domingo, 10 de maio de 2009

SPORTING CLUBE FARENSE ; UM POUCO DE HISTÓRIA.


FARENSE A DOIS ANOS DO CENTENÁRIO

Um pouco de história1 – As origens - 02.04.08


O Sporting Clube Farense comemorou mais um aniversário no dia 1 de Abril, dia mundialmente conhecido como dia das mentiras, mas no caso do clube da capital algarvia, sinónimo de uma grande realidade. Completou 98 anos de vida. Faltam, portanto, apenas dois para atingir o Centenário. Foi a 1 de Abril de 1910, ainda no tempo da monarquia, embora esta já se encontrasse moribunda, que nascia aquele que ainda hoje é o maior clube do Algarve, quer em grandeza, quer em palmarés, pese embora esteja a atravessar uma fase difícil da sua história. Mas já esteve pior. A sua fundação, no entanto, teve origem 3 anos antes, mais propriamente em 1907. Foi quando o futebol chegou ao Algarve trazido pala corveta “Duque de Palmela”, ancorada na Ria Formosa em Faro e na qual estava instalada uma escola de marinheiros. Estes efectuaram o primeiro jogo de futebol disputado no Algarve. O jogo foi disputado no Largo de S. Francisco, a 10 de Junho do mesmo ano, num terreno improvisado.Este jogo mexeu com alguns jovens, entre os quais João Gralho, que de imediato pensaram em constituir um grupo que se dedicasse à prática da modalidade. E assim foi. E João Gralho avançou mesmo em 1909/1910, com a criação de um clube de futebol, com equipamentos, campo, sede e sócios, que pagavam por semana uma quota de um pataco. Essa ideia foi logo apadrinhada por outros jovens farenses, entre os quais João Nugas e António Guerreiro da Silva Gago. E assim nasceu aquele que é hoje o Sporting Clube Farense, um dos poucos clubes portugueses que, como já referimos, nasceu ainda sob o regime monárquico. O Farense nasceu em 1910 e com grandes ligações ao Sporting Clube de Portugal, já que adoptou o nome do grande clube lisboeta. Por isso, os equipamentos eram idênticos, mas com uma curiosa diferença: como o clube tinha sido criado sob a influência do Sporting Clube de Portugal, quiseram adoptar as mesmas cores dos leões, mas Lisboa, na altura, não estava “à mão” como está hoje, a menos de 3 horas. Era bem mais longe do que é hoje, e o único contacto visual com a equipa da capital era através das fotografias que surgiam publicadas nos jornais da época. Só que nessa altura as fotos eram a preto e branco, e os uniformes ficaram… a preto e branco.



2 – Os campos de jogos e a Fundação da AF Algarve

Até hoje, o Farense utilizou quatro campos de jogos. O seu primeiro campo foi em S. Francisco, hoje transformado no Largo de S. Francisco, em parque de estacionamento durante todo o ano e palco da Feira de Santa Iria, a qual decorrem em meados de Outubro. Passou depois pelo Campo da Senhora da Saúde, situado onde estão hoje as instalações da RDP. Em 1922 instalou-se Estádio de S. Luís, de onde saiu recentemente para disputar os seus jogos no Estádio Algarve. No entanto, continua a utilizar o velho S. Luís, quer para treinos, quer para jogos das camadas jovens, quer ainda em alguns jogos de seniores, embora estes de forma esporádica. S. Luís que dentro em breve deverá ser vendido e demolido.O Sporting Clube Farense, como o clube de futebol mais antigo do Algarve, é, naturalmente, fundador da Associação de Futebol do Algarve. Mas antes de tal acontecer, fundou em 1914 a União de Futebol de Faro juntamente com a Associação Académica do Liceu de Faro, a Escola Normal de Faro, e o Boavista Futebol Clube, associação que teve uma viça efémera, pois foi dissolvida em Janeiro de 1916. Um ano depois surge a primeira Associação de Futebol do Algarve, a qual, devido a desinteligências surgidas no seu seio se extinguiu em princípios de 1918. Três anos depois, mais concretamente a 15 de Outubro de 1921, finalmente surge a que é hoje a Associação de Futebol do Algarve. Foi numa reunião realizada em Faro, nas instalações do Ginásio Clube Farense, à qual estiveram presentes vários clubes algarvios, nomeadamente o Sporting Clube Farense, Sport Lisboa e Faro, Boxing Futebol Clube, Sporting Clube Olhanense, Lusitano Futebol Clube, Glória Futebol Clube, Portimonense Sporting Clube, Silves Futebol Clube, Sport Club União, Sport Club “Os Leões Portimonenses” e Clube de Futebol Esperança de Lagos, os quais criaram, em definitivo, a Associação de Futebol de Faro, hoje Associação de Futebol do Algarve. Foi na madrugada de 16 de Outubro de 1921.



