COSTELETAS QUE EU CONHECI

 

                     O «MESTRE ZÉ MANEL»

       Foi talvez um dos meus mais dedicados amigos e companheiros de entre os muitos, que felizmente tive o prazer de possuir. foi-o num período sempre especial das nossas vidas, que o são a adolescência e a juventude, quando os sonhos são mais sonhos, as aventuras se sucedem e a vivência afectiva cria contornos próprios. o mestre josé manuel dos santos gomes, moço da minha geração morava, com as tias (senhoras de profundo viver cristão) na rua miguel bombarda, frente á casa onde nasci. «moço da ribeira» como eu, fizemos parte do grupo 157 do corpo nacional de escutas (CNE), promovemos várias «boas acções colectivas» (o cigarro para o preso, os cortejos de oferendas, a «campanha da garrafa», etc.), «namoriscámos várias irmãs» (Faro, loulé, cacela..), que cunhados o queríamos ser e comungámos paixões comuns como o era a «doença pelo farense», de que o mestre «zé manel» era o «tifossi nº i».

       divergimos nos cursos secundários: ELE O DE «MONTADOR ELECTRICISTA» (GANHANDO A NÍVEL NACIONAL VÁRIOS CONCURSOS DE TRABALHO E PRESTIGIANDO ATOMÁS CABREIRA) E EU O GERAL DE COMÉRCIO.  fOI UM BOM ALUNO E LOGO QUE O CURSO TERMINOU SEGUIU PARA ALVERCA (OFICINAS GERAIS DE MATERIAL AERONAÚTICO), INGRESSANDO DEPOIS NA DOCÊNCIA DO ENSINO PROFISSIONAL (mONTADOR ELECTRICISTA) FUNÇÕES QUE DESENVOLVEU COM ASSINALADO PRESTÍGIO NA NOSSA ESCOLA. desenvolveu ainda a sua actividade noutras áreas, como a luminotécnica de um complexo de animação noturna no luxuoso «quinta do lago» (loulé). 

             dinâmico, comunicativo e expansivo josé manuel dos santos gomes é uma referência da vida farense.

               encontra-se sepultado no cemitério de cacela, frente á ria formosa, que sempre adorou.

                                                                                   joão leal

 «EM PORTUGAL EXISTE CERCA DE UM MILHÃO DE MUTUALISTAS», AFIRMADO MA ASSEMBLEIA GERAL DA MUTUALIDADE POPULAR

(ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA COM SEDE EM FARO)

                      No edifício - sede reuniu, nos termos estatutários. a Assembleia Geral da Mutualidade Popular, instituição mutualista fundada em 1926. com sede em Faro e sócios em todo o País. Presidiu ao acto o Dr. Libertário dos Santos Viegas (Presidente da Mesa da Assembleia Geral) que fez cumprir a Ordem de Trabalhos, de acordo com a convocatória expressa: «Apreciação discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas do Conselho de Administração e do Parecer do Conselho Fiscal da Gerência de 2021».

                    O documento - chave foi apresentado pelo Dr. Luís Alberto Carvalhinho Correia (Presidente do Conselho de Administração), que fez uma minuciosa exposição sobre o que foi a vida associativa «nestes tempos conturbados pela crise pandémica que ainda atravessamos», realçando a importância do «Mutualismo quer na Europa quer em Portugal, um movimento social de vasto interesse para a Comunidade. Uma das acções apontadas foi o do imobiliário, «merecendo uma atenção redobrada «de modo a poder contribuir para colmatar, embora modestamente para a necessidade de habitação, a preços razoáveis, que se verifica principalmente na cidade de Faro. 

                      O relatório - parecer do Conselho Fiscal a que preside o Dr. António Rui Diógenes de Noronha e Ferreira deu o seu parecer favorável, destacando, nesta «crise pandémica»: a autonomia financeira, a liquidez geral. a rentabilidade de capitais próprios e do activo, que tenham permitido «um excelente resultado líquido». 

                    Os resultados operacionais impulsionaram o resultado líquido, ao subirem17.O19,57 euros, passando os  44.309, 56 euros para 61. 329, 13 euros. 

                     Os documentos em discussão foram aprovados por unanimidade.

JOÃO LEAL