segunda-feira, 19 de junho de 2023

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



NA MORTE DE ANÍBAL GUERREIRO («NABINHO»)


Ainda teve a grata alegria de ver o seu clube de sempre, o Sporting

Farense, que serviu com denodada dedicação, regressar à Divisão Maior.

Faleceu às primeiras horas do último Sábado, aos 90 anos de idade, pois

nascera em Faro (o que era um dos seus títulos de orgulho) a 15 de Novembro

de 1922. Com a sua morte desaparece um dos últimos ícones do Algarve e da

sua capital. Aníbal de Sousa Guerreiro, sócio nº 1 dos «Leões de Faro», tal

como de outras colectividades, foi um empresário de êxitos (grupo

Fiaal/Pontautos, que seu pai, o sempre lembrado Aníbal da Cruz Guerreiro fora

um dos fundadores). Medalha de Ouro da Cidade de Faro (2008) foi, anos

sucessivos), vice - presidente e responsável da Secção de Futebol do Farense,

cuja equipa fez subir à I Divisão, pela vez primeira, na temporada de 1969 / 70.

Destacado columbófilo, foi dos mais notáveis portugueses nesta modalidade,

deixando ainda o seu honrado e estimado nome ligado a outras modalidades.

Benemérito, presidiu, anos após anos, à Assembleia Geral do Instituto D.

Francisco Gomes (Casa dos Rapazes).

Homem de trato fácil e amigo, era um apaixonado pela Terra - Mãe, vivendo

com raro entusiasmo quanto se referisse a Faro. Nas comemorações do 111º

aniversário do seu Farense viu ser dado à bancada central do mítico Estádio de

São Luís, agora a assinalar o Centenário, ser chamada de Aníbal da Silva

Guerreiro, para todos, com respeito, carinho e admiração, conhecido apenas

pelo «Nabinho».

Faleceu, mais um amigo de peito, daqueles cujo deixar a vida, nos dói

profundamente, porque o «Nabinho» era mesmo um amigo de peito.

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



DO «OURO» DE TÓQUIO E BERLIM À «PRATA» DE PARIS


É considerado, nas várias competições internacionais, como um dos

melhores azeites do mundo, senão mesmo o melhor. Atestam-no as medalhas

de ouro conquistadas em Tóquio («Japan Oil») e Berlim («Olive Competition»)

ou o galardão de prata que alcançou em França («Gourmet de Paris).

Fabricado com a azeitona maçanilha algarvia é produzido no concelho de

Olhão, mais exactamente no olival dos Viveiros Monterosa, em Moncarapacho.

Um feito olhanense, que nem todos os olhanenses dão por ele, mas que é

credor do maior apreço e aplauso.

O «Azeite Virgem Extra Monterosa Maçanilha» tem constituído assim e já

por várias vezes um dos grandes embaixadores da indústria agro-alimentar

algarvia, na sequência de um qualificado exercício de produção da azeitona da

espécie maçanilha algarvia transformada em instalações próprias na vizinha

Vila de Moncarapacho.

Aliás a par da produção do disputado azeite a Empresa Viveiros Monterosa

tem apostado no olivuturismo ou seja o aproveitamento desta apetência para

gerar fluxos turísticos. Desta forma milhares de portugueses e estrangeiros têm

visitado quer o olival como o lagar onde se produz em terra moncarapachense

um dos melhores azeites do mundo.


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



PARABÉNS, MONCARAPACHENSE!

Não obstante a sua descida de escalão, no que respeita aos escalões

federativos dos campeonatos nacionais de futebol, o Lusitano Ginásio Clube

Moncarapachense foi, com todo o merecimento distinguido pela Federação

Portuguesa de Futebol.

O prémio, com um valor pecuniário superior aos 14 mil euros, distinguiu o

conhecido clube da vizinha Vila de Moncarapacho devido ao «fair play» com

que se houve nas referidas competições.

Tratou-se de uma espécie de «cartão branco», com significância financeira,

a distinguir o bando Lusitano Moncarapachense, já que ao longo da temporada

(2022/23) não viu qualquer punição disciplinar. Por esse País em fora os

lusitanistas de Moncarapacho revelaram uma postura e condigna com os

valores maiores e bem desejados da disciplina e respeito nos terrenos

futebolísticos.

As nossas felicitações por esta louvável distinção!


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

v


FORÇA, «MANEL»

OBRIGADO, ISIDRO!


