sábado, 29 de fevereiro de 2020

INFORMAÇÃO - João Leal



NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO
Faro vai dispor, a partir de 1 de Abril, de um serviço ampliado do comboio turístico, acrescentando ao atual um outro que abrange a Alameda, Santo António do Alto e o Mer­cado Municipal, bem como de sistema audioguia com auscultadores e escolha do idioma e a viabilidade de bilhetes diários para 5 viagens.
Duas entidades inglesas vão investir 50 milhões de euros, com uma verdadeira cidade do cinema e da televisão, transformando a antiga fábrica cervejeira, nuns estúdios da in­dústria do entretenimento e criativas, o que determinará a criação direta de 300 postos de trabalho.
A Câmara Municipal de Faro prevê a obtenção de 500 mil euros / ano com a nova taxa turística, que, no valor de 1,5 euros / noite, entrará em vigor a 1 de Março, sendo cobrável no período de Março a Outubro de cada ano.
O Presidente do Município Farense, Dr. Rogério Bacalhau, propôs a criação de um Centro de Congressos, reservando na revisão do PDM, uma área entre o Montenegro e o Patacão e apelando à participação dos investidores privados.
Foi constituída a AGIGARVE (Associação de Guias Intérpretes do Algarve), em cerimónia-realizada no Centro de Negócios e Serviços Vilamoura Jardim, cedido pela Garvetur / Enolagest. Foram proclamados Sócios/ Honorários o ator Diogo Infante e a cantora Viviane, antigos guias - intérpretes e o empresário Reinaldo Teixeira.
A partir de 16 de Abril e até 5 de Outubro, ás 2ªs e 5ªs feiras, a companhia aérea espa­nhola Volotea, realizará voos a partir de Faro com destino a Madrid, em Espanha e Nantes e Bordéus, em França.
A agência Y ellow Fish Travei, líder no segmento «transportes privados do Aeroporto de Faro» e distinguida nos 3 últimos anos como «PME de Excelência» assinalou dez anos de atividade ao serviço do turismo algarvio.
Decorreu em Tavira o 2º ALEP Updates, encontro da Associação Alojamento Local em Portugal, que se debruçou sobre as perspetivas e questões operacionais que enfrenta no Algarve o Alojamento Local onde representa 40% do total nacional.
O porto de cruzeiros de Portimão está conhecendo trabalhos que vão permitir a acosta­gem de dois navios em simultâneo com a construção de 2 Duques de Alba, assim como a remoção de 27 mil m3 de areia. A obra estará concluída em Julho.

1OÃOLEAL

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

INFORMANDO - João Leal



A «MOAGEM» E A MINHA INFÂNCIA
Foi-o sempre e ao longo de meio século um ex-libris do chamado «Bairro Chi­nês» e da zona da Estação Ferroviária, conferindo-lhe uma imagem estatutária de uma re­ferênia da arquitetura industrial contemporânea e do progresso económico e produtor da Faro de então. A «Moagem», a grande unidade da Companhia Industrial do Algarve, desenvolvia-se em vasta área construída entre as Ruas Miguel Bombarda, Gomes Freire de Andrade e da Moagem ( esta ocupada em toda a sua extensão por um troço de linha férrea, ainda hoje existente, por onde circulavam as composições ferroviárias que transportavam os cereais para serem moídos e transformados em farinha). Com grandes máquinas, que não sabemos qual o destino que lhes foi dado e que constituiriam um valioso espólio para um museu industrial, tinha a Moagem, nos elevados silos, que ainda lá perduram, a sua identidade altaneira e de depósito da produção cerealífera vinda do Alentejo, «celeiro de Portugal», como então nos ensinavam e de outras regiões.
A par da sua grande atividade e num dos topos do lado nascente do imóvel a pada­ria era, talvez, a nós «vizinhos», a que mais nos interessava, já que manhã cedo ali íamos buscar o saboroso pão, com «contra - peso» que, não raro, era comido no retomo a casa. Dali trazíamostambém, por conivente solidariedade de um «senhor padeiro» a sémola, que constituía o substrato de algumas refeições nos tempos dificeis da «Guerra» e seguin­tes. Nasci numa casa situada em algarvia varanda, com o cheiro da Ria, ali a dois passos e dos apetrechos de pesca (redes do tresmalho, da redinha ou do tapa - esteiros, das merjo­nas e dos remos e de mariscar que, meu avô materno e tios, traziam para o lar). Por ali, mesmo quando já lá não morava, sempre me houve e com este viver toda a memória da Rua da Moagem, chamada de Miguel Bombarda, em homenagem ao insigne médico e republicano.
A partir de Maio, a «Moagem» vai deixar de existir, já que o camartelo irá come­çar a destrui-la para dar a um amplo conjunto habitacional com centenas de apartamentos, zona comercial, estacionamentos e tudo o mais que um investimento superior aos mais de 50 milhões de euros o fará surgir. A «Nova Moagem» onde bem gostaríamos de ver pai­néis - memória na lembrança da «Velha Moagem».
JOÃO LEAL

