terça-feira, 16 de março de 2021

INFORMANDO

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


Vai ser realidade, após a luz verde do Governo, a concretização do projecto apresentado em 2005 pelo Grupo Garvetur, liderado pelo empresário Reinaldo Teixeira, visando a construção do «Algarve Cluster Multiusos». Trata-se de um investimento de 400 milhões de euros, que ditará a criação de 3 mil postos de trabalho, num terreno de 60 hectares junto ao nó de ligação da Via do Infante com Vilamoura.

Silves vai ter mais um NDT (Núcleo de Desenvolvimento Turístico), na zona poente da cidade e junto ao Rio Arade, com uma capacidade de 700 camas e um investimento de 50 milhões de euros pela Feitoria Fenícia.

O complexo turístico Estaminé, na Deserta (Ilha da Barreta), que foi consumido por um incêndio na noite de 2 de Março, pertença da Família Vargas, vai ser reconstruído e pronto a funcionar, ao que se espera, no próximo Verão.

Vale do Lobo conheceu em 2020 um significativo acréscimo no interesse imobiliário em todas as suas áreas, com aumento das vendas, que superaram as expectativas, com destaque para os compradores ingleses e irlandeses.

Segundo o site da Airnb o Algarve tem 6 opções entre os 10 destinos portugueses não urbanos para opção de férias pós - pandemia. São eles - Albufeira, Portimão, Lagos, Quarteira, Tavira e Aljezur.

                                                                           JOÃO LEAL 


INFORANDO

 

NOVO APOIO PARA INFORMÁTICA

    A Câmara Municipal de Faro aprovou uma nova ajuda, no valor de 20 mil euros, destinado à aquisição de material informático, para o Agrupamento Escolar Tomás Cabreira, tal como os restantes agrupamentos escolares concelhios (Pinheiro e Rosa, Montenegro, João de Deus e D. Afonso III). Acresce o mesmo ao apoio concedido no início do ano estimado em 100 mil euros.


                                                                         JOÃO LEAL


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


      PROFESSOR AMÉRICO,

UM CENTENÁRIO QUE SE AVIZINHA

                        Se vivo fosse e era-o bom para as sucessivas gerações dos «seus meninos» que o recordam com uma profunda saudade e a mais comprovada gratidão, o sempre lembrado Professor Américo José Nunes da Costa, completaria cem anos no próximo dia 4 de Maio (3ª feira).

                          E é uma efeméride de grande significado não apenas para o vasto universo dos seus milhares de alunos que o foram, entre os quais conhecidas figuras, em várias áreas da vida nacional, como dos muitos amigos que por aqui e por onde passou deixou.

                          Natural de Lisboa, licenciado no antigo INEF (Instituto Nacional de Educação Física, actual Faculdade de Motrocidade, veio para Faro no ano lectivo de 1947/48 para exercer a sua função pedagógica na então criada Escola Técnica Elementar Serpa Pinto e, após a extinção desta na Escola Industrial e Comercial Tomás Cabreira. Regressou á capital em meados da década de 50 do século passado, exercendo importantes funções na estrutura oficial do ensino.

                            O Professor Américo, como foi sempre chamado e continua a ser referido, era potencialmente um mestre da Escola Nova, criando inovação pedagógica e didáctica a par da disciplina auto - assumida pelos alunos um sentimento de estima e de confiança, como se fosse um irmão mais velho ou um outro pai.

                             De entre os seus antigos alunos queremos aqui referir um trio de «costeletas» (alunos da Escola Tomás Cabreira) que marcam destaque em três áreas. Na política, governação e «res pública» Cavaco Silva (antigo Presidente da República, Chefe do Governo e Ministro). Na literatura e jor-nalismo Mário Zambujal e no desporto Manuel João Poeira (internacional júnior com os saudosos, também olhanenses, Nuno Agostinho e João Parra, quando o Professor nos lecciona educação física).

                              Não antevemos e poucos, com segurança, o podem fazer, como será a nossa vida comunitária até ao início de Maio. Mas no dia 4 ou em qualquer outra data futura os 100 anos do saudoso Mestre têm que ser assinalados!


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

 

O FARENSE ULISSES MARREIROS

NO «TOP» DA HOTELARIA MUNDIAL


Desde a infância que o estimamos, sempre com a mesma educação e sentido de vida e hoje (Março de 2021) temos o grato ensejo de o ver ascender ao «generalato» da hotelaria mundial. É-o também altamente honroso para «Faro, Terra Mãe», onde nasceu há 46 anos, onde estudou (licenciatura na Universidade do Algarve em «Gestão Hoteleira», para além de outras formações especializadas em grandes escolas internacionais universitárias (Cornell, Harvard e Boromi) e a que está tão profundamente ligado.

          O cidadão farense ULISSES MARREIROS, dilecto filho da D. Maria do Céu (OSMOP - Obra Social do Ministério das Obras Públicas) e do sr. Marreiros (TAP) assumiu as importantes funções de Director Geral do «Belmond Copacabana Palace», o carismático e luxuoso hotel do Rio de Janeiro. Um cargo da maior responsabilidade que define bem o que é este algarvio dos quatro costados com uma brilhante carreira no sector hoteleiro. Recordamos, ao longo de mais de duas décadas de experiência profissional a sua vivência no Algarve (Vila Vita Parc & Resort e Hotel Quinta do Lago), na Madeira (Hotel Reid,s), nas Maldivas) e em Maiorca (mais de 7 anos à frente do Belmond la Residência, da mesma cadeia do «Copa» na «Cidade Maravilhosa).