Esta é a hora exacta e plena de felicitar o Manuel Cajuda pela coragem

assumida de assumir a presidência do Sporting Clube Olhanense e a expressa

e declarada intenção de o devolver à sua histórica gradeza. Este é um acto

antes de tudo o mais de elogiável coragem e de vontade de servir o

reconhecido Embaixador da Terra-Mãe. Conhecemos e somos amigos sinceros

do Mr. Cajuda, para nós, com todo o afecto e respeito, apenas o «Manel»,

sobretudo quando trabalhou com essa saudade que é o respeitado búlgaro Mr.

Mladenov, um histórico instrutor da UEFA, que o treinou o agora «Sr.

Presidente», quando este envergou a camisola do Farense. Por todas as

razões acreditamos no Presidente «Manel» Cajuda e desejamos que todos os

dossiers se resolvam, sobretudo o que consideramos como base de tudo isto: a

SAD.

Esta é também a hora exacta de manifestarmos o nosso obrigado ao

Presidente Isidro Sousa, um olhanense de quatro costados, porque cinco

ninguém os tem. Durante 16 anos (desde 2007) a zelar, noite e dia, 24 horas

no quotidiano pelo «seu» Olhanense» bem merece a mais reconhecida

gratidão de todos.


JOÃO LEAL

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«SÃO BRÁS DE ALPORTEL, TERRA DE CORTICEIROS»

CESAR CORREIA

Nasceu, cresceu e viveu sempre no mundo da cortiça. Este

«sambrazense» (posto haver nascido em Santa Catarina da Fonte do Bispo

(Tavira) como tal se tem sempre havido e vivido, cujos, como sói dizer-se

«cresceram-lhe os dentes - e alguns também lhe caíram, acrescentamos nós,

no contacto com as gentes da cortiça é o autor de uma obra da maior

importância para o sector. César Correia, um dos mis prestigiados nomes da

arbitragem futebolística portuguesa, não obstante a sua já provecta idade, teve

a generosidade de partilhar com todos nós o seu muito saber sobre o mundo

corticeiro e sua relação com a terra, de que é a capital no Algarve e um dos

expoentes a nível mundial. Esta é a terra-mãe da considerada «melhor cortiça

do mundo», por via do montado do sobro que cresce e vive na Serra do

Caldeirão.

O livro «São Brás de Alportel, terra de corticeiros», que foi apresentado no

icónico Museu do Traje, na Vila porta da Serra, constitui «um relevante

contributo para o conhecimento deste sector da maior relevância».


QUATRO LIVROS INFANTIS

JOSEFINA GRAÇA E FÁTIMA AZEVEDO

No âmbito da «Festa da Juventude», que decorreu em Lagoa, foram

apresentados quatro livros para criança da autoria de Josefina Graça e Fátima

Azevedo. As obras, destinadas aos mais moços, intitulam-se: A aranha Teté e

a fobia das alturas», «Zé Sardinha e as regras de jogar à bola», «Florzinha, a

lagartinha» e «Lili, a formiguinha preguiçosa».

A apresentação deste quarteto de obras infantis este a cargo de David

Roque.


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



A «CASA FIALHO» (PALÁCIO DOGLIONE)


É um quadrilátero de grande estilo arquitectónico, situado em plena baixa

citadina, mais exactamente entre o Terreiro do Bispo, as Rua Lethes e Baptista

Lopes e a Travessa do Lethes, conhecido por vários nomes, entre os quais os

de Casa Fialho (ali morou o grande industrial algarvio Júdice Fialho, que foi seu

proprietário desde 1920) ou Palácio Doglione (médico italiano que o adquiriu)

ou Palacete Cúmano (que o mandou construir na 2ª metade do século XVIII).

Edifício histórico notável foi classificado como «imóvel de interesse público»

em 2002 e ali esteve instalada a EHTA (Escola de Hotelaria e Turismo do

Algarve), quando era seu primeiro Director o saudoso Joaquim Manuel Bentes

Aboim e até á construção das modelares instalações no ex-convento

franciscano, que foi também quartel militar.

Pelo decreto nº 5/2002, de 19 de Fevereiro, foi o importante imóvel

adquirido pelo Estado, seu actual proprietário, nele funcionando um

departamento da CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da

Região do Algarve), o Serviço de Ordenamento e Informação Pública da União

Europeia (UE).