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020



«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

«O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO DA VIA FÉRREA»

MESTRE ENG. FRANCISCO FURTADO

Na histórica e imponente Estação do Rossio, em plena baixa lisboeta, foi apre­sentado o livro «O passado, o presente e o futuro da vida férrea», da autoria do Mestre En­genheiro Francisco Furtado, uma autoridade na matéria dos transportes ferroviários. Para além dos aspetos de história sobre os comboios em Portugal a obra reveste-se de um parti­cular interesse para o Algarve, focando múltiplos pormenores no que à nossa Região com­porta e apresentando, inclusive, fundamentadas opiniões sob um tema em permanente dis­cussão, a ligação ao Aeroporto de Faro, de que o estudioso e profundo conhecedor é fran­camente favorável, assim como a continuidade para além do Rio Guadiana, com ligações a Sevilha e Huelva e deste modo conexão à rede europeia ferroviária.
O livro em referência foi editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. O autor é licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico (IST) e graduado em Mestrado e analista no Fórum Internacional do Transporte (FIT/ITF).

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



«MATEMÁTICA FINANCEIRA»

PROFESSORES DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Um grupo de docentes da Universidade do Algarve (Ualg) é o autor do li­vro «Matemática Financeira», editado pela «Silabo» e que foi apresentado no anfiteatro da Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo, no Campus da Penha em sessão a que presidiu o Professor Doutor Paulo Águas, Reitor deste estabelecimento universitário.
O referido grupo é constituído pelos Professores Fernanda Matias, Ana Mar­tins, Carlos Monteiro e Telma Correia.
A Doutora Susana Narciso (técnica superior do Banco de Portugal)
proferiu
-          uma conferência sobre «Literacia.Financeira»,                                                                                   
«40 ANOS DO SNS»

DRA. MARIA ELISA DOMINGUES

A conhecida jornalista Dra. Maria Elisa Domingues é a autora do livro «Quarenta Anos do Serviço Nacional de Emprego», que foi apresentado no Auditório Te­resa Gameiro no Campus das Gambelas da Universidade do Algarve (Ualg).
Historia o mesmo, não apenas as quatro décadas do SNS e sua presta­bilidade e questões envolventes, como os seus antecedentes na saúde pública em Portugal.
O ato teve a presença do ex- Ministro da Saúde Professor Adalberto Fernandes.
JOÃO LEAL

INFORMANDO



«OFICINA COMUNITÁRIA E SOLIDÁRIA»
Sempre o tivemos uma certa «queda» para estas questões de solidariedade, que o mês­mo é dizer de estender as mãos a quantos delas necessitam necessitam. Reciprocamente também, bastas vezes, hemos conhecido, gestos amigos em apoio das nossas carências. A­credito que esta vocação, vinda de há muitos anos, foi concebida no lar paterno, alimenta­da por uma formação catequética e, mais tarde, motivada, por essa «escola do dever», que é o escutismo, através da prática da «boa ação diária». Depois foi a prosseguida leitura dos Evangelhos de Jesus Cristo ou de obras como «O navio dentro da Cidade», do escritor gre­go Nicos Kazantzaki que muito contribuíram. Vida fora alinhámos, tal como hoje, aconte­ce, a filiação em instituições solidárias, como a ARPI (Associação dos Reformados, Pen­sionistas e Idosos), o Montepio dos Artistas, a Mutualidade Popular ou a AAAETC (Asso­ciação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira). Estou convicto que assim hei-de continuar nos últimos de vida, que muitos não serão por certo ... Vem este «arrasoado» a propósito da «Oficina Comunitária de São Pedro» que, prestantemente a União das Fre­guesias de Faro (Sé/São Pedro) faz funcionar aos 3ºs Sábados de cada mês e que constitui um gesto solidário e de partilha com todos os fregueses.
Trata-se de um projeto de economia circular que visa recuperar-objetos danificados e ou reparar e reutilizar produtos e bens e também de cunho ecológico evitando o desperdí­cio e a poluição, com a ajuda de pessoal especializado.
O financiamento dos quase 16 mil euros que a ação custa tem um financiamento a 80% do Fundo Ambiental, Ambiente e Transição Energética da União Europeia, com o apoio do Município de Faro, da Fundação Silva Leal e da Associação Nacional de Designers.
Eletrodomésticos, computadores, roupas, brinquedos, material eletrónico, mobiliário e outros podem ser levados à «Oficina Solidária» e voltarão, se arranjo tiverem, como no­vos.
É ali na Avenida da República, quase no Largo da Estação, nas antigas instalações da Junta de Freguesia de São Pedro, que este «milagre acontece».
E aproveitamos a boleia deste escrito para, na concretização do lema «Junta a Si», referir outras ações da União de Freguesias (Sé/São Pedro), entre as quais as visitas cultu­rais para seniores ou o transporte solidário e gratuito, dentro do concelho de Faro, de pes­soas com vulnerabilidade para deslocações a serviços de saúde ou sociais, finanças e ou­tros, devidamente justificados.
JOÃO LEAL

