terça-feira, 30 de maio de 2023

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



EM PROL DOS OLHANENSES MAIS CARENCIADOS


Do mais alto significado social e humano hemos de

considerar o protocolo celebrado, nos Paços do Concelho de

Olhão, entre o Município e a Fundação «Dignitude», visando a

população com maior vulnerabilidade económica, na

comparticipação da compra dos medicamentos. Segundo o

mesmo este ano serão 150 os olhanenses beneficiados, número

que conhecerá mais elevada expressão em anos futuros.

Estamos em efectiva presença de uma real acção de

combate a um drama, escreveríamos, «quase silencioso da

população portuguesa». Isto porque, segundo a «Dignitude»

(associação privada para uma nova atitude pela dignidade e

saúde), 1 em cada 10 cidadãos não adquire a medicação

prescrita por falta de recursos financeiros.

O documento da mais efectiva valia, para já visando esta

centena e meia de «gente de Olhão, é co - financiado pelas duas

entidades, havendo sido assinado por Maria João Branco, pela

Dignitude e António Pina (Presidente da C. M. Olhão).

«Que ninguém deixe de fazer a sua medicação por motivos

financeiros e em prol de uma sociedade mais justa para todos»

foram os grandes objectivos expressos.


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



A CASA DOS CANTONEIROS


É ali, meio caminho entre Faro e Olhão, na chamada «Meia Légua» que se situa a icónica «Casa dos Cantoneiros», uma presença que nos trás sempre à lembrança esta laboriosa classe de trabalhadores das estradas, extinta como outra prestável instituição, que eram os guarda rios.

Quase frente a frente com o marco que lembra a batalha  travada, em 1808, entre a força napoleónica aquartelada e Faro e os revoltosos portugueses que em Olhão haviam dado o brado da libertação do jugo estrangeiros.

É uma curiosa construção, no estilo tradicional português, que serviu de lar a várias famíliasde honestos cantoneiros. Extinta esta prestimosa classe, com todos os conhecidos inconvenientes daí resultantes e cada vez mais acentuados, a «Casa dos Cantoneiros» fechou há anos.

Muito se tem falado nos últimos tempos da falta de habitação e dos imóveis devolutos, porvia da legislação governamental visando reduzir a gravidade da questão.

Há que dar préstimo a este imóvel propriedade do Estado e que está a degradar-se, com tanta gente com falta de casa para morar.


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE

 

A CASA DOS CANTONEIROS


É ali, meio caminho entre Faro e Olhão, na chamada «Meia Légua» que se situa a icónica

«Casa dos Cantoneiros», uma presença que nos trás sempre à lembrança esta laboriosa classe

de trabalhadores das estradas, extinta como outra prestável instituição, que eram os guarda

rios.

Quase frente a frente com o marco que lembra a batalha travada, em 1808, entre a força

napoleónica aquartelada e Faro e os revoltosos portugueses que em Olhão haviam dado o

brado da libertação do jugo estrangeiros.

É uma curiosa construção, no estilo tradicional português, que serviu de lar a várias famílias

de honestos cantoneiros. Extinta esta prestimosa classe, com todos os conhecidos

inconvenientes daí resultantes e cada vez mais acentuados, a «Casa dos Cantoneiros» fechou

há anos.

Muito se tem falado nos últimos tempos da falta de habitação e dos imóveis devolutos, por

via da legislação governamental visando reduzir a gravidade da questão.

Há que dar préstimo a este imóvel propriedade do Estado e que está a degradar-se, com

tanta gente com falta de casa para morar.


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE A CASA DOS CANTONEIROS É ali, meio caminho entre Faro e Olhão, na chamada «Meia Légua» que se situa a icónica «Casa dos Cantoneiros», uma presença que nos trás sempre à lembrança esta laboriosa classe de trabalhadores das estradas, extinta como outra prestável instituição, que eram os guarda rios. Quase frente a frente com o marco que lembra a batalha travada, em 1808, entre a força napoleónica aquartelada e Faro e os revoltosos portugueses que em Olhão haviam dado o brado da libertação do jugo estrangeiros. É uma curiosa construção, no estilo tradicional português, que serviu de lar a várias famílias de honestos cantoneiros. Extinta esta prestimosa classe, com todos os conhecidos inconvenientes daí resultantes e cada vez mais acentuados, a «Casa dos Cantoneiros» fechou há anos. Muito se tem falado nos últimos tempos da falta de habitação e dos imóveis devolutos, por via da legislação governamental visando reduzir a gravidade da questão. Há que dar préstimo a este imóvel propriedade do Estado e que está a degradar-se, com tanta gente com falta de casa para morar. JOÃO LEAL

 

A CASA DOS CANTONEIROS


É ali, meio caminho entre Faro e Olhão, na chamada «Meia Légua» que se situa a icónica

«Casa dos Cantoneiros», uma presença que nos trás sempre à lembrança esta laboriosa classe

de trabalhadores das estradas, extinta como outra prestável instituição, que eram os guarda

rios.

Quase frente a frente com o marco que lembra a batalha travada, em 1808, entre a força

napoleónica aquartelada e Faro e os revoltosos portugueses que em Olhão haviam dado o

brado da libertação do jugo estrangeiros.

É uma curiosa construção, no estilo tradicional português, que serviu de lar a várias famílias

de honestos cantoneiros. Extinta esta prestimosa classe, com todos os conhecidos

inconvenientes daí resultantes e cada vez mais acentuados, a «Casa dos Cantoneiros» fechou

há anos.

Muito se tem falado nos últimos tempos da falta de habitação e dos imóveis devolutos, por

via da legislação governamental visando reduzir a gravidade da questão.

Há que dar préstimo a este imóvel propriedade do Estado e que está a degradar-se, com

tanta gente com falta de casa para morar.


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



ORGULHO / «CARTA AO MANO MOCE»


Orgulho, justificado orgulho, pela fraterna estima que nos

une, pelas merecidíssimas distinções municipais, com que no

curto espaço de dias, esmaltam o honrado peito desse irmão

amigo de sempre, que é o NETO GOMES.

Devemos, pelo muito que nos une, esta mensagem, já que

não nos fui possível estar presente, nessas terras que lhe

pesam no nascer (Vila Real de Santo António) e no viver (Loulé).

