VIDA ROTÁRIA

Numa unidade hoteleira da cidade espanhola de Huelva decorreu mais

uma reunião do «ANDALGARVE», encontro periódico dos clubes rotários do

Algarve e da Andaluzia. Trata-se de uma troca de impressões sobre

actividades realizadas, dificuldades surgidas, cooperações a fomentar, para

além do natural companheirismo que estas jornadas sempre motivam.

Presentes elementos rotários da Andaluzia e do Algarve, sendo de destacar as

de D. Vítor Helena (Governador do Distrito Rotário 2022) e do Dr. Abílio Lopes

(Rotary Clube de Tavira, representando o Governador do D.R. 1960).

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O mês de Janeiro é dedicado, em cada ano, pelos Rotary Clubes ao

destaque da excelência dos serviços profissionais, designando cada um o

elemento da comunidade local considerado como expressivo nos serviços

prestados e à qualificação dos mesmos. O Rotary Clube de Faro, em sessão

festiva realizada no EVA Senses Hotel entregou o prémio «Carreira» ao

conhecido dirigente José Amaro que, há mais de 40 anos preside ao dinâmico

Moto Clube de Faro, organizador da mundialmente conhecida «Concentração

Motociclista de Faro». Presidiu à reunião a Prof. Cláudia Luz, presidente do

decano dos clubes rotários algarvios, que estava ladeada pelo presidente da

Câmara Municipal de Faro, Dr. Rogério Bacalhau e pelo homenageado.

Diversos oradores, de entre as 4 dezenas de participantes, expressaram a

acção desenvolvida por José Amaro, cuja escolha «surgiu como evidente e

simples, uma vez que o trabalho por si desenvolvido, há muitos anos, à frente

do Moto Clube de Faro, em muito tem contribuído para o desenvolvimento da

cidade de Faro, do Algarve e também do País».

João Leal

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

LEMBRANDO O FERNANDO FERREIRA

Dedicado mestre da «arte de velejar com qualquer calmaria» o FF

(Fernando Ferreira) era um amigo dilecto que desapareceu do écran visual.

Director do Centro de Vela da Mocidade Portuguesa em Olhão, com fortes

ligações ao Grupo Naval, tudo lhe importava quanto à náutica dissesse

respeito. Daí o importante apoio que deu ao Sport Faro e Benfica, o ex - Sport

Lisboa e Faro, nos tempos em que, quer como velejadores ou dirigentes nos

surgem na lembrança os nomes do Teixeira Melão, do Ponte e Castro, do

Armando («Stick), dos Irmãos Ferro e de tantas outras dedicações. Era a

época em que a famosa dupla do Jorge Leiria / Fernando Prazeres, no snipe 6

440do Ginásio Clube Naval (Faro) davam cartas a quanto eram competições

por estas bandas da Ria Formosa.

O Fernando que, profissionalmente, sempre o conhecemos como

empregado de escritório da Conserveira do Sul (António Jacinto Ferreira),

deslocava-se, todas as noites na sua «scooter» até Faro para lembrados

convívios no apelativo e desaparecido Café «A Brasileira».

Dotado de um espírito meticulosamente organizador era o «leme» dos

campeonatos e regatas que então decorriam, quer em Faro, como em Olhão,

onde residia.

Desapareceu do nosso radar e não mais soubemos deste Amigo, que

era um elo de ligação, pela prática vélica Faro / Olhão. Se alguém souber algo

que tenha a mercê de o dizer.

João Leal

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

NO CENTENÁRIO DA DECANA DOS JORNALISTAS ALGARVIOS

Completou-se no dia 29 de Janeiro (Domingo) o 1º centenário de D.

Albertina Madeira, uma altense que não obstante os seus cem anos ora

atingidos continua à frente do mensário «ECOS DA SERRA», um dedicado

porta - voz das gentes serranas. Esta «decana» dos jornalistas algarvios é um

testemunho pleno de uma vida entregue aos outros e à sua comunidade natal.

Mas tem espaço e razão de ser o surgir hoje neste espaço dedicado à

capital algarvia. É que são múltiplas as razões que a ligam a Faro. A primeira é,

sem qualquer dúvida, o pleno significado desta celebrativa efeméride, que

importa a toda a Região, pese o papel que nela sempre tiveram os que se

dedicam à Imprensa Regional. Por outro lado residiu durante vários anos nesta

cidade (Rua Horta Machado), quando seu saudoso e honrado pai, que era um

conceituado mestre alfaiate, abriu uma oficina e sua irmã, a sempre lembrada

altense Professora Lourdes Madeira (um dos mais respeitados nomes do

professorado algarvio) frequentava a Escola do Magistério Primário. Tudo isto

para além de muitas ligações familiares que a ligam à cidade capital sulina.

Albertina Madeira nascida a 29 de Janeiro de 1923, em Alte, é uma

referência cívica, humana e fraterna da vida. É-o de modo muito especial pela

sua vivência algarvia - generosa, tradicionalista e acreditando, que pode olhar

para os cem anos vividos com dignidade e honradez.

Com a amizade de sempre os nossos parabéns á centenária jornalista!