quarta-feira, 17 de junho de 2020

DO CORREIO - POR EMAIL


OLA
MEUS AMIGOS, OBRIGADA , FOI UMA SURPRESA E ALEGRIA AO RECEBER NOTICIAS E RECORDAR MOMENTOS PASSADOS.
ESTOU AINDA EM INGLATERRA A MINHA QUARENTENA E DESDE JANEIRO, ( DE ALEGRIA JUNTO DE MEUS NETOS) E ESPERO BREVE 
VISITAR O NOSSO PAIS. SAUDADES DO CONVIVIO, COMIDA, AGORA E TEMPO DOS CARACOIS, SAUDADES .
UM ABRACO FORTE E VAMOS SEGUINDO AS REGRAS E TUDO FICARA BEM
IVETE

Recebido a 16/6 da Costeleta Ivete Campina. Obrigado Ivete: manda notícias - Um abraço Roger


TARTARUGA




CAMINHADA PELO AREAL

Acordo cedo. Vejo que ainda tenho tempo para uma caminhada e levanto-me. Onde vou? Onde não vou? O dia está bonito. Vou até à praia.

Não há trânsito. Há muito estacionamento. Olho, novamente ao relógio e vejo que consigo ir até à Barrinha.

Vou. Demoro-me. A maré está vazia e a areia a pedir uma bela caminhada.

No regresso deparo-me com uma tartaruga já morta no areal. Deve ter sido trazida pela maré.

Ligo para uma autoridade. Identifico-me. Explico a razão do telefonema e dou a localização quase exata do animal. Ahh, sabe, não temos meios de ir aí. Será que não a podia trazer? 🙄 Fiquei sem saber se havia de rir e acabei por responder. Não se trata de uma tartaruguinha, sabe? 🐢

Mais tarde ligo para outra autoridade. Volto a identificar-me. Ahhh, é a senhora da tartaruga? 🤦🏻‍♀️ Já estamos a tratar do assunto e temos pessoal a caminho.

Bem, de uma forma ou de outra a mensagem chegou e a esta hora já deve ter sido retirada do local.

                    Margarida Vargues 

COSTELETAS CUJA LEMBRANÇA É UMA SAUDADE




      BERNARDINO MARTINS («QUEIXINHO»)

          Franco, alegre, jovial, foi das mais marcantes figuras, o meu tempo da Tomás Cabreira. O «Queixinho», nome com que afectuosamente era por todos tratado, devido à sua fisionomia facial, era talvez um dos melhores de todos nós. E assim foi até ao final dos seus dias ao deixar-nos a todos esta sublime mensagem: «Parto com o espírito leve no amor, deixo-vos para todos vós um abraço do tamanho do mundo».
         Bernardino Martins nasceu em Vila Real de Santo António há 85 anos e sempre conservou pela vida em fora o sotaque, as expressões e a forma «vivendis das gentes pombalinas».
          Menino e moço deixou a terra natal para ingressar na Casa dos Rapazes (Instituto D. Francisco Gomes do Avelar), vivendo a maior parte da sua existência em Faro e algum tempo, por razões profissionais em Évora (1962). Tinha expressões muito suas como a que foi um verdadeiro ex-libris: «How very good, how very nice» e a sua forma de comentar os desafios de futebol, a sua própria linguagem radiofónica fizeram escola e marcaram um tempo, o tempo das rádios locais. Ao serviço destas percorreu todo o País e regiões autónomas, não ou quase sempre acompanhado pelo seu companheiro inseparável, o saudoso jornalista José Mealha, filho desse lembrado professor de Língua Portuguesa no Ciclo Preparatório, o devoto «sportinguista» Dr. José Formosinho Mealha.
         O «Queixinho» era casado com outra acérrima «costeleta», D. Maria Antonieta. Foi desportista (futebol e basquetebol), jornalista desportivo, comentador de futebol, árbitro da Associação de Futebol de Faro e fundador e director do semanário «Desportivo do Algarve».
          Faleceu no Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, em Faro, às 17h30m do dia 16 de Maio de 2018 e está sepultado no Cemitério da Esperança, na capital algarvia aquele de quem o «costeleta» Humberto Gomes, um pedagogo em desporto disse: «Uma lição de vida».

                                                                    JOÃO LEAL