sexta-feira, 31 de maio de 2019

MAIO E JUNHO FLORIDO

OS JACARANDÁS FLORINDO JUNTO Á

NOSSA ESCOLA


A cidade capital sulina vive sob um palio de tons roxo-azul-violáceo por via da floração plena dos jacarandás. Do Jardim Manuel Bivar à Alameda João de Deus, do Jardim de São Pedro à Avenida 5 de Outubro, passando pelo Teatro Lethes ou Jardim Ferreira de Almeida (Alagoa) toda a urbe floresce entre Maio e Julho, numa apoteose festiva, que nos oferece em holocausto de generosa fraternidade, um tapete floral para sobre ele passarmos.
Artur Serrão e Silva, que durante décadas foi o diretor do desaparecido semanário «O Algarve», um dileto e saudoso amigo, dizia-nos, quando ao final da tarde destes mesmos meses em anos, de há muito idos, dialogávamos na esplanada do extinto «Café Algarve», onde pontificava o seu proprietário e figura mediática do folclore regional: - Compadre! Ele há largo mais lindo do este! Verdadeiro andor com as rosas floridas a fazerem grinaldas unindo os jacarandás! ».
O jacarandá mimoso (jacarandá mimosifilia, D. Don) trata-se de uma árvore ornamental da família das Bignoniacease, nativa do Sul e Nordeste do Brasil, da Argentina e da Bolívia e que se encontra ameaçada em seu habitat natural. Curiosamente é uma das poucas plantas que tem o mesmo nome em comum em quase todos os idiomas que na Terra se falam. Foi no longínquo ano de 1 822 que, duas pessoas a identificaram e lhe deram nomes científicos diferentes -jacarandá mimosífilia e jacarandá rotundifilia. É no Inverno que perde a sua folhagem para se cobrir de flores perfumadas, duráveis e grandes, de coloração azul ou arroxeada, a qual se estende pela Primavera ( como ora acontece) e princípios de Verão.
A nossa Escola é, neste momento, nas fronteiras que a orlam (Ruas da PSP Manuel Arriaga e Dr. José de Matos ou na vizinha Alameda) um enclave orlado pelos jacarandás em flor. Quantos vieram no dia 8 de Junho ao almoço anual dos costeletas terão o grande ensejo de apreciar este festivo e vegetal espectáculo!

João Leal

DE FÉRIAS



REINALDO MORENO DE FÉRIAS

ENTRE NÓS

De novo e mais uma vez se encontra entre nós o nosso estimado colega, há muitas décadas radicado no Canadá, Reinaldo Moreno, para umas férias de cinco semanas. Como sempre acontece o Reinaldo programa as mesmas de modo a estar presente no «Almoço dos Costeletas», o que de novo acontecerá desta feita a 8 de Junho. O Reinaldo é um dos militantes costeletas que nunca esqueça a malta, nem a sua e nossa Escola. Boas Férias, Reinaldo!
João Leal

ACONTECEU



«POR TERRAS DO ZECA»
 comemorações do 90° aniversário do nascimento do Dr. José Afonso dos Santos, o «Zeca Afonso», figura incontornável da música portuguesa e que foi professor da Escola Tomás Cabreira, decorre em Loulé {Cine - Teatro Louletano), no Nasdia 29 de Maio {43:feira), a partir das 21h30m, numa organização do Município local, o concerto «Por terras do Zeca». Constituí o mesmo um tributo à obra de José Afonso, como compositor e como poeta, nele intervindo Zeca Medeiros, Filipa Pais, João Afonso e Maria Anadon. Trata-se de «um espetáculo diversificado que integrará algumas das suas canções mais conhecidas, como «Verdes são os campos», «Que amor não me engana», «Índios da Meia Praia» e «Venham mais cinco», as quais surgem revestidas de novos arranjos, mas também temas originais baseados na sua figura e outras composições menos conhecidas do público, de que são exemplo «Papuça», «Lá no Xepangara» ou «Ali está o rio».

