sexta-feira, 15 de outubro de 2010

«COSTELETAS»
NO LIVRO DE OFIR CHAGAS
«ALGARVE E ALGARVIOS»

Saiu há meses, numa edição do próprio autor, o jornalista e investigador tavirense, Ofir Renato das Chagas, o volumoso livro «Algarve e Algarvios», uma obra de raro interesse e grande prestabilidade, em cujos mais de 600 ficheiros sobre figuras da nossa Região, figuram bastantes antigos alunos da Escola Tomaz Cabreira, já falecidos.
Ali pudemos ler as biografias e outros elementos sobre: Salvador Alexandre Martins (poeta), natural de Olhão (20.03.1915), que publicou vários livros («Fatias da Lua» - 1968; «Horas 4 nas frentes» - 1970; «Novelas Proibidas» - 1975; «Ernesto Che Guevara » e «Vento da Inquisição» - 1975); João de Deus dos Reis Andrade jornalista, poeta, artista e pintor) - Fuzeta (1932 / 1998), autor do livro «O auto dos cravos vermelhos»; Maria Alexandrina Pires Chaves Berger (pintora e professora), aluna da Escola Industrial Pedro Nunes, nascida em Faro - 3 de Novembro de 1892 e falecida em Carcavelos em 27 de Fevereiro de 1979; o patrono Tomaz António da Guarda Cabreira (professor, militar e político), natural de Tavira (23/01/1885) e falecido na Praia da Rocha (4 de Dezembro de 1918), doutorado pela Universidade de Lisboa, Ministro das Finanças, autor de vários livros «O problema tributário_português» - 2 volumes; A defesa económica de Portugal», «O Algarve Económico» e «Política" Agrícola Nacional»; dr. Mário Augusto Barbosa Lyster Franco (jornalista, advogado, escritor, político, autor de várias obras, entre as quais a «Algarviana), que foi como seu pai, o Pintor Lyster Franco, professor da nossa Escola; Franklin da Ascensão Rodrigues Marques (professor, poeta, dirigente associativo, fundador do nosso boletim «Os Costeleta»), nascido em Tavira em 1937 e falecido em Faro a 2 de Maio de 2008; Diamantino Augusto Piloto (engenheiro, professor, escritor e músico), que foi aluno e professor nas Escolas Serpa Pinto e Tomaz Cabreira); Cónego Clementino Brito Pinto, nascido em São Lourenço de Almancil e falecido em Faro a 3 de Outubro de 1998 (jornalista, professor, eclesiástico e escritor); José Francisco Telo Queiroz (historiador e professor), natural de Lagos (7 de Julho de 1908 e falecido em Oeiras a 27 de Dezembro de 1998): José António Pinheiro e Rosa (professor, jornalista, escritor que publicou mais de 50 livros, académico de mérito da Academia Portuguesa de Histórica, nascido e falecido em faro, respectivamente a 5 de Maio de 1908 e 2 de Janeiro de 1995); Sidónio José de Almeida (artista, caricaturista, pintor, escultor, ceramista, etc.), natural de Faro (19 de Setembro de 1918) e falecido nesta cidade em Outubro de 1997 e António da Encarnação Viegas jornalista) natural de Castro Marim (1933) e falecido em Lisboa (3 de Agosto de 2000).

João Leal 
A AMIZADE

Meus caros amigos

Agradeço que não insistam em enviar textos relacionados com a situação política actual.
Sobre o "passado" creio não haver problemas, sobre o presente não publico. Só o farei se for autorizado nesse sentido.
Espero da vossa parte, a compreensão da minha posição, porque, não desejo que hajam "mal entendidos" da vossa parte, não publicando, e que possam quebrar a amizade que desejo mantenham comigo.
Um abraço Costeleta, Sempre!
Rogério

DO CORREIO ELECTRÓNICO

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Por João Brito Sousa

PEQUENAS NOTAS

Aquilo a que normalmente se chama Revolução Industrial transformou completamente a vida da humanidade, pelos avanços que provocou.

Surgiu aí por volta da segunda metade do século XVIII, com as descobertas científicas, invenções técnicas e novos métodos de trabalho. O comércio internacional exigia o fabrico em grandes quantidades enquanto os operários trabalhavam por unidades.

A Inglaterra era quem dominava esse comércio e onde as técnicas de crédito estavam mais avançadas. Tinha clientes no mundo inteiro e também concorrentes como os asiáticos das monções, muito habilidosos mas de nível de vida muito baixo, que produziam a preços mais baixos.

Em 1733, John Kay inventou a braçadeira volante que permitia tecer peças de algodão da largura pretendida, o que foi um avanço, já que dantes a largura estava limitada. Foi o algodão que permitiu à Grã Bretanha financiar as guerras conduzidas com os seus aliados contra a França.

A Revolução Industrial, resultou desta forma de pensar: " se, para a indústria têxtil são precisas máquinas; para as máquinas é preciso ferro, para o ferro é preciso hulha e para tudo isto são precisas melhores comunicações".

De início, em Inglaterra, as novas máquinas são feitas de madeira, porque o ferro custa muito caro. Mas o progresso técnico vai resolver este problema.

É por esta altura que nascem as grandes empresas industriais sob a direcção dos pioneiros do capitalismo.

A melhoria dos transportes assume também uma grande importância. No fim do século XVIII a rede estradas extremamente densa em Inglaterra mas de qualidade medíocre. Em 1815 o engenheiro escocês, John Mac Adam, dirige a construção da primeira estrada de pedra britada a martelo, prensadas pelo cilindro e aglomeradas pelo alcatrão.

O transporte de correio e encomendas pertence à iniciativa privada.

jbritosousa@sapo.pt

Obras consultadas: História Universal de Jorge de Macedo.