segunda-feira, 5 de outubro de 2020

COSTELETAS NA TOPONÍMIA FARENSE



        VIVALDO BELDADE


       Nasceu em Tavira (Santa Maria) a 8 de Dezembro de 1921 e sempre se orgulhou da sua condição de tavirense. Viveu em Faro, onde faleceu, subitamente quando se encontrava na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em 2001 e foi nesta cidade que realizou a maior parte da sua obra poética e de intervenção cultural. Verdadeiro autodidacta fez o ensino primário em Tavira, enveredando pela vida profissional como aprendiz de barbeiro, profissão que em conjunto com a de cabeleireiro desenvolveria até que ingressou, como funcionário público, na Comissão Regional de Turismo do Algarve (1970). O seu permanente interesse pelo saber e a vivência de uma verdadeira «sede cultural» que complementasse a sua inata veia poética e artística levou-o a frequentar a Escola Tomás Cabreira, onde concluiu o Curso de Administração e Comércio.

        Foi a poesia a grande referência de Vivaldo da Conceição Beldade havendo escrito três livros: «Apenas eu» (poemas de 1950 a 1992), «O Algarve é um rosário» e «O meu Sol Pôr» e encontra-se presente em várias antologias e colectâneas. Conquistou inúmeros prémios em Jogos Florais e outros certames poéticos, o último dos quais, quando já havia falecido, no Concurso Nacional do Inatel (2001).

        Foi autor de várias revistas, ainda em Tavira, que encenou e participou em Faro, na Sociedade Recreativa Artística Farense («Os Artistas») em vários espectáculos, entre os quais a «Ceia dos Cábulas», do sambrazense José Dias Sancho. Fez parte da Tertúlia Poética Hélice e da AJEA (Associa-ção de Jornalistas e Escritores do Algarve) que, no 1º aniversário da sua morte lhe promoveu uma homenagem no Museu de Faro, em que fez o seu elogio o Prof. Doutor Vilhena Mesquita. Ainda em 2002 a Câmara Municipal de Faro, presidida pelo também tavirense Eng. José Macário Correia, deu o seu nome a uma artéria, na Atalaia, donde se divisa toda a beleza da Ria Formosa, que Vivaldo Beldade tantas vezes cantou nos seus poemas. Colaborou em vários jornais algarvios, sendo um empenhado interventor cultural.


                                                                                                                  JOÃO LEAL


 O COSTELETA RUI ZHEN WANG 

«MEDALHA DE BRONZE


      Nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO) que, por via da pandemia se disputaram on line e inicialmente marcadas para Moscovo, o aluno da Escola Tomás Cabreira (12º ano) Rui Zhen Wang alcançou a «Medalha de Bronze». Portugal conquistou 1 Medalha de Prata, 2 de Bronze e 2 Menções Honrosas.

       As nossas felicitações ao jovem Costeleta, que tão alto elevou o nome da nossa Escola.


                                                                                      JOÃO LEAL