INFORMANDO



NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

Forte aposta promocional da ATA (Associação de Turismo do Algarve) no mercado alemão com duas recentes presenças em eventos na Alemanha e em sectores diferentes. Em Turismo da Natureza marcou lugar na Feira «F.re.e», que se realizou em Munique, com mais de 15 mil visitantes. No segmento «Sol e Praia» o Algarve esteve na «Reisen Hamburg», que decorreu em Hamburgo.

A «Sevenair» (companhia aérea regional) suspendeu as ligações entre Portimão, Cascais, Viseu, Vila Real e Bragança, até a nova contratação do serviço público.

A «Dom Pedro Hotels & GolfResorts», com 8 hotéis, empreendimentos turísticos e 6 campos de golfe, em Portugal e no Brasil, assinalou o 50º aniversário da sua fundação pelo italiano Pietro Saviotti. Vai investir mais em Vilamoura com O «Dom Pedro Residen­ce», um hotel para golfistas no «Dom Pedro Old Golf».

No decurso do mês de Janeiro a ocupação hoteleira do Algarve subiu 2 pontos per­centuais cifrando-se nos 34, 1 %. Não obstante a descida verificada nos mercados alemão (menos 13,6%) e inglês (menos 10,4%), os portugueses motivaram mais 28,2% da ocupa­ção. As vendas neste mês cresceram mais 8, 1 %.

A ABA (Associação Barmen do Algarve), fundada em 1972 e com sede em Albu­feira, tem novos dirigentes para o quadriénio 2020 / 23, presidindo à assembleia geral, di­reção e conselho fiscal, respetivamente Rafael Ramos, João Encarnação e Rui Gonçalves.

Reabre a 6 de Março, com novas atrações o parque aquático Zoo Marine, na Guia.
No ano transato registou um aumento de visitantes na ordem dos 6%. Para o ano em curso a empresa, a que preside Pedro Lavia, vai fazer um investimento de 4 milhões de euros, que será de 17 milhões nos próximos 5 anos. Entre os projetos a realizar figura o da pro­dução energética própria que atingirá Os 40% do consumo previsto.

JOÃO LEAL

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

RECORDAÇÕES



NA LEMBRANÇA DO CARNAVAL...
Há muitos, muitos anos, seguramente mais de setenta e cinco e de então para cá a quadra carnavalesca era alegre e festivamente assinalada nesta Cidade Maior do Algarve, tal como o sucedia por toda a região sulina.
Começava logo após os «Santos Reis» e prolongava-se até Quarta Feira de Cinzas, com iniciativas múltiplas, de entre as quais destacamos os «bailes de máscaras» que de­corriam, normalmente às 5ªs feiras, Sábados e Domingos, transformando as ruas da Baixa num verdadeiro festival carnavalesco, rumo às sociedade recreativas. E eram muitas as que então existiam, na vivência de um movimento associativo que conhecera a sua explosão, reunindo os sócios consoante as posses, haveres, ocupações, extratos sociais e outras va­lências que ao tempo muito valiam. O povo descia às Ruas de Santo António e D. Francis­co Gomes, como só se repetia, no período quaresmal seguinte, por via das procissões que então se efetivavam. Nas noites daqueles dias milhares de pessoas enxameavam os acessos às referidas agremiações para participarem nos bailes e «ver as mascarinhas», com trajes tão diferentes como as pessoas o eram desde as matrafonas às noivas ou das moiras aos cowboys. Por localização geográfica começava-se pelo extinto Clube Recreativo 20 de Janeiro, na Rua do Alportel e por cima da Casa de Pasto Belchior, de onde o cheiro a iscas exalava para o recinto de baile. Era uma sociedade do sector médio baixo que tinha uma grande atividade teatral e onde chegou a funcionar o «Teatro da Serrapilheira» do Grupo de Teatro do Círculo. Dali descia-se para o «Sport Lisboa», o atual Sport Faro e Benfica, que funcionava no belo Teatro Lethes, em pleno, com camarotes desde o piso térreo à ter­ceira fila dos camarotes. Depois, na contígua Rua de Portugal, era a desaparecida Socieda­de Recreativa Musical Farense, o «Musical», num edificio restaurado onde hoje se aloja um grupo bancário e que acolhia entre os seus sócios - marítimos, empregados comerciais, operários, etc. Descia-se então para o Largo da Palmeira (Terreiro do Bispo) onde conti­nua a funcionar o Clube Popular de Faro («Grémio»), por cima do Restaurante Centenário e com uma massa associativa de maior pendor social. Mas a loucura destas «noites de máscaras» prosseguia o seu curso até ao Ginásio, que se chamou de «Gymnásio Club» a evidenciar a sua nota aristocrática. 
E seguia-se essa histórica agremiação a que nos unem tantas lembranças - a Sociedade Recreativa Artística Farense («Artistas»), cujos sócios eram estatutariamente artistas (serralheiros, construção civil, barbeiros, marceneiros, etc.). Por fim era o Clube Farense, dito «dos ricos», o top mais da capital sulina, com entrada ultra reservada, ao invés da democratização que em nossos dias conheceu.E acontecia, como autêntico «ponto final» o «Enterro do Entrudo», em que o cele­brante essa sempre lembrada figura do «Rabinete», Paquito, contínuo do Liceu João de Deus, exímio bailador do Grupo Folclórico de Faro e grande amador teatral, fazia o seu sermão humorístico e aspergia a assistência com líquidos vários ...
Recorda-nos também a realização de alguns corsos, não muitos, que nesta área Loulé era e continua a sê-lo, a referência maior. Desfilava pela Avenida da República, então com um passeio central orlado de palmeiras esplendorosas. Presentes sempre as crianças com uma multiplicidade colorida e extravagante de trajes e direito a fotografia para recordação posterior.