Só que o imóvel, pelo menos na parte exterior, apresenta um aspecto

menos desejável e a pedir a pronta e imediata intervenção daquele Organismo,

agora com o estatuto de Instituto.

Quem se quede pelo Terreiro do Bispo facilmente constata o que aqui

escrevemos e se deseja tenha uma resposta pronta da CCDRA.

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


«AS FESTAS DA PRIMAVERA»


A recente realização (1 a 4 de Junho) pelo Município de Faro

da iniciativa «Literatura e Primavera», que teve o seu início,

simbolicamente nessa Primavera, que já todos o fomos no «Dia

da Criança», trouxe-me à memória as «Festas da Primavera»,

que há décadas (50, 60, 70 anos) aconteciam na capital sulina.

A sua promoção era da centenária Sociedade Recreativa

Artística Farense («Os Artistas»), que após as exemplares obras

de restauro levadas a efeito pelo «Montepio dos Artistas» voltou

a dispor de instalações condignas para um desejado

rejuvenescimento. O magnífico salão apresentava-se todo

preenchido com decorações florais, como se de um jardim se

tratasse e do seu programa lembramos os «Jogos Florais da

Primavera», o «Baile da Pinha» (uma tradição que hoje cremos

desapareceu Algarve em fora), representações teatrais sob a

batuta do Rolão (carteiro e sineiro da Igreja do Carmo) ou do

comerciante Jaime Pires (o «Jaiminho), etc.

Por ali e nestas noites lembramo-nos de ver, entre outros, os

«famosos poetas» Cândido Guerreiro, Alberto Marques da Silva,

Major Vítor Castela, Raúl de Matos e tantos outros. Eram um

tempo de encanto, como hoje o são de saudosa evocação, estas

«Festas da Primavera nos Artistas». Dos dedicados dirigentes

queremos evocar, para além de outros que deram o melhor de si

mesmos em prol dos «Artistas»: José Marques, Henrique Feijão,

Pedro (marceneiro e filho da contínua da Escola da Sé, a sra.

Honorata), Caniço Pai, José da Gordinha, etc.

Em relação à recente «Literatura e Prova», queremos

augurar a sua reedição em 2024, acrescentando a «Feira do

Livro», diminuta para os tempos em o Gomes Afonso e o Simões

(Alfarrabista) a punham em movimento no Jardim Manuel Bivar.

Mas valeu bem a pena!

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«O RESGATE DOS CAVALOS MARINHOS»

GORETTI COSTA

Em simultâneo nas Escolas EB de Quarteira (Fonte Santa, Abelheira e São Pedro do

Mar) foi apresentado o livro infantil da autoria da escritora e pintora Goretti Costa,

intitulado «O resgate dos cavalos marinhos. Foi editado pela TU (Talentos Unidos) e

tem ilustrações de Marco Coelho. O produto alcançado com a venda desta obra

destina-se a estudantes do Curso de Biologia da Universidade do Algarve.


«A CONSTRUÇÃO NO ALGARVE»

ARQ. RICARDO COSTA ALGAREZ

Da autoria do arquitecto, historiador e investigador Ricardo Costa foi apresentada

a obra «A construção no Algarve», um «caso study» daa cidade de Faro, que foi a tese

deste escritor, ora publicada em Portugal. A apresentação teve lugar na Biblioteca

Municipal de Faro António Ramos Rosa tendo intervindo sobre a mesma a Arq. Teresa

Valente, técnica superior da Câmara Municipal da capital algarvia. A obra foca a

«época de ouro em que o estilo tradicional algarvio influenciou o movimento

modernista», merecendo citações especiais os falecidos Arq. Jorge Oliveira e Gomes da

Costa.


JOÃO LEAL

TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA


Abre este Verão o resort de luxo sustentável «VERDELAGO, situado no

litoral de Castro Marim e dotado de um «Clube Exclusivo». De um total de 86

hectares tem um índice de construção de 8,7%.

A «Gala Michelin» vai decorrer pela primeira vez em Portuga, mais

exactamente a 27 de Fevereiro de 2024, no «Nau Salgados», em Albufeira.

A Ibéria, através da Mare Nostrum, deu início à sua operação de Verão para

o Aeroporto Gago Coutinho (Faro).

Tavira passou a oferecer duas novas rotas turística, ao abrigo do Projecto

«Mar 2020». Trata-se da «Rota do Polvo» (centralizada em Santa Luzia) e a

«Rota do Atum» que objectiva na Praia do Barril a armação «Três Irmãos».

