quarta-feira, 22 de julho de 2020

UM ARRANJO E DIGITALIZAÇÃO DE ROGER


SORRIA
                  Rogério Coelho
Sorria... Mas não se esconda atrás dele…
Mostre como é. Existem pessoas que sonham sorrindo.
Tente! A vida é uma tentativa.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a pandemia, coloque a máscara!
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, sorrindo para as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda todos os que pensam diferente de você, não os reprove.
Olhe.... Olhe a sua volta, mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga. Sorria!
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela. Agarre-a!
Lute! Faça aquilo que gosta, sorrindo, sinta o que há dentro de você.
Ouça.... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus fáceis de subir.
Mas não esqueça aqueles que não conseguem subir os degraus da vida.
Descubra! Sorrindo aquilo que você tem de bom.
Procure acima de tudo ser gente. simplesmente porque você existe…
E SORRIA!

CRÓNICA DE FARO - JOÃO LEAL




                «UM CHEIRINHO A ALGARVE...»

           Não raro temos assinalado nestas colunas inúmeras e constantes deficiências que os CTT, de uma incomensurável prestabilidade pública, des-de que criados há alguns séculos, nos ditos «tempo dos Afonsinhos», nos brindam . É uma prática constante e quotidiano, motivadora de elevados prejuízos e transtornos, quer de ordem social como económica e ou afectiva.
           Ainda nestes dias de pandemia, não obstante não vermos qualquer relação ou interferência entre o implacável Covid 19 e os CTT, a crítica fundamentada e assente em pertinentes razões assume-se em plenitude. No nosso pessoal assiste-se ao desplante de o «Times» que é expedido de Vila Real de Santo António às 4ªs feiras chegando ao destinatário apenas na 3ª feira ou seja quase uma semana após iniciar um percurso de menos meia centena de quilómetros!
            Mas hoje, porque o é de toda a justiça fazê-lo, os Correios merecem o nosso elogio e o nosso agradecimento. É que foi editada uma emissão filatélica com «cheirinho a Algarve» com a temática da gastronomia tradicional mediterrânica. Um deles é dedicado ao saboroso e apetitoso «arroz doce estoiense», referente ao conhecido doce feito na típica Vila de Estoi e o outro ao licor da flor de laranjeira, uma aromática e digestiva bebida de «beber e chorar por mais». O inebriante aroma à algarvia flor da laranjeira mantém-se activo por algum tempo, constituindo uma surpresa na edição filatélica em referência e aplauso. A edição de cada selo («arroz doce à estoiense» ou «licor de flor de laranjeira) teve uma tiragem de cem mil exemplares.
              Não sabemos a quem foi o responsável dos CTT que coube a feliz ideia. Mas os nossos parabéns são-lhe devidos!

Joáo Leal