JOÃO LEAL 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020



PATRONO DO PRÉMIO
“MELHOR ALUNO 2018/2019”

VASCO GIL DA CRUZ SOARES MANTAS
             Nasceu em Lisboa, em 12 de Outubro de 1942, filho de pai estremocense e mãe tavirense. Fez estudos secundários na Escola Industrial e Comercial de Évora, na Escola Industrial e Comercial de Faro (Secções preparatórias ao Instituto Industrial) e em Lisboa (Instituto Industrial e Liceu Pedro Nunes). Foi oficial miliciano de Cavalaria entre 1965 e 1968 e entre 1970 e 1977, desempenhando funções operacionais e de instrução, em Angola e na Metrópole.
          Bacharel em História pela Universidade de Coimbra em 1974, licenciou-se em História (pré-especialização em Arqueologia) pela mesma Universidade em 1976. Doutor em Pré-História e Arqueologia pela Universidade de Coimbra, em 1997, com distinção e louvor por unanimidade, apresentando uma dissertação sobre A rede viária romana da faixa atlântica entre Lisboa e Braga. Professor Auxiliar de nomeação definitiva, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde leccionou no Instituto de Arqueologia desde 1977. Leccionou regularmente cadeiras de Arqueologia Romana e outras, como História da Antiguidade Clássica, História da Arte Antiga, Epigrafia, Origens do Homem e da Civilização, Arqueologia Naval e Seminários do Mestrado em Arqueologia e Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Aposentou-se em 2008, continuando a manter actividade académica e de investigação. Frequentou diversos Estágios e Cursos especializados na área de Arqueologia Romana e da História da Antiguidade Clássica, em Bordéus, Besançon e Santiago de Compostela, para além de Estágios de Fotografia Aérea e Teledetecção Espacial em Toulouse no Centre National d’Études Spatiales (CNES). É diplomado com o Curso de Defesa Nacional do Instituto da Defesa Nacional (MDN/IDN), que cursou em 1991-1992. Participou em mais de uma centena de reuniões científicas no país e no estrangeiro e proferiu numerosas conferências, nomeadamente nas Universidades de Cáceres, Córdova, Granada, Santiago de Compostela, Complutense de Madrid, Bordéus, Besançon, Louvain-la-Neuve, Oxford e Nápoles. Participou em trabalhos arqueológicos com a equipa luso-francesa dirigida pelos Professores Jorge de Alarcão e Robert Étienne, na fase final das escavações de Conimbriga e na villa romana de S. Cucufate (Vidigueira). Dirigiu, em colaboração com Pierre Sillières, da Universidade de Toulouse, a prospecção sistemática, sondagens e estudo da implantação rural romana em torno da villa de S. Cucufate, entre 1981 e 1986. Procedeu à revisão do espólio epigráfico luso-romano de Idanha-a-Velha (280 inscrições), em 1983-1985. Organizou a exposição permanente (secção romana) do Museu Municipal de Coruche, inaugurado em 2001, procedendo depois à renovação da referida exposição, reaberta em 2015. Organizou a exposição temporária do Museu da Ammaia, aberto ao público em 2001. Presentemente a sua investigação dirige-se em especial para o estudo da Lusitânia romana, para as relações entre Arqueologia e Ideologia e para temas de história marítima, antiga e contemporânea. Conta com cerca de 200 trabalhos publicados em revistas especializadas e em Actas de reuniões científicas, tendo participado na organização de algumas delas. Fez parte de diversas Comissões e Grupos de Trabalho, como o Conselho Consultivo dos Serviços Regionais de Arqueologia da Zona Centro, Grupo de Trabalho para o Impacte Arqueológico da Barragem de Alqueva (INA) e Comissão Consultiva Temática da Fundação das Universidades Portuguesas. Foi membro do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Coordenador da Comissão Ad Hoc para a Reforma Curricular do curso de História e Variantes da mesma Faculdade. Faz parte do comité editorial das revistas Conimbriga (Coimbra) e Antrope (Tomar). Foi delegado nacional no Comité de Gestão da acção COST G2, da EU, Paysages Antiques et Structures Rurales. Foi também coordenador da Comissão Interuniversitária de Arqueologia do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), representante do Grupo de História na Comissão para a criação de um Centro de Estudos Orientais na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e, no mandato de 2000-2001, vice-presidente da Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (CDN / MD), à qual pertence. É investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, onde integra a equipa do Projeto Identidades Globais e Identidades Locais, e foi coordenador científico do projeto Cidade Romana de Ammaia (S. Salvador de Aramenha, Marvão), como assessor científico da Universidade de Évora e membro do Conselho Consultivo da Fundação Cidade de Ammaia (1997-2006). Fez parte da Comissão que elaborou a proposta de classificação de Marvão como Património da Humanidade. Integrou a equipa do Projeto Augusto y la Lusitania Romana (Museo Nacional de Arte Romano, Mérida), concluído em 2019. Pertence a diversas agremiações científicas, entre as quais: membro de mérito da Academia Portuguesa da História; membro emérito da Academia de Marinha (Lisboa); membro do Centro de Investigação Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão (Santarém); membro da Associação Portuguesa de Estudos Clássicos (Coimbra); membro do Grupo Lobo (Lisboa, Faculdade de Ciências).    
Tem igualmente desenvolvido atividades na área dos Estudos de Defesa, particularmente em colaboração com a Associação de Auditores de Defesa Nacional e com a Armada (Membro da Comissão Científica das Jornadas do Mar, da Escola Naval, desde 1998). É presidente honorário da Câmara Municipal de Miranda do Douro e detentor da medalha comemorativa das Campanhas das Forças Armadas Portuguesas (Angola). o