3 – A Filiação no Sporting e a entrada nos Nacionais

Em 1922, e depois de várias tentativas, o Sporting Clube Farense conseguia, finalmente, tornar-se filial do Sporting Clube de Portugal. Foi registada como a sua filial número 2. E hoje ainda o é.O Farense foi o primeiro clube a inscrever o seu nome como Campeão Regional. Foi em 1914, quando conquistou o Campeonato de Faro, prova disputada apenas uma vez e apenas com os 4 clubes da capital algarvia que constituíam a U.F.F. Na época da 1914/15 conquistou o primeiro Campeonato do Algarve. O SC Farense seria campeão do Algarve por mais 5 vezes até 1938.A partir da época de 1934/35 a Federação Portuguesa de Futebol criou definitivamente as ligas nacionais e o Farense entrou para a II Liga nacional, onde se manteve até 1937/38, altura em que as ligas se passaram a designar Campeonatos Nacionais num modelo bem mais democrático que o anterior. Assim a partir de 1938/39 o Farense passou a competir no Campeonato Nacional da II Divisão e logo no primeiro ano classificou-se em primeiro lugar da sua série. No ano seguinte, o Farense voltou a classificar-se em primeiro lugar da sua série, e depois nos play-off’s nacionais sagrou-se pela primeira vez Campeão Nacional da II Divisão na época de 1939/40. Curiosa e ironicamente o Farense não subiu de divisão para a tão ansiada I Divisão, pois esse campeonato, de 34/35 até 40/41 era restrito aos círculos de Lisboa/Setúbal e Porto não permitindo a entrada de outros clubes até 1941/42. Aliás, logo nesse ano, o primeiro clube algarvio a participar no Nacional da I Divisão foi o Olhanense. O “eterno rival” do Farense militou de 41/42 a 50/51 no escalão maior, tendo recebido a companhia, em 48/49 e 49/50, do Lusitano de VRSA, o qual, na altura tinha a representá-lo jogadores como o guarda-redes Isaurindo (o qual viria depois a jogar no SC Farense), Manuel Caldeira (transferiu-se para o Sporting, onde jogou com os “5 Violinos”) e “Mestre” José Maria Pedroto.