João Leal


GALA DO CNID DISTINGUE DOIS «COSTELETAS»




Em relação ao assunto acima citado, como actual Presidente da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, venho por este meio, dar os meus sinceros parabéns aos «COSTELETAS»  distinguidos nesta gala e, em particular ao meu grande Amigo João Manjua Leal um grande abraço em meu nome e, incluindo todos os corpos sociais da Associação e todos os COSTELETAS.
Bem Hajam pelas vossas proezas,


                O Presidente da Associação
                       Florêncio Vargues

quarta-feira, 29 de maio de 2019

DOIS COSTELETAS DISTINGUIDOS - INFORMANDO




GALA DO CNID DISTINGUE DOIS «COSTELETAS»
 Decorreu no dia 27 de Maio {2ª feira), a partir das 15 horas, no Museu de Portimão, a «Gala Anual do CNID - Associação dos Jornalistas do Desporto» e no âmbito de «Portimão, Cidade Europeia do Desporto». Esta realização anual comporta dois momentos de especial significado para nós antigos alunos da Escola Tomás Cabreira. Trata-se de uma exposição de caricaturas publicadas no diário desportivo «A Bola» e da autoria desse saudoso companheiro que foi o sempre recordado
= Francisco Zambujal e da entrega de mérito a sete jornalistas algarvios, entre os quais figura o João Leal.

30 DE MAIO "DIA DA ESPIGA"




RECORDANDO  O"DIA DE MAIO" E O "DIA DA ESPIGA"
Este mês de Maio comporta sempre duas efemérides que são festivamente assinaladas segundo a tradição popular. Referimo-nos ao «Dia de Maio», com que abre este calendário gregoriano, mas com celebrações que remontam à Antiguidade ou, na evocação já nestes nossos tempos, das lutas das classes trabalhadoras em busca de uma maior justiça social. No 1 ° de Maio temos a par das celebrações vindas do próprio povo e mantidas durante séculos, casos dos Maios ou Maias ( engenhosos bonecos colocados em varandas, açoteias, passeios ou outros locais públicos, retratando cenas da vida quotidiana ou réplicas das azáfamas e casos em relevância ou essa tradição. Hoje quase esquecida, que era o «atacar o Maio», Consistia em aos instantes iniciais de um novo dia se beber com os figos e amêndoas torradas ou os bolos caseiros, casos dos suspiros, um cálice de aguardente de medronho ou figo ou de vinho doce, para afastar as doenças e os «espíritos malignos. Minha saudosa avó materna, que nascera nos Machados (São Brás de Alportel), onde hoje está essa referência da gastronomia algarvia, que é a «Adega do Nunes» ( o tio Manel Nunes, que dá nome ao restaurante era seu irmão direto), acordava-nos aos primeiros alvores do Sol, para com uma bandeja coberta por um alvo pano, nos fazer «atacar o Maio». Depois, à tarde, era irmos ao campo, como então se dizia em relação a todo o espaço, que não fosse Faro urbano, para se comerem os caracóis e as nêsperas; a que-muitas-vezes se juntava-essa delicia do «roteiro gastronómico da Ria Formosa», que era a «vila de ameijoas». Em «Dia da Espiga», liturgicamente «Quinta Feira da Ascensão», em que, quarenta dias após a Páscoa, se recorda a subida de Jesus aos Céus, exatamente amanhã, 30 de Maio, ia-se apanhar a espiga, constituída por hastes de trigo, papoilas, romãzeiras e outras espécies vegetais indígenas simbolizando a fertilidade da terra. A mesma era colocada por detrás da porta da casa, muitas vezes ao lado de uma ferradura usada, com o propósito de «dar sorte». Na ida ao campo comia­se, bebia-se, dançava-se e passava-se uma tarde alegre e divertida. As estradas e caminhos eram mares de gente, verdadeiras procissões de e para o meio rural, onde, em plena natureza, se celebrava esta Quinta Feira da Ascensão ou «Dia da Espiga». Tradições em que nós os «costeletas» as vivíamos intensamente e forte participação. Todos nos recordamos das idas ao Rio Seco, aos bailes da Cooperativa, hoje uma agremiação recreativa e cultural, na estrada para Pechão ou no «Salão Nobre», do Chico Rosa, na E.N. 125 e onde hoje funciona um comércio de produtos agrícolas. E os tais ataques ao «caracol amarelo» (nêsperas)? Tempos idos, recordações ....

