segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Para entreter, lendo as cinco publicações:

            5     HISTÓRIAS "SEM RISCOS"

 1ª História

               AS CALCINHAS DA MAFALDA

    Autor – Rogério Coelho

 

 

13 Horas!

O escritório fechou para almoço e o Sousa dirigiu-se para a sua residência, que ficava perto, para almoçar.

O seu apartamento era o primeiro direito do prédio, no qual residia com a sua mulher a Felisbela.

O moço frequentou a Escola Industrial e Comercial Tomás Cabreira onde terminou, com aproveitamento, o Curso de Comércio. Os empregos não abundavam mas conseguiu um lugar no escritório de uma empresa que, interligada com várias lojas da cidade, facilitava, aos seus clientes, compras a prestações mediante uma certa percentagem.

Depois de um namoro de cerca de quatro anos, e com a vida monetariamente equilibrada, casara com a Felisbela.

No primeiro esquerdo, ao lado do seu, vivia uma "loiraça" toda "curvilínea" do género de fechar o comércio sem ser dia feriado.

Mafalda, como era conhecida no prédio e que, segundo constava, fazia vida libertina.

O Sousa encaminhou-se para casa e, ao entrar na sua rua, reparou que na sacada do primeiro esquerdo, com gradeamento em ferro, a Mafalda, sua vizinha, pendurava a roupa na corda. Como os apartamentos dos pisos superiores não possuíam varanda utilizava-se a sacada para pendurar a roupa, a secar, numa corda. E reparou que a Mafalda vestia uma minissaia muito mini. E, enquanto se aproximava, verificava, com prazer, que através dos ferros da grade da sacada descortinava umas belas pernas dentro da minissaia vestidas com umas lindas calcinhas cor-de-rosa. O Sousa retardou o andamento para melhor desfrutar o espectáculo que se lhe oferecia.

E não deu a respectiva atenção ao facto de se ter partido uma das molas que prendiam umas calcinhas vermelhas de rendas que a proprietária acabara de pendurar na corda. E o Sousa, com a atenção nas calcinhas cor-de-rosa, só acordou da visão quando as calcinhas vermelhas de rendas, encharcadas, aterraram na sua cara.

- Desculpe senhor Sousa, a mola partiu-se - bradou a Mafalda. – eu vou aí buscar.

- Não faz mal, eu levo para cima Dona Mafalda, não se incomode, respondeu o Sousa retirando as calcinhas da cara.

O Sousa, com a cara molhada, segurando as calcinhas pelo polegar e o indicador, abriu a porta da rua e subiu ao primeiro andar.

Quando o Sousa chegou ao primeiro andar já a Mafalda se encontrava entre a porta entreaberta compondo um sorriso muito generoso, ostentando a mesma vestimenta provocadora, notando-se o pormenor do decote da blusa com uma abertura desde a garganta até ao umbigo. Um deslumbramento.

O Sousa, com a cara molhada, as calcinhas seguras pelos dois dedos, ficou especado.

E foi neste preciso momento que o insólito aconteceu. A porta do apartamento do Sousa abre-se e aparece a Felisbela enquadrada na porta com as mãos nos quadris, um olhar de soslaio e carrancudo na direcção do marido e da loira, e exclama em voz baixa e agressiva:

- Sousa, o que fazes aí com as cuecas dessa puta na mão?

O Sousa encolheu-se.

Mafalda dá dois saltos na direcção da Felisbela e guincha:

- Puta é você sua cabra, ele apenas quis ajudar. E sacou as calcinhas da mão do Sousa.

O Sousa interpõe-se entre as duas para evitar vias de facto que se adivinhavam, agarra na mulher e, com esforço, arrasta-a para dentro de casa e fecha a porta. Mafalda faz o mesmo.

Dentro de casa o Sousa pede calma à mulher e explica-lhe o sucedido.

Felisbela olha-o com desconfiança e aceita a explicação.

E tudo acabou bem?

 

 

PS.- Qualquer semelhança com factos e pessoas da vida real é mera coincidência. A proxima história:  "EVA E A MAÇÃ"

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



                DR. ARNALDO VILHENA, O MÉDICO, O POETA E O POLÍTICO


                 «Foi um dos maiores cidadãos adoptivos de Faro, a quem os farenses sempre acarinharam, com muita ternura, afecto, gratidão e consideração», escreveu a propósito do saudoso médico, o Dr. Vilhena, esse devotado «filho de Faro», precocemente desaparecido que foi o João Resende, talvez o maior conhecedor de «coisas e loisas» da terra mãe.