Vem-nos logo um paralelismo com o poeta António Aleixo...

Manuel Joaquim Neto Gomes é uma das jóias maiores

do meu rico, felizmente, tesouro afectivo. Foi o futebol que nos

uniu, décadas volvidas, quando o seu «Zulitano», onde jogava

se deslocou à Fuseta, a cujo Sport Lisboa presidia à Assembleia

Geral.

Como sói dizer-se «amor à primeira vista» que os

tempos e contratempos do ser tem feito crescer

gigantescamente, sem medida ou comparações. Irmãos chega e

basta para fazer desta partilha todo o legítimo orgulho que

hemos pela justiça feita em dias de significância especial. Neto

Gomes é um cidadão do mundo. Aqui, pelo nosso Algarve, uma

paixão ou ADN que partilhamos, outras terras lhe apontam a bio

- geografia do viver - Silves (onde se passou a famosa «história

das licenças de isqueiro»), Portimão (de cuja equipa técnica foi

peça fulcral levando o onze do Portimonense às competições

europeias), Armação de Pera (terra da Dra. Maria dos Aflitos,

ditosa companheira de toda uma vida, a esposa, a mãe, a avó

queridas), Aldeia do Mar (onde os filhos, o Dr. Pedro, hoje dos

mais famosos urologistas algarvios e a Prof. Teresa, um

testemunho perene da « mais nobre profissão que ao homem

pode ser dada, a de professor», cresceram com a «fralda» (uma

história que um dia contarei)...

«Irmão, mais moce, esta é a hora de te dizermos; Orgulho,

sim Orgulho em te termos!

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


Com a provecta idade de 87 anos faleceu na Holanda, sua pátria natal,

vítima de doença incurável o sr. Van Gelder, o homem que construiu o

complexo de luxo do Vale do Lobo e foi um dos grandes obreiros do turismo

algarvio.

Entre os dias 10 a 18 de Junho vai decorrer a 12ª edição do «Vilamoura Boat

Show», junto á conhecida marina louletana. Serão mais de 50 os expositores

presentes.

Zhao Bentag, Embaixador da República Popular da China visitou os

concelhos de Lagos e Albufeira, acompanhado de vários empresários, reunindo

com os presidentes daqueles municípios e tendo em vista o investimento

chinês no Algarve.

Estão disponíveis as duas primeiras linhas, no valor de 35 milhões de euros,

como apoio financeiro ao Turismo do Interior.

O Algarve está nomeado para o concurso do «melhor destino de praia da

Europa», título que já arrecadou por 9 vezes. Estão indicados 42 locais (hotéis,

campos de golfe, etc.) para as respectivas categorias neste certame e no que á

nossa Região concerne.

O operador aéreo low coast Jet2 criou, nesta estação alta, 4 novas

ligações semanais entre os aeroportos de Liverpool e Faro.

No Museu do Traje e das Tradições, em São Bartolomeu de Messines, foi

criado o Núcleo do Latoeiro, por oferta da família de António da Silva

Nascimento, o último latoeiro daquela vila silvense, do seu espólio.

Cristina Piçarra, com 21 anos de experiência profissional, é a nova

directora comercial da cadeia «The Prime Hotels». Anteriormente havia

exercido funções em várias unidades (Hotel Formosa Park Algarve, Alfamar,

Quinta do Lago, Luna Hotels, etc.).


JOÃO LEAL

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»


«SONS E MEMÓRIAS EM TERRAS DE LUZ»

GLÓRIA MARREIROS


Na Biblioteca Municipal de Portimão foi apresentado mais um

livro da conhecida escritora e poetisa algarvia Glória Marreiros,

natural de Monchique e residente naquela cidade barlaventina.

A obra «Sons e Memória em Terras de Luz» foi apresentada pela

dra. Idalina Rodrigues e confirma a excelência poética deste

valor destacado da literatura algarvia.

Glória Marreiros é autora de uma vasta obra.


«HISTÓRIA DO CONDADO DE PORTIMÃO»

DR. NUNO CAMPOS INÁCIO


Historiador de reconhecido mérito, o advogado

portimonense D. Nuno Campos Inácio, tem revelado de forma

incessante e contínua, história mil da História do Algarve. Em

Junho mais um notável contributo será prestado com a

apresentação do livro «História do Condado de Portimão - 1465 /

1698».

Esta obra, editada pela dinâmica editora algarvia

«ARANDIS» contém mais de 900 remissões.


João Leal

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»


«TERRAS DE FOGO»

JULIÃO QUINTINHA

Assinalando o centenário da 1ª edição (1923) foi reeditado o livro do

consagrado escritor silvense Julião Quintinha, «Terras de Fogo». A iniciativa

coube à AEDPHCCS (Associação do Estudo e Desenvolvimento do Património

Histórico e Cultural do Concelho de Silves) e à CELAS (Centro de Estudos

Luso - Árabes de Silves), com a colaboração da editora algarvia ARANDIS. A

apresentação da obra, confiada á historiadora Dra. Luísa Martins, decorreu

durante uma sessão cultural em que intervieram o historiador Dr. João Vasco

Reis e os egiptólogos Drs. Candeias Silva e Susana Mota, responsáveis do

projecto «Tutankhamon Portugal» que falaram sobre «Julião Quintinha e o

legendário Egipto Antigo - todo um sonho convertido em realidade».


«MEMÓRIA DE UMA ORFû

Da autoria da escritora Carla Isabel Menezes foi apresentado na Biblioteca

Municipal Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, foi apresentada a obra

«Memórias de uma órfã». A autora é vocacionada por histórias reais, que

transforma em «histórias ao contrário».


JOÃO LEAL

segunda-feira, 29 de maio de 2023

«CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE»



ATÉ PARIS, ANA!


Mais uma vez subiu ao pódio, o que é constante na sua carreira desportiva, a

atleta olhanense (aqui reside há muitos anos), nascida no Alentejo, de onde veio

«menina e moça», Ana Cabecinha.