“PRÉMIO MELHOR ALUNO 2018-2019”

ATRIBUÍDO A





 CATARINA INÁCIO CANDEIAS
Os anos do secundário foram dos melhores da minha vida e um dos motivos foi a Tomás Cabreira. Nesta escola, conheci professores que me cativaram, influenciaram e orienta-ram para me tornar na melhor versão de mim mesma, fiz amigos que me apoiaram, motivaram e que levarei para o resto da vida, e encontrei um ambiente que inspirou a minha criatividade e espírito crítico, o meu desejo de ser bem sucedida e a minha vontade de todos os dias ser melhor aluna, melhor amiga, melhor cidadã e melhor pessoa. A minha família e todas estas pessoas guiaram-me nos momentos de indecisão, de desânimo e quando me senti perdida. Sem elas não teria conseguido.
O caminho nem sempre foi fácil. Por vezes, foi difícil conjugar a adolescência e a vontade de viver e experienciar coisas diferentes com a necessidade de estudar. Mas não é impossível e é com orgulho que posso afirmar que consegui o melhor dos 2 mundos. Por isso, este prémio é um incentivo para alcançar a excelência e representa o reconhecimento de toda a minha dedicação e de todo o meu esforço para alcançar os meus sonhos. 
Agora, estou a estudar medicina no ICBAS (Porto) e sinto que tudo valeu a pena. Não podia estar mais grata por tudo o que aprendi na Tomás Cabreira e sei que esses ensinamentos serão valiosos nesta nova etapa da minha vida que está apenas a começar.o
    PARABÉNS CATARINA
O prémio ser-te-á entregue, pelo PATRONO, no dia 18 de Abril na Escola, no Aniversário da Associação

INFORMANDO



MAIS DE 187 MIL EUROS DO MUNICÍPIO PARA A TOMÁS CABREIRA

A Câmara Municipal de Faro aprovou a dotação de 1 milhão de euros para os Agrupamentos Escolares do Concelho no âmbito da transferência de competências e meios referentes ao ano de 2020, contribuindo com esta verba para a autonomia financeira e capacidade de actuação de desenvolvimento do seu trabalho.
Desta verba 187 270,34 euros foram destinados ao Agrupamento de Esco­las Tomás Cabreira consubstanciando em prática uma estratégia integrada de gestão local do parque escolar para responder às necessidades dos estabelecimentos de ensino.
O Município continua também a oferecer os manuais escolares e material pedagógico aos alunos mais necessitados, assim como o pequeno almoço, o almoço e o transporte aos que precisam.

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»
«O SECTOR AGRÍCOLA NO CONCELHO DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL»

                     Na Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro foi apresentado o livro «O sector agrícola no Concelho de São Brás de Alportel», da autoria do estudioso Ezequiel de Al­meida Pinho e numa edição da Direção Regional de Agricultura do Algarve.
A obra visa dar «uma visão sobre os novos enquadramentos, os novos incenti­vos e as novas opções da política agrícola, para que possam vir a ser ínclusívos em territó­rios», como acontece com este concelho do interior algarvio.

JOÃO LEAL

CANTINA DA ESCOLA



HÁ 76 ANOS FOI INAUGURADA A CANTINA ESCOLAR ...

                    Foi a 8 de Abril de 1944, em plena II Grande Guerra Mundial (1939/1945) que  foi, «com pompa e circunstância», inaugurada a Cantina da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, funcionando sob a égide do Centro Escolar nº 2 da Mocidade Portu­guesa e situada na Rua Professor Norberto da Silva, aquela artéria em plena Vila-a-Den­tro» onde morou, muitos anos depois o Dr. José Afonso (Zeca Afonso).
O ato teve a presença do Governador Civil de Faro e do Presidente do Municí­pio, para alem de professores e alunos, tendo o primeiro usado da palavra e feito um dona- - tivo de mil escudos para apoio da Cantina.
                       Foi servido um almoço confecionado pelas funcionárias.

JOÃO LEAL

NOVOS LIVROS



«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

«NUNCA PARES»

EMANUEL MENDES

Natural de Lisboa, onde nasceu há 41 anos, Emanuel Mendes é um piloto de aviões, especializado no modelo Boeing 767, que desde 2015 se tem dedicado a percorrer os caminhos portugueses de Santiago de Compostela (Galiza-Espanha) e os que entre nós se dirigem à Cova da Iria (Fátima) em verdadeiro espírito de peregrinação.
Dessa experiência, iniciada em 2015 e do seu registo diário recolheu o material que ora reuniu no livro «Nunca pares - Caminhos de Santiago e de Fátima», os quais, se­gundo o autor «formam um paralelismo com a vida».
                 A obra teve ora a sua apresentação na Biblioteca Municipal Lídia Jorge, em Albufeira.

JOÃO LEAL

sábado, 15 de fevereiro de 2020

CERÂMICA E OLIVICULTURA



O COSTELETA «ALBERTO ROCHA É O MAIOR ... »

A excelente revista mensal «Saúda» ( órgão da Associação das Farmácias Portuguesas), na sua edição de Fevereiro deste ano, inseriu nas suas páginas um magnífi­ço artigo intitulado «300 dias de azul» e dedicado ao concelho de Tavira. É o mesmo assi­nado por Sandra Costa com fotografias de Pedro Loureiro e que pode ser lido na íntegra em www.revistasauda.pt ou obtendo a referida publicação em qualquer farmácia. Do mes­mo texto retiramos o seguinte extrato:
«Em Santa Catarina da Fonte do Bispo, a produção de cerâmica foi impor­tante, graças ao filão de argila que atravessa o barrocal. Os mais de 20 telheiros e os lagares de azeite davam trabalho a quase todos os que ali moravam. O telheiro Alberto Rocha é o maior da meia dúzia que continua a laborar. Na eira de terra batida avermelhada repousam centenas de tijolos alinhados. Ali ficam a perder humidade antes de serem colocados manualmente nos grandes formos verticais. A luz amarelada, filtrada pelas placas de fibra de vidro e plástico, ilumina as partículas de pó e torna o ambiente quente e confortável…».
Recorda-se que Alberto Rqcha, natural de São Brás de Alportel, é um im­portante industrial santacatarinense, não só na cerâmica como na olivicultura, produzindo um muito apreciado azeite.
Foi aluno da Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira, de cuja di­nâmica Associação dos Antigos Alunos tem sido dedicado membro dos Corpos Sociais e uma presença a 100% dos eventos promovidos e um afetivo amigo, cuja estima muito nos honra.

