quinta-feira, 18 de junho de 2015

CRÓNICA DE FARO


Um “farense” nascido em Setúbal


João Leal

Nascera há 87 anos na “cidade do rio azul”, Setúbal, mas desde sempre o conhecemos como um devotado e empenhado cidadão de Faro, a capital sulina onde tivemos a dita de acontecer no mundo.
Frequentámos, não obstante em diferentes tempos, a mesma Escola Secundária, a “nossa” Tomás Cabreira, então repartida entre a Rua do Município e o Largo da Sé, mas tudo na “Vila-a-Dentro”. Ambos tínhamos esta “doença” das letras, do escrever, do comunicar, não obstante o focado ter uma elevada matriz poética e a facilidade e beleza da arte de rimar, o que só nos tocou ao de leve.
Orlando Augusto da Silva, de seu nome completo, há semanas falecido, nesta sua “terra ” de opção e de coração, aqui se fixara menino e moço e dela não mais voltou a sair em definitivo, para criar todo um mundo de fraternas amizades, de exemplar família, de empreendedorismo inovador e altamente motivador, de uma actividade literária que se concretizou em diversas obras publicadas e com presença em várias antologias de “poetas dos PALOP’S”.
Foi sobretudo no sector da indústria do plástico que lançou novas realizações, impulsionando a economia local, com fábrica própria ali para o “Campo dos Blocos” (Bom João de Baixo) e estabelecimento comercial à mesma dedicado na Rua Filipe Alistão.
As suas netas, “as suas meninas” eram um dos temas prediletos e mais focados na arte de poetar, com uma linguagem cristalina, afetuosa e afetiva e aquela entrega plena que a todos cativava.
Conversador nato, cordial e franco, mantinha em elevado grau de sublimidade o sentido das fraternas relações, que cultivava com esmero e dedicação.
Cidadão de comportamento cívico testemunhante fez um reto e honesto caminho de vida que motivava um assumido e geral apreço.
Deixou-nos para todo o sempre e com ele foi abatida mais uma presença da resenha de cidadãos, a quem testemunhamos, como nascidos em Faro, o nosso apreço e admiração, por quantos não havendo vindo ao mundo nesta capital sulina, a amam como seus filhos.
Assim era o Orlando Augusto da Silva!          
Orlando Augusto da Silva



GRANDE ALMOÇO DE GALA COSTELETA


MAIS ALGUMAS FOTOS DO GRANDE 
ALMOÇO ANUAL COSTELETA
NO HOTEL D. PEDRO GOLF EM VILAMOURA-ALGARVE

Reportagem fotográfica do Costeleta Roger









Cliquem nas fotos para aumentar.



Almoço Anual dos Costeletas – 13.06.2015
 Jorge Tavares

Mais uma vez nos juntámos para o almoço anual, que decorreu no Fórum Dom Pedro em Vilamoura.
A amizade foi  a chama que brilhou durante as horas em que decorreu o encontro.
Comentar a qualidade da comida, a insistência na escolha do local, algum azedume nos discursos da Assembleia Geral, não farei!
A união, repleta de pequenas histórias, do diz tu, digo eu, dos abraços plenos de saudade e verdadeiro carinho, de todas as senhoras (costeletas ou “meias” costeletas), dos pares rodopiando ao som das melodias do “nosso” tempo, da lembrança dos ausentes embora ainda no “activo” e de todos os outros, que já se “adiantaram”, justificaram esta junção de vontades em proporcionar um encontro feliz.
Senti e vivi  plenamente essa indestrutível felicidade.
Por mais quanto tempo? Eis a  pergunta cuja resposta ninguém saberá! Todos temos no entanto a certeza que, presentes ou ausentes, esta amizade perdurará na nossa memória colectiva.
Foram eleitos novos corpos directivos. Manifesto o  desejo  que  regressem ao convívio mais frequente, e que saibam apoiar-se nos costeletas que podem, devem e querem, dar o seu contributo.
Aos órgãos directivos cessantes, embora apontando críticas, quando entendia serem merecedores, agradeço a sua disponibilidade em prol da nossa Associação.
Como complemento deste texto, deixo como reflexão de momentos passados e  como orientação para os futuros, a Nota de Abertura d’ O Costeleta número 1, escrito pelo nosso colega e amigo Franklin, em Outubro de 1992.
Cá estamos. Não somos jornal, nem boletim, nem coisa nenhuma. Aparecemos assim mal “enjarocados” mas...é a forma possível.
Pretendemos diminuir a distância que habitualmente nos separa no tempo e ser um elo de ligação entre todos os que prezam de ser “Costeletas”.
O almoço anual é a oportunidade para sabermos uns dos outros, para confraternizarmos...Mas é pouco, não achas?
No pequeno espaço de que dispomos, haverá sempre um espaço MUITO GRANDE para ti.
Diz-nos coisas. Colabora. Ajuda-nos a crescer. Ficamos à espera.

Gostei do texto Jorge. Contamos com a tua colaboração.
Roger