segunda-feira, 7 de março de 2022

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



                                «DESCOBRI VIVER»

                                                          FÁTIMA VALENTIM

a ESCRITORA FÁTIMA VALENTIM, NASCIDA EM ANGOLA (1975) E RESIDENTE EM VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, ONDE DURANTE VÁRIAS DÉCADAS FOI EDUCADORA DE INFÂNCIA APRESENTOU EM AYAMONTE (CASA GRANDE) O SEU ÚLIMO LIVRO «DESCOBRI VIVER». A OBRA SURGIU APÓS A MORTE DE FILHA, DE 24 ANOS, NA SEQUÊNCIA DE UM ACIDENTE VIÁRIO (cASCAIS / lISBOA). aNTERIORMENTE A ESCRITORA PUBLICARA «Á PROCURA DA LIBERDADE» (2015) E «A POMBA LINA» (2017).


                               «COMECE A VIVER AGORA»

                                                             DRA. ROSA BASTO

NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CASTRO MARIM E NO ÃMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO «DIA INTERNACIONAL DA MULHER» (8 DE MARÇO) FOI APRESENTADO O BEST-SELLET «COMECE A VIVER AGORA» DA AUTORIA DA PSICÓLOGA DRA. ROSA BASTO. O ACTO TEVE A INTERVENÇÃO DA MÉDICA DRA. ISA FRAZOA. SEGUNDO DECLARAÇÕES DA AUTORA «ESTA É UMA DAS QUESTÕES QUE MAIS ESPAÇO GANHOU NA PRAÇA PÚBLICA NOS ÚLTIMOT DOIS ANOS».


                             « LIVRO SOBRE O COLÉGIO DE PORIMÃO»

                                                         DR. NUNO CAMPOS INÁCIO

É UM AUTOR SEMPRE PRESENTA NAS NOVAS EDIÇÕES DE LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM O INVESTIGADOR PORTIMONENSE DR. NUNO CAMPOS INÁCIO, UM DOS MAIS DINÂMICOS VULTOS DA CULTURA REGIONAL DO NOSSO TEMPO. A CONVITE DO CÓNEGO DR. MÁRIO SOUS (PÁROCO DA COMUNIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO) VAI ESCREVER UM LIVRO SOBRE A IGREJA E O COLÉGIO DOS JESUÍTAS NAQUELA CIDADE ALGARVIA, UMA OBRA AGUARDADA COM GRANDE EXPECTATIVA.


                                                    JOÃO LEAL


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

 

                 NA MORTE DE FERNANDO BARATA


                 Foi sem dúvida, para além do «Senhor Turismo», um dos mais ínclitos Presidente Directivos da História de quase 112 do Sporting Clube Farense.

                Fernando Bucho Laranjeira Barata, nascido em Ponte de Sor (4 de Agosto de 1937) faleceu na sua Albufeira, que tanto amava e a quem prestou tantos e tão relevantes serviços, no dia 4 de Março do corrente ano. Foi o final de uma vida em que se fez (poucas vazes a expressão foi tão verídica como neste caso) «a si próprio». Emigrou, como tantos milhões de portugueses, neste caso para a Suiça, donde regressou, num dia que ele próprio o narrava com todo o realismo dramático que tal assumiu. No velho «wolksvagen», que parou junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários, frente á doca de Faro, vinha a esposa e cidade suissa D. Erika e também «já encomendada» a que seria a continuadora da acção de Fenando Barata e prestigiada empresária D. Mónique. Depois foi, na justificada crença que ele tinha no turismo algarvio, o arregaçar das mangas e o lutar até à construção deste «império» que se estendeu do Algarve por Lisboa, Londres e Bolama (Guiné - Bissau). 

                Foi na década de 80 do século passado que o meu sempre lembrado amigo Fernando foi «convidado» por um grupo de farenses dos autênticos (Brito Figueira, Pereira (Pigalle), Chaby, Neto (Águas do Vimeiro), Mariano e mais uns tantos para assumir a presidência do mais representativo clube de Faro. Por duas vezes levou o Clube á Divisão Maior, ganhou um título de campeão da II Divisão (o que não sucedia desde 1939/40 com o «célebre» «Oitavo Exército») e agitou, no sentido positivo as «águas mornas» que se viviam. O plantel de jogadores, as infraestruturas de apoio, o clube - empresa, o bingo tido «pelo melhor do País», a inauguração do pavilhão - sede, todo um Farense novo, que era respeitado e considerado por toda a parte. 

         Ao deixar o Clube, que o foi de uma forma menos agradecida e justa, como todas as razões o justificavam, foi ainda Presidente (1998 e 2000) do Imortal de Albufeira, terra onde na seu Forte de São João, após pertinente enfermidade, nos deixou.

         Morreu Fernando Barata! Faro está justificadamente de luto, um luto que a todos no toca, porque ele foi para além de tudo o mais «um verdadeiro farense que não nasceu