4 – As descidas e subidas e a desejada I Divisão

O Farense continuou na II Divisão, ficando por várias vezes em 1º lugar da Zona Sul, embora sem nunca conseguir, no entanto, sagrar-se campeão e subir de divisão.Nas épocas de 1947/48 e 1952/53 desceu à III Divisão, mas subiu logo no ano seguinte em ambos os casos. Por essas alturas o Farense mudaria o seu nome por apenas um ano, passando a denominar-se de Desportivo de Faro, mas logo a seguir voltou à sua designação inicial. O Farense continuou a sua caminhada pela II Divisão com vários primeiros lugares sem nunca conseguir subir. Em 1965 o SC Farense entra no pior período da sua história até então, descendo à III Divisão e ao Regional, já que na altura havia que se disputar primeiro o Distrital e depois a III Divisão. A seguir, em dois anos conseguiu, finalmente e de forma meteórica, a desejada subida à I Divisão Nacional. Antes, em 67/68, disputou a subida com o Sesimbra, em 3 jogos que ficaram na história por maus motivos. O Farense perdeu em Sesimbra no Vila Amália e venceu no S. Luís, num jogo polémico, com um penalty duvidoso. O desempate teve de acontecer num terceiro jogo realizado em Beja, com os sesimbrenses a fazerem deslocar à capital do Baixo Alentejo milhares de adeptos, o mesmo acontecendo com os algarvios. Houve pancadaria a “dar com um pau” e o Farense acabaria por perder o jogo. Mas no ano seguinte, em 1968/69 o Farense conseguiu, finalmente, regressar à II Divisão, depois de vencer em Montemor-o-Novo, por 2-1, com o golo da vitória a ser obtido por Pedro. Um jogo onde os montemorenses tiveram o apoio do… Olhanense, o qual disputava a subida com o Farense. Em 1969/70, após vencer em Portimão o conjunto local por 3-0, o Farense conseguiu a desejada subida, ao empatar com o Oriental a zero, resultado que lhe garantiu a promoção à tão desejada I Divisão Nacional.



5 – 6 anos na I Divisão e nova longa permanência na II Divisão

Assim, em 1970/71 o Farense estreou-se, finalmente no Nacional da I Divisão e no jogo de estreia derrotou o FC Porto por 1-0, com um golo apontado pelo falecido Ernesto Sousa, transferido nessa época só Sporting, juntamente com os igualmente já falecidos Bastos e Dani. Também nesse ano viriam do Sporting, o guarda-redes Barroca e, por empréstimo, Ferreira Pinto e Panhufa. O Farense, sob a liderança de Manuel Oliveira, apenas perdeu um jogo em casa, precisamente contra o Sporting. O Benfica também não passou em Faro (1-0, golo de Mário Nunes). A equipa algarvia cedeu empates a 6 adversários: Boavista, Académica, Vitória de Setúbal, Varzim, Barreirense e Desportivo da CUF (hoje Fabril do Barreiro). Acabou a época em 11º lugar. Este foi o início de três décadas douradas do Farense.O Farense ficou na I Divisão durante seis épocas consecutivas, descendo em 1975/76, no final de uma época conturbada, com vencimentos em atraso e a morte do jogador Amâncio a ensombrar a época. A sua melhor classificação foi um 7º lugar em 1973/74, com o falecido mister Carlos Silva na liderança técnica.Com um passivo algo pesado, o Farense teve de apertar o cinto na II Divisão, onde militou até 82/83, época em que regressou à I Divisão. O pior esteve para acontecer em 80/81, quando o Farense quase descia à III Divisão, fruto de uma época conturbada (fuga do Presidente Abílio Rodrigues, 3 treinadores e vencimentos em atraso). E tal não aconteceu porque ao Farense chegou um homem que durante 8 anos estaria à frente do Clube, tendo feito história, para além de catapultar o Farense para outros voos.


