segunda-feira, 27 de julho de 2020

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM




           «NOVO GUIA DO TURISMO DA NATUREZA JÚNIOR»

               PATRÍCIA OLIVEIRA
           A Região de Turismo do Algarve editou o livro «Guia do Turismo da Natureza Júnior», da autoria de Patrícia Oliveira e com cerca de 200 páginas nas quais se faz exaustiva enumeração das riquezas naturais, visando atrair mais jovens para o importante segmento que é o turismo da natureza.
          Profusamente ilustrado a obra conta com o apoio da Comunidade Europeia e insere, ao longo dos nove capítulos, um inventário descritivo sobre a flora, geologia, fauna, hidrografia, etc.

                    «BARRO CRU«

                      HELENA TAPADINHAS
                    A escritora e jornalista Helena Tapadinhas venceu, com a obra «Barro Cru» o 3º Prémio Literário J. Stockler Santos, o falecido escritor e lutador democrata, natural do Concelho de Lagoa, cujo Município promoveu este certame. A Dra. Adriana Freire Nogueira, Delegada Regional da Cultura do Algarve, que presidiu ao Júri, declarou: «Não é preciso ser de Lagoa para perceber esta história».
                     A propósito desta obra premiada com 10 mil euros disse-se: «Partindo da realidade local consegue encontrar e atingir o patamar mais alto da universalidade».

                                                      JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


                                  «A MÚSICA DAS PALAVRAS»

            Foi ao fim da tarde, ao cair de um destes estivais dias, que no sempre agradável ambiente de século e meio com que conta o Teatro Lethes, um dos pontos assinalados no «Roteiro Ibérico dos Teatro Históricos», houve o aprazível ensejo de viver o concerto «A Música das Palavras», no âmbito do Ciclo «Lethes Clássico». Foi também o reencontro com a sempre aplaudida e desejada Orquestra Clássica do Sul, após estes meses de jejum cultural ao vivo. Por outro lado e para além do merecidamente aplaudido «Quarteto de Cordas, constituído por excelentes intérpretes muito apetecível era nos voltar a ouvir esse insigne artista farense, em pleno estádio de maturidade criativa, interpretativa e de comunicabilidade, que é o Rui Baeta.
                Aborda o ciclo a temática das tradição e da modernidade, a propósito da comemoração dos 250 anos do nascimento de Beethoven, «inquestionavelmente um dos maiores génios da História da Música, o qual revolucionou não apenas o seu tempo mas toda uma geração de compositores que lhe seguiram».
                 O concerto abriu com a interpretação das «Canções sem Palavras», do compositor do período romântico Feliz Mendelsshon (1809 / 1847), revelando, num tom delicado e discreto, «um seu lado mais íntimo».
                 Seguiu-se de Ludwig Beethoven (1770/1827«A amada distante»), o primeiro ciclo de canções «composto por um compositor de renome», constituído por seis episódios onde o barítono Rui Baeta evidenciou, uma vez mais as suas admiráveis qualidades artísticas.
                   A encerrar de Robert Schumann (1810/1856) «Cenas Infantis», onde retornámos à nossa meninice, quer na música como nos poemas de Afonso Lopes Vieira, interpretados «comunicados» pelo consagrado artista farense, entre os quias «Cabra Cega», «Cavalinho de madeira», «O poeta fala» e outros.
                     O ciclo «A Música das Palavras» voltará, neste «Lethes Clássico», a 15 de Outubro, com um concerto dedicado a «Fritz Schubert - o eterno devoto de Beethoven».  

João Leal