGRAMA:
11.00 Horas - Encontro junto a entrada da "nossa Escola.
12.15 Horas - Encontro junto ao Restaurante "Austrália".
13.00 Horas - Almoço/Convivio


O Restaurante "AUATRÁLIA" fica situado na Estrada Nacional 125 "IC 4", no sitio de Vale da Venda logo a seguir à MASCAR (representante de várias marcas de automóveis como por ex. Opel, Jeep, Fiat, AlfaRomeo, etc.) no sentido Faro/Loulé e, em frente à SUMOL.
Enquanto algumas vontades persistirem faremos com que o "rastilho" se mantenha aceso. Recordar momentos do passado, contextualizados em época bem diferente da actual, talvez seja uma forma de manter a memória saudavelmente viva. Muitos de nós fizemos percursos de vida/profissionais diferentes contudo aqueles tempos passados na E.I.C. de Faro certamente marcaram de alguma forma esses percursos.
Bem Hajam!
Bem vindos! A Comissão Organizadora,
Luciano Sousa
Florêncio Vargues
Hilário André

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

INFORMANDO



500º Aniversário
Santa Casa da Misericórdia de Faro

A 10 de Janeiro de 1518 já se refere a existência de uma Mesiricórdia na Capela de Santa Ana. Assim sendo, a Santa Casa da Misericórdia de Faro atinge este ano os 500 anos da sua criação, que o conhecimento do sofrimento e do rosto da pobreza adquiridos que urge relevar, assinalar e comemorar, com o acréscimo da inauguração de uma nova estrutura residencial para idosos.

PROGRAMA
                Provisório

Dia 19 de Agosto de 2018

16h – Missa na Igreja da Misericórdia;
17h – Inauguração da Residência Sénior J. R. Candeias Neto.
Recepção de convidados
- Descerramento da Placa de Inauguração por sua Excelência o Senhor Presidente da República Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, com a presença de Sua Excelência o Ministro do Trabalho e de Segurança Social, Doutor José António Vieira da Silva;
- Benção das instalações por sua Encelência Reverendissima Bispo do Algarve;
- Visita às instalações;
- Discursos;
- Porto de honra e momento musical.

NOTA DA SANTA CASA: Devido aos incêndios de Monchique, e a impossibilidade da presença do Presidente da República neste fim de semana, a inauguração da Residência Sénior FICA ADIADA até nova ordem.




sexta-feira, 10 de agosto de 2018

INFORMANDO


O "Costeleta" Jorge Tavares informa-nos que o nosso amigo,
RAFAEL CORREIA,
que produziu o programa de rádio "Um Lugar ao Sul" se encontra hospitalizado no hospital de Loulé, nos cuidados continuados por ter sofrido um AVC.
Desejamos ao Rafael uma franca recuperação.

domingo, 5 de agosto de 2018

CRÓNICA DE FARO de João Leal

O "PIRES MARTINS" do "DN"