Desta feita foi na cidade de Poderbrady, na República Checa, onde alcançou o

«bronze» (3º lugar) na disputa dos Campeonato Europeus de Marcha 20 quilómetros

(equipas) com o melhor tempo registado este ano ultrapassado em Agosto de 2008, a

quando dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Aos 39 anos de idade Ana Cabecinha, que enverga as cores do COP (Clube Oriental

de Pechão) e é sem dúvida das mais destacadas expressões desportivas do nosso

Algarve, tem os olhos e o seu constante trabalho, sob a direcção do treinador campeão

, o laureado Jorge Murta.

A festa maior do desporto mundial está aí à porta. Será dentro de um Paris, com os

Jogos Olímpicos. Estaremos lá com a «alentejana / olhanense», Ana Cabecinha.


JOÃO LEAL

 TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA

O areal, na extensão de 6,6 klms. , entre o Garrão e Quarteira, vai crescer

37,5 metros, por via da deposição artificial de 1,4 milhão de metros cúbicos de

areia, extraída ao largo de Quarteira / Ancão.

A AEHTA (Associação das Empresas de Hotelaria do Algarve) recebeu na

sua sede, em Albufeira, o «Road Show Fomento», promovido pelo Banco

Português do Fomento, para apoio às decisões de negócios e acesso a

melhores condições de financiamento.

A Câmara Municipal de Olhão aprovou a aplicação da taxa turística de 2

euros / noite, durante a época alta e de 1 euro na estação baixa, esperando

uma receita anual de 300 mil euros / ano. Esta prática era já seguida pelos

Municípios de Faro e de Vila Real de Santo António.

Começou a ser construída a Ecovia do Litoral, entre Burgau e a Ribeira de

Odeáxere, na extensão de 15 klms. pelo Município de Lagos, com o custo de

530 mil euros e o financiamento do FEDER.

Decorrem em Espanha, duas campanhas promocionais da iniciativa da

RTA, sob os títulos de «Algarviate - Mézclate con la cultura del Algarve» e

«Algarve, ahora e siempre», envolvendo gastronomia e artesanato. Têm por

cenário a Andaluzia, a Extremadura, a Galiza e Madrid.

Foi proclamado «Chefe Cozinheiro do Ano - 2023» o brasileiro Jeferson

Dias, de 29 anos de idade e que exerce funções no restaurante do «Palmares

Ocean & Golf Resort» em Odeáxere (Lagos).

Os «Passos Contados» são passeios pedestres que acontecem nas

salinas da Salmarim, no Parque Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real

de Santo António e que terminam com o «Final do Dia na Safra do Sal».

Foi inaugurada uma unidade fabril no Parque Industrial dos Almargens,

em São Brás de Alportel, destinada á produção de uma bebida natural e 100%

vegetal, à base de alfarroba.

Atracou a Lagos, com 140 turistas americanos e franceses, o navio «Le

Champlan», com 130 metros de comprimento, propriedade da empresa

«Pasant», operadora dos cruzeiros de luxo. Lagos integra-se assim na «rota

dos cruzeiros sustentáveis».


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


REPETI-LO EM FARO É INSTANTE

Aqui há algumas semanas o Município de Vila Real de Santo António

expediu um pedido público aos residentes no concelho iluminista.

No mesmo, com uma instante oportunidade se solicitava aos

vilarrealenses que não deixassem comida para os pombos na rua, função que

no quotidiano e em vários locais se repete em Faro. É da maior vulgaridade

vermos nas praças, jardins e arruamentos da capital sulina pessoas

transportando sacos com restos de pão que depois deixam o seu conteúdo, em

plena rua, mas distante das suas habitações.

É indesejável o número de pombos que vagueiam em Faro, com todos os

problemas para a saúde pública, que são bem conhecidos. No Jardim Manuel

Bivar, nos Largos do Mercados, das Mouras Velhas e de São Luís, cidade em

fora, são bandos e bandos que buscam e conhecem quem lhes deixa os

bocados de pão na calçada, com o perigo, inclusive de causar quedas.

O que foi pedido pela Autarquia Vilarrealense tem plena, justa e imediata

aplicação em Faro. Sem que o Município o faça, fazemo-lo nós, neste espaço

farense onde a Cidade se fala há mais de sessenta anos.


JOÃO LEAL

quarta-feira, 26 de abril de 2023

NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


«SABERES E SABORES DO ALGARVE» foi o tema de uma acção promocional desenvolvida em Espanha (Madrid, Catalunha e País Basco) procurando incentivar o mercado espanhol para o turismo cultural, natural e a dieta mediterrânica. A iniciativa foi da RTA e de vários municípios algarvios.

A VOLOTEA, companha aérea espanhola, realiza entre Maio e Outubro, dois voos semanais entre os aeroportos de Bilbau e de Faro, com a disponibilidade de mais de 12 mil lugares. De 25 a 28 de Maio agentes de viagens do Norte de Espanha visitam oAlgarve.

Em Bergen (Noruega) o investigador da Universidade do Algarve Prof. Dr. AndréPalma apresentou a exposição «CULATRA 2030, UMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL», durante a «Ocean Week».

A história de Albufeira e do seu carismático Hotel da Boavista constitui o livro «HOTEL BOAVISTA, 60 ANOS, ALBUFEIRA», da autoria de João Bento, com fotografias de Joaquim Morgado.

O parque ZOOMARINE (Guia - Albufeira) a caminho para a neutralidade carbónica, com a construção de mais 2 550 painéis fotovoltaicos, que vão motivar a eliminação de duas toneladas de anidrido carbónico da Natureza.

De 26 a 28 de Maio decorre em Armação de Pêra, promovida pela Câmara Municipal de Silves o «24º FESTIVAL DA CALDEIRADA E DO MAR».

No dia 3 de Maio, pelas 14h30m, realiza-se no Auditório da RTA, em Faro, um seminário organizado pelo Turismo de Portugal e Portugal Ventures, para apresentação de produtos e serviços diferenciados às empresas do sector turístico.

Começou a ser construída a ECOVIA DO LITORAL SUDOES-TE, no concelho de Aljezur, entre a Carrapateira e o Pontal. Tem um custo de 15 mil euros e uma extensão de 60 klms.


JOÃO LEAL 

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



«SE EXCEPTUARMOS AS RUAS DE OLHÃO..»