Os Casinos que a Solverde tem concessionados no Algarve (Monte Gordo,

Vilamoura e Praia da Rocha) distribuíram no mês de Maio prémios no valor de

33 milhões de euros.

A Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do

Algarve promove no dia 22 de Junho no Campus da Penha (Auditório Professor

Ludgero Sequeira, um seminário sobre «O turismo no Algarve -

sustentabilidade, competitividade e empreendorismo».

O grande vencedor do «XV Concurso de Vinhos do Algarve», promovido

pela Comissão Vitivinícola do Algarve, foi o «Quinta da Tor - Grande Reserva

Tinto 2017».


JOÃO LEAL 

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



RUDE GOLPE NA GASTRNOMIA FARENSE: FECHOU O «RAÍNHA»


Era uma das grandes referências de onde se podia comer bem em Faro.

Durante mais de meio século «O Raínha» foi essa casa de acolhimento.

Recuamos décadas quando o Mestre Raínha deixou as funções de mestre de

navegação em alto mar, desde a doca de Faro a Lisboa, Gibraltar, Tanger,

Huelva, etc. Era o tempo dos mestres que deixaram nome: Onofre Roque,

Caréu, Tira-a-Força e tantos mais quando os barcos de cabotagem (o «São

Fernando», o «Maria Antonieta» e tantos mais) levavam as nossas

mercadorias e trazia-nos outras. Abriu o restaurante «Raínha» no lado poente

do Mercado (Praça Sá Carneiro) e depois «furou» para a Rua de São Luís,

onde ganhou fama e proveito. Era uma tripla de grande valia: o mestre

«Raínha» assava, como só ele o sabia fazer o peixe fresco acabado de chegar

às toldas do vizinho Mercado: as sardinhas, os carapaus, os besugos, no

fogareiro a carvão, saiam que era um prazer e tudo isto a par de uma ementa

regional completíssima; a «vizinha» Luzia dirigia a cozinha e o filho Joaquim

Pedro dos Santos (o nosso sempre lembrado amigo «Nita», dos maiores

amigos que na infância tivemos) tratava da parte comercial. Tinham um par de

clientes fidelíssimos, entre os quais me recordo do Rosa Nunes, «o mais

completo desportista algarvio» ou o João Andrade, professor que foi deputado.

Agora fechado tem afixado um escrito onde informam que reabrirá,

brevemente, com sushi e outros sabores da cozinha nipónica. É extraordinário

o número de restaurantes congéneres que, com comida japonesa, têm aberto

em Faro. Nem sequer a «dieta mediterrânica» tem obstado a que esta

«colonização» prossiga e com público garantido.

Certo, certo, é que o restaurante «Raínha», que se assumiu sempre como

dos «suporters» certos do Sporting Clube Farens fechou as portas e com tal

Faro perdeu um dos seus templos autênticos da verdadeira cozinha algarvia.

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

Foi eleito Presidente da RTA (Região de Turismo do Algarve)

o dr. André Gomes, que encabeçava a lista única e sucede ao

Dr. João Fernandes, atingido pelo limite de mandatos. Na

presidência da Assembleia Geral foi reeleito o dr. Hélder

Martins e fazem parte da Comissão Executiva: a dra. Fátima

Catarino (anterior vice-presidente), os drs. Vítor Guerreiro

(presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel) e

Mota Borges (Director do Aeroporto Gago Coutinho / Faro) e

João Matias (presidente da Associação de Golfes do Sul).

Em Abril último o Aeroporto Gago Coutinho / Faro manteve

a tendência de crescimento no número de passageiros

movimentados, que aumentou em 30,9%.

Os 4 hotéis do Grupo AP Hotels & Resorts (Faro, Portimão,

Tavira e Albufeira) foram distinguidos com o «Holiday Check»,

atribuído pela plataforma de noticiação no mercado alemão.

A «Volta a Portugal em Bicicleta, a decorrer de 9 a 20 de

Agosto, retorna ao Algarve, o que não acontecia desde 2018.

Será na 3ª etapa com partida de Beja e chegada a Loulé.

Segundo a AEHTA a taxa de ocupação quarto nos hotéis

algarvios atingiu os 72,7%, o que não acontecia desde 2001.

Subidas as verificadas nos mercados irlandês e norte-americano

e descidas nos mercados interno e alemão.