João Leal
 
 


CRÓNICA DE FARO - DE JOÃO LEAL



A Confraria Marinha da Ria Formosa


    Nos últimos anos, com que satisfação o escrevemos, tem-se vindo a acentuar o interesse dos farenses pela Ria Formosa, através de múltiplas ações e projetos, que vão do planeamento territorial à ecologia e da construção de infraestruturas comunitárias ao saneamento básico. Retoma-se assim um caminho de valorização da capital sulina por influência direta e acrescida deste importante acidente hidrográfico, que é o maior, no seu género, no espaço europeu e se estende ao longo de meia centena de quilómetros desde Ancão (Loulé) a Cacela (Vila Real de Santo António) e servindo ainda os concelhos de Faro, Olhão e Tavira.
    Entre este esforço de reaproximação de Faro à Ria, um percurso multimilenar que foi decisivo para o seu engrandecimento, história e progresso, incluindo a sua elevação a cidade, a transferência do Bispado e a capitalidade, inclui-se a recente realização do 2.º Capítulo da Confraria Marinha da Ria Formosa e a entronização de 25 novos confrades e confreiras, que voluntária e conscientemente assumiram um conjunto de deveres e caminhos. Decorreu a significativa cerimónia na Igreja da Misericórdia e no Jardim Manuel Bivar, aquando da Feira Náutica, houve o ensejo de viver todo o cerimonial, a que o colorido dos trajes das várias confrarias congéneres presentes (Confraria Gastronómica da Serra do Caldeirão, do Medronho – Monchique, do Atum (Vila Real de Santo António), Gastronómica do Algarve, Bachus – Albufeira, do Vinho Verde, do Litão (Olhão), para além da Ria Formosa. A parte litúrgica dirigida pelo franciscano Frei Henriques definiu bem o sentimento entre as motivações ecológicas e os textos bíblicos referidos.
    Instituída a 8 de Dezembro de 2018, na Ilha da Culatra, o maior núcleo populacional em território continental português, tendo como madrinhas a Confraria Olhanense do Litão e a Confraria do Atum de Vila Real de Santo António, que representou também nesta cerimónia a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, foi constituída em Outubro do ano transato, sendo a sétima a ser criada na região algarvia.
    São principais objetivos da Confraria Marinha Ria Formosa: contribuir para o levamento, defesa, promoção e divulgação do património cultural, ambiental, histórico e gastronómico da Ria Formosa e apoiar a pesquisa, criação e divulgação de trabalhos e a edição de publicações sobre a gastronomia ligada aos produtos desta laguna, designadamente sobre a sua história, tradição e antigas técnicas de confecção.

João Leal

quinta-feira, 23 de maio de 2019

MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU


CARLOS ALBERTO BELCHIOR

Partiu

À Família e Amigos enviamos as nossas condolências e o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ CARLOS BELCHIOR

O Presidente da Direcção
Florêncio Vargues

segunda-feira, 20 de maio de 2019

AGRADECIMENTO


Não podendo de momento agradecer pessoalmente  a todos os COSTELETAS, venho, por meio do nosso blog, fazer esses agradecimentos pelas mensagens e telefonemas recebidos com palavras de alento durante um período difícil para mim, durante o internamento de minha Mulher.
Sim, foi difícil para ambos, porque nada do que se passou estava programado e, quando menos esperamos, tudo se complica como aconteceu no dia 13 do corrente mês. Quando a máquina deixa de ter o seu funcionamento normal e, passa para batimentos na casa das 30 pulsações temos que atuar de imediato. Tudo foi resolvido de imediato com o internamento no Hospital Particular do Algarve "Gambelas", onde permaneceu até ao dia 17, onde lhe foi colocado um pacemaker. Neste momento já se encontra em casa desde o dia 18 em plena recuperação, estando tudo a correr pela positiva.
Aqui, deixo um grande abraço de agradecimento para todos os COSTELETAS,

Florêncio Pereira Vargues

domingo, 19 de maio de 2019

UM TEXTO RECEBIDO POR EMAIL DE...



