terça-feira, 19 de março de 2019

ANIVERSÁRIO DE "OS COSTELETAS"



ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA

TOMÁS CABREIRA COMEMORA 28º ANIVERSÁRIO

Vão decorrer as comemorações do 28º aniversário da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira («Costeletas»), a qual reúne, para além de quantos frequentaram este estabelecimento da capital algarvia também os das Escolas Industrial e Comercial de Faro e da Escola Preparatória Serpa Pinto. Será mais um momento de confraternização e de reforço de amizade, a par de uma vivência do álbum de recordações entre quantos viveram a sua formação escolar na Rua do Município, Largo da Sé ou na Rua Manuel de Arriaga (atual). Foi em 1981 que o «costeleta vilarrealense» Dr. Daniel Mendonça, que frequentou as três referidas escolas, desde 1948 e onde concluiu o Curso Geral de Comércio, vindo mais tarde a licenciar-se em Direito, deu início ao movimento de fundar a Associação, o que viria a acontecer dez anos depois. As celebrações desta significativa efeméride e segundo o dedicado Presidente da Direção, Florêncio Vargues, têm este ano um programa ampliado, procurando «ser uma ponte entre o passado e o presente» já que vamos recordar todos os «costeletas falecidos» na romagem a acontecer no dia 6 de Abril (Sábado - 10h30m) ao Cemitério da Esperança, em Faro e junto à campa do sempre lembrado professor e médico escolar Dr. Emílio Campos Coroa, a que se seguirá, pelas 18h30m, na Igreja de São Francisco, uma Celebração Eucarística. No dia 13 de Abri (Sábado - 13 horas na Cantina da Escola Secundária Tomás Cabreira haverá o almoço de convívio, para o qual as inscrições se encontram abertas (Florêncio Vargues - 924067639 ou Isabel Coelho - 919029068), a que se segue, pelas 15 horas, a sessão cultural. Esta comportará a entrega do prémio ao melhor aluno 2017/18 - João Vilhena de Brito Janeiro, presentemente em Glasgow (Escócia); galardão que terá como patrono o iniciador da - Associação, Dr. Daniel Mendonça, numa distinção de profundo significado e em que intervirão diversos oradores e atuará o Rancho Folclórico da Conceição de Faro.

 PATRONO DO PRÉMIO MELHOR ALUNO 2017-2018   
 Dr. Daniel Manuel Guerreiro Mendonça
ALUNO PREMIADO
João Vilhena de Brito Janeiro
                                                                                      JOÃO LEAL

NOTÍCIAS DO JOÃO LEAL



EM LAGOS HOMENAGEM AO

«COSTELETA» DR. ZECA AFONSO

Tal como aconteceu com a capital algarvia, onde foi professor da Escola Tomás Cabreira, o mediático autor de «Grândola Vila Morena», Dr. José Afonso dos Santos (Zeca Afonso) morou e exerceu a docência em Lagos, onde lhe foi prestada significativa homenagem com o programa «Compromisso Marítimo». Trata-se de uma viagem guiada através da etnografia, história e gastronomia da cidade lacobrigense. Iniciativa da Associação Vicentina terminou com o Concerto Radical que incluiu entre outras a canção «Os Índios da Meia Praia» da autoria de Zeca Afonso.

JOÃO LEAL

domingo, 17 de março de 2019

INOICIATIVA FARENSE

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"CÁPSULA DO TEMPO"