Com a presença de caravanistas de Norte a Sul de

Portugal decorreu no Parque de Feiras e Exposições em

Portimão o II Encontro de Caravanas.


JOÃO LEAL

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«A GRANDE MISSÃO - PODE UMA ABELHA SALVAR O MUNDO?»

ENG. ALEXANDRA PEREIRA


No Centro Ambiental de Marim (Olhão), assinalando o «Dia Mundial do

Ambiente» foi apresentado livro infantil «A grande missão - pode uma abelha

salvar o mundo?», da autoria da Eng. do Ambiente Alexandra Pereira, ilustrado

com desenhos assinados por Carlos Rodrigues.

Trata-se de uma obra pedagógica, de grande préstimo, que visa

sensibilizar os mais novos para a protecção e preservação da Natureza.


«MULHER - MENINA»

ROXANA BENEDETTO

No auditório da Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, em Tavira, teve

lugar apresentação do livro da escritora Roxana Benedetto, «Mulher - Menina»,

numa edição da Cooperativa Casa do Amparo. Trata-se de uma profunda

reflexão sobre os ciclos da vida que se operam na nossa viagem interna.


«282»

LUÍS FERREIRA

O escritor Luís Ferreira, nascido no Barreiro (8 de Maio de 1970) e a viver em

Alcochete apresentou na Biblioteca Municipal Sofia de Mello Breyner Andersen,

o livro de viagens, com o título «282»

Havendo iniciado a sua actividade literária em 200, publicando em cada ano e

até 2011, um livro de poesia. No ano seguinte dá novo rumo à sua carreira e

dedica-se apaixonadamente em divulgar e promover o «Caminho de

Santiago», o que já lhe valeu diversos prémios e homenagens na Galiza e em

Portugal.


«COSMOPOLITISMO E RÊVERIE»

DRA. MARIA JOÃO COUTINHO


No átrio exterior da Biblioteca Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, foi

apresentado o livro «Cosmopolitismo e Rêverie», da autoria da dra . Maria


João Coutinho , natural de Lisboa (1963), doutorada em Filosofia. A obra reúna

«um conjunto de ensaios sobre vários autores».


JOÃO LEAL

DE LUTO

JOÃO JACINTO PITEIRA


Mais um veterano «costeleta» nos deixou. O João Jacinto

Piteira, contava 98 anos idade, era natural de Faro onde sempre

residiu. Aposentado do Banco Português do Atlântico, foi

funcionário da Biblioteca Municipal, então a funcionar mo rés-

do-chão da Câmara Municipal e era grandemente frequentada

pelo alunos da Tomás Cabreira e teve um estabelecimento

comercial na Rua Filipa Alistão. Muito estimado e conhecido o

João Piteira, que há anos estava retido em casa, deixou em

todos uma profunda saudade.

O funeral efectuou-se, após celebração eucarística, da

Igreja de São Luís para o Cemitério da Penha, onde o corpo foi

cremado.

Á família enlutada as mais sentidas condolências.

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



«COSTELETAS QUE EU CONHECI...»

O MANEL PASSOS


Unia-nos para além dos laços familiares, uma estrita

amizade reforçada por essas escolas que frequentámos: o

escutismo e a Tomás Cabreira. O Manuel Henrique Passos, de

seu nome completo, foi um daqueles algarvios quase anónimos

que muito quis e fez pela Terra-Mãe. Tinha mais uns anos do

que eu, mas tal nunca foi barreira para me unir ao filho da tia

Maria Passos, que tinha uma mercearia na Rua de São Pedro e

do tio «Afonso Costa», que outro nome para além do apelido lhe

conheci, tais as parecenças fisionómicas com o conhecido

político da I República. Cedo o Manel se fez à vida indo chefiar a

Casa do Povo de Paderne, o que lhe permitiu uma forte amizade

com o abastado benemérito padernense Comendador Libânio

Correia. Naquela típica terra do barrocal algarvio teve diversas

e meritórias iniciativas, entre as quais a criação da Colónia

Balnear Infantil em Albufeira. Era na «cidade branca em mar

azul», nuns velhos armazéns junto à então FNAT (hoje Inatel)