 um certo tempo que não comunico com o blogue Costeleta.
Redigi este pequeno texto para colaborar, se for possível...
Um beijo Costeleta

DESAJEITADA

Sou eu!
Já aqui há tempos aconteceu que, a mulher a dias, ao estender a roupa na sacada deixou cair para a janela do vizinho, já velhote, uma das minhas cuequinhas pretas de rendas. O vizinho nunca mais me olhou da mesma maneira ...
Ontem foi a vez de eu estender a roupa sem intermediários. Ao abrir uma toalha para a estender e pendurar salta de dentro uma tanga que, para se ver bem, tinha escolhido com cor verde alface, e caiu para o terraço da vizinha do primeiro andar. Vizinha que só criava problemas discutindo por tudo e com todos. O vizinho aqui do lado já me tinha avisado para esse problema e arranjasse um acessório de pesca para puxar a roupa para cima. Eu já estava prevenida e fui à dispensa buscar a corda com o gancho na ponta. E desci o aparelho até ao terraço de baixo. O vento não ajudava dificultando acertar o gancho na tanga. E nisto vejo chegar o cão da vizinha a cheirar o gancho. Puxei o gancho para cima com cuidado para não aleijar o animal e assisti cá de cima ao cão a morder e esfocinhar a minha bela tanga.
Fiz um minuto de silêncio pela peça de lingerie, engoli uma lágrima guardando o luto para mais tarde, e segui na tarefa de estender o resto da roupa. Já estava farta de estender roupa, faltava colocar umas peças pequeninas e finas pois... mais cuecas. Peguei em 3 e juntei-as numa mola, levei ao estendal e as deixei cair de imediato. Pronto, não podia evitar mais. Corri despenteada ao primeiro andar para a vizinha me safar algumas cuecas.
O tarado do cão a ladrar à porta, a vizinha afasta-o e diz-me para esperar um pouco.
Entrega-me quatro cuequinhas finas rendadas, dizendo-me com ar irritante: "desaprovo este tipo de roupa" e aponta para tanga verde: "esta o cão roeu, tem que ter mais cuidado".
A desleixada, que sou eu, agradeci e regressei a casa, pensando para comigo: "eu uso aquilo que gosto, não o que ela gosta", e estendo o resto da roupa, tudo miudezas, dentro de casa. 
Por hoje já mostrei roupa interior suficiente à vizinhança.
Maria Costeleta
NOTA DA REDACÇÃO:  Obrigado Maria. Gostámos do texto. Vá escrevendo...
Roger

sexta-feira, 17 de maio de 2019

INFORMANDO


A esposa do Presidente da Direcção da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, Florêncio Vargues, já lhe foi feita uma cirurgia e colocado o respectivo Pace Maker. Tudo correu bem e já teve alta. Encontra-se bem.

Roger

CONDOLÊNCIAS


Como Presidente da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, venho por este meio apresentar os meus pêsames aos Familiares de      VÍTOR MANUEL GOMES DA PALMA  e, que descanse na Paz do Senhor.

Florêncio Vargues

quarta-feira, 15 de maio de 2019

MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU

O Associado Costeleta
VÍTOR MANUEL GOMES DA PALMA
Partiu

Ao nosso Vice-Presidente Fernando Manuel Gomes da Palma, irmão do falecido, apresentamos as nossas condolências e o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ VÍTOR PALMA

(O funeral realizou-se ontem na sua terra natal Boliqueime)

Agradecemos a informação enviada por Alberto Rocha

PAUSA




Dorme, que a vida é nada!
Dorme, que tudo é vão!
Se alguém achou a estrada,
Achou-a em confusão,
Com a alma enganada.

Não há lugar nem dia
Para quem quer achar,
Nem paz nem alegria
Para quem, por amar,
Em quem ama confia.

Melhor entre onde os ramos
Tecem docéis sem ser
Ficar como ficamos,
Sem pensar nem querer,
Dando o que nunca damos.
               

