terça-feira, 17 de maio de 2022

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



     QUE FUTURO PARA A «ASSOCIAÇÃO DOS COSTELETAS?»


       É uma pertinente questão que com frequência inusitada me ocorre, Volta / meia volta o tema volta a interrogar-se e sem encontrar saída felizes.

      Refiro-me a um assunto que me é especial e veneradamente querido: a Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, que inclui também quantos frequentaram as Escolas Pedro Nunes, Preparatório Serpa Pinto e Industrial e Comercial de Faro) e é, a maior de quantas congéneres existem em Portugal.

        No final do ano civil teremos eleições para os desfalcados corpos sociais que o querer e determinação do dedicado Presidente Directivo Florêncio Vargues vai aguentando. Mas existem evidentes e notórios sinais de desagregação. Foram dois anos afectados pelo mortífero vírus da Covid 19 que não permitiram o cumprir dos calendários programados. É um flagrante desinteresse dos «costeletas mais novos» que não se revêm na «associação de velhos». É o assomar de novas tendências, traduzidos em «blogues» vários, não raro, consoante os cursos e os anos escolares. Tudo correcto e aceitável, não fora o sentido de unidade que, passe as sucessivas gerações, a que dedicamos o maior carinho e respeito, está a ser profundamente roído. De entre as vastas centenas de associados contam-se destacadas figuras da vida nacional. Referimo-nos, pedindo desculpa de inevitáveis lapsos de Cavaco Silva(e- Primeiro Ministro e ex - Presidente da República), dos escritores Casimiro de Brito ou Mário Zambujal, dos ex-futebolistas olhanenses Nuno Agostinho ( ex- Académica de Coimbra ), João Parra (que saudades!) e Manuel João Poeira  (também um categorizado ex-árbitro), dos autarcas e dirigentes José Cavaco, Jacinto ou Horácio Cavaco e tantos outros costeletas justificadamente elogiáveis.

              Há que surgir um movimento de apoio directivo para que a Associação dos Antigos Alunos da Tomás Cabreira não feneça. Vamos a isso!