quarta-feira, 15 de maio de 2019

MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU

O Associado Costeleta
VÍTOR MANUEL GOMES DA PALMA
Partiu

Ao nosso Vice-Presidente Fernando Manuel Gomes da Palma, irmão do falecido, apresentamos as nossas condolências e o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ VÍTOR PALMA

(O funeral realizou-se ontem na sua terra natal Boliqueime)

Agradecemos a informação enviada por Alberto Rocha

PAUSA




Dorme, que a vida é nada!
Dorme, que tudo é vão!
Se alguém achou a estrada,
Achou-a em confusão,
Com a alma enganada.

Não há lugar nem dia
Para quem quer achar,
Nem paz nem alegria
Para quem, por amar,
Em quem ama confia.

Melhor entre onde os ramos
Tecem docéis sem ser
Ficar como ficamos,
Sem pensar nem querer,
Dando o que nunca damos.
               

CRÓNICA DE FARO - DE JOÃO LEAL



“BASTA”
    É a expressão mínima que nos ocorre para explicitar a repulsa havida pela vaga indesejável e desejado, já que, a nossa região regista quatro participações/dia (não se contabilizando os casos, cremos, de um vasto rol silencioso, por razões múltiplas), alcançando, segundo o Relatório Anual da Segurança Interna (RASI) referente ao ano passado, a mais elevada taxa do continente com 1406 ocorrências, o que representa um valor de 3,2 por cada mil habitantes, contra a média nacional de 2,5 para o mesmo índice habitacional. Apenas nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira os valores são mais elevados na Terra Algarvia.
    Certo é que se verificou uma descida de manos 53 casos de violência doméstica em relação a 2017, mas aqui como no desporto e na sinistralidade rodoviária pela “Taxa Zero”. E somo-lo em função do respeito e da dignidade que nos merece a pessoa humana independentemente do seu estatuto (sexo, idade, condição social, etc).

    Estes crimes, porque de crimes se trata toda e qualquer expressão de violência doméstica, têm que ser encarados com a acutilância que os mesmos nos merecem e a gravidade de que se revestem, independente do universo em que os mesmos ocorrem.
    No ano de 2018 a delegação da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) apoiou mais de mil pessoas, afectadas por esta sinistra ocorrência, com uma maior incidência, por concelhos no de Portimão, para além de centenas de carentes que se remetem a um compreensível silêncio.
   Esta é uma das grandes barreiras que importa vencer levando as vítimas à denuncia e ao fim de um nefasto sofrimento que nos compunge e nos leva ao reconhecimento instante da plena necessidade de uma grande campanha contra a violência doméstica, por que “Basta!” e de há muito chegou a hora de existir respeito.

    João Leal