segunda-feira, 26 de abril de 2021

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

 


                 «A FRONTEIRA DAS ÁGUAS POROSAS»

                                                       JOSÉ CRUZ


                   Com a recente publicação do livro «A fronteira das águas porosas», décima obra de sua autoria, o escritor e jornalista algarvio José Cruz concluiu a trilogia «Fronteira de Bloqueios», iniciada em 2015, com o romance «Águas vivas de Levante» e tendo de permeio, em 2019, «A dama de luz».

                      Nas três obras, com a acção focada em torno de Mariana, cruzam-se muitos aspectos de cunho ficcionista com aspectos históricos ocorridos no reinado de D. José I, o monarca fundador de Vila Real de Santo António.

                       Natural desta cidade, onde nasceu a 20 de Julho de 1947, José Cruz, que foi deputado à Assembleia da República, desempenhou as funções de Chefe de Redacção do semanário «Jornal do Algarve», onde é um assíduo colaborador, tal como noutros jornais. Poeta de mérito reconhecido é co-fundador dos «Poetas do Guadiana». Publicou o seu primeiro livro, a peça de teatro «A flor e a arma flor», em 1975.


                                                      JOÃO LEAL


«BOLA AO CENTRO» JOÃO LEAL


MORREU O OLHANENSE MATIAS,

UM DOS MELHORES EXTREMOS PORTUGUESES


                    Fomos inundados por uma profunda tristeza e uma solidária saudade quando, no testemunho de um querido aluno, o antigo jogador do Benfica, Osvaldo Picoito (um dos melhores alunos que tivemos na docência fusetense), nos veio a lutuosa notícia da morte de Francisco Matias, o tão apelidado «Chico Bólica». Unia-se uma profunda amizade, construída a partir de 1958, quando assumimos funções docentes na Fuseta e onde tivemos também como pupilo o seu irmão mais novo. Ao longo dos anos essa estima foi-se fortalecendo quer por via do futebol, que ambos estimávamos como do jornalismo que eu exercia e ainda pelo quotidiano convívio reforçado pelas relações de muita amizade existentes entre as nossas esposas, ambas «fuseteiras». Daqui um repetido abraço de sentidos pêsames para a amiga Fernanda.

                        Francisco Viegas Matias, de seu nome completo, nasceu a 28 de Novembro de 1948, filho de Francisco Matias e de D. Maria da Conceição Viegas e faleceu, aos 79 anos, no dia 21de Abril passado. O futebol, qualquer que a bola fosse, era a sua grande paixão e daí o apelido que lhe foi dado, face também á sua natural habilidade e grande valor. Iniciado na prática no Sport Lisboa e Fuseta, Matias ingressou no Sporting Clube Olhanense, seu único clube e nos campeonatos das 3 divisões em Portugal, corria a temporada de 1959/60 e manteve-se de «rubro - negro», em continuidade até 1965 / 66, retornando depois de 1968 a 1970. De permeio a actuação em Luanda (Angola - Benfica e Luanda e ASA) , e em 1971 ei-lo na Noruega para onde emigrara defendendo as cores do Lillestrom, sendo o primeiro jogador português a jogar naquele país da Escandinávia. Pelo Olhanense fez quase uma centena de jogos na Divisão Maior e 2ª e 3ª Divisões Nacionais, sendo considerado «um dos melhores extremos direitos» e sendo alvo da cobiça e interesse de cotados emblemas.

                           Não queremos nem pudemos olvidar o que foi a sua dedicada acção no Sport Lisboa e Fuseta, não só pelo testemunho incentivador do seu valor, como pelas funções de treinador dos escalões de formação.

                       Um amigo que serviu e dignificou o futebol algarvio, de modo próprio com a dedicação, empenho e valor com que se houve no seu único clube de sempre, o Sporting Clube Olhanense, este lembrado Matias, o «Chico Bólica».


                                                                        JOÃO LEAL


MAIS UM COSTELETA QUE PARTIU

 FALECEU O COSTELETA

LEONEL CASTRO


                    No CHUA (Centro Hospitalar e Universitário do Algarve), em Faro, onde se encontrava internado, faleceu o nosso muito estimado amigo, exemplar farense e referente «Costeleta», Leonel Simões Castro.

                   Contava 86 anos, era natural da capital algarvia, onde sempre residiu, funcionário aposentado da firma FIAAL (Fomento Industrial e Agrícola do Algarve) e cidadão democrata, que sempre gozou do maior apreço e simpatia.

                     Frequentou a Escola Industrial e Comercial de Tomás Cabreira (Curso de Comércio), na década de 40 do século passado, nas antigas instalações na Rua do Município e era filho do saudoso «Sr. Castro», que foi contínuo naquela centenária Escola.

                     Ao longo da sua vida, Leonel Simões Castro, que era muito estimado, manteve-se sempre fiel a grandes avenidas: o amor à Terra - Mãe, o empenho profissional e a dedicação ao Sporting Clube Farense.

                    No que a Faro respeita era um dos grandes amores do seu viver, em tudo e por tudo se interessando e intervindo no que a ela dissesse respeito.

                     Profissionalmente conheceu, ao longo de décadas, uma única entidade patronal, a FIAAL, dando a mais válida e leal colaboração aos gestores sócios Aníbal da Cruz Guerreiro (Pai) e Aníbal de Sousa Guerreiro (Filho).

                     O Sporting Clube Farense foi o grande emblema pelo qual sempre torceu, servindo quer como associado, que o era dos mais antigos e como dirigente de modo próprio na Secção de Basquetebol, modalidade em que foi louvado pela Associação Regional do Algarve no 85º aniversário desta Instituição.

                     A Família, a quem apresentamos as mais sentidas e emotivas condolências, era outro dos seus grandes esteios.

                      Morreu o Leonel Castro, um homem bom, que era por todos estimado!

DESCANSA EM PAZ LEONEL CASTRO

                                                                                  JOÃO LEAL 

A Direção da Associação apresenta sentidas condolências. Roger