segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

É NATAL!




PARA TODOS OS COSTELETAS

TRADIÇÕES 

Nunca, nas nossas vidas, tivemos um Natal como o deste ano. Pouca gente em casa, consoada quase vazia, Missa do Galo mais cedo e sem o simbólico beijar do Menino e toda uma série de tradições, locais e regionais, que a pandemia impede de realizar. 

Em quase todas as casas, lojas comerciais e centros de vilas e cidades, ergue-se a árvore de Natal, devidamente enfeitada e iluminada, e em alguns destes lugares, surge também o presépio, essa recriação de Nascimento de Cristo realizada pela primeira vez por S. Francisco de Assis, em 1223, na cidade italiana de Cresci. Mas, em todo o lado, a intensidade é muito menor do que o habitual. Há inclusive cidades que optaram, este ano, por não gastar um cêntimo em iluminações de Natal. 

Apesar de tudo, há tradições que vão manter-se, embora sujeitas a diversos condicionalismos e restrições. É o caso da ceia da consoada, com as batatas e o bacalhau, o polvo ou o peru e das trocas de presentes, mesmo que se realize sem a euforia e a multidão habituais. 

As crianças podem, este ano, manter a tradição de pendurar as meias na lareira, porque o Pai Natal, que anda sempre sozinho, deve manter o bom hábito de atirar prendas pela chaminé. 

Sendo um Natal diferente, com menos pessoas à mesa, será certamente aquele em que se baterá o recorde de videochama-das. O nascer de uma nova tradição. 



IN CM - Segundino Cunha 

Um arranjo, digitalizado e colocado pelo  Costeleta Roger

LIVROS QE AO ALGARVE IMPORTAM = POR JOÃO LEAL

 


 «O IMPACTO ECONÓMICO DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE 

                               NA REGIÃO DO ALGARVE»

                   Os docentes da Faculdade de Economia, Professores João Albino Silva, Rui Nunes e Sérgio Santos, são os autores do livro «O impacto económico da Universidade do Algarve na Região do Algarve», que assinala também o 40º aniversário desta prestigiada instituição universitária. Nele se referem o que foram os efeitos da criação da Ualg ao longo de quatro décadas, movimentando dotações na ordem dos 64,3 milhões de euros, com um impacto económico total de 80,6 milhões de euros, um efeito multiplicador de 1,25 e a criação de 2 200 postos de trabalho. Segundo o douto Reitor da Universidade do Algarve, Professor Paulo Águas, no prefácio desta obra, pudemos considerar «Um Algarve antes da Ualg e um Algarve após a Ualg».                                                                                                     

 «O QUE É SER INTELIGENTE?»

                                                     BRUNO SANTOS

 

     É o livro de estreia de Bruno Santos, licenciado em Biologia, natural de Faro, onde nasceu em 1993, mas residente em Quarteira., em cujo auditório da Junta de Freguesia a obra foi apresentada. A resposta ao título «O que é ser inteligente?» surge no próprio texto - «Ser inteligente na vida é fazer para ser feliz». Daqui se compreende que, conforme é assinalado: «Este livro irá revelar-te técnicas de como organizar melhor o teu tempo».

«MERCADOS DE OLHÃO - 104 ANOS DE HISTÓRIA»

                                                     FERNANDO GRAÇA

                No «Mercado da Verdura», á beira cais, na Cidade Cubista, foi apresentado o livro «Mercados de Olhão - 104 anos de história», da autoria do conhecido jornalista louletano Fernando Graça. Descreve o mesmo os mais de cem anos de existência deste concorrido espaço da vida comunitária olhanense com as suas gentes, ocorrências, remodelações, etc.

               Fernando Graça é também o autor das obras «Lendas do Algarve» e «Lendas do Alentejo», ambos com ilustrações de Ricardo Leitão. 

                Neste livro «Mercados de Olhão - 104 anos de história» estande a acção descritiva aos mercados municipais das freguesias de Fuseta e Moncarapacho, com uma ampla cobertura concelhia e ampla e minuciosa informação. Em simultâneo com a sua apresentação, que teve a presença de António Pina e Eduardo Cruz, presidentes respectivamente do Município e da empresa municipal Mercados de Olhão, decorreu a «Feira dos Fritos Tradicionais».

 

«MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS»

DR. ANTÓNIO MARCELINO

                        É um livro com redobrado interesse para a história da educa-çao no Algarve, cobrindo o final do século XX e os inícios deste em que nos encontramos. É seu autor o Dr. António Marcelino, que para além da docência lectiva (Escolas António Aleixo, Portimão e Tomás Cabreira, Faro) exerceu importantes funções directivas na DREALG (Direcção Regional de Educação do Algarve), desde o seu início (Setembro de 1991) à sua extinção (31 de Dezembro de 2012).

                        «O meu pensar levou-me a formular uma hipótese da qual suspeitava à priori ter já a resposta. Face ao enquadramento social, cultural, político, económico e até tecnológico, o Algarve viu os resultados dos seus alunos a aproximar-se, ou não dos valores médios do Continente? No estudo de caso que apresento perto do final destas memórias aproveito para tirar a limpo qual a resposta à questão atrás colocada», escreveu o autor.

  Natural de Cabril (Pampilhosa da Serra), o Dr. António Domingues Antunes Marcelino é licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra e fixou-se em Faro em 1987. Professor aposentado do Ensino Secundário, foi entre 2000 e 2008 Coordenador Regional da Estrutura de Apoio Técnico do PRODEP III para a Região do Algarve. Fez parte dos quadros sociais do Rotary Clube de Faro, decano dos clubes rotários algarvios, a cujo Conselho Director presidiu.

«Memórias Secundárias, que foi editado pela «Chiado Books» (Colecção Viagens na Ficção) é dedicado à Esposa do Autor, Dra. Margarida Marcelino.

 

                                                                                         JOÃO LEAL