Ramalho Ortigão, o grande escritor, que alternadamente com

outro dos maiores Eça de Queirós, escreveu talvez o primeiro romance policial

português «O mistério da Estrada de Sintra» (1 870) deixou um raro elogio à

então «Vila de Olhão da Restauração».

Escreveu, no livro «As Praias de Portugal» (1ª edição em 1 876 -

«Magalhães & Godinho, Editores») e no capítulo dedicado à Ericeira:

«Se exceptuarmos Olhão, no Algarve, é esta a terra mais

asseada de Portugal. As ruas estão escrupulosamente varridas como as de um

jardim. As mais pequenas casas têm as vidraças nitidamente lavadas e as

paredes exteriores caiadas de branco...».

Foi graças à generosa troca epistolar com o nosso amigo e

companheiro rotário alcobacense José Manuel Patrício da Silva, que obtivemos

esta referência à terra olhanense. Um elogio do mais alto valor e que tanto

prestigiou Olhão, sobretudo se nos lembrarmos da inexistência da rede

sanitária, mas do empenho das mulheres olhanenses, o eram «o espalho da

casa».

José Duarte Ramalho Ortigão nasceu na freguesia de Santo

Ildefonso, no Porto (24 / 07 / 1831) e faleceu em Lisboa (7 de Setembro de

1915) e na referida obra «Praias de Portugal» (um livro pioneiro no jornalismo

turístico, hoje tão em voga) assinala sobre os Oceanos:

«Parecendo separar o homem, o belo deste eterno do Mar, é reuni-

los».

Valioso e benquisto escrito de um notável prosador que há tantos

anos elogiou esta Olhão, que amamos.


JOÃO LEAL

sábado, 22 de abril de 2023

 "Quando a poesia acontece"- dia 10 de Maio

Elos Faro elosfaro@jlcampos.net

sexta, 21/04, 22:20 (há 20 horas)
 para Elos
Data: Faro, 21-04-2023

De: Elos Clube de Faro - Associação Cultural
    "Em defesa da Língua e Cultura Portuguesas"

Estimados Amigos e Companheiros,

No próximo dia 10 de Maio, quarta-feira, pelas 17,30h,
"Quando a poesia acontece", na Biblioteca Municipal de Faro,
sob o tema:

Homenagem a Joaquim Pessoa, recentemente falecido.

 " Nada como o teu abraço, esse sorriso que permanece brilhando nos
 meus músculos"

 - Joaquim Pessoa

 * Poesia embalada pela voz de Rosinda com música de Luciano Vargues

Espero por vós.

Cordiais saudações elistas.

Dina Lapa de Campos
Presidente da Direcção do Elos Clube de Faro

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



O CORETO QUE URGE RESTAURAR


É um dos ex-libris da capital sulina e ícone desta cidade à beira - Ria plantada.

Desde centro este espaço citadino o foi de assinalada importância, havendo

testemunhos coevos que já o seria no princípio da ocupação cristã. Foi -o sempre pois

ainda antes do século XVII já ali se erguiam os importantes edifícios do Hospital e da

Capela da Misericórdia.

Na reunião da Câmara Municipal realizada e 13 de Julho de 1893 foi tomada a

deliberação de «consultar as duas fábricas mais acreditada do País solicitando

desenhos de coretos de ferro...». A única resposta veio da acreditada Companhia

Aliança, do Porto, iniciando-se, muito provavelmente a sua edificação no ano seguinte

(1 894), destinando-se o mesmo, como assinala o douto farense Prof. Doutor Francisco

Lameira («Edificações Notáveis de Faro», Câmara Municipal, 1997») «para

apresentação de bandas e concertos musicais)».

Co um estilo de arquitectura civil oitocentista, tem planta centralizada octogonal,

com parapeito gradeado e cobertura piramidal. Foi instalado na «Praça da Rainha», em

homenagem à soberana D. Amélia de Orleães, esposa do Rei D. Carlos, que então

visitavam o algarvio. Isto nos finais do século XIX, quando já ali se erguia o «Jardim do

Bacalhau», actual «Jardim Manuel Bivar», nome que lhe era dado pela semelhança

geométrica com o saboroso peixe do Atlântico Norte tão apreciado das nossas gentes.

O seu actual nome constitui uma homenagem ao ilustre farense que foi Manuel de

Bivar Gomes da Costa Weinholtz (político, engenheiro agrónomo, reitor do Liceu, vice -

presidente do Município e grande benemérito, nascido a 5 de Janeiro de 1860 no

ribeirinho Palácio Bivar). Tem sofrido alterações ao longo dos tempos entre as quais a

belíssima «calçada á portuguesa», com um desenho da autoria do artista farense

Roberto Nobre, referente aos Descobrimentos.

Mas o Coreto, voltando ao tema central desta «Crónica de Faro», necessita de há

anos de ser restaurado. Vedado para o efeito o está há muito, muito tempo...Mas as

obras tardam e impõem-se com evidente urgência, como o exigem o próprio Coreto e

a memória das gentes farenses, que ainda se lembram dos concertos pela Bandas

Regimentais, da Legião e do «Sport Lisboa» e de alguns maestros entre os quais

Herculano Rocha.

No espaço interior do futuro renovado Coreto deve aproveitar-se para nele serem

construídas instalações sanitárias, bem necessárias naquela movimentada zona da

baixa de Faro.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

 CRÓNICA DE FARO

JOÃO LEAL


O CORETO QUE URGE RESTAURAR


É um dos ex-libris da capital sulina e ícone desta cidade à beira - Ria plantada.

Desde centro este espaço citadino o foi de assinalada importância, havendo

testemunhos coevos que já o seria no princípio da ocupação cristã. Foi -o sempre pois

ainda antes do século XVII já ali se erguiam os importantes edifícios do Hospital e da

Capela da Misericórdia.

Na reunião da Câmara Municipal realizada e 13 de Julho de 1893 foi tomada a

deliberação de «consultar as duas fábricas mais acreditada do País solicitando

desenhos de coretos de ferro...». A única resposta veio da acreditada Companhia

Aliança, do Porto, iniciando-se, muito provavelmente a sua edificação no ano seguinte

(1 894), destinando-se o mesmo, como assinala o douto farense Prof. Doutor Francisco

Lameira («Edificações Notáveis de Faro», Câmara Municipal, 1997») «para

apresentação de bandas e concertos musicais)».

