sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

PARA O ZÉ PAIXÃO

(doca)

O MEU COMANDANTE DE CASTELO


7 de Outubro de1952.

Chegou o meu dia e lá fui. Ena pá, tanta malta. Ouvia que chamavam a este e àquele, é montanheiro!... e depois passava um e passava outro e vá umas ripadas no lombo do pessoal.... porque éramos caloiros. Curiosamente percebi que caloiros deveríamos ser nós, porque nós, os do primeiro ano, é que levávamos. A primeira cacetada que levei deu-me o Víctor Abrantes, que já andava no segundo ano....

E lá íamos andando....

Aos sábados tínhamos as tardes da Mocidade Portuguesa e o nosso Comandante de Castelo era o Zé Pudim Paixão, que hoje está aí connosco, de bem com a vida a quem envio daqui um grande abraço, ao homem, ao amigo e comandante. Ainda me lembro, o Zé, andava connosco por ali e depois juntávamos num certo sítio e passávamos uma ou duas horas nas actividades cívicas. Umas dessas actividades eram umas corridas que fazíamos uns com os outros. Para isso, o Zé formava a malta em duas filas, dava-lhes um nome,.. e lá íamos nós correr até ao marco e voltar. A mocidade Portuguesa era criar em nós m espírito de grupo

E a minha equipa era a equipa do RASGA A MANTA.

Obrigado pela ajuda ó COMANDNATE PAIXÃO.

João Brito Sousa