CRÓNICA DE FARO - DE JOÃO LEAL



“BASTA”
    É a expressão mínima que nos ocorre para explicitar a repulsa havida pela vaga indesejável e desejado, já que, a nossa região regista quatro participações/dia (não se contabilizando os casos, cremos, de um vasto rol silencioso, por razões múltiplas), alcançando, segundo o Relatório Anual da Segurança Interna (RASI) referente ao ano passado, a mais elevada taxa do continente com 1406 ocorrências, o que representa um valor de 3,2 por cada mil habitantes, contra a média nacional de 2,5 para o mesmo índice habitacional. Apenas nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira os valores são mais elevados na Terra Algarvia.
    Certo é que se verificou uma descida de manos 53 casos de violência doméstica em relação a 2017, mas aqui como no desporto e na sinistralidade rodoviária pela “Taxa Zero”. E somo-lo em função do respeito e da dignidade que nos merece a pessoa humana independentemente do seu estatuto (sexo, idade, condição social, etc).

    Estes crimes, porque de crimes se trata toda e qualquer expressão de violência doméstica, têm que ser encarados com a acutilância que os mesmos nos merecem e a gravidade de que se revestem, independente do universo em que os mesmos ocorrem.
    No ano de 2018 a delegação da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) apoiou mais de mil pessoas, afectadas por esta sinistra ocorrência, com uma maior incidência, por concelhos no de Portimão, para além de centenas de carentes que se remetem a um compreensível silêncio.
   Esta é uma das grandes barreiras que importa vencer levando as vítimas à denuncia e ao fim de um nefasto sofrimento que nos compunge e nos leva ao reconhecimento instante da plena necessidade de uma grande campanha contra a violência doméstica, por que “Basta!” e de há muito chegou a hora de existir respeito.

    João Leal

terça-feira, 14 de maio de 2019

INFORMANDO


Fomos informados que a 1ª Dama Armanda Vargues, esposa do Presidente Florêncio Vargues, deu entrada de urgência no Hospital Particular das Gambelas, em Faro, com sintomas de insuficiência cardíaca.

Sabemos que deverá ser sujeita a implantação de um "Pace Maker".

Enviamos um "Abraço Costeleta" e  votos para que tudo corra pelo melhor

Vice-Presidente da Assembleia Isabel Coelho 
e Secretário Rogério


quinta-feira, 9 de maio de 2019

APRESENTAÇÃO DE LIVRO


CONVITE: Apresentação do livro "ENCONTROS MAIS QUE PERFEITOS" de Maria Graciete Felizardo


Data: Faro, 09-05-2019

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

O ELOS CLUBE DE FARO CONVIDA:
========

Prezados Companheiros e Amigos,

É amanhã, dia 9 de Maio, pelas 17.30 horas, na Biblioteca Municipal de
Faro António Ramos Rosa que terá lugar a apresentação do livro
"ENCONTROS MAIS QUE PERFEITOS" de Maria Graciete Felizardo,
da Chiado Editores.

Espero poder contar com a Vossa presença !!

Cordiais saudações elistas,

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

quarta-feira, 8 de maio de 2019

LISTA DOS ORGÃOS SOCIAIS EFECTIVOS


POR LAPSO OU ESQUECIMENTO,
NÃO PUBLICÁMOS A LISTA DOS ORGÃOS SOCIAIS ELEITOS DA ASSOCIAÇÃO
PARA O RESPECTIVO TRIÉNIO.
PARA CONHECIMENTO DOS ASSOCIADOS
AQUI FICA A LISTA ELEITA E QUE FORA DISTRIBUÍDA
ANTES DA ELEIÇÃO

LISTA ÚNICA

Para o descuido não há desculpas, pedimos perdão.
O Secretário
Rogério Coelho


terça-feira, 7 de maio de 2019

ANIVERSÁRIO PROFESSOR AMÉRICO


14 DE MAIO, PROF. AMÉRICO, 98 ANOS!
 Completa no prõximo dia 14 de Maio a Deus querer e há-de querê-lo, o seu 98º aniversário o nosso querido e sempre presente no universo das nossas lembranças, esse mestre e amigo que para todos é um símbolo e um ícone o Professor Américo José Nunes da Costa. Um testemunho de vida, que a marcou nas de quantos com ele tiveram o ensejo de conviver e uma figura incontornável do Historial da nossa Associação.
Nesta data queremos dizer-lhe, com todo o afeto que merecidamente lhe dedicamos; «Obrigado e as maiores felicidades, Professor Américo! Os seus «meninos» estão sempre consigo!».
João Leal

