quinta-feira, 21 de novembro de 2019

POEMA



Felicidade
E a pequenita gritava - papá, papá, 
E de braços abertos para ele corria, 
Quantos anos teria? Eu sei lá.
Não teria mais de três! e sorria, sorria!

No rosto mostrava tal felicidade,
Felicidade pura, como aparece raramente, 
Como a beleza da flor, sem idade,
Que no deserto nos aparece de repente!

A alegria dela também eu partilhei, 
Rápido - aquele momento passara. 
Porém, mais rico também eu fiquei,
Um relâmpago divino tudo iluminara!

Manuel Inocêncio



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