terça-feira, 1 de julho de 2008

UM JORNALISTA "COSTELETA"


João Manuel Brito de Sousa


João Brito Sousa, Jornalista e Administrador do nosso Blogue, escreveu, na sua coluna “EU E PADERNE” do Jornal “A Avezinha” uma crónica com o título: “POR PORTUGAL DOS PORTUGUESES.
Porque achámos bastante interessante esta sua crónica, respigamos esta passagem:

“Ainda hoje vinha no JN da cidade do Porto, um cavalheiro a dizer que não foram os portugueses que descobriram os Açores. Cá estamos nós em grande, a denegrir. Não li a notícia; apenas o título. Mas seja como for, o título contraria aquilo que nós aprendemos"

E mais adiante, Brito de Sousa, acrescenta:

“Não podemos facilitar as coisas, até porque temos poder de resposta em muitos domínios e em muitas partes do mundo”

E termina a sua crónica:

“ ... a convicção e a certeza de que Portugal é um pouco mais do que aquilo que é, quer dizer, a utopia de todas as gerações: Portugal, a terra dos homens felizes”

Gostámos de ler e felicitamos João Manuel Brito de Sousa.

Rogério Coelho

UM "COSTELETA" HOMENAGEADO

João Leal
Homenagem a Profissionais da Comunicação Social

O nosso associado “Costeleta” e Jornalista João Leal, entre outros, foi homenageado pela Câmara Municipal de Portimão.
Numa cerimónia realizada durante um jantar no Clube de Golfe Reguengo do Morgado, em Portimão, o Presidente da Autarquia Manuel da Luz, entregou o respectivo galardão a João Leal, que agradeceu de improviso, sendo muito aplaudido.

As nossas felicitações
Rogério Coelho

À CONVERSA COM O COSTELETA

António José e esposa
O costeleta da gravata, à direita é o homenageado e costeleta Brito Afonso, depois a esposa, eu Brito Sousa e o Domingos Diogo

Os homenageados Nuno Leonardo, filho do costeleta António José, investigador convidado, o costeleta Engº aero espacial João Paulo Sousa e o pai, o costeleta DIOGO COSTA SOUSA







MANUEL JOSÉ COELHO GUERREIRO

O Manel Zé (MZ), como era conhecido entre a malta lá no ciclo preparatório em Faro, era dos bons alunos desse tempo. É natural de Paderne e amigo do Arménio Aleluia, do Zé Bárbara e do Zé Zurrapa.

Estive (C ) à conversa com ele e deu nisto.

COSTELETA(C) - Lembras-te do António José Guerreiro Leonardo de S. Brás de Alportel?

MZ – Penso que foi meu parceiro de carteira. Nunca mais o vi. Mas sei que ele estava hospedado numa Pensão na rua do Compromisso em Faro. Como é que está ele? Tens sabido dele? Dá-lhe um grande abraço.

C - O António José está bom, esteve presente no almoço anual em Vilamoura e a Associação dos Antigos Alunos homenageou-lhe um filho que é um grande investigador de craveira internacional.

MZ – A Associação ainda organiza esse almoço?

C – Sim, este ano foi um sucesso homenageámos um Engenheiro costeleta, o filho do António José como filho de costeleta e investigador convidado e ainda homenageámos um dos melhores alunos do nosso tempo, o hoje senhor Almirante António Maria Pinto Brito Afonso. Não soubeste disso ?

MZ – Não soube, não, mas felicito a Associação por tal. A Escola é o lugar onde nós construímos as nossas melhores amizades e daí ocupar um grande bocado das nossas memórias. Eu lembro-me muitas vezes da Escola de Faro, dos colegas desse tempo, das traquinices da malta, da ida no combóio até S. Francisco, das sandes no ti Felizardo e Ti Glorinha e da Nely.

C – Quem é que mais recordas desse tempo?

MZ – Eu lembro-me de muita malta, como o Romualdo Cavaco, o Sesinando, o Fernando Viegas, o Sebastião Boinho, o Carlinhos Louro, o Alexandre, o Gil Vieira, o Gago, o Amarante, o Firmino Longo, O Zé da Casa dos Rapazes, o Zé Santinho, o Capítulo, o Canseira, o Leonardo e o Guy e o Zé Luís e outros. Mas nunca mais os vi e por isso eu entendo que essas reuniões são muito importantes

C – E professores?

MZ – Lembro-me bem, do Prof. Américo, da Drª Conceição Sintra, do Professor Celestino Alves, da Prof. Drª Maria José Chamiço, Dr Uva, Drª Florinda entre outros.

C – Lembras-te de algum episódio com o Dr. Uva ?...

MZ – Lembro-me das chamadas do Dr. Uva à lição e duma vez que o Quinta Nova disse que tinha uma dúvida. O Prof. não gostou, deu um murro em cima do livro de ponto e partiu os óculos que estavam lá dentro. Foi num dia que tinha sido chamado à lição o João Canal se bem me lembro.

C - Sei que te licenciaste no Porto. Como foi?

MZ – Foi normal. Integrei-me bem na cidade, fiz o curso sem dificuldades, ganhei amigos, fiz a minha vida por aí, estive em África, Bruxelas muita coisa e estou reformado. É curioso notar que, na minha primeira colocação profissional, numa empresa de transportes do Porto, no primeiro dia fui presenteado com uma grande sessão de apresentação e disseram-me esta frase que nunca mais esqueci::« em ideias não há hierarquias...»

C- Que tal a cidade e a Universidade?

MZ – A cidade no meu tempo dispunha de uma boa capacidade de gerar emprego, havia muitas empresas de construção civil, Bancos e Seguradoras, os têxteis, tenho a impressão que a cidade do Porto tinha trabalho e estava disponível para trabalhar.
Quanto à Universidade ela é uma boa Universidade e já era uma boa Instituição no meu tempo. Sei que está bem inserida no ranking das melhores Universidades da Europa. Muitos dos alunos antes de acabar o curso já estavam no mercado do trabalho, no desempenho de actividades por conta de outrem ou por conta própria...
Não tenho nada a apontar ao Porto e até gosto de lá ir..

C – Qual o melhor professor, aquele que te marcou mais?

MZ – Gostei da Drª Celeste de Francês, a esposa do Dr. Proença, entre outros. Aprendi muito com essa senhora a tal ponto que os meus colegas de trabalho me perguntavam frequentemente onde tinha aprendido tal.

C- Para concluirmos o que é que gostavas de dizer.

MZ- Gostava de dizer que aprendi muito e em todas as circunstâncias, nomeadamente em África. Mas eu vou escrever sobre isso e depois envio-te. Gostava ainda de deixar para todos os meus professores e colegas um grande abraço de amigo.

E despedimo-nos.

Texto de
João Brito Sousa