RECORDANDO

O José Felix enviou-nos as fotos do 80º aniversário do Professor Américo celebrado na quinta do Monte Branco (Sesimbra) do saudoso Costeleta Alfredo Teixeira.
Estiveram presentes o João Coelho Ramos, a Mimi, a Isabel Coelho e o Joaquim Teixeira.








domingo, 5 de maio de 2019

QUERIDAS MAMÃS

HOJE, 5 DE MAIO
DIA DA MÃE
Daqui enviamos a "Todas as Mães Costeletas" 
"UM GRANDE ABRAÇO COSTELETA"

Da Associação dos Antigos Alunos da 
Escola Tomás Cabreira

O Presidente da Direcção
Florêncio Vargues

sábado, 4 de maio de 2019


A VIAGEM PROMETE - 4º

   Quarto e último episódio desta mini saga que teve como protagonista o fim-de-semana. Bem, na realidade, a verdadeira estrela foi o Peugeot 308!
   Pois é. A minha teoria da conspiração confirma-se. Hoje de manhã, para despistar qualquer suspeita que o meu Huawei pudesse estar hackeado, quem acedeu à Uber foi aquela pessoa que quase me abateu à paulada no sábado de manhã - a minha querida mana mai nova - e guess what: vinha a caminho um Peugeot 308. Fiquei tão intrigada que não me recordo se tinha barbas ou não. Apenas sei que estava entorpecido, não sei se pelo calor se pelo facto de ser segunda feira de manhã. Whatever... Ainda bem que saí com tempo e assim não perdi o comboio.
   Carruagem 21. Lugar 84. Lá vou eu de costas para o destino. Sinceramente, adoro a possibilidade de poder comprar o bilhete no MB, mas calha-me sempre a fava de ir contra a maré. Será isto uma espécie de castigo para quem não vai à bilheteira ou não se dispõe a queimar o cartão de crédito com estas ninharias? Um dia hei-de descobrir.
   Estão quase todos os lugares ocupados. Olho à volta e a estrangeira ali sou eu. Sim, estrangeira no meu país, pois não há um único rosto que pareça falar português - pelo menos o português que eu conheço.
   Acho que vou arriscar a dormitar um pouco. Dada a hora e o ar civilizado das pessoas à minha volta não me parece correr o risco de vir a acordar com a música do saco de plástico. Música do saco de plástico? Pois... E não, não tem isto nada a ver com a recente guerra ao saco de plástico. Passo a explicar este fenómeno musical: pela hora do pequeno-almoço, há toda uma incontornável sinfonia de sandes, sumos, pacotes de batatas fritas, bolicaos e bolachas aos quais para se ter acesso é necessário que sejam retirados das suas embalagens, invariavelmente de plástico. Como se isto não bastasse, há pessoas que ainda os enfiam dentro de outros sacos de plástico. Parece um jogo de matrios-kas!    
   Fechem os olhos e tentem imaginar o barulho. Agora multipliquem por uma carruagem. Qual orquestra de metais, de cordas ou de sopro dirigida por uma fanfarra.
   Durmo. Acordo na estação da Funcheira. Mas quem é que diabo usa uma estação perdida no meio de nenhures? Pelos vistos mais uns nacionais de outro país que não Portugal. Barbudos. Talvez as barbas que faltaram ao meu Peugeot 308 de hoje de manhã.
   De repente reparo num pequeno cartaz colado no topo da carruagem. Diz respeito ao NOS ALIVE deste ano e a uma promoção fantástica de bilhete integrado (entrada + viagem). Hummm, parece-me interessante. Espera! Só contempla a zona norte e a zona centro. WTF? Primeiro fico intrigada. Passo por uns segundos de revolta. É só depois compreendo o cerne da questão. O festival acontece em Julho e por essa altura, ali pelo meu Sul, está tudo com o rabo de molho na praia ou a dar o litro no emprego sazonal. Sem comentários! Só não vou destilar veneno, quer dizer, indignação, para as redes sociais da CP porque a pobre da equipa de Social Media que está atrás com computador não tem culpa nenhuma.
   Para finalizar a viagem vou agarrar-me ao João Tordo que, pobre coitado, está abandonado à sua sorte, dentro da minha mochila. Até já, Faro!