Co um estilo de arquitectura civil oitocentista, tem planta centralizada octogonal,

com parapeito gradeado e cobertura piramidal. Foi instalado na «Praça da Rainha», em

homenagem à soberana D. Amélia de Orleães, esposa do Rei D. Carlos, que então

visitavam o algarvio. Isto nos finais do século XIX, quando já ali se erguia o «Jardim do

Bacalhau», actual «Jardim Manuel Bivar», nome que lhe era dado pela semelhança

geométrica com o saboroso peixe do Atlântico Norte tão apreciado das nossas gentes.

O seu actual nome constitui uma homenagem ao ilustre farense que foi Manuel de

Bivar Gomes da Costa Weinholtz (político, engenheiro agrónomo, reitor do Liceu, vice -

presidente do Município e grande benemérito, nascido a 5 de Janeiro de 1860 no

ribeirinho Palácio Bivar). Tem sofrido alterações ao longo dos tempos entre as quais a

belíssima «calçada á portuguesa», com um desenho da autoria do artista farense

Roberto Nobre, referente aos Descobrimentos.

Mas o Coreto, voltando ao tema central desta «Crónica de Faro», necessita de há

anos de ser restaurado. Vedado para o efeito o está há muito, muito tempo...Mas as

obras tardam e impõem-se com evidente urgência, como o exigem o próprio Coreto e

a memória das gentes farenses, que ainda se lembram dos concertos pela Bandas

Regimentais, da Legião e do «Sport Lisboa» e de alguns maestros entre os quais

Herculano Rocha.

No espaço interior do futuro renovado Coreto deve aproveitar-se para nele serem

construídas instalações sanitárias, bem necessárias naquela movimentada zona da

baixa de Faro.

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


«SABERES E SABORES DO ALGARVE» foi o tema de uma acção promocional

desenvolvida em Espanha (Madrid, Catalunha e País Basco) procurando incentivar o

mercado espanhol para o turismo cultural, natural e a dieta mediterrânica. A iniciativa

foi da RTA e de vários municípios algarvios.

A VOLOTEA, companha aérea espanhola, realiza entre Maio e Outubro, dois voos

semanais entre os aeroportos de Bilbau e de Faro, com a disponibilidade de mais de 12

mil lugares. De 25 a 28 de Maio agentes de viagens do Norte de Espanha visitam o

Algarve.

Em Bergen (Noruega) o investigador da Universidade do Algarve Prof. Dr. André

Palma apresentou a exposição «CULATRA 2030, UMA COMUNIDADE SUSTENTÁVEL»,

durante a «Ocean Week».

A história de Albufeira e do seu carismático Hotel da Boavista constitui o livro

«HOTEL BOAVISTA, 60 ANOS, ALBUFEIRA», da autoria de João Bento, com fotografias

de Joaquim Morgado.

O parque ZOOMARINE (Guia - Albufeira) a caminho para a neutralidade carbónica,

com a construção de mais 2 550 painéis fotovoltaicos, que vão motivar a eliminação de

duas toneladas de anidrido carbónico da Natureza.

De 26 a 28 de Maio decorre em Armação de Pêra, promovida pela Câmara

Municipal de Silves o «24º FESTIVAL DA CALDEIRADA E DO MAR».

No dia 3 de Maio, pelas 14h30m, realiza-se no Auditório da RTA, em Faro, um

seminário organizado pelo Turismo de Portugal e Portugal Ventures, para

apresentação de produtos e serviços diferenciados às empresas do sector turístico.

Começou a ser construída a ECOVIA DO LITORAL SUDOESTE, no concelho de

Aljezur, entre a Carrapateira e o Pontal. Tem um custo de 15 mil euros e uma extensão

de 60 klms.


JOÃO LEAL

quarta-feira, 19 de abril de 2023

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM


«ADIVINHAS PORTUGUESAS RECOLHIDAS NO ALGARVE»

DR. JOSÉ RUIVINHO BRAZÃO

O eminente estudioso algarvio Dr. José Ruivinho Brazão, toda uma vida dedicada

à cultura popular, é o autor do livro «Adivinha portuguesas recolhidas no Algarve»,

uma valiosa obra editada pela Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade. Tem

como colaboradores na parte gráfica os designers Luís Santos e Rui Lopes, da

Universidade do Algarve. A obra que tem mais de mil adivinhas será apresentada em

Maio nas Bibliotecas Municipais de Loulé e Albufeira.


«EXÍLIOS NO FEMININO - SETE PERCURSOS DE LUTA E ESPERANÇA»

DRA. PRISCILA SOUSA


No âmbito das comemorações do aniversário do «25 de Abril» a Câmara

Municipal de Loulé promoveu na Biblioteca Sophia de Mello Breyner Andrade, naquela

cidade a apresentação do livro da autoria da dra. Priscila Sousa - «Exílios no Feminino -

Sete Percursos de Luta e Esperança», que recolhe a história contada em voz própria de

sete mulheres que se opuseram ao regime do Estado Novo. A obra está incluída na

colecção «Livros Abertos».


João Leal

 TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA

«OS DIAS ABERTOS DE CACHOPO» , iniciativa da Câmara Municipal de

Tavira e que contêm actividades de natureza científica e de pesquisa têm lugar

a 15 e 16 de Abril e a 13 e 14 de Maio.

Com um investimento de 12, 6 milhões de euros, co-financiado pela União

Europeia (FEDER) abriu o «AQUASHOW INDOOR PARK», nas Quatro

Estradas (Loulé) e que, assim funcionará todo o ano.

O projecto «OSTRASELECT», situado na Ria de Alvor (Vale da Lama,

Lagos), quer tornar-se mais conhecido e vai ser alvo da promoção da RTA.

No «VIII CONGRESSO MUNDIAL DA PASTORAL DO TURISMO», que

decorreu em Santiago de Compostela (Espanha), esteve presente uma

delegação portuguesa liderada pelo Padre Miguel Neto (Pároco de Tavira e

Presidente Nacional desta Pastoral). Em destaque o estudo de uma nova

lógica do sector inspirada na Encíclica Papal «Laudate Si», de Francisco I.