 OPINIÃO DE JOÃO LEAL
Franco, jovial, trabalhador, fraterno e solidário, João Pires Martins, o “Pires Martins”, do “Diário de Notícias”, ou o “Janico da Cova da Muda”, como por diferentes sectores era conhecido e, com toda a afetividade tratado e referido, foi um querido amigo que nos deixou, mantendo bem viva a saudade, o apreço e a amizade mútua que sempre nos ligou durante décadas. Natural de Almodôvar era um devotado alentejano que defendia e amava até à exaustão a “terra que não tem sombra senão a que vem do Céu” e por ela, pelo seu engrandecimento e valorização, deu o melhor do seu muito e qualificado esforço. Mas este almodovarense tinha, para além de fortes raízes algarvias e de, em simultâneo defender tudo ao que a esta Região importava, um profundo e carismático amor à terra algarvia. Demonstrou-o muitas e incontáveis vezes numa prática quotidiana num testemunho vivo, de modo próprio ao seu Concelho de São Brás de Alportel a que estava visceralmente ligado quer por assinaladas formas de viver e de estar com esclarecida motivação como e sobretudo por laços ancestrais e contemporâneos de família.
Era falar na Cova da Muda, na Mesquita, nos parises e em tantos outros locais da Serra do Caldeirão ou na própria vila do concelho emancipado de Faro em 1914 para os seus olhos brilharem de júbilo, tal como acontecia com a cidade capital sulina, em cujo Centro Universitário Hospitalar findou os seusn dias de honrada e benfiquista existência.
Para além de Almodôvar e da capital algarvia João Pires Martins viveu ainda em Lisboa, onde ingressou no “Diário de Notícias” e de onde viria a ser transferido para Faro, assumindo a chefia administrativa da Delegação (primeiro na Rua Vasco da Gama e depois na Rua Brites de Almeida) do prestigioso matutino que Eduardo Coelha fundou há 174 anos e de, quase em simultâneo, deixaria a sua edição imprensa diária para passar a sê-lo apenas ao Domingo. Aliás foi neste tempo que o jornal da Avenida Liberdade lisboeta conheceu a fase maior expensão no Algarve chegando a ter um caderno quotidiano com oito páginas dedicado ao rodapé português, que conquistou para além de milhares de assinantes diversas distinções, entre as quais a outorgada pela hoje Região de Turismo do Algarve. Vasco Grade, António Vinagre, Paula Murtinheira, José Manuel OIiveira, Elizabete Rodrigues, Telma Veríssimo e alguns outors eram os obreiros nesta “pedrada no charco”, que abrangia todo o Algarve e os concelhos de Ourique, Almodôvar e Castro Verde, quando finda a mesma foi por outros prosseguida e com êxito assinala-se
Homem que defendia sem temor e em tempos dificeis as suas convicções religiosas, políticas, desportivas, erc. o fotojornalista conceituado (a fotografia era um dos seus lazeres prediletos), com a colaboração e exposições várias, tinha na dedicada esposa e estimada filha, os “grandes amores da sua vida”. Adeus, Amigo Martins, até um dia!
Nota: O autor não escreveu o artigo ao abrigo do novo acordo ortográfico
João Leal

LEITURA PENSATIVA



PARA QUE UM BOM PENSADOR POSSA LER
E PENSAR NESTE FIM DE FIM DE SEMANA
                                    LOUCOS E SANTOS

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Um arranjo de Autor desconhecido.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

VISITA DA MARINHA AO CAIS DE FARO


FARO RECEBE NAVIO ESCOLA SAGRES



O Navio Escola Sagres vai estar no Cais Comercial de Faro de 05 a 08 de Setembro, será a primeira vez que este navio visita o concelho.

Numa organização da Marinha Portuguesa em conjunto com o Município de Faro, este evento contará com o apoio da Administração dos Portos de Sines e do Algarve S.A., Turismo de Portugal - Região de Turismo do Algarve, Fagar, PSP e Ginásio Clube Naval de Faro e estará inserido nas comemorações do Dia da Cidade de Faro que se celebra no dia 7 de setembro, informa nota de imprensa da autarquia.

Presente também no Cais Comercial de Faro e nas comemorações do Dia do Município, a 07 de setembro, estará a Caravela da Boa Esperança, uma réplica das embarcações utilizadas pelos descobridores portugueses no século XV, propriedade da Região de Turismo do Algarve e uma lancha de fiscalização rápida da Marinha.

Horário das visitas ao Navio Escola Sagres:
 
05SET - visitas das 14h00 às 19h00 e das 20h00 às 22h00;
06SET - visitas das 10h00 às 12h00, das 14h00 às 19h00 e das 20h00 às 22h00;

07SET - visitas das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h30. 


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Margarida Vargues, filha do nosso Presidente Florêncio Vargues, enviou-nos estes POST's do seu Blog "Pano P'ra Mangas", para apreciar-mos e que gostosamente publicamos:

Clicar sobre as fotos para aumentar.


