quinta-feira, 7 de março de 2019

FILOSOFANDO


Momentos....de um costeleta aposentado

No nosso quotidiano vivemos momentos em que, sem saber razões ou motivos concretos, somos invadidos por tristezas inexplicáveis.
Tentamos saber as razões para esse estado de espírito, sem resultados concretos.
Naturalmente, procuramos combatê-las com acções e pensamentos positivos, mas nem sempre é fácil.
O trabalho e a responsabilidade inerente, são sedativos muito bons. Outros se pode referir:
Encontrar amigos, ler, ver televisão, ouvir rádio, escrever,etc.
Escrever é um bom exercício. Que tema? Sobre quê? E a inspiração ?
Juntar-me com amigos no café e falar de quê? Ver televisão, que desastre! Ouvir rádio, depende da hora e do canal. Ler é muito bom, porque vivemos num momento de grandes escritores e temas muito interessantes.
Enquanto fui divagando, tentei encontrar o porquê deste meu estado de espírito.
Os milhões de crianças que morrem por desnutrição. A miséria que grassa em todo o mundo. A riqueza que detêm 70 ou 80 seres humanos, igualando  a “riqueza de 80% da população mundial. O desporto como actividade lúdica, substituída lentamente por elevados interesse económicos. As religiões e a sua participação nos graves problemas da humanidade. A política e o desencanto dos povos, para gáudio de regimes ditatoriais. A ganância, a inveja e o ciúme que ferem de morte as relações entre as pessoas. Assistir ao desaparecimento de tantos colegas e amigos.
Ouvir a meu respeito, a confidencia de um amigo costeleta, a propósito de um outro, por quem nutria muito respeito, consideração e de quem gostava muitíssimo – Não gosto daquele gajo –.
Penso que a razão não é uma, mas toda esta amálgama de questões, que sem querer invade o nosso dia a dia.
Que fazer? Continuar a ser costeleta e poder afirmar que  gosto muito daqueles gajos (os costeletas)?!...
Jorge Tavares
costeleta 1950/56

Sem comentários: