quarta-feira, 1 de abril de 2020

INFORMANDO


NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


Em época de acendrada crise no turismo algarvio, setor de charneira na economia regional e nacional, com 83,9% de quebra no tráfego do Aeroporto de Faro e a hotelaria praticamente encerrada, poucas são as notícias positivas ou encorajantes da atividade turística na nossa região. No primeiro caso várias são as companhias aéreas que operavam de e para o Aeroporto de Faro que têm as suas frotas em terra. Entre elas a Transavia (sub-sidiária da KLM e da Air France) que adiou para o Verão de 2021 a rota entre Faro e Bru-xelas. No segundo caso o dedicado Presidente da AHETA (Associação da Hotelaria e Em-presas Turísticas do Algarve) o antigo aluno da Escola Tomás Cabreira e nosso prezado colega, Elidérico Viegas trata-se de «uma situação única».
Em entrevista ao Rádio Renascença o Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas afirmou: «aqui se falta o turismo corremos o risco de ficar asfixiados, mas o tempo é de acreditar e olharmos uns pelos outros».
Entretanto a Região de Turismo do Algarve lançou uma campanha, nos meios sociais, para os portugueses, apelando a que fiquem em casa «para depois regressarem á Região com mais saudades. Adie as férias, mas não o coração. Afinal haverá sempre Algarve».
De entre os consagrados com os «Publituris Portugal Trade Award» figuram como vencedores as seguintes entidades algarvias: Centro de Congressos do Algarve - «Melhor Espaço para Congressos»; Zoomarine - «Melhor Parque Temático»; Marina de Vilamoura - «Melhor Marina».
No decurso do mês de Fevereiro e relativamente a igual período de 2019 o Al-garve registou uma taxa global de ocupação hoteleira de 47,5% ou seja um aumento de 3,3%, devido ao incremento de turistas portugueses (+ 31% por via do Carnaval) e uma descida de ingleses, com menos 10,9% e de holandeses, com menos 11,3%. O volume de vendas cresceu 14,6%.
Na Estrada da Garganta, a 1 quilómetro de Faro, no sentido nascente, na Quinta de São Mateus, foi criada uma nova unidade de alojamento local de luxo. Situa-se perto da Ria Formosa, numa horta com 5 hectares de pomares e abacateiros e uma casa com 600 m2 e datada de 1920. Trata-se de uma iniciativa de duas brasileiras, ambas de 37 anos, a economista Raquel Gomes e Nívea Franco.

JOÃO LEAL 

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