6 – Campeão Nacional da II Divisão e o início da era Fernando Barata

O nome desse homem que ficou na história do Farense: Fernando Barata, empresário hoteleiro que deu uma autêntica pedrada no charco, não só no Farense como também no futebol português. Depois de conseguida a permanência na II Divisão em 80/81, o Fernando Barata fazia a primeira tentativa de regressar à I Divisão. Para isso contratou o treinador António Medeiros e jogadores com andamento de I Divisão, tais como o guarda-redes Ferro, o defesa César (ex-Vitória de Setúbal), os médios Isidro e Rachão, os dianteiros Sanha, Jairo e Campos, entre outros.Mas as coisas não correram lá muito bem. Algumas derrotas imprevistas ditaram o afastamento de Medeiros e a contratação de Mário Lino, antigo técnico do Sporting e que em 74/75 já havia estado ao serviço do Farense, então na I Divisão (foi no ano imediatamente a seguir a ter feito a “dobradinha” no Sporting de Yazalde, Fraguito, Damas e Cª.) Depois de derrotar em casa o Marítimo, o seu principal adversário, o Farense foi surpreendido em casa pelo Lusitano de Évora e perdeu o primeiro lugar para os madeirenses. Na Liguilla começou bem (vitória sobre o Salgueiros por 4-1), empatando depois em Penafiel. Mas quando se deslocou a Alcobaça para o segundo jogo foi surpreendido pela decisão do CJ da FPF em promover o Alcobaça e a colocar na Liguilla a Académica. Uma bronca de todo o tamanho que ditou a suspensão da Liguilla até ao início da época seguinte.E Barata não perdeu tempo. Toca a formar uma equipa que não daria hipóteses a ninguém. E contratou uma equipa de luxo, onde pontificavam jogadores como Jorge Martins, Paulo Meneses, César, Vilaça, Manuel Cajuda, Leonardo, Paulo Campos, Mário Ventura, Óscar, Alexandre Alhinho, Alberto, Joel, Nelinho, Francisco Vital, entre outros. Era o segundo ano com Fernando Barata na liderança da direcção. Mas as coisas na Liguilla não correram bem, pois derrotas em Coimbra e em Vidal Pinheiro complicaram tudo. Nem a vitória por 6-0 sobre a Académica em S. Luís atenuou, pois o Salgueiros garantiria a subida ao vencer o Penafiel. O Farense tinha de jogar na II Divisão com uma equipa (e um orçamento) de primeira.Depois foi um passeio na II Divisão, sob o comando, primeiro do campeão europeu Artur Santos e depois do búlgaro Hristo Mladenov. O Farense subiu com 13 pontos sobre o Lusitano de Évora e 16 sobre o… Belenenses.



7 – O Regresso à I Divisão e a Final da Taça de Portugal

O Farense começava a ficar cada vez mais próximo de ser o maior clube do Algarve. Mas até então ainda era o Olhanense o clube algarvio com melhor palmarés e carreira no escalão principal do futebol português, com 15 presenças. Na altura, o Portimonense já contava 6 presenças na I Divisão, as mesmas que o Farense tinha conseguido até 75/76. Em 1983/84 o Farense regressava assim à I Divisão, com Barata a contratar o guarda-redes húngaro Ferenc Mezsaros internacional ex-Sporting. Também o internacional brasileiro Gil surgia em Faro fazendo dupla com o regressado José Rafael. O Farense, no entanto, desceria dois anos depois, já com o espanhol, desculpem, catalão Paco Fortes ao seu serviço. Mas não ficou na II Divisão mais do que uma época, pois com uma equipa fortíssima, onde pontificavam jogadores como Paco Fortes, Nelson Borges, Miguel Quaresma, Fernando Martins, entre outros, e sob o comando de Dinis Vital, o Farense subiu logo a seguir. O Farense voltou à I Divisão em 1986/87, mas voltaria a descer à II Divisão no ano de 1989/90. Ironicamente, foi na época seguinte (89/90), com Paco Fortes na liderança técnica, que, competindo na II Divisão, o Farense escreveu mais uma das mais brilhantes páginas na sua história, pois, contra todas as expectativas chegou à Final da Taça de Portugal, deixando para trás equipas como o Portalegrense (3-0), a Oliveirense (3-2), o Odivelas (1-9), o Esperança de Lagos (7-1), o União da Madeira (0-0 e 2-0) o Valonguense (4-0) e Belenenses (detentor do troféu) (1-2) na meia-final. A 27 de Maio de 1990 encontrou na final a equipa do Estrela da Amadora, empatando (1-1) após prolongamento, o que obrigou a uma finalíssima oito dias mais tarde, onde perdeu por 2-0, a 3 de Junho. Nesse ano surgiu o Hino do Farense, o qual foi gravado em Abril de 1990 por José Romão Bento Ferreira (autor da letra e música), Joaquim Rogério, Pedro Cabeçadas e Vítor Bento Ferreira. O autor destas linhas bem se recorda da gravação, feita nos estúdios de Faro da Diapasão e que terminou por volta das 3 horas da manhã. Na altura foi de imediato colocado no ar, através da já extinta Rádio ASA (nesse ano, o autor destas linhas, bem assim como Miguel Santos fizeram os relatos da totalidade dos jogos do Farense, quer para o Campeonato, quer para a Taça de Portugal (44 jogos!). Faziam ainda parte desta equipa de Desporto da Rádio ASA, Acácio Lopes, Marco Fernandes, Manuel Luís, António Correia, António Vieira e Horácio David.