                 O Doutor Arnaldo Cardoso Vilhena nasceu em 1907, em  Freixenela, freguesia do concelho de Almeida, terra raiana da Beira Alta, onde fez o ensino primário. Estudou no Liceu de Lamego e licenciou-se em Medicina na histórica Universidade de Coimbra. 

                  Exerceu a sua actividade clínica, sempre com empenho e saber, em várias localidades do Algarve, para onde em boa hora veio. Fixou-se em Faro, onde casou com a também sempre saudosa Dona Maria da Conceição Assis, da respeitada família Assis, senhora de fino tracto e bondoso coração.

                  Foi, pode dizer-se, o Doutor Vilhena, «médico de toda a gente», quer na medicina privada (com consultório no Palacete Ferreira de Almeida, no Largo da Palmeira), como nas diversas instituições, entre as quais a Casa dos Pescadores, o Hospital da Misericórdia (de que foi prestante director clínico), na Subdelegação de Saúde, no Dispensário Antituberculose e na PSP, donde foi afastado pela polícia política por ser assinante de uma publicação do MUD (Movimento Democrático Unitário). Parteiro de grande mérito «pôs no mundo centenas de vidas».

                    Emérito poeta teve uma dedicação especial à cultura, sendo um dos fundadores do Centro Cultural Camões, origem do Círculo Cultural do Algarve, que tão relevante e histórica acção desenvolveu durante a ditadura, de que foi sempre um conhecido opositor. Certa era sempre a sua presença voluntária e colaborante nos Jogos Florais e em todas as manifestações que à Cultura e à Arte estivessem ligadas. Mesmo quando perdeu a visão haviam sempre amigos, entre os quais o falecido professor Adérito Barreiros, para lhe lerem os livros de uma vasta biblioteca de que era detentor ali na Rua Filipe Alistão.

                       Apreciador da boa culinária era fiel e assídua presença na «Tertúlia Gastronómica» que o seu amigo «Zéquinha» (Zeca Santos) mantinha na Ilha de Faro e onde eram, fiéis frequentadores, os lembrados Eng. Campos Coroa e o advogado Dr. Aragão Teixeira.

                         O Dr. Arnaldo Cardoso Vilhena, uma figura marcante na vida farense nas décadas de 40, 50 e 60 do século XX faleceu em Faro em 1968.

                           Uma figura recordada com saudade, apreço e gratidão.


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL CAPITAL MUNDIAL DE FOLCLORE



          CAPITAL MUNDIAL DE FOLCLORE


          Por estes dias, de 21 a 27 de Agosto, retorna com todo o seu esplendor o que é uma das grandes realizações anuais de maior efeito, tornando Faro a capital mundial do folclore. Referimo-nos ao «FOLKFARO 2022» que, organizado pelo quase centenário Grupo Folclórico de Faro, reúne a participação de 9 conhecidos e famosos agrupamentos de 9 países vindos de todos os quadrantes do Mundo.

         Assim teremos mais de 300 «balhadores», tocadores, dançarinos, músicos e outros que sob o denominador comum das danças, trajes e cantares, se exibem na maior manifestação folclórica ao Sul do Tejo. O «FolkFaro 2022» tem o reconhecimento oficial do CIOFF, organismo dependente da UNESCO, que o classifica entre os «grandes festivais mundiais de folclore». Nele estarão presentes grupos do Brasil, Bósnia Herzogovina, Quénia, México, Argentina e Polónia, nestas inesquecíveis jornadas da cultura da paz pelas danças e cantares.

          Desde a abertura oficial, a acontecer na noite (21 horas), do dia 21 (Domingo) no Teatro das Figuras, quando se ouvir essa significativa e bem simbólica música do «Amigos para Sempre» até ao derradeiro espectáculo a ter lugar a 28 como todas as noites e este ano no Largo da Sé, diversos actos do mais elevado sentido vão acontecer. Entre estes apontamos os workshops, ateliers e oficinas, as exibições em instituições de solidariedade social, a plantação da árvore da amizade, a celebração ecuménica e o desfile pela «Calle Mayor» do Algarve, as Ruas de Santo António e de D. Francisco Gomes, etc.

           Após 2 anos de ausência o «FolkFaro» retorna com todo o seu esplendor e graças à coragem, vontade e determinação, desse que tem sido o maior embaixador de Faro mundo em fora, que é o Grupo Folclórico de Faro.


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



          CAPITAL MUNDIAL DE FOLCLORE


          Por estes dias, de 21 a 27 de Agosto, retorna com todo o seu esplendor o que é uma das grandes realizações anuais de maior efeito, tornando Faro a capital mundial do folclore. Referimo-nos ao «FOLKFARO 2022» que, organizado pelo quase centenário Grupo Folclórico de Faro, reúne a participação de 9 conhecidos e famosos agrupamentos de 9 países vindos de todos os quadrantes do Mundo.