 ...e o sonho subiu, novamente, ao palco!

Sempre que ouvia falar em D. Quixote, o meu imaginário viajava até à infância, quando, sentada em frente à televisão via os episódios de desenhos animados de D. Quixote na TVE. D. Quixote entre os moínhos, Sancho Pança, o seu fiel amigo e Dulcineia, a sua amada. Sim, confesso a minha ignorância e até há uns meses era, apenas esta a imagem que tinha desta obra de Cervantes (calma...o autor eu sabia quem era! Não me atirem já com a lança).



Faz agora um ano que começámos a balancear umas valsas. Em Outubro vieram umas piruetas e mais tarde uns passos a que chamámos “passos de cavalo” - whatever! Uma pessoa quando não cresce no meio do ballet e só se mete nestas aventuras depois de uma "certa idade", a memória para os nomes já não é a mesma, por isso, inventa-se mnemónicas para decorar os passos 😀

O desafio estava lançado. Iríamos levar a palco D. Quixote - não o dos desenhos animados, mas aquele que faz as delicias de milhares de pessoas em várias salas por esse mundo fora. Obviamente, não toda a obra, mas quase quatro minutos de coreografia,  o que, também é obra!!!

Lembro-me de ouvir a musica pela primeira vez e de chorar. Chorar de emoção. Comprei-a no iTunes e ouvi-a muitas e muitas vezes ao adormecer. Vi e ouvi o bailado completo umas três vezes no youtube, enquanto trabalhava. A música tinha de entrar no ouvido e ai...como eu sou dura de ouvido!

Tendo eu uma costela espanhola e uma paixão por todo o salero - e flores na cabeça - de nuestros hermanos, não podia - porque não podia mesmo! - falhar. Inclusivamente fui buscar as minhas primeiras pontas, porque apesar de mortas, falavam melhor a minha língua de pés do que as mais novas - e foi com elas que ensaiei a maior parte do tempo, mesmo correndo o risco de me magoar. 


Como nos anos anteriores, as aulas começaram a ter uma componente técnica e uma parte de coreografia. Foi um desafio do demo! Para mim, para nós e para a muito, muito querida professora, que sonha e faz a obra nascer 💓 e se ela sonha é porque sabe que estamos à altura. (Agora a sério: mete-se e mete-nos em cada uma!!!! Oh God! Não sei de que lado está o grau maior de insanidade, se nela que nos convence se em nós que nos deixamos convencer!).

A meio do percurso o que é que aparece? Um D. Quixote! Um verdadeiro D. Quixote, ou pelo menos como o imaginamos: alto, magro de barba e bigode...à D. Quixote! Foi agarrado com unhas e dentes e já não foi libertado e só ele encheu o palco - ele e a sua lança talhada à altura do evento. 


Este ano fizemos as duas apresentações no mesmo dia. O São Pedro esteve do nosso lado e adiou o verão para o dia seguinte. Não, não estou a brincar - calçar, descalçar e voltar a calçar as pontas com calor excessivo teria sido um pesadelo. 

Não fomos perfeitas, mas ninguém deu por isso (ou pelo menos é o que eu acho...). O vermelho de 24 saias de folhos de tule, o som de 24 leques a abrir e a fechar e os passos do nosso D. Quixote roubaram o protagonismo às imperfeições



Prova superada! Mais uma vez este meu AMOR MAIOR valeu e fez-se valer.
Voltaremos ao palco no dia 12 de Janeiro no Teatro das Figuras. Contamos convosco na plateia!

Quanto às aulas, recomeçam no início de Setembro e qualquer inscrição ou pedido de informação pode ser enviado directamente para o Atelier do Movimento.



NOTA DA REDACÇÃO: - Gostaríamos que a margarida nos autorizasse a transferência de postes ou outras publicações do seu para o nosso Blog.