Embalagens, garrafas, postais, jornais, fotografias da cidade, mensagens de crianças e até peças de vestuário compõem a cápsula do tempo enterrada, no passado mês de Fevereiro, no Largo do Carmo, em Faro. 
Esta é uma iniciativa da União de Freguesias de Faro e da Venerável Ordem Terceira do Carmo. A cápsula foi enterrada no início de Fevereiro, tendo sido esta sexta-feira, 15 de Março, colocada a lápide memorial.
A ideia passa por abrir a cápsula a 2 de Fevereiro de 2220. Esta é uma data com «significado para a Ordem Terceira do Carmo, uma vez que é o dia de Nossa Senhora das Candeias e é o aniversário de uma das freguesias desta União (Freguesia da Sé)», explica a União de Freguesias de Faro.
E porquê a decisão de esperar exatamente 201 anos? «Por ser um intervalo de tempo suficientemente longínquo para uma (esperada) mudança em termos tecnológicos da nossa sociedade, bem como dos nossos hábitos e costumes. Ao mesmo tempo é um intervalo de tempo suficientemente próximo para garantir uma boa conservação do material ali colocado», considera a autarquia.
Esta cápsula do tempo «tem como finalidade preservar e divulgar a história, a identidade e a cultura de Faro dos nossos dias para serem redescobertos daqui a cerca de dois séculos», diz ainda.
Para isso foi colocado no interior do invólucro objetos de pequena dimensão, de parco valor monetário e não perecíveis tais como embalagens, garrafas, postais, sementes, fotografias da cidade, material escolar, jornais, revistas, livros, frascos, brinquedos, mensagens de crianças das escolas, utensílios de cozinha e peças de vestuário característicos da nossa época e que são demonstrativos do local e do tempo em que vivemos.
Para Bruno Lage, presidente da União das Freguesias de Faro, «em 2220 muitos dos objetos que hoje existem e que fazem parte do nosso quotidiano serão completamente obsoletos e terão desaparecido das vidas das futuras gerações. Outros, pelo contrário, serão tão desenvolvidos que mal serão reconhecidos e possivelmente outros continuarão a existir tal como os conhecemos hoje».
A Sociedade Internacional de Cápsulas do Tempo estima que existam entre 10 mil a 15 mil cápsulas em todo o mundo. Contudo, os seus especialistas estimam que cerca de 80% estejam perdidas ou tenham sido esquecidas.

sexta-feira, 15 de março de 2019

NOTÍCIAS DE JOÃO LEAL



PARABÉNS PELO CENTENÁRIO

ASILO DE SANTA ISABEL (FARO)

Completa-se este ano os cem anos da criação na capital algarvia, pela benemerente ação de «senhoras da Família Bivar» do Asilo de Santa Isabel destinada a acolher meninas órfãs ou abandonadas, dada a dificil situação social criada pela I Grande Guerra (1914/18) como pelo surto de pneumónica (1918/19). Ao longo deste século de existência tem desenvolvido uma admirável ação, ora expandida também ao jardim de infância e pré - primário. Algumas «costeletas» foram internas da Casa de Santa Isabel e nos seus dedicados corpos diretivos têm figurado nossos colegas, como no presente acontece. As comemorações do centenário iniciam-se a 4 de Julho (Dia de Santa Isabel, Padroeira da Instituição). Saudamos a Casa de Santa Isabel e, com um especial carinho quantos/as costeletas estão ligados a esta IPSS de inspiração cristã.

NOTÍCIAS DE JOÃO LEAL



ESCOLA SECUNDÁRIA DE ÉVORA

    Foi em 1919 que, resultando da transformação da Escola Industrial da Casa Pia de Évora.
    Surgiu a Escola Industrial e Comercial Gabriel Pereira, passando a denominar-se em 1948 (0.L. 37029) na Escola Industrial e Comercial de Évora, a atual Escola Secundária de Évora. Múltiplos são os laços que unem a Escola Tomás Cabreira à sua congénere eborense, bem como à nossa similar Associação dos Antigos Alunos da Escola Industrial e Comercial de Évora / Escola Gabriel Pereira, que foi fundada a 24 de fevereiro de 1993. Recordamos, com especial relevo o facto de um dos «costeletas decanos», o Mestre José Inácio de Brito (Mestre Zé de Brito), que recentemente comemorou 90 anos de idade, ter sido diretor da escola alentejana. Saudamos com afetividade e amizade quer a Escola Secundária de Évora como a sua Associação dos Antigos Alunos. Parabéns!

quarta-feira, 13 de março de 2019

MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU


JOSÉ ARMANDO DO CARMO MENDONÇA
Partiu

Foi com uma enorme tristeza que recebi a noticia que os Costeletas Faro e, o grupo dos Electrões estavam mais pobres. Mais um colega que nos deixou de seu nome: José Armando do Carmo Mendonça.
Em meu nome e, em nome da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, apresento à sua Família os meus sentidos pêsames e, 
que descanse na Paz do Senhor.