         Assim teremos mais de 300 «balhadores», tocadores, dançarinos, músicos e outros que sob o denominador comum das danças, trajes e cantares, se exibem na maior manifestação folclórica ao Sul do Tejo. O «FolkFaro 2022» tem o reconhecimento oficial do CIOFF, organismo dependente da UNESCO, que o classifica entre os «grandes festivais mundiais de folclore». Nele estarão presentes grupos do Brasil, Bósnia Herzogovina, Quénia, México, Argentina e Polónia, nestas inesquecíveis jornadas da cultura da paz pelas danças e cantares.

          Desde a abertura oficial, a acontecer na noite (21 horas), do dia 21 (Domingo) no Teatro das Figuras, quando se ouvir essa significativa e bem simbólica música do «Amigos para Sempre» até ao derradeiro espectáculo a ter lugar a 28 como todas as noites e este ano no Largo da Sé, diversos actos do mais elevado sentido vão acontecer. Entre estes apontamos os workshops, ateliers e oficinas, as exibições em instituições de solidariedade social, a plantação da árvore da amizade, a celebração ecuménica e o desfile pela «Calle Mayor» do Algarve, as Ruas de Santo António e de D. Francisco Gomes, etc.

           Após 2 anos de ausência o «FolkFaro» retorna com todo o seu esplendor e graças à coragem, vontade e determinação, desse que tem sido o maior embaixador de Faro mundo em fora, que é o Grupo Folclórico de Faro.


 TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA

       Um milhão de visitantes, nacionais e estrangeiros, são esperados este mês de Agosto no Algarve.

        O Holide, motor de pesquisa para casas de férias, elegeu os 10 melhores parques aquáticos da Europa, incluindo entre eles os algarvios Aquashow Park Hotel (3º) e Slide & Splash (4º).

          O navio de cruzeiros «Naútica», vindo de Sevilha e seguindo para Lisboa, esteve atracado em Portimão, com turistas americanos.

          No Autódromo Internacional do Algarve, na Penina (Portimão) vai ter lugar, entre 24 e 26 de Março do próximo ano, a prova de abertura («Grande Prémio de Portugal») do Campeonato do Mundo de Motas GP.

          Pela Ordem dos Psicólogos Portugueses foi atribuída, em cerimónia realizada no Parque das Nações, em Lisboa, o distintivo «Selo Saudavelmente» à Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.

          Com 125 mil visitantes o recente «Concurso de Arte Doce», que teve lugar em Lagos, foi o mais visitado de sempre.

             Reabriu o Posto de Turismo de Portimão, em funcionamento contínuo, durante o Verão, das 9 às 23 horas, no edifício da antiga Lota, à beira Arade.

              Três praias do concelho de Portimão - Careanos, Amaro e Três Castelos, vão sofrer alargamento entre os 20 e 40 metros, com 22 mil m3 de areia provenientes da obra de emigração sedimentar, a cargo da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e com um custo de um milhão de euros.


                                                           JOÃO LEAL


 TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA

       Um milhão de visitantes, nacionais e estrangeiros, são esperados este mês de Agosto no Algarve.

        O Holide, motor de pesquisa para casas de férias, elegeu os 10 melhores parques aquáticos da Europa, incluindo entre eles os algarvios Aquashow Park Hotel (3º) e Slide & Splash (4º).

          O navio de cruzeiros «Naútica», vindo de Sevilha e seguindo para Lisboa, esteve atracado em Portimão, com turistas americanos.

          No Autódromo Internacional do Algarve, na Penina (Portimão) vai ter lugar, entre 24 e 26 de Março do próximo ano, a prova de abertura («Grande Prémio de Portugal») do Campeonato do Mundo de Motas GP.

          Pela Ordem dos Psicólogos Portugueses foi atribuída, em cerimónia realizada no Parque das Nações, em Lisboa, o distintivo «Selo Saudavelmente» à Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão.

          Com 125 mil visitantes o recente «Concurso de Arte Doce», que teve lugar em Lagos, foi o mais visitado de sempre.

             Reabriu o Posto de Turismo de Portimão, em funcionamento contínuo, durante o Verão, das 9 às 23 horas, no edifício da antiga Lota, à beira Arade.

              Três praias do concelho de Portimão - Careanos, Amaro e Três Castelos, vão sofrer alargamento entre os 20 e 40 metros, com 22 mil m3 de areia provenientes da obra de emigração sedimentar, a cargo da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e com um custo de um milhão de euros.