que a mesma funcionava e proporcionava umas salutares férias

à beira-mar a centenas de moços vindos do interior algarvio. Ali

fomos monitores, alunos que o éramos do Magistério Primário,

eu e o sempre saudoso Prof Franklim Marques, dos maiores

amigos que na vida tive. Mais tarde o Manuel Passos rumou a

Lisboa trabalhando com aquele empresário algarvio e criando a

sua firma própria, os então famosos «Grande Armazéns do

Norte». em Benfica e dedicada ao sector mobiliário. Foi então

que surge o Presidente da Direcção da «Casa do Algarve»,

Casa-Mãe dos algarvios radicados na capital e arredores, desde

há anos, desaparecida. Com ele o valioso e, infelizmente nunca

concretizado projecto da sede própria e Lar do Estudante

Algarvio em terreno cuja cedência obteve da Câmara Municipal

de Lisboa. Lutou por esta causa denodadamente, procurando

imiscuir as autarquias locais e alcançar os necessários apoios

que, diga-se a verdade, nunca teve. A saída da Casa do Algarve

das instalações na Rua Capelo, ao Chiado, do imóvel

propriedade da Rádio Renascença e a não aceitação do

reduzido espaço na Avenida da Liberdade, constituiu mais um

rude golpe no gigantesco sonho do sempre lembrado Manuel

Passos.


Recordá-lo na passagem do aniversário natalício (18 de

Junho) é uma homenagem mais do que merecida a quem teve

um sonho em prol do Algarve.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


UM HOMEM, UMA OBRA


 acordo com as determinações estatuárias da benemérita instituição, o

Refúgio Aboim Ascensão, fuDendada em 1932, em Faro, pelo saudoso e

benemérito farense Coronel Engenheiro Manuel Aboim Ascensão de Sande

Lemos, por haver atingido os 80 anos de idade (3 de Junho) deixou as funções

de Director Geral e base sólida da mesma, o honrado Coronel Dr. Luís

Gonzaga Villas Boas Rebello Marques. Foram 40 anos de persistente e

continuada acção em que as desempenhou e lançou, a nível mundial, a

protecção à infância, o «direito a um colo» e a Emergência Infantil.

A casa «Cor de Rosa», por onde têm encontrado o lar que nunca haviam

conhecido, é um galardão de elevado mérito e justificado orgulho no peito do

Cor. Dr. Villas Boas, já esmaltado por outras merecidas condecorações civis e

militares. Nascido em Viana do Castelo, mas desde muito jovem radicado em

Faro, este é um daqueles distinguidos farenses que não nasceram na capital

sulina. Honra-nos tal, como a sua amizade por este impoluto cidadão que um

dia deixou a guerra colonial e se entregou, com o mesmo empenho e dignidade

a esta não menos violenta guerra, que é dar um lar a cada criança.

Em todos os continentes conhecido e louvado é o labor voluntário e

carismático deste benfeitor do mundo infantil, que ao longo de quatro décadas

(metade da sua vida, afinal!) se entregou, com um sentido de vivência plena a

dar não apenas prestígio ao Refúgio, recebido em anómalas condições de

desumana vivência.

Na hora da despedida o coração está em pleno de gratidão por quem fez

da sua vida a dignificação das crianças, para que elas na realidade sejam «o

melhor do mundo».

Obrigado, 

sexta-feira, 2 de junho de 2023

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



VÍTOR SILVA, O CANTOR DA «DIÁSPORA», UM ARTISTA

FARENSE


Mais de 60 anos a contar em todo o Mundo, acreditando-se

mesmo que nenhum outro artista português haja actuado em

tantos países para as gentes da nossa diáspora. Aliás há alguns

anos um destacado órgão da comunicação social venezuelano

chamava-o de «A voz da Comunidade».

Nasceu e vive em Faro, terra que, não obstante ofensas

várias, lhe está sempre no coração, como «Terra Mãe». A

esporádica ida para Lisboa não lhe tocou e, segundo a nossa

opinião, o afectou sabido que estar na capital é caminho e meio

andado para a promoção. Os casos, em ambos os sentidos,

falam por si e comprovam a nossa opinião.

Conhecemo-lo desde sempre e quando morava ali na Rua

Brito Cabreira, dotado de um espírito criativo e empreendedor,

vencendo todos os obstáculos, á excepção daquele sempre

certo «Na sua terra ninguém pode ser profeta». «Um canto ao

Algarve, a minha terra» é um testemunho admirável de quanto

Vítor Silva, ama esta «terra do Sul e do Sol».

