quinta-feira, 26 de março de 2009

À CONVERSA COM JOÃO PARRA


À CONVERSA COM O JOÃO PARRA

Andei a passear por aí. Estive com o Custódio Faustino na Conceição de Faro, com o Orlando Bica, o Luís Isidoro e o Zacarias em Estói, passei no sítio da Areia onde estive à conversa com António Viegas, passei por Olhão e encontrei o Manuel Poeira, o António Paulo, o Fonte Santa, o Nuno irmão do Teotónio e cunhado do Zeca AFONSO, dei uma apitadela ao nosso Contra Almirante António Brito Afonso em Bordeira, apitei ainda ao Fernando Vieira Cabrita em Alfandanga, dei um toque também ao João Vitorino Mendes Bica e ao Zé Reis e por fim encontrei o João Parra.

João, a vida como vai?

Se eu fosse o FERNANDO PESSOA, diria: “Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe.

E o que é que sabemos nós ó João?

Nada é mais difícil do que sabermos o que sabemos e sabermos o que não sabemos.

E o que é o conhecimento ó Mestre João Parra ?

O conhecimento é um acto de pensamento que estabelece legitimamente um objecto como objecto. Só existe conhecimento quando o objecto é estabelecido com legitimidade.

E a intuição João, o que será?

A Intuição designa uma forma de conhecimento imediato.

João, estás em forma. O ponta de lança como é que joga?

Em antecipação sempre. Nos pontapés de canto é saltar um décimo de segundo antes do central záz. No jogo pelo chão é arrasta o central para um lado e sair pelo outro.

Foste tu que secaste o BOMBA num jogo contra o Liceu ?

Sim, a equipa era Palminha, Barão, Caronho e Pinto Faria. Júdice, Parra e Dadinho.

Conheceste o Zaralho ?

Não, mas sei que foi um costeleta de Tavira que deu um coice na cesta onde o polícia tinha a comida e partiu os pratos todos.

Uma palavra final.

Um abraço para todos.

TEXTO DE
João Brito Sousa