                                                           JOÃO LEAL


 TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA


                     «VIVA FARO», um grupo rodoviário que inaugurou a 1 de Agosto, um novo serviço com 5 linhas e 4 circuitos, envolvendo as principais zonas urbanas e rurais concelhias. A utilização é gratuita até 15 de Agosto.

                         Nos dias 6 e 7 de Agosto (Sábado e Domingo) decorre na CORTELHA, em plena Serra do Caldeirão, o tradicional «Festival dos Manjares Serranos».

                        A «FEIRA DA DIETA MEDITERRÂNICA» vai ter lugar em Tavira, de 8 a 11 de Setembro, com a presença das cozinhas de Portugal, Espanha, Itália e Marrocos. Pela 1ª vez esta iniciativa da Câmara Municipal conta com o patrocínio da Comissão Nacional da UNESCO.

                        A Direcção Regional do Algarve da Agricultura e Pescas levou a efeito no Aeroporto Almirante Gago Coutinho / Faro, a jornada «Saborear a Dieta Mediterrânica».

                        A dinamização do TURISMO RELIGIOSO no Algarve, corolário do protocolo estabelecido entre a Diocese e um grupo de entidades vai ser dado a conhecer no VIII Congresso Mundial da Pastoral do Turismo, a ter lugar em Santiago de Compostela (5 a 8 Outubro).

                         A AMAL (Associação Intermunicipal de Concelhos do Algarve) está a questionar os turistas que visitam a Região sobre questões ligadas à mobilidade no âmbito da implementação do PMTRA (Plano de Mobilidade Turística da Região do Algarve).

                         «ARREBITA PORTIMÃO» é a festa de gastronomia que, com a participação de 25 «chefs» portugueses vai decorrer nas principais ruas comerciais daquela cidade.


                                                                         JOÃO LEAL


A PROPÓSITO DE «OS NOSSOS COMERES»

 A PROPÓSITO DE 

         «OS NOSSOS COMERES»


        Um recente artigo, lido como sempre com o maior interesse, da autoria da minha estimada prima Dra. Júlia Guerreiro Neves, juntamente com seu esposo, o Eng. Francisco Neves, duas referências da «inteligência sambrazense» e dois ilustres e dedicados colaboradores de «Notícias de São Brás», reafirmou-me a saudosa lembrança de três figuras maiores do meu universo afectivo.

       São eles os avós maternos daquela ilustre professora, os meus tios - avós Manuel Nunes e Custódia Nunes (a sempre lembrada «tia Custoidinha» e a minha avó Rosa, nascida nos Machados e falecida em Faro.

         Figuras que têm o seu «quê» de bíblico e de histórico, gente dos tempos idos, que pelos valores que cultivaram são de sempre.

          A «tia Custoidinha» era a hospitalidade generosa que nos acolhia sempre com o seu sorriso e bondade inatas, juntamente com o «tio Manel Nunes», um casal ímpar sempre apoiados na sua filha «Inézinha», saudosa mãe do sempre lembrado Marcílio, um primo bom como dos melhores que na vida hemos tido. Era como uma Santa Marta, irmã de Lázaro e acolhedora de Jesus Cristo nas evangélicas caminhadas pela Terra Santa.

          Como me lembro daqueles saborosos pequenos almoços que, quando nos levantávamos a «tia Custoidinha» nos tinha preparado e servido na ampla e lajeada cozinha, com a enorme chaminé ao fundo e o fogo sempre aceso. Vinha o café fumegante e cheiroso da chocolateira, acompanhado pelo rico leite de cabra ou de ovelha, minutos antes tirado do animal, que pastava por ali perto nos terrenos arbóreos que circundavam a eira. Esta era como que um miradouro para a EN2, com destaque visual para as casas dos «primos» Carrascalão e Palaré.

             E o pão sempre agradável e produtos das cozeduras que na grande fornalha aconteciam.

          E que dizer daquelas refrescantes e saborosas saladas servidas, não raro, em saladeiras comuns, exalando os convidativos cheiros a ervas da Ribeira, com tomates, cebolas, pimentos e batata cozida, de excelência?  Acompanhava os peixes (mucharras, geados «de tripa clara», salmonetinhos, alcabrozes, etc.) sem falar dos mariscos abertos (berbigões, carcanholas, lingueirões e outros).

           Sempre a mão da «tia Custoidinha» presente no preparar dos manjares, bem como dos afectos que nos eram por ela proporcionados.

            Que trio de excelsas figuras estas recordadas pela prima «Júlita», bem dignas da poética tão sambrazense de Bernardo de Passos!