            Florêncio Vargues

terça-feira, 12 de março de 2019

CURRÍCULO DUM COSTELETA UNIVERSITÁRIO



PROFESSOR DOUTOR VASCO MANTAS,
UM «COSTELETA» QUE NOS ORGULHA


"Eleito Membro de Mérito da Academia Portuguesa de História"
(Foto da cerimónia)
«Considero esta distinção também uma honra para a Escola Industrial e Comercial de Faro, onde frequentei as Seções Preparatórias para os Institutos Industriais, entre 1960 e 1962. Não me coibi, na cerimónia de apresentação à Academia, em Janeiro deste ano, de referir essa fase da minha vida e a excelência do ensino ministrado nas chamadas Escolas Técnicas», foi este o vibrante testemunho expresso pelo «costeleta» Professor Doutor Vasco Gil da Cruz Soares Mantas, em carta enviada à Direção da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, de que é dedicado e devotado membro.
A distinção a que se refere foi a sua eleição para «Membro de Mérito da Academia Portuguesa da História», prestigiada Academia sucessora da Real Academia da História, fundada por D. João V e da qual também fez parte outro «costeleta», já falecido, o Professor José António Pinheiro e Rosa, que lecionou vários anos na nossa Escola
O Professor Doutor Vasco Gil da Cruz Soares Mantas, de quem muitos «costeletas» se recordarão, nasceu em Lisboa (1942), fez os estudos secundários em Évora, Faro e na capital, havendo prestado serviço militar (1964 / 1977) na Arma de Cavalaria e é diplomado com o «Curso de Defesa Nacional» do Instituto da Defesa Nacional (1991/92). Em 1983 fez a sua formação em teledeteção espacial em Toulouse (França). Obteve o Doutoramento em Arqueologia pela Universidade de Coimbra, com distinção e louvor por unanimidade, em 1997 e desde esta data até à aposentação (2008) foi Professor da Faculdade de Letras da referida, histórica e prestigiada Universidade. Realizou escavações para estudos arqueológicos em Conimbriga e na Vila Romana de São Cucufate (Vidigueira), Coordenador do Projeto «Cidade de Ammaia (Marvão), como Assessor da Universidade de Évora, entre os anos de 1997 a 2006. A investigação do Professor Doutor Vasco Mantas centra-se na rede viária e urbanismo romanos e temas de história marítima e geoestratégica, havendo publicado cerca de 200 títulos. Foi Coordenador da Comissão Interuniversitária de Arqueologia do CRUP e é investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra e colaborador do Museu Nacional de Arte Romana, em Mérida (Espanha). Para além de tudo isto e muito o é este nosso antigo colega é Membro de Mérito da Academia Portuguesa de História e Membro Emérito da Academia da Marinha, entre outras instituições científi­cas e cívicas.
Com a promessa de se deslocar ao Algarve para participar no almoço anual (Junho) dos antigos alunos da Escola Tomás Cabreira, o que muito nos rejubilaria, o Professor Doutor Vasco Mantas, que neste momento está envolvido, para além de outras tarefas, na preparação de um Colóquio em Coimbra, onde reside, comemorativo do «Dia da Marinha» ao descrever-nos de forma sucinta o seu valioso currículo, lança-nos a todos esta mensagem: «Entenda-se que apenas procuro mostrar aos de agora e lembrar a alguns dos antigos que o Ensino Técnico era uma boa Escola, fornecendo bases sólidas, mesmo para os que, como eu, mudaram de rumo e enveredaram por outras áreas».

JOÃO LEAL


domingo, 10 de março de 2019

POSTAL DAQUELE TEMPO

GRUPO DE FINALISTAS 
DA TOMÁS CABREIRA 1947/1948
Clique em cima da foto para aumentar

Excursão a Lagos com passagem por Praia da Rocha (na foto), Portimão, Silves, Monchique e Lagos onde apresentamos na Escola o nosso espectáculo de finalistas.

Roger (o 1º da direita em cima) - Foto enviada pelo saudoso Rosèta

QUANDO A POESIA ACONTECE


De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"


Prezados Companheiros e Amigos

Próxima quarta-feira, dia 13 de Março, pelas 17,30, "Quando
a poesia acontece", na Biblioteca Municipal de Faro, sob o tema:

"O céu ainda não está acabado.
São as mulheres que, desde há milénios, vão tecendo esse
infinito véu".
- Mia Couto

* Poesia embalada pela voz de Rosinda
com música de Luciano Vargues

Espero por vòs.

Cordiais saudações elistas.


Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro



sexta-feira, 8 de março de 2019

NOTÍCIAS DO JOÃO LEAL



QUE A SEMENTE CAIA EM BOA TERRA ...
Decorreu, há dias, nas instalações da nossa Escola, uma reunião que classificamos da mais relevante importância, entre as direções das Associações dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira (AAAETC), representada pelo presidente Florêncio Vargues e o Prof. Eurico e dos atuais alunos, visando o aprofundar do estreitamento dos laços de cooperação entre as duas entidades. Aceite foi o convite para os «jovens costeletas» estarem presentes nas próximas atividades dos Veteranos (dias 6 e 13 de Abril, respetivamente Romagem ao Cemitério da Esperança, em Faro e homenagem póstuma ao Dr. Emílio Coroa, bem como Missa na Igreja de São Francisco, e às comemorações do aniversário da primeira destas Instituições, como entrega do Prémio ao Melhor Aluno 2017/18). 
Lançada também a petição para que os «costeletas de hoje» colaborem numa renovação dos quadros associativos, atuando junto de familiares, conhecidos e amigos para se tomarem sócios da AAAETC, numa motivação intergeracional e que pode constituir a grande base para o futuro da Associação.

NOTÍCIAS JOÃO LEAL



MOSTRA BIBLIOGRÁFICA

CASIMIRO DE BRITO

Na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, na Alameda João de Deus (antigo Matadouro) e paredes meias com a nossa Escola, encontra-se patente, durante todo o mês de Março, uma mostra bibliográfica dedicada a dois grandes poetas algarvios: o falecido Dr. Emiliano da Costa, talvez o mais algaravista dos vates do Algarve, que nascido em Tavira viveu em Estoi e o «nosso» Casimiro de Brito, natural de Loulé e que ao vir para a Escola Serpa Pinto passou a residir em Faro e é hoje uma das grandes referências da arte poética europeia. Nesta exposição, que se integra na série, «Poetas do Algarve», para além dos currículos em que no caso do Casimiro se faz referência à Escola figuram livros das primeiras edições. Ensejo seguro, mais um, para dar uma saltada à Biblioteca e dar como que um afetuoso abraço simbólico ao ilustre «costeleta».

quinta-feira, 7 de março de 2019

POSTAL ILUSTRADO DAQUELE TEMPO

EXCURSÃO DE FINALISTAS 1947/1948
Foto em Monchique
Viagem por Praia da Rocha, Portimão, Silves e Lagos onde apresentámos
o espectáculo de finalistas da Tomás Cabreira.
(Foto do saudoso Rosêta)
Roger

CRÓNICA DE JOÁO LEAL



«A SENTIR ... O VALOR DA IDADE»

    Maioritariamente, tal como o signatário, idosos, foi a pensar «costeletas» sócios da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, que entendi enquadrar na perfeição o texto inserto no excelente livro «O que aprendi com a minha Mãe», da autoria da economista e jornalista, conhecida figura da vida pública portuguesa Helena Sacadura Cabral, mãe de dois destacados políticos do nosso tempo, ainda que ideologicamente equidistantes, Miguel Portas (já falecido) e Paulo Portas. No capítulo «A sentir...» escreve esta autora de duas dezenas de livros: «... a consciência da idade desempenha um papel fundamental na nossa vida. O que se escreve, o que se diz, o que se pensa, a forma como nos olhamos, tudo depende de factores vários, cujo enquadramento específico é a nossa experiência vivida e, por isso, também a idade que então temos. Mas, se assim é, porque será que tanta gente sente necessidade de reduzir ou de a esconder? Alguma razão válida deve haver, que eu não descortino.
    Ao contrário, pugno para que cada um de nós tenha consciência dos anos que tem os enriqueça e os embeleze. Que saiba valorizar-se física e intelectualmente, sem jamais cair na tentação ridícula de fazer-se passar por quem já foi, vestindo-se e maquilhando-se em concorrência com as próprias filhas e submetendo-se ao vexame que tal situação sempre representa... A idade é um «posto» de que deve desfrutar-se!»

MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU



FALECEU LUCIANO BAIÃO, UM DECANO «COSTELETA»
Na sequência de grave enfermidade faleceu, recentemente, em Faro, cidade onde nascera há 87 anos e onde sempre viveu, o bem conhecido Luciano dos Reis Baião, antigo aluno da Escola Tomás Cabreira, ao tempo nas instalações da Rua do Município e do Largo da Sé. Profissionalmente foi, até à aposentação, funcionário administrativo do Hospital da Santa Casa da Misericórdia e depois Hospital Distrital de Faro. Desenvolveu, desde jovem, intensa actividade desportiva, quer como praticante, alinhando nos clubes populares e na equipa da ETC e depois como dirigente, de modo assinalado no Clube dos Amadores de Pesca de Fato e na casa do Sporting na capital algarvia. O saudoso amigo e decano «costeleta» Luciano Baião era um fervoroso adepto do Sporting Clube Farense, seu colega de sempre. À família enlutada a expressão do profundo pesar.

JOÃO LEAL


Como Presidente da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, venho por este meio apresentar os meus pêsames aos Familiares de Luciano dos Reis Baião e, que descanse na Paz do Senhor.
        
     Florêncio Vargues

FILOSOFANDO


Momentos....de um costeleta aposentado

No nosso quotidiano vivemos momentos em que, sem saber razões ou motivos concretos, somos invadidos por tristezas inexplicáveis.
Tentamos saber as razões para esse estado de espírito, sem resultados concretos.
Naturalmente, procuramos combatê-las com acções e pensamentos positivos, mas nem sempre é fácil.
O trabalho e a responsabilidade inerente, são sedativos muito bons. Outros se pode referir:
Encontrar amigos, ler, ver televisão, ouvir rádio, escrever,etc.
Escrever é um bom exercício. Que tema? Sobre quê? E a inspiração ?
Juntar-me com amigos no café e falar de quê? Ver televisão, que desastre! Ouvir rádio, depende da hora e do canal. Ler é muito bom, porque vivemos num momento de grandes escritores e temas muito interessantes.
Enquanto fui divagando, tentei encontrar o porquê deste meu estado de espírito.
Os milhões de crianças que morrem por desnutrição. A miséria que grassa em todo o mundo. A riqueza que detêm 70 ou 80 seres humanos, igualando  a “riqueza de 80% da população mundial. O desporto como actividade lúdica, substituída lentamente por elevados interesse económicos. As religiões e a sua participação nos graves problemas da humanidade. A política e o desencanto dos povos, para gáudio de regimes ditatoriais. A ganância, a inveja e o ciúme que ferem de morte as relações entre as pessoas. Assistir ao desaparecimento de tantos colegas e amigos.
Ouvir a meu respeito, a confidencia de um amigo costeleta, a propósito de um outro, por quem nutria muito respeito, consideração e de quem gostava muitíssimo – Não gosto daquele gajo –.
Penso que a razão não é uma, mas toda esta amálgama de questões, que sem querer invade o nosso dia a dia.
Que fazer? Continuar a ser costeleta e poder afirmar que  gosto muito daqueles gajos (os costeletas)?!...
Jorge Tavares
costeleta 1950/56

sábado, 2 de março de 2019

UMA SAUDADE QUE DÓI



COSTELETAS CUJA SAUDADE 

PERDURA
OTÍLIO DOURADO, O COSTELETA QUE LEVOU O 
FOLCLORE ALGARVIO POR ESSE MUNDO FORA
Foi um doloroso golpe sentimental o que sofri quando, por afetuosa atenção de seu filho Jorge me foi comunicada a morte do meu «compadre», assumido costeleta e grande amigo Otílio Fernandes Correia Dourado. Enquadra-se no número de algarvios notáveis do nosso tempo que mais destacados serviços prestou à Região Mãe, promovendo através do Rancho Folclórico da Luz de Ta­vira em todo o País, a Europa A América do Norte e o Norte de África o Algarve, de modo próprio através dos seus dançares, cantares, trajes e costumes. Nascido na Luz de Tavira, há 86 anos e onde sempre viveu, viúvo, foi o Chefe da Estação local dos CTT, de que se encontrava aposentado e um dos mais conceituados folcloristas algarvios de sempre. Frequentou a Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, em Faro, cujo Curso de Comércio concluiu e muito se orgulhava da sua honrosa e honrada condição de «costeleta». Em l963 fundou o Rancho Folclórico da Casa do Povo da Luz de Tavira que, em 1966, seria reestruturado em colaboração com o saudoso ensaiador e bailador Jorge Bento. Este aplaudido agrupamento folclórico luzense, que contou com o apoio e saber do sempre lembrado Henrique Bernardo Ramos (Grupo Folclórico de Faro, decano dos ranchos algarvios de folclore), foi em 1971 proibido de atuar sob o seu nome de origem, devido a uma determinação corporativista do Delegado Distrital do Instituto Nacional do Trabalho e Previdência e «acolhido» na Fuseta passando a usar a designação de Rancho Folclórico do Sport Lisboa e Fuseta. Em 1978, graças ao espírito democrático criado pela Revolução dos Cravos voltou à sua origem, existindo até hoje com o nome de Rancho Folclórico da Luz (Tavira). Para além dos milhares de espectáculos que realizou por esse mundo fora, sempre com a dinâmica apresentação do Otílio Dourado, que foi, também um exímio mandador do «balho mandado», gravou vários discos, alguns em parceria com o conhecido artista minhoto Quim Barreiros. Morreu o Otílio, que Deus lhe dê o eterno descanso como bem o merece. Nas pessoas de seus filhos e com um forte e incontido abraço de saudade apresentamos a expressão do profundo pesar a toda a família. Uma saudade que dói e que é o reflexo da muita e dedicada amizade que nos unia.
João Leal