               O «Belmond Copacabana Palace» foi construído em1923, dispõe de 241 suites, 3 restaurantes com estrelas Michelin, bares, spas e espaços para eventos com capacidade para 7 mil pessoas. O reconhecido «hotel mais icónico do Brasil» recebeu ao longo dos seus quase cem anos hóspedes famosíssimos entre os quais Carmen Miranda, Princesa Diana, Rolling Stones, Nelson Mandela e muitos outros. 

                É este «mundo / universo» que foi confiado à comprovada Direcção do farense Dr. Ulisses Marreiros!


 


«CAMINHO A SEGUIR»


                                         SEZINANDO GUERREIRO

                Na indicação, segundo a formação escotista em que ambos (poeta e jornalista) nos formámos no caminho definido poe este sinal de pista, chegámos à admirável mensagem de «CAMINHO A SEGUIR», um excelente livro de poemas da autoria do colaborador de «O Sporting Olhanense», Sezinando Guerreiro. Aliás é mais um título que se insere no vasto horizonte editorial do quinzenário da cidade cubista, um dos melhores órgãos de um clube desportivo do País. Surpreendeu-nos esta obra pela natural inspiração do seu autor, com imensa facilidade em «poetar», não apenas na rima, mas na multiplicidade formas (tercetos, quadras, quintilhas, sextilhas, etc.) e na dita «poesia livre» ou «prosa poética». Qualquer que o seja a modalidade, inclusive a glosa, este «olhanense não nascido em Olhão «(foi-o em Estoi, mas menino e moço veio para a «capital da Ria Formosa») compõe a temática versada em poemas, que são límpidos como a água corrente e de uma diversidade de assuntos que nos colocam uma já debatida e rebatida questão. 

              «Trata-se de um poeta popular ou de uma emanação cultural de gente do povo?» - a interrogação, de há muito expressa e com particular acuidade na obra do vilarrealense António Aleixo, surge-nos aqui uma vez mais. É que a poesia de Sezinando Guerreiro se enquadra, ainda que em diferentes artes (literatura e arte visual) na estruturada questão colocada pelo erudito olhanense Professor Doutor Saúl Neves de Jesus (Professor Catedrático da Universidade Olhanense e uma das mais válidas expressões da actual inteligência algarvia) em artigo «O que é a arte espontânea?», sem qualquer conexão, felizmente, com o problemático de saúde.

            Depois hemos de considerar os vastíssimos horizontes de temas focados, desde a contemplação da Mãe Natureza à Solidariedade (não esqueçamos a influência da formação recebida no «6 de Olhão»), aos provérbios, á terra mãe, à fraternidade, á família e aos amigos. Aliás esta ampla diversidade temática é bem definida pelo douto jornalista Mário Proença, dedicado Sub - Director de «O Sporting O Olhanense», ao escrever no Prefácio de «Caminho a seguir»: «Sobre a obra, posso dizer-lhes que fiquei deveras surpreendido pelo conteúdo e pela forma, uma vez que não esperava uma tão grande diversidade de trabalhos cujos temas me encantaram de tal forma que logo os li».                                           

JOÃO LEAL 


LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



                                   «VIVA A VIDA»

                                                         

                                                       VÍTOR CONTREIRAS BARROS


                Lê-se, de uma assentada, o excelente livro «Viva a Vida», da autoria do escritor sambrazense Vítor Contreiras Barros, habitual e apreciado colunista de «Notícias de São Brás» (Cem textos de solidão) e de «O Sambrazense». Isto porque permanece, ao longo das 367 páginas de texto uma continuada cadeia de interligação e de motivação face a grandes ideais e pontos altos da vida, que na obra é permanentemente estimulada. É que «Viva a Vida» apontaríamos, caso o houvesse e bom seria que assim acontecesse, para «o livro algarvio do ano - 2020». Uma ideia que aqui deixamos à acção positiva e diligente da Delegação Regional da Secretaria de Estado da Cultura de, anualmente, através de um júri representativo escolher «o livro mais» editado na nossa Região.

                 Escrita do nosso tempo, com uma preservação magnífica do meio em que nos inserimos, descrevendo hábitos e costumes, tradições e lembranças, motivações e heranças, num todo em derredor. Só por isso a obra vale. Mas estende-se a áreas que nos são muito comuns como acontece com os vários escritos na série «Histórias e memórias da minha Mãe» em que utiliza como co - participante na narrativa a Mulher que o gerou.

                 Importa destacar também e com toda a justiça o fazemos a «Mensagem» do Presidente do Município de São Brás e Alportel, o Dr. Vítor Guerreiro («A palavra, essa companheira de viagem, consegue envolver-nos e ganhar vida em nós...»), bem o «Prefácio» assinado pela Dra. Marlene  Guerreiro (Vice - Presidente daquela Autarquia), quando escreve «Com uma graciosidade singular, o Vítor prende-nos nas linhas da sua prosa...»).


                                                                              JOÃO LEAL