A PRAIA DA ROCHA revalidou o destaque de anteriores edições

ganhando, de novo, o «CINCO ESTRELAS REGIÕES», para galardoar ser

ícone regional. Igual distinção foi conferida a CACELA VELHA («Aldeias e

Vilas»), DOM RODRIGO («Doçaria Regional»), «DIAS MEDIEVAIS DE

CASTRO MARIM» («Festas, Romarias e Animação») e «SERRA DE

MONCHIQUE» (Serras e Montanhas).

A CORTIÇA é uma das «armas secretas» do Algarve no que concerne

ao TURISMO INDUSTRIAL.

Em São Brás de Alportel (Biblioteca Municipal) decorreu o simpósio

internacional sobre «TURISMO LITERÁRIO», promovido pelo LIT-TOUR

(Grupo de Investigação em Literatura e Turismo da Universidade do Algarve).

O MUNICÍPIO DE LAGOS vai requalificar a zona entre a Ponta da

Piedade e a Praia do Pinhão, naquele concelho, com destaque para

acessibilidades, estacionamentos e iluminação. O custo é de 2 milhões e 400

mil euros, contando com a comparticipação da União Europeia (FEDER).

Entre 10 e 14 de Agosto vai ter lugar, em Olhão a 35ª edição do

«FESTIVAL DO MARISCO», interrompido há 3 anos.


JOÃO LEAL

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM

 

«SARDINHA, O SEM FIM DA PESCA DO CERCO»

HELDER LUÍS

No Museu Municipal de Portimão a Confraria de Gastrónomos da Sardinha

daquela cidade promoveu a apresentação do livro «Sardinha, o sem fim da

pesca do cerco». Trata-se de um valioso documento histórico, científico e

económico sobre esta importante actividade piscatória.

É seu autor Helder Luís, natural de um dos principais centros pesqueiros,

Póvoa do Varzim, estudioso, fotógrafo e designer que criou um valioso

testemunho fotográfico d documental.


«UM NEIMEYER É SEMPRE UM NEIMEYER»

CARLOS OLIVEIRA SANTOS

No auditório da FNAC, no Algarve Shoping, em Faro foi apresentado,

com a presença do autor, o livro técnico-biográfico «Um Neimeyer é sempre

um Neimeyer», considerado o pai da moderna arquitectura brasileira. O livro

tem fotos da autoria de Paulo Kliene. Presente esteve também o Presidente da

Delegação Regional dos Arquitectos, Arq. Luís Mendes.

O famoso projectista de Brasília em 1964 realizou o estudo da «Pena

Furada», em Vila do Bispo e que nunca chegou a concretizar-se.


«POR TI, ESTRELINHA»

PROF. HELENA VIEIRA

O livro infantil «Por ti, estrelinha», da autoria da professora Helena

Vieira, foi apresentado na Biblioteca Municipal de Lagoa. Nascida em Angola

(1972) a autora viveu em Trancoso e é professora na Escola EB 2,3 Jacinto

Correia naquela cidade algarvia.


JOÃO LEAL

MAIS UMA «COSTELETA» QUE NOS DEIXOU



MARIA ÁGUEDA MOREIRA BRITO


CAUSOU O MAI PROFUNDO PESAR O FALECIMENTO DA VETERANA E CONHECIDA

«COSTELETA» MARIA ÁGUEDA MOREIRA BRITO, DE 86 ANOS, NATURAL DE FARO,

ENFERMEIRA APOSENTADA, RESIDENTE EM TORRE NATAL (CONCEIÇÃO DE FARO).

ALEGRE, COMPANHEIRA DEDICADA, A ÁGUEDA QUE ERA UMA REFERÊNCIA DA

ZONA DO BOM JOÃO, FOI SEPULTADA NO CEMITÉRIO NOVO, EM FARO.

A SAUDADE DE MAIS UMA «COSTELETA» QUE NOS DEIXOU E A TODOS NOS DEIXOU

UMA IMENSA SAUDADE.


JOÃO LEAL

quarta-feira, 12 de abril de 2023

                                   

Leiam, para se descontrairem...


                           DESMOTIVAÇÃO

 

          Autor - Rogério

 A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a cada um. Parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos factores:

 - Primeiro, de um trabalho desalinhado com os propósitos de cada um, em especial missão e visão.

 - Segundo, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, e não se enxerga sentido no que se faz, porque, se insurge contra outrem.

 - Terceiro, não aceitar as considerações que façam do nosso trabalho

 Aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de cada um. Em princípio, é necessário estar atento para identificar estes sinais. Em seguida, procurar agir para combatê-los. Isso pode significar mudar  ou  melhorar o  ambiente  de trabalho, buscar relações mais amistosas com os outros, mesmo que não os conheçamos.

 

 É necessário alterar, sempre que possível, a rotina, perseguir novos desafios e estreitar um diálogo construtivo, para não haver perda de entusiasmo. E aí, a desmotivação desaparece para dar lugar a projectos mais criativos! A comunidade, em geral, gosta de criatividade.

 A desmotivação e o afastamento resultam em saudade. Saudade de voltar a criar, de conviver.

  Sejam felizes! Escrevam aqui no Blogue…

  Porque escrever é conviver, cria entusiasmo  e motivação.

                                              oooOooo

  "As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." -  George Bernard Shaw

 

fgg

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


O Algarve pode atingir, segundo o dr. João Fernandes (Presidente d a RTA),

80% da sua capacidade hoteleira na semana pascal.

Maria Alice Ferreira, aos 81 anos, exerce diariamente as suas funções de

«guia turística «na sua residência, perto da Penina (Salir - Loulé), enquanto faz

empreita e explica a lenda da Rocha da Pena.

Entrou em funcionamento a base da companhia lowcoast easyJet no

aeroporto Gago Coutinho (Faro), com 9 aviões em permanência e mais cinco

em voo(A 320), com um total de 2,1 milhões lugares ou seja um aumento de

15% nas suas 21 rotas a partir do Algarve.