sexta-feira, 1 de março de 2019

FAZEM ANOS



                                   MARÇO  ANIVERSÁRIOS

                        03       Maria Eduarda Madeira Trindade Lisbo       
                        05        António José Valente Viegas                                   
                        05        Mário Joaquim Marvão Gordilho Zambujal                                    
                        06        Maria Lisete Faustino Alves Pires                           
                        07        Maria Luísa Guerreiro Barroso                                
                        07        José João Gordinho Pargana
                        08        Edménio Guerreiro M. Caetano                               
                        09        Maria Luisa Baptista dos Santos da Velha
                        10        Vânia Brito Vargues
                        14        Maria Lurdes Figueirinha Varela                            
                        17        Maria Nazaré Romão Santos
                        17        Maria Videlmina Rosa Santos Reis
                        19        José Manuel Martins Molarinho                                                      
                        21        Horácio António Rosa Cunha                                                                     
                        22        Maria Madalena Guerreiro Chumbinho
                        22        José Maria Coelho Adrião
                        23        Teodósio Vairinhos da Silva
                        25        Maria Encarnação Marreiros Alves                         
                        26        José Vitorino Conceição Neves Arco                      
                        26        Osvaldo Santos Agostinho               
                        28        António Pires Guerreiro Nicolau                             
                        28        Maria Celina Pontes Gonçalves Filipe
                        30        José Maria Ferreira Delgado 
                       30        Ludgero Paquete Rocha
                        30        Maria Helena Paixão Santos

                                   PARABÉNS  A  VOCÊ


Digníssimos costeletas:
Como Presidente da A.A.A. da ESCOLA TOMÁS CABREIRA, venho associar-me à mensagem que o nosso colega Secretário Rogério Coelho "Roger" publicou no blog, expressando também os meus parabéns a todos os costeletas que completam mais um aniversário no corrente mês "MARÇO".

Com os meus respeitosos cumprimentos,


O Costeleta Presidente

MAIS OUTRO COSTELETA QUE PARTE



CARLOS SANTOS VASQUES
Partiu

À viúva, familiares e amigos apresentamos o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ VASQUES

O corpo está em câmara ardente na Capela de Santa Ana esta noite e amanhã vai para a Igreja de S, Francisco com missa as 1Oh30 seguido de funeral


Mais um costeleta que nos deixa e um particular amigo.
Carlos Vasques, na intimidade desde a nossa juventude,  o Carlinhos.
Vivemos no bairro do Alto Rodes, partilhando imensos momentos da juventude, e também colegas dos mesmos anos, desde a Serpa Pinto até à Comercial e Industrial de Faro
Posteriormente colegas  de actividade profissional e de vivência, porque habitávamos na mesma localidade.
Internado no hospital de Faro desde finais de 2017, e posteriormente na dependência de cuidados continuados em Estoi, recebeu diariamente o apoio da sua esposa, com desvelo e carinho, compensando desta forma o seu padecimento. Hoje quando a esposa me telefonou a comunicar o seu falecimento, teceu as melhores referências ao pessoal hospitalar ( desde os médicos às assistentes ) proporcionando o desenlace com o menor sofrimento possível.
Carlinhos descansa em paz.

Jorge Tavares