quarta-feira, 27 de outubro de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


                  MANUEL FRANCO,

UM SAUDOSO ADEUS


                  Tinha no nome o seu próprio ADN, este Manuel Franco, esteio do Grupo Folclórico de Faro (decano dos agrupamentos folclóricos algarvios) e um dos mais apaniguados farenses que conhecemos. Foi há dias (23 de Outubro), que ao final da tarde outonal, se finou, no CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve) o amigo e testemunho exemplar de uma vida, na sequência de doença fatal. 

         Famoso e exímio «balhador» desde 1975, levou o seu Algarve por esse mundo em fora, como embaixador de mérito na interpretação das danças e cantares da terra sulina. Esposo dessa dedicação insuperável que é a Helena Franco, presidente do Grupo Folclórico de Faro, o «Manel Franco» incarnava as excelsas qualidades de um afecto e apego ao folclore, quer no próprio elenco como em iniciativas múltiplas. De entre estas queremos destacar o quanto representou para a organização anual do Festival de Folclore, o mais importante que se realiza no Sul de Portugal e reconhecido pelo CEOF (organismo da UNESCO para esta memória viva das ancestrais tradições populares). 

          «O Grupo Folclórico de Faro era a menina dos seus olhos», «Era o homem dos projectos, das ideias e dos sonhos», «O Manel estava sempre um passo à frente de qualquer um de nós» - merecidos elogios, alguns de entre tantos e unânimes, que ouvimos dele, deste assumido farense, vibrando em São Luís, como poucos e que é hoje uma saudosa recordação.

              Muitos e relevantes serviços prestou à cidade, à Região e ao País, de modo próprio quando, com a sua jaqueta e o seu estilo inconfundível, mostrou em dezenas de nações o que era o corridinho, o «balho mandado» ou os bailes de roda.

                 Deixou-nos o Manuel Franco, no cumprimento da lei da vida. Um saudoso adeus a um amigo lembrado!


LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



                  «ROTEIRO Á DESCOBERTA DO LITORAL SUDOESTE»

                                                           


                   A Sociedade Polis Litoral Sudoeste editou dois livros dando a conhecer o património natural, arqueológico e social do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, uma zona de 9 500 hectares com uma frente costeira de 150 klms. e que abrange os municípios de Vila do Bispo, Aljezur, São Tiago de Cacém, Odemira e Sines.

                   As obras referidas são: «2009 / 2019 - uma década a valorizar o litoral» e «Roteiro à descoberta do Litoral Sudoeste».


                        «OBSERVADOR - ESPECIAL VIAGENS NA NOSSA TERRA»

                            A revista de Lifestyle «Observador» dedicou um excelente número a «perto da natureza / longe das multidões» referindo dezenas de habitações dispersas por todo o País, algumas mais que centenárias, com óptima recuperação. O Algarve ocupa um vasto espólio mormente nos concelhos de: Olhão (Quatrim do Sul, Fuseta), Lagoa (Morgado Quintão), Faro (Santa Bárbara de Nexe), Vila Real de Santo António (Vila Nova de Cacela), São Brás de Alportel (Corotelo), Tavira (Doroeira, Valongo) e Loulé (Pedragosa, Quinta do Lago).  

                              Os textos são assinados por Ana Dias Ferreira e as fotografias de Jorge Vieira.


                                                                    JOÃO LEAL