8 – A década de Ouro

O Farense entrava assim na década de Ouro da sua história. A mais gloriosa de sempre. Regressou assim em 90/91 à I Divisão, onde se manteve durante 12 épocas consecutivas, descendo em 2001/02. O Estádio de S. Luís começou a ser conhecido como o “Inferno de S. Luís”, pois poucas eram as equipas que conseguiam vencer. O Farense somou dois 6ºs lugares, um oitavo e um 5º, naquela que foi a sua melhor classificação de sempre e permitiu o apuramento para a Taça UEFA. Foi em 94/95. No ano seguinte disputou a Taça UEFA, tendo sido eliminado pelo Lyon (0-1 no S. Luís e 1-0 no Estádio Gerland, naquela cidade francesa), hoje o crónico campeão francês (prepara-se para conseguir o 7º título consecutivo). Com esta participação na UEFA e mais uma época na I Divisão, o Farense acabou por ultrapassar os mais directos rivais algarvios, já que passou a contabilizar 16 presenças na I Divisão (mais uma que o Olhanense e mais 3 que o Portimonense. O Lusitano apenas esteve por duas épocas na I Divisão). Igualou o Portimonense nas competições europeias (jogou em 85/86 com o Partizan de Belgrado (vitória por 1-0 em Portimão e derrota em Belgrado por 3-0). Antes, com a disputa da final da Taça de Portugal já havia igualado o Olhanense. E hoje ainda é o 11º no Ranking Nacional, com 23 presenças na I Divisão. O Portimonense (13 presenças) é 25º, o Olhanense (15), 28º e o Lusitano VRSA (2), 50º.



9 – O período mais negro da sua história

Em 2002/03 entrou no período mais negro da sua história, sofrendo a maior crise de sempre do clube e descendo consecutivamente de divisão três épocas seguidas, parando apenas na 3ª Divisão, mas culminando com a desclassificação em 2005/06, por ter dado 3 faltas de comparência devido a dificuldades financeiras que impediram a inscrição da equipa sénior nesse ano.Mas a verdade é que o clube está a renascer. Na época passada foi campeão da II Distrital e está na presente temporada na liderança da I Distrital, o que poderá permitir o regresso aos Nacionais. E o futuro poderá ser mais risonho. Para quem já dava o Farense como morto e enterrado, o clube da capital algarvia está a provar que é mesmo um grande clube. Imortal. Parabéns Farense! Á vitória Farense, à vitória.José Mealha(Pesquisas: Farense Wikipédia, FPF, Jornal “Record” e arquivos pessoais)



PALMARÉS

Campeonato Nacional da I Divisão: 23 Presenças – Melhor: 5º lugar (1994/95); Taça de Portugal: 45 Presenças – Melhor: Finalista vencido em 1989/90 (Estrela da Amadora: 1-1 e 0-2 (finalíssima);Campeonato Nacional da II Divisão: 36 Presenças – Títulos: 2 (1939/40, 1982/83); Campeonato Nacional da III Divisão: 7 Presenças – 3 vezes primeiro classificado na sua Séria (1952/53, 1966/67 e 1968/69); Campeonato Regional do Algarve: 6 Títulos (1914/15, 1917/18, 1921/22, 1933/34, 1935/36, 1937/38); Campeonato Distrital da AF Algarve (II Divisão): Campeão em (2006/07); Taça UEFA: 1 presença (1995/96) – 2 jogos (1ª eliminatória – Olympique de Lyon (0-1 e 1-0).José Mealha
Colocado por: Colaborador Algarve Press


texto retirado da net

por João Brito Sousa