                                                                                     JOÃO LEAL  


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



          FARO ROMANA


   A história passada de Faro desvenda-nos todo um mundo extraordinário, sobretudo documentada num vasto espólio, em constante enriquecimento. Grandes civilizações da Antiguidade aqui deixaram a sua marca implantada, dando-lhe uma identidade definidora de um passado, que não se pode nem se deve olvidar.

    O período romano, ou seja aquele em que Roma foi capital do mundo conhecido, ocupa nesta perspectiva um lugar destacado e bem vincado, que fazem desta «Faro Romana» uma das grandes referências da romanização das Hispânias.

     Vem tudo isto a propósito e muito mais havia a escrever, o que consideramos desnecessário pela unânime aprovação desses valores, da décima edição do «Encontro de Escultura Romana da Hispânia», o maior evento sobre este tema que decorre na Península Ibérica e que decorre, de 27 a 29 de Outubro, em Faro e em Mértola. 

     Pela segunda vez tem lugar em Portugal e contará com a participação de grandes especialistas mundiais em sessões que vão decorrer no Museu Municipal de Faro, onde se encontram muitas peças deste período histórico ou a ele referente (caso do mosaico do Deus Neptuno encontrado na Rua Infante D. Henrique) e no Campus das Gambelas da Universidade do Algarve. 

      Após dois dias nesta terra de Ossónoba e do Milreu o evento prosseguirá, para encerramento nessa jóia histórica que é Mértola.

       A recente elevação a «tesouro nacional» dos bustos romanos há décadas encontrados em Faro conferem um sentido especial a este «Encontro sobre a Escultura Romana da Hispânia», um marcante evento no calendário das manifestações culturais farenses.


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



          FARO ROMANA


   A história passada de Faro desvenda-nos todo um mundo extraordinário, sobretudo documentada num vasto espólio, em constante enriquecimento. Grandes civilizações da Antiguidade aqui deixaram a sua marca implantada, dando-lhe uma identidade definidora de um passado, que não se pode nem se deve olvidar.

    O período romano, ou seja aquele em que Roma foi capital do mundo conhecido, ocupa nesta perspectiva um lugar destacado e bem vincado, que fazem desta «Faro Romana» uma das grandes referências da romanização das Hispânias.

     Vem tudo isto a propósito e muito mais havia a escrever, o que consideramos desnecessário pela unânime aprovação desses valores, da décima edição do «Encontro de Escultura Romana da Hispânia», o maior evento sobre este tema que decorre na Península Ibérica e que decorre, de 27 a 29 de Outubro, em Faro e em Mértola. 

     Pela segunda vez tem lugar em Portugal e contará com a participação de grandes especialistas mundiais em sessões que vão decorrer no Museu Municipal de Faro, onde se encontram muitas peças deste período histórico ou a ele referente (caso do mosaico do Deus Neptuno encontrado na Rua Infante D. Henrique) e no Campus das Gambelas da Universidade do Algarve. 

      Após dois dias nesta terra de Ossónoba e do Milreu o evento prosseguirá, para encerramento nessa jóia histórica que é Mértola.

       A recente elevação a «tesouro nacional» dos bustos romanos há décadas encontrados em Faro conferem um sentido especial a este «Encontro sobre a Escultura Romana da Hispânia», um marcante evento no calendário das manifestações culturais farenses.


«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



       «A GASTRONOMIA DA RIA FORMOSA»

                   CONFRARIA MARINHA DA RIA FORMOSA

     Pela Presidente e Grã - Mestre da dinâmica Confraria Marinha da Ria Formosa, dra. Cláudia Luz, foi apresentado o livro «A gastronomia da Ria Formosa - tradições, gentes e herança histórica», uma obra que inclui 14 receitas tradicionais algarvias, recolhidas a quando do concurso sobre a cozinha com produtos deste espaço lagunar e 6 receitas de autor. A apresentação teve lugar em Faro com a presença do Eng. Bruno Lage (Presidente da União de Freguesias Sé / São Pedro) e outros autarcas e das Confrarias do Litão (Olhão) e do Atum (Vila Real de Santo António).


                      «EM TUDO VEJO POESIA»

                               MARINEL OXIEL

      A poetisa Marinel Oxiel, pseudónimo literário da dra. Maria Manuela Neves, publicou mais uma obra «Em tudo vejo poesia», a qual foi apresentada na Biblioteca Municipal António Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António. Nasceu na Cidade Pombalina (3 de Fevereiro de 1942) e aos oito anos seguiu para Lisboa, onde frequentou os ensinos liceal e universitário, onde se licenciou em Matemática.


                                                    JOÃO LEAL