   Margarida Vargues
   (ver foto na galeria à direita)

sexta-feira, 3 de maio de 2019

CRÓNICA DE FARO DE JOÃO LEAL

HOMENAGEM A "QUATRO PILARES" DO FARENSE 

   Fundado a 1 de Abril de 1910, o Sporting Clube Farense (SCF), um dos históricos do futebol algarvio, assinalou, com pompa, significado e circunstância, o 109.º aniversário desta prestigiante efeméride, com destaque para o jantar de gala realizado no Colégio do Alto e durante o qual foram homenageadas quatro relevantes figuras do seu rico currículo.     Presidido pelo Dr. Rogério Bacalhau Coelho, responsável pelo município da capital sulina (“um clube cada vez maior e melhor”), que estava ladeado pelo deputado Cristóvão Norte (presidente da Assembleia Geral) e João Rodrigues (presidente do clube aniversariante) esta foi uma inolvidável jornada de grande fervor clubístico e de encontro de gratidão intergeracional. Presentes todo o mundo local do futebol, entre os quais antigos técnicos e jogadores, como Paco Fortes, que se deslocou expressamente de Barcelona; Manuel Cajuda, Fanã, Pedro Benje, Sério, Pitico e tantos outros, a par do atual treinador Álvaro Magalhães e de todo o plantel.
   Com efeito quis a direcção do mais representativo clube de Faro prestar a sua merecida e mais que justa homenagem, àqueles que constituem, quanto a nós e a muitos milhares de outros cidadãos, “pilares relevantes do Farense”, merecendo o nosso preito de sincero apreço por aquilo que de alto apreço prestaram ao clube, ao concelho e à região. 
   Foram eles: José Gomes Santos (Cabo Santos), o valoroso guardião, hoje com noventa e muitos anos, que em 1942 assumiu a defesa das redes do SCF, único clube que representou, para o servir durante 15 anos na II e III Divisões Nacionais; Aníbal de Sousa Guerreiro (Nibinha), “um notável da história clubista), que foi dirigente ao longo de 22 anos e que foi “o grande responsável pela subida à I Divisão”; o capitão Carlos Sério (o jogador com mais presença, envergando a camisola do Farense, na Divisão maior, com 127 jogos disputados e que veio, da CUH do Barreiro, para estar em Faro durante 2 anos e se encontra há mais de cinquenta e o “ícone” Fernando Barata, representado pela filha D. Monique Barata Barreto, “o presidente que revolucionou o clube na década de oitenta”.
   Duas presenças, para além das demais, que constituem referência histórica – o ex-secretário António Gomes Afonso, com 91 anos de idade, cuja intervenção constituiu uma notável página do “Grande Clube que nos honra a todos e todos honramos” e de José Rafael (Zé das Quotas), ambos a recuperarem das intervenções cirúrgicas.
   Uma celebração assinalada e apontada ao futuro como expressou o actual responsável pela agremiação, Dr. João Rodrigues – “O SCF tem que ser um dos grandes do Sul de Portugal”.

          João Leal

QUANDO A POESIA ACONTECE


De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Prezados Companheiros e Amigos

Próxima quarta-feira, dia 8 de Maio, pelas 17,30, "Quando
a poesia acontece", na Biblioteca Municipal de Faro, sob o tema:

"Eu não talho os versos por medida
Porque me saem livres do coração...
São como eu, sempre leves na "corrida"
Tão leves, como as penas que me dão"

- Maria José Fraqueza


* Poesia embalada pela voz de Rosinda
com música de Luciano Vargues

Espero por vòs.

Cordiais saudações elistas.

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro







A VIAGEM PROMETE - 3ª

    Levei o dia para me refazer do susto de quase ter sido abatida à paulada pela minha própria irmã. Teria sido um homicídio involuntário, mas em tribunal quem acreditaria nisso? Bem, passou. Valeu-nos umas boas gargalhadas - daquelas de levar às lágrimas - e, na realidade, ninguém sofreu quaisquer danos.
    Dito isto, resta-me uma pequena teoria da conspiração: terá a Uber um acordo com a Peugeot e motoristas barbudos? É que ainda há dias eu falava com os meus botões e pensei que, para ganhar uns trocos, poderia fazer umas corridas entre o aeroporto e sabe-se lá onde. Se a minha teoria se confirmar, estou desclassificada, e nem é pela ausência de barbas, mas porque não tenho um Peugeot. Um 308, para ser mais precisa.
    Ora vejamos. Chamo um Uber e aparece-me o Vítor - o tal que me confundiu com o Wilson. Que carro trazia? Um Peugeot 308! E na cara? Uma farfalhuda barba! Mais tarde, vou novamente à aplicação e é o Miguel que me vem buscar. O carro? Ora... Não se adivinha? E a barba? Por último, é já depois de 15240 passos dados, fielmente assinalados pela minha MiBand, resolvo poupar os pés - é que da Lx Factory até ao Centro ainda estou um pouco longe - e o que é que me sai na rifa? Um António, barbudo, num Peugeot 308!!! Não fosse a matrícula ser diferente e eu diria que era sempre o mesmo. Enfim!
    Teorias à parte. Do carro eu gosto. Já as barbas...
    Podia ter ido de táxi? Podia, mas não era a mesma coisa...

    Margarida Vargues

quinta-feira, 2 de maio de 2019


                     A VIAGEM PROMETE!  -  2ª

    À chegada, a voz off do comboio - que não é assim tão off, pois trata-se do Picas ...
  A viagem decorreu tranquilamente. Quase nem dei pela presença dEles. Apenas ao atravessar a ponte, o som estérico do telefone voltou a ser ouvido em toda a carruagem. Desta vez não era nenhum vídeo, mas a chegada de uma chamada, o que me leva a pensar que o problema de comunicação daquele casal sofra de alguma surdez. É a idade - nada que eu não presencie diariamente.
    À chegada, a voz off do comboio - que não é assim tão off, pois trata-se do Picas do dia - emite um aviso para a distância entre os degraus e a plataforma. Será snobismo meu, ou o eco do metro de Londres soa muito melhor? Aquele "mind the gap" ainda hoje se faz ouvir nas minhas memórias.
    Chamo um Uber. Um motorista, que não o meu, põe a cabeça de fora da janela, olha para mim e pergunta: Wilson? Hummm, qual será a parte que ele não percebeu? Abano a cabeça com um ar confuso. Quando olho para o outro lado já tinha o Peugeut 308 à minha espera. Bom dia. A viagem é rápida, pois a um sábado de manhã o trânsito nesta zona decresce abruptamente.
   Já à porta de casa passo as passinhas do Algarve para encontrar as chaves entre as mil coisas que tenho na mala. Voilá! Por momentos pensei que as tinha deixado em Faro... Subo. Observo a chave e meto-a na porta. Nesse mesmo instante, o coração quase me salta pela boca com o susto. Do outro lado, numa casa que julgava vazia, oiço gritos apanhados pela surpresa da minha chave. Qualquer sirene não teria feito o mesmo barulho. O que é isto? O que é isto? Quem é? Sou eu, respondi. A Margarida. Não conseguia abrir a porta apesar de já ter rodado a chave. Sou eu, a Margarida. No outro lado algo, ou alguém, exercia uma força descomunal. Sou eu, a Margarida. Só depois de ter dito o meu nome umas duas ou três vezes a porta cedeu. Uma vez aberta, as gargalhadas não se fizeram esperar. Tinha a minha irmã com ar de Samurai e já quase de pau na mão pronta para me bater. Eu achei que ela não estava e ela não se lembrou que eu estava a chegar.
   Se a viagem prometia, nem sei o que esperar do fim-de-semana!

        Margarida Vargues
        (Foto na galeria das fotos)