Desde cedo conheceu o êxito, vencendo, aos 16 anos, no

Pavilhão dos Desportos, em Lisboa o concurso promovido pela

RTP (a preto e branco) «Vedetas precisam-se», o que lhe valeu

ser então «O eleito da semana».

Quem não sabe entoar «A lagartixa», que conquistou o

público e o «Disco de Ouro»? Aliás várias são as distinções

alcançadas, merecidamente, pelo Vítor Silva - «Medalha da

Cidade de Faro (1991), «Caravela de Prata» (Estados Unidos da

América), «Medalha de Oiro» (Comodoro Rivadavia - Argentina),

etc. Mas mais que galardões e distinções o sempre acolhimento

fraterno das comunidades por esse mundo em fora (Argentina,

Brasil, Venezuela, Estados Unidos, Japão, Austrália, África do

Sul, França...).

E a vida da artista prossegue-se, dando-se a cada

instante, em todo o instante. Temos diante de nós o CD, editado

há poucos meses, «Infelizmente nada disto é ficção», com 18

poemas e músicas do artista farense onde este mundo, o nosso

mundo é passado, nas excepcionais temática de: Mandela,

Tarrafal, Anne Frank, Guernica, Deus não passou por aqui,


Chorando por Mariupol, As mães da Praça de Maio, Dançando no

Inferno....Sem apoios nem subsídios a edição deste «grito de

humanidade» dá-nos o retrato de Vítor Silva, o artista farense.


Frank

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»

 

«LURA, O NOSSO LUGAR»

SARA BRÁS VÍTOR

No decurso da «Primavera Literária» (Feira do Livro) realizada na

Alameda João de Deus, em Faro, foi apresentado o livro infantil «Lura, o nosso

lugar», em 3 sessões que registaram muito público e que visa um contributo

directo para a educação ambiental. A autoria é de Sara Brás Vítor, com

ilustrações de Adriana Nobre e mensagens de Gonçalo Vítor. Narra uma visita

a uma Quinta Pedagógica, na companhia de um cão de água algarvio.


«ENTRE O SONHO E O SONHO»

NATHALIE DIAS

A escritora e jornalista algarvia Nathalie Dias (Directora de «A Voz de

Loulé» e de «A Voz do Algarve», autora do livro «Quando eu for grande quero

ser jornalista», foi convidada pela Chiado Editora a integrar a obra em dois

tomos «Entre o sonho e o sonho, que te4rá a participação prevista de um

milhar de escritores.


JOÃO LEAL

 TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA

O 1º Festival Internacional de Turismo Criativo («Handsome») decorre, de

21 a 24 de Junho, em vários locais do Algarve (Cerro do Ouro / Paderne,

Sarnadas / Loulé, Faro, Messines, Silves, etc.) visando o contacto do turista

com a experiência ancestral.

Uma delegação do Instituto de Estudos Turísticos de Macau visitou, em

Faro, a Universidade do Algarve, havendo sido abordadas questões várias

(doutoramentos e mestrados, investigação avançada, etc .). A comitiva

visitante era chefiada pela Prof. Fanny Vong e foram recebidos pelo Prof. Paulo

Águas (Reitor da Ualg.).

A SEVENAIR, a maior empresa de aviação de Portugal, está a apostar nos

voos cénicos a partir do Aeródromo Municipal de Portimão (Penina) e o

negócio das mangas publicitárias «está em alta».

Seis agentes de viagens de Espanha (Madrid e Barcelona) participaram

numa fam - trip promovida pela Região de Turismo do Algarve, visando a

promoção desta região.

Começou a ser construído o condomínio «Greens Vilamoura», que está

focado na sustentabilidade (painéis solares no telhado e estação de tratamento

de água das piscinas). Mais de 60% dos 87 apartamentos já estão vendidos.

O nome do Comendador André Jordan, por muitos considerado «o pai do

turismo algarvio», que nos anos70 construiu o complexo de luxo «Quinta do

Lago» vai ser dado a uma avenida em Vilamoura (a ex - Avenida da Falésia).

Manuel Manero, formador da EHTA em Vila Real de Santo António, está

nomeado em 3 categorias para os «Hospitality Education Awards», prémios

destinados a reconhecer os melhores profissionais de turismo na formação e

educação.

Uma turista vai receber uma indemnização de 478 mil euros como

indemnização de um acidente sofrido num campo de golfe algarvio, quando

caiu de um «buggy», que seguia com excesso de lotação.


JOÃO LEAL