JOÃO LEAL

FAMÍLIA, VIDA E SAÚDE


 A Família  é um marco muito importante e especial na minha vida.
Ao falar-vos na minha Família, terei que vos falar daqueles que me colocaram neste mundo terreno. Pois, foi graças a eles que com as suas qualidades de pessoas do campo e, com as dificuldades existentes na altura, isto estávamos em 1946, foi-me dado uma infância dentro das suas capacidades e, sem necessidades nem excessos. Depois seguisse a adolescência com o mesmo caminho da infância mas, já com outras atenuantes. O meu Pai, resolveu emigrar, ficando a minha Mãe com toda a responsabilidade da minha  educação. Fui para a Escola Primária em Mar e Guerra. Para além da primorosa educação levada de casa, tive o privilégio de ter uma excelente Professora e, depois um excelente Professor. Tudo apontava para que eu pudesse ter o mesmo seguimento na Escola Industrial e Comercial de Faro. A mudança não foi a melhor. Consegui tirar um curso que me pudesse ser útil como homem.
Mas, voltando à Família, não foram só os meus Pais, que me deixaram mal na minha vida. Aí, na altura do meu ingresso no serviço militar, vim a conhecer aquela grande Mulher, de seu nome Maria Armanda com quem vim a constituir uma verdadeira Família.
Neste momento, a minha verdadeira Família é a: Maria Armanda, a minha filha Margarida e a Vânia. Vivemos dentro das nossas possibilidades no contexto do nosso trabalho, do nosso amor, da nossa união e da nossa saúde. Sentimo-nos felizes, porque sentimos que as nossas Filhas são felizes e sentem-se realizadas.
Ao sentir-me hoje feliz, devo à minha Família essa mesma felicidade. Porque, a preocupação na vida e na saúde nos une. Não há muito tempo, foi a Armanda Vargues que precisou dos meus cuidados e da Margarida e, da Vânia que se encontra em Lisboa a trabalhar relacionado com um problema cardíaco. Hoje, fui eu que necessitei do apoio da minha Maria Armanda e das minhas Filhas.
Quero agradecer o apoio que me deram num exame de uma colonoscopia que foi realizado na tarde de hoje e, para já foi negativo o seu resultado. 
Para além do apoio Familiar, quero dar Graças a Deus por ter estado ao meu lado assim, como o apoio de todos aqueles que me guardam nos vossos corações.
Para todos mas todos um bem haja.

                             Florêncio Vargues

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

QUE FUTURO?



QUE FUTURO 

PARA A NOSSA ASSOCIAÇÃO?

Bastas vezes me interrogo e, com Justificada inquietude, sobre qual será o futuro da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira (AAAETC), da qual honrosa e honradamente temos a dita de fazer parte. Não que coloquemos em dúvida, por verdade o reafirma-mos, a dedicação e empenho de quantos, ao longo destes anos, têm dado o melhor de si em prol de uma causa comum que nos une.
Mas a verdade é que sem o pretendermos fazer futurologia ou previsões, mais ou menos optimistas ou pessimistas, somos não raro empurrados «para um tempo nublado», utilizando uma expressão meteorológica. E tal acontece porquê? Várias são as causas e razões que a tal apontam, entre as quais se incluem: o elevado índice de idade dos «costele­tas / associados»; a reduzida mobilidade de inscrições de novos membros, de modo próprio entre as recentes gerações; a falta de sensibilização para este tipo de associativismo e outros que se evidencia entre as camadas menos «saudosistas» e, talvez, ressalvando situações isoladas, uma maior interligação entre a AAAETÇ e a própria Escola Tomás Cabreira (ETC), não obstante as indesmentíveis provas de cooperação entre os responsáveis pelas duas instituições.
E esta, ao invés do que se poderia admitir não é uma questão do futuro, mas sim de um presente real e objectivo. «Que futuro para a nossa AAAETC?» - a questão está colocada e a resposta tem que ser dada por todos nós!

JOÃO LEAL

PASSEIOS TURÍSTICOS

APROVEITEM, CAROS COSTELETAS
ESCAPADINHAS



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»





«EMILIANO DA COSTA- OBRA POÉTICA»

Na Biblioteca Álvaro de Campos, em Tavira, foi apresentado o primeiro volume da coleção completa dos poemas do Dr. Emiliano da Costa, uma iniciativa do investigador e escritor farense Luís Barriga. A apresentação esteve confiada ao interventor cultural Pe­dro Jubilot, comportando ainda o programa poesia e música com atuação de Cristina Paulo e outros. Trata-se de uma meritória iniciativa, que conta com o apoio das Juntas da Fre­guesia da Conceição e de Estoi ( onde o poeta viveu a maior parte da sua vida de médico) e da Câmara Municipal de Tavira.
«Emiliano da Costa - Obra Poética» é uma coletânea do dito «mais algaravista dos poetas algarvios» que nasceu em Tavira, sendo por isso conterrâneo do nosso patrono Tomás Cabreira, a 13 de Dezembro de 1884 e faleceu em Estoi (1 de Janeiro de 1968). A sessão constituiu também uma homenagem ao escultor farense Sidónio de Almeida, que foi o autor do busto erigido em Estoi e de um retrato que figura na capa desta obra. Sidó­nio foi um «histórico» aluno da Escola Tomás Cabreira e devotado «costeleta»,
                                                               João Leal            

POEMA                                                                      
         Aves, flores, saudades
Sol a sol, desde a serra até ao mar,
Das pegas-rabilongas às gaivotas,
A orquestra alada, requintado as notas,
De nascente a poente é só tocar:

Ocarinas em fila – terras-cottas
Em beirais de telhado; à beira-mar,
Flautas de abibes; harpas de luar
Em garças ribeirinhas, nas marnotas;

Ao longo das ribeiras são as filas
Dos violinos – sílvias e fringilas –
Violetas, violas-trisonoras

E no alto do céu, flamas em jogo,
A regê-los, o Pássaro de Fogo
Peneira as grandes asas criadoras.



