quarta-feira, 13 de novembro de 2019

SÉTIMA ARTE




DA NOSSA ESCOLA

UMA CURTA METRAGEM «Á CHARLOT»

Nossos colegas costeletas atuais, alunos do ano do Curso- Profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação tiveram um contacto direto com um dos grandes esteios da Sétima Arte no Algarve, o histórico, com mais de meio século de existência, Cine Clube de Faro. Numa desejável vivência de aproximação à Comunidade esta agremiação cultural, a cuja fundação, dirigismo e massa associativa, estão ligados dezenas de costeletas, proporcionou uma jornada formativa aos referidos alunos da Escola Tomás Cabreira. Foram os mesmos acompanhados pelos Professores Cristina Barroco, Bruno Martins e Manuel Neira, participando em temas como: colecionismo, arquivismo e visionamento de filmes e um debate so­bre conteúdos das obras de Charles Chaplin. A aula no Cine Clube de Faro, cuja sede se situa nas imediações do CHUA (Centro Hospitalar e Universitário do Algarve), foi o ponto de partida para o desafio lançado aos jovens costeletas de criar uma curta metragem «à Charlot» com base no livro de contos «Iluminária» da autoria do Pintor Carlos Augusto lyster Franco, que foi professor e director da Escola Pedro Nunes e da Escola Tomás Cabreira.

               João Leal

MUDANÇA PARA SENTIDO ÚNICO



RUA DA NOSSA ESCOLA

RUA MANUEL ARRIAGA
A partir de meados de 2021, ao que se espera, terá um sentido único, a rua Ma­nuel Arriaga, que corre paralela à nossa Escola, ao Invés do que ora se verifica ascendente e descendente). Tal facto resultará da execução do projecto· de transformação e modernização do Largo de ao Pé da Cruz e que envolve outras artérias contíguas. Assim aquela rua, que outrora era atravessa peta Rua da Alameda passará a ter trânsito apenas no sentido descendente, na ligação da Rua José de Matos com o cruzamento das Ruas da PSP, João de Deus e Bocage, bem como um aparcamento em espinha. As obras são da responsabilidade da Câmara Municipal de Faro.

João Leal


SIM OU TAMPA?




LEMBRANÇAS DA NOSSA ESCOLA

       O “CARTÃO DO AMOR”

De entre as muitas coisas que o sr. Seraphym na sua Tipographya, em plena Rua de Santo António e onde está instalada a «Patlorarn», vendia (algumas eram oferecidas, como os horários ou os calendários) tinham uma clientela muito própria os «cartões de amor».
Eram uma espécie, digamos romântica, dos cartões de visita, com gentis palavras dirigidas à «dama dona do meu olhar» ou quejandos que tinham nos quatro cantos as palavras «SIM» e «NÃO».
     De forma circunspecta (na devolução de um livro emprestado, de um caderno para copiar os elementos, de um simples e fortuito toque), o apaixonado, quase sempre moço com poucas veias para galã ou conquistador fazia chegar o «cartão do amor» aquela costeleta com quem procurava encetar o seu Ilídio, pedindo conforme texto inserto se aceitava o namoro (SIM) ou lhe dava «tampa», idêntica à que acontecia nos bailes: - A colega dança, tem par ou descansa?
E esperava-se impaciente a ansiada resposta. Podia acontecer até que em vez de uma vinham duas respostas porque o apaixonado entregara idêntico «cartão do amor» a urna amiga da outra abordada.
Coisas de tempos idos que sabe bem recordar
                JOÃO LEAL