O Presidente da Junta de Freguesia de Ferragudo (Lagoa),face ás

anunciadas obras de alargamento da foz do Arade, pretende que «a margem

esquerda seja utilizável por navios cruzeiros e não fique apenas betonizada».

Vai decorre, entre 10 a 18 de Junho a 25ª edição do «Marina de Vilamoura

Internacional Boat Show».

«Formação + Próxima» vai decorrer em Faro nos dias 10, 12, 17, 19 e 26

de Abril, em Língua Francesa (Atendimento Nível Elevado), numa organização

da Câmara Municipal e da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve,

O Pestana Hotel Grupo plantou o último dos 50 mil sobreiros que vinha

realizando n Serra Algarvia, para suprir os consumidos pelos incêndios

florestais. Presente ao acto estiveram a Presidente do Município de Silves,

Rosa Palma e o Administrador daquele grupo hoteleiro, Pedro Lopes.


JOÃO LEAL

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

O norte-americano Patrick Francis foi nomeado CEO do empreendimento

turístico de luxo Ombria Algarve, situado em Querença (Loulé).

Carla Ponte, actual Chefe da Divisão de Turismo da Câmara Municipal de

Albufeira, «está disponível para se candidatar à presidência da Região de

Turismo do Algarve, desde que o anunciado candidato André Varges não

concorra». As eleições estão previstas para Junho próximo.

A «Rota do Petisco», que vai conhecer a sua 13ª edição consecutiva, terá

lugar entre 15 de Setembro e 15 de Outubro. Organizada pela associação

«Teia de Impulsos», tem as inscrições abertas. Informações podem ser dadas

pelo telefone 910 174 814.

O «Prémio Mérito» no âmbito das distinções Xénios instituídas pela ADHP

(Associação dos Directores de Hotéis de Portugal) foi atribuído ao dr. João

Fernandes, actual presidente da RTA (Região de Turismo do Algarve).

O Município de Portimão candidatou-se à organização dos «Jogos de

Praia do Mediterrâneo - 2027», sendo a decisão assumida em 8 de Setembro

na cidade de Heraklion (Grécia).

O histórico castelo de Castro Marim, considerado monumento nacional

desde 1910 e nele teve a sede a Ordem Militar de Cristo, a necessitar de

urgente intervenção, vai conhecê-la na sequência da promessa assumida pela

Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, durante a visita feita ao mesmo.

Vila Real de Santo António integra a «Rede Nacional de Turismo

Industrial», conforme o assumido em Gondomar pelo Município Pombalino,

para o que dispõe da colecção de arte litográfica, existente no Arquivo

Histórico.

Segundo um estudo elaborado pela agência imobiliária Engel & Volkers

são cinco as zonas mais procuradas para investimento imobiliário do Algarve:

Vila do Bispo, Boliqueime, Praia Verde (Castro Marim), Vale do Lobo e Quinta

do Lago.


JOÃO LEAL

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



«UMA COLHEITA DE SILÊNCIOS»


NUNO JÚDICE

O algarvio Nuno Júdice (nascido na Mexilhoeira Grande /

Portimão em 1949) é, sem dúvida, um dos nomes maiores da

poesia portuguesa contemporânea. Ora, na Livraria Leya, em

Lisboa, foi apresentado o seu último livro - «Uma colheita de

silêncios». A apresentação foi confiada ao poeta António Carlos

Cortez, que dissertou sobre Nuno Júdice e a sua obra poética.

Licenciado em Filologia Romana, pela Universidade de Lisboa, é

detentor de importantes prémios nacionais e internacionais,

entre os quais o «Pablo Neruda - 1975».


«ATÉ AMANHû


SUSANA PAIXÃO


Na Biblioteca Municipal, em Silves, foi apresentado o livro

da autoria de Susana Paixão, «Até amanhã». Licenciada em

Relações Internacionais, pelo Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, tem uma pós-graduação em Língua, História

e Cultura Chinesa. O livro ora surgido «aborda a ligação ao

espiritual e à nossa essência que perdemos ao longo do

tempo.» É escritora (livros de poemas e peças de teatro

infantil), bem como ilustradora e tradutora.


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



MORREU MANUEL BAPTISTA, UM DOS MAIORES ARTISTAS

FARENSES DE SEMPRE


Foi na manhã de Domingo de Páscoa que nos chegou a

triste notícia da morte na véspera (8 de Abril) do grande artista

algarvio Manuel Baptista, aos 87 anos. Era um nome

incontornável de arte portuguesa contemporânea e com ampla

presença no meio artístico internacional.

Joaquim MANUEL Guerreiro BAPTISTA nascera em Faro no

ano de 1936, onde sempre o conhecemos como uma referência,

que duraria para toda a vida, na sua Rua de São Luís, então

como que um arrabalde citadino e hoje uma referência central

do burgo. Era no tempo de «moças e moços» em que por ali

habitava outro dos grandes ídolos da cultura portuguesa, a

cacelense escritora e investigadora Teresa Rita.

Desde muito jovem que revelou a sua inclinação para o

desenho pelo que, após conclusão do curso no Liceu João de

Deus, ingressou na Escola Superior de Belas Artes (ESBAL),

onde também exerceu a docência. «Autor de uma obra

multifacetada com destaque no campo do desenho, de pintura,

da escultura e da instalação», assim descrevem Manuel

Baptista as referências informáticas. Foi bolseiro da Fundação

Calouste Gulbenkian, em Paris e do Instituto Italiano em

Ravena.

A sua primeira exposição aconteceu em 1956, no «I

Salão de Arte Moderna», promovido pela Sociedade Nacional

das Belas Artes, havendo realizado a sua mostra individual de

estreia em 1961 na Galeria do «DN» (Diário de Notícias), em

Lisboa a que se seguiu uma série interminável de exposições no

País e no estrangeiro e participou, como convidado da AICA nos

trabalhos de restauro do mítico Café «A Brasileira», no Chiado

(Lisboa). De 1990 a 2003 foi Director das Galerias Municipais

Trem e Arco, na «Vila-a-Dentro», em Faro. Tinha no presente

(encerra a 16 de Abril na Galeria da Ponta de Sagres) uma

exposição promovida pela DRCA (Direcção Regional de Cultura

do Algarve) e preparava uma nova exposição retrospectiva de

toda a sua obra a acontecer, dentro em breve, em Faro.