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NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

Intensa atividade promocional desenvolvida pela ATA (Associação do Turismo do Algarve) de que destacamos a presença nalgumas das maiores feiras turísticas mundiais: a BIT, em Milão (Itália), a «Reisen Hamburg» em Hamburgo (Alemanha) e a «Confec» em Saint Julien,s (Malta).

O conhecido empreendimento Monte da Quinta Resort, na Quinta do Lago, pas­sou a denominar-se «Wyndhorn Grand Algarve», integrando a cadeia «Windham Hotels & Resorts», uma das maiores empresas de franchesing, tratando-se do primeiro investimento na Península Ibérica com 5 milhões de euros.

A União de Freguesias de Faro (Sé/São Pedro) promove, entre 16 e 30 de Mar­ço, a «I Quinzena da Gastronomia Algarvia», que visa a promoção das comidas e sabores da nossa Região, de modo próprio da restauração farense. As inscrições estão abertas até 20 de Fevereiro.

Estudantes do Curso de Engenharia Informática da Universidade do Algarve cria­ram um passaporte digital onde se pode carimbar, digitalmente, todos os municípios atra­vessados pela Estrada Nacional 2, entre Faro e Chaves, com os seus 738,5 klms a maior via de Portugal.

Um passadiço sobre o areal vai ser construído entre as praias da Altura e de Monte Gordo, nos concelhos de Castro Marim e de Vila ReaL de Santo António, conforma consígnação da primeira destas autarquias, no valor 936 mil euros, contando com financiamento da União Europeia. A 1 ª fase da obra terá 1 500 metros de extensão entre o Verde Lago e a Praia da Lota e uma largura de três metros e passagem por ponte sobre a Ribeira do Álamo.

JOÃO LEAL


«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»




«RUI BARRETO: A CAPITANIA DO ALCAIDE MOR DE FARO
EM AZAMOR (1513/1514)»

Em ato público realizado no Museu Municipal de Faro e, por iniciativa da Associação Cívica Tomaz Cabreira e da Liga Manuel Cabanas, foi apresentado o livro «Rui Barreto: a Capitania do Alcaide Mor de Faro em Azamor (1513/1514)».
Trata-se de um trabalho da autoria do investigador algarvio Dr. Fernando Pessanha, natural de Vila Real de Santo António, onde exerce as funções de investigador do Arquivo Histórico António Rosa Mendes e que tem publicado diversos trabalhos sobre a História do Algarve.
Objetiva um trabalho de divulgação sobre a figura de Rui Barreto que foi Alcaide Mor de Faro, Vedor da Fazenda e 1 º Capitão de Azamor (importante praça marro­quina, logo após a sua conquista pelo Duque de Bragança e 1513.

JOÃO LEAL

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87° ANIVERSÁRIO DO REFÚGIO ABOIM ASCENSÃO-FARO

Os 87 anos de existência do modelar Refúgio Ascensão, a conhecida «Casa Cor de Rosa» que, na capital algarvia, acolhe quase uma centena de crianças, foi assinala­da com a tradicional celebração eucarística.
Ocorreu no Mosteiro de Nossa Senhora Rainha do Mundo, o Convento das Carmelitas Descalças existente no Patacão, sendo celebrante o Cónego César Chantre, Vi­gário Geral da Diocese e Pároco de São Pedro de Faro, que á homília se referiu ao sentido desta evocação de Nossa Rainha do Leite (Padroeira do Refugio). Foi também intenção ro­gar pelas almas do Coronel Rodrigo António Aboim Ascensão (instituidor da Associação Protetora da Primeira Infância (Lisboa,. 1901 ), do Coronel Engenheiro Manuel Aboim As­censão de Sande e Lemos (Fundador da Instituição (Faro, 1933), de seus filhos Rodrigo, Maria da Piedade e António Sande e Lemos e de Dina Maria Ribeiro Costa (Sub - Direto­ra (1985 / 2010).
Presentes crianças, funcionários e cooperadores do Refúgio, bem como o seu dedicado Diretor Geral, Dr. Luís Villas - Boas Rebello Marques.

João Leal