quarta-feira, 18 de novembro de 2009

RELEMBRANDO COLEGAS




Nos últimos dias , tenho feito uma Revisão nos Arquivos do Blog !
Encontrei informações sobre muitos colegas e vou falar um pouco sobre alguns !

O Danilo de Pechão o das primeiras motorizadas que apareceram na Escola , era da minha Turma mas foi pessoa que perdi completamente o rastro !

O José Coelho Pinto de Santa Bárbara de Nexe também colega de Turma , o encontrei há cerca de 45 anos nos Restauradores em Lisboa e foi a última vez que falamos .
Há poucos anos falando com o Proprietário do jardim de Plantas no Patacão , depois das bombas , me falou que também tinha sido colega dele mas que também não sabia nada dele !
Tomei conhecimento pelo blog de que foi para a Austrália , me resta lhe desejar tudo de Bom .

Sobre o José de Sousa Epaminondas , suponho que seja o mesmo que conheci e andou nas Escolas de Estoi e Costeleta também .
Se for o mesmo era conhecido pelo José Passarinho suponho que por alcunha do Pai , nasceu e morou antes da Sambada depois do Coiro da Burra , sua mãe de nome Auzenda faleceu ainda era novo , e sei que mais tarde trabalhou na Junta Autônoma de Estradas , suponho que o primeiro emprego .
Me recordo um facto que sucedeu entre nós, brincando enquanto as famílias lavavam roupa na Ribeira perto da casa dele ! o ter empurrado para a fonte e se não fosse a família teria sido mau !
Durante alguns anos me falava que o tinha tentado matar , depois esqueceu , destaco que qualquer um de nós tinha menos de 05 anos de idade !
Depois da Escola onde ele nas oficinas se dedicava nas horas livres como passa tempo á pintura a óleo com outros colegas , perdi o seu rastro .

Por hoje resta o João Manuel Bárbara Nunes em que o amigo João Brito de Sousa pedia pistas . Andei com ele na explicação no professor Ferradeira , e foi há quase 30 anos que fui a casa dele , já que pertencia a familias amigas da minha ex-mulher no Barreiro onde trabalhava como Escriturário .

Saudações Costeletas
António Encarnação

RELEMBRANDO GRANDES FIGURAS ALGARVIAS



JOÃO LÚCIO

De Alfredo Mingau

Introdução

Várias vezes visitei o Parque de Campismo dos Bancários, em Marim, Concelho de Olhão, e várias vezes, todos os meses, a Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, juntava em convívio no restaurante do parque, todos os associados que desejassem confraternizar. E eu estive sempre presente naquelas reuniões comestíveis/convívio de Costeletas. E, olhando para fora do muro de arame do parque, via aquela casa, diferente de qualquer outra, ali implantada do lado nascente. Informei-me e disseram-me ser o “Palácio de João Lúcio.
Esta moradia construída em 1916 a que chamam o “Chalé de Marim” e que, tal como eu o fiz, qualquer pessoa o pode visitar por ter sido transformado em “ecoteca”. De arquitectura “simbolista”, existe um outro na Quinta da Regaleira, em Sintra.
O edifício tem três pisos de forma quadrangular sem frente nem traseira. Quatro escadarias, orientadas nos quatro pontos cardeais, marcam as entradas para o centro da habitação. A do Norte tem a forma de peixe, a do Sul guitarra; a de Nascente violino e a do Poente serpente.
O Norte simboliza a água; o Sul o fogo; o Nascente o ar e o Poente a Terra.
Cada sala interior tem a sua simbologia expressa em adornos e num poema. É a “Casa de João Lúcio”. O Poeta pouco tempo desfrutou da casa que concebeu para morar e inspirar-se na sua obra.
O Poeta

Natural de Olhão, onde nasceu a 4 de Julho de 1880. Sempre revelou uma grande inspiração pelas artes e poesia. Com 12 anos publicou os seus primeiros versos no periódico “O Olhanense”. Contrariou a vontade do pai que desejou que o filho estudasse Agronomia, decidindo-se cursar Direito em Coimbra.
Em Coimbra criou um periódico estudantil “Ecos da Academia”, tendo terminado os seus estudos em 1902 escrevendo a peça “Até que Enfim”.
Abriu um escritório em Olhão tornando-se um dos melhores advogados algarvios. Bom orador foi eleito deputado franquista em 1906 e foi Presidente da Câmara de Olhão. Depois da implantação da República em 1910, voltou a ser deputado pela monarquia, de quem era um grande conservador.
Considerado um poeta naturalista era um sonhador romântico.
Depois do acidente trágico que vitimou o seu filho varão, resolveu construir a casa descrita na introdução, para se refugiar em isolamento espiritual, naquele local da sua Quinta de Marim, que se dizia rico em lendas de mouras encantadas.
Entre as suas obras podemos apreciar: “O Meu Algarve”, “Nas Asas do Sonho”, “Espalhando Fantasmas”, “Impressões de viagem” e “Vento de Levante”.
João Lúcio faleceu em Olhão, em 1918, com 38 anos, vítima da “gripe pneumónica”
Efemérides

Novembro – 18 – Quarta-feira

1783 – Criada a lotaria nacional em Portugal;
1830 – Congresso Nacional belga decreta a independência;
1903 – Assinado o acordo, entre EUA e Panamá, que concede aos norte americanos o direito de construção do Canal do Panamá;
1983 – Conselho de Segurança das Nações Unidas condena o estabelecimento da autoproclamada República Cipriota-Turca, considerando nula a sua criação.

Frase do dia: - Não há solidão mais triste do que um homem sem amigos. Sem eles o mundo é um deserto. (Francis Bacon)

Rogério Coelho