Manuel Baptista era detentor de muitos e importantes

prémios, entre os quais a «Medalha de Ouro da Câmara


Municipal de Faro - 1987»; dos prémios «Guérin - 1968)»; «Soqui

- 1970», «V Bienal de Cerveira - 1984)», «Banif - 1993» e

«Autores - 2012 - Sociedade Portuguesa de Autores), etc.

Fazemos nossas as palavras do Município de Faro - «Manuel

Baptista é desde sempre um dos artistas plásticos mais

acarinhados pelos farenses e do reconhecimento nacional».

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



UMA NOVA SOCIEDADE DAQUI A POUCO (FUTURO)


Cheira-se já entre nós, sente-se vive-se no quotidiano, os alvores de uma

nova vivência comunitária, numa sociedade pluri-étnica e pluralista, bem

diferente da que era a tradicional. Portugal foi sempre um país de forte corrente

emigratória e o defícite demográfico é hoje compensado ou atenuado pela forte

presença de ex - turistas hoje residentes, vindos sobretudo da Europa Central e

Ilhas Britânicas, de oriundos dos PALOP,S (Países de Língua Oficial

Portuguesa), de modo próprio das ex colónias tornadas países independentes

após o 25 de Abril de 1974 e do Brasil e das novas correntes dos chamados

Países de Leste, da Ucrânia por virtude da guerra com a Rússia, bem como de

outras mais estranhas culturas, casos do Paquistão, Bengladesh, etc.

Vem todo este pensar a propósito das exigências que nos são colocadas,

face a essas já expressivas populações, citando-se ainda o caso insofismável

da frequência da Universidade do Algarve, com um activo oriundo de dezenas

de países das mais díspares origens.

Os hábitos e costumes desses novos vizinhos, as suas naturais exigências

culturais e outras, o que é preciso fazer para responder cabalmente às

exigências naturais das mesmas, levantam um mundo da necessidade de

infraestruturas físicas e mentais, que vão dos templos religiosos às escolas e à

cadeia alimentar.

Não se trata de estarmos sujeitos a uma nova colonização, nem de forçar

os povos vindouros a se adaptarem totalmente aos nossos seculares usos e

costumes.

É uma vivência nova esta que enfrentamos, que se encontra já ali ao virar

da esquina. Um caso, diríamos, doméstico, o que nos acontece nas manhãs de

Domingo, após a habitual visita ao Mercado Agrícola do Carmo. Quer neste

«mundo de procura e oferta dos produtos naturais», como no próprio ali perto

situado («O Seu Café») é ver a frequência de muitas e desvairadas gentes.

Um mundo novo, formado por muitas etnias, hábitos, trajes e línguas,

surge-nos numa constância e imagem que não nos era familiar.

terça-feira, 11 de abril de 2023

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



«EVOLUÇÃO URBANA DE OLHÃO»

Data de há oito anos (2015) mas tem uma pleníssima actualidade a obra

«Evolução Urbana de Olhão», da autoria da Mestre Dra. Sandra Romba, que

nos dá uma imagem sempre pronta da hoje «Cidade da Restauração». Foi, em

mais um volteio pela biblioteca, neste consumir de horas viventes, que a obra

me veio parar às mãos e com o gesto a atitude boa de uma leitura mais

pausada e pensada

Trata-se de um minucioso e baseado estudo desta farense, que é mestre

pela Universidade do Algarve, em «História da Are Portuguesa», após a

licenciatura em Estudos Portugueses por aquela mesma prestigiada escola

universitária.

É um livro que vale a pena ler e com ele e as suas indicações percorrer

Olhão, como era e como é, como o foi e como acontece em nossos dias, de

modo próprio na zona á beira - Ria colocada. Assinala também a publicação

deste estudo o início das prestimosas iniciativas da valiosa Editora «Sul, Sol e

Sal».

Desde as primeiras cabanas de pescadores, que fora sempre a grande

força motivadora do «Ser Olhão» até às casas de pedra e cal, dos quintais às

açoteias, de tudo um pouco e muito o é vem neste livro «Evolução Urbana de

Olhão». Também o mesmo desmistifica mitos e ideias, mais ou menos

românticas, com base nos estudos de quem a ele se entregou de forma

exaustiva, inteligente e profunda.


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL

L


GENTE DO PASSADO

«O TIO BICHALHÁ»

É uma figura incontornável da vida citadina na primeira

metade do século XX. Fazia parte do quotidiano vivente, ao fim

e ao cabo aquele que, «com sangue, suor e lágrimas» faz em

todos os dias a história viva de cada dia.

Era no tempo em que a rede domiciliária de abastecimento

de água não abrangia toda a cidade, mesmo zonas cêntricas,

como era o caso das casas em que morámos, durante décadas,

na Rua Infante D. Henrique (nºs 96, 13 e 11). O precioso líquido

era-nos chegado pela entrega, domicílio a domicílio pelos

aguadeiros que se faziam transportar em típicos carros puxados

por muares. Deles existe um exemplar, à escala natural, no

Museu Etnográfico Regional, na Praça da Liberdade, à Pontinha.

O carro era todo forrado com cortiça, a fim de evitar que os

cântaros que transportavam a água, se partissem. O

abastecimento era feito em bicas existentes dos hoje

desaparecidos poços do Jardim de São Pedro e dos Largos de

São Sebastião e de ao Pé da Cruz.

Eram vários os aguadeiros, mas a minha memória de

figuras e factos do «Faro dos Tempos Idos» apenas comporta a

do «Tio Bichalhá», que outro nome lhe não conheço e duvido

que, hoje, haja quem o saiba. Operoso, modos algo bruscos,

forte bigodaça, parecia um soldado romano na quadriga quando

conduzia o seu «carro da água». Moço que o era (2, 3 anos)

tinha um certo receio do lembrado «Tio Bichalhá» e das suas

promessas agressivas. É que no Verão usava apenas uma

camisolinha de alças que não cobria o pendente sexo. Então o

solícito aguadeiro dizia, perante o meu pavor e a corrida em

busca de poiso seguro: «ah, malandro, que tenho aqui uma

navalha, para te cortar a minhoca»!