quarta-feira, 30 de novembro de 2022

NO ROTARY CLUBE DE FARO



«ALGARVE E SUSTENTABILIDADE», PELO DR, JOSÉ

APOLINÁRIO


Uma fecunda e documentada exposição sobre a

realidade algarvia, desde as suas mais instantes

carências aos projectos em curso ou programados foi

feita pelo Dr. José Apolinário (Presidente da CCDRA -

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da

Região do Algarve) em festiva reunião do Rotary Clube

de Faro.

Decorreu a mesma, sob a presidência da Dra.

Cláudia Luz, presidente do decano dos clubes rotários

algarvios, no EVA Senses Hotel. Entre os convidados

destacamos os Drs. Carlos Baía (Vereador,

representando a Câmara Municipal de Faro) e Vítor

Cordeiro (Governador do Distrito Rotário 1 960).

Presentes rotários de vários clubes do Algarve

(Almancil, Estoi Palace, Loulé, etc.) bem como de um

clube venezuelano. O protocolo esteve

magnificamente entre a Joaquim Eduardo Teixeira.

Após a saudação às Bandeiras, seguiu-se a auto -

apresentação rotária. Após o jantar teve lugar a

excelente palestra do Presidente da CCDRA sobre «O

Algarve e a Sustentabilidade», referindo-se entre os

vários assuntos focados aos QCA (Quadros

Comunitários de Apoio), ao PIB regional per capita, à

população residente (Alcoutim o concelho do País com

maior perda de população e Albufeira o que mais

cresceu), um tecido produtivo com nível superior à

média nacional; a disponibilidade hídrica; os

problemas existentes nas diversas áreas e o Algarve

2030, surgindo como objectivo político uma região com

maior índice de inteligência, etc.

Mereceram especial especificidade os objectivos de

«um Algarve mais verde e descarbonizado» (uma verba


de 368,20 milhões de euros do FEDER) com empenho

na mobilidade; «um Algarve mais social», com 92

milhões de euros do Fundo Social Europeu e 22

milhões de euros do FEDER) e «um Algarve mais

próximo das pessoas, com 54 milhões de euros do

FEDER).

No final da intervenção o Dr. José Apolinário

escutou fortes aplausos e recebeu, da presidente Dra.

Cláudia Luz, uma placa agradecimento, enquanto o

Governador do Distrito Rotário 1960 era distinguido

com o galhardete do Rotary Clube de Faro.

Momento de especial companheirismo e

homenagem constituiu a festa em honra do Rotário

Honorário e Secretário Permanente António Gomes

Afonso, que completou o 95º aniversário e constitui um

testemunho de cidadania e de serviço à Comunidade.


JOÃO LEAL

FARO



INAUGURADO «MONUMENTO AO ESTUDANTE

UNIVERSITÁRIO»


Na rotunda da Penha, no cruzamento da Rua Leão Penedo com a

Avenida Calouste Gulbenkian, nas imediações do Cemitério

Israelita e do Hospital, foi inaugurado o «Monumento ao Estudante

Universitário». É uma iniciativa da Câmara Municipal de Faro, neste

40º aniversário da criação da Universidade do Algarve (UAlg)

objectiva expressar o apreço pela acção desenvolvida pela mesma

e impacto na valorização económica, social e cultural da capital

sulina.

O monumento é da autoria dos escultores Pedro Cabral Santo

(Director do Curso de Artes Visuais da UAlg), Nuno Esteves da

Silva e Sérgio Vicente e foi inspirado na obra de Botticelli,

constituído por 14 livros, 7 dos quais dedicados aos saberes

clássicos.

O acto inaugural contou com a presença e intervenções do Dr.

Rogério Bacalhau (Presidente do Município), Prof. Doutor Paulo

Águas (Reitor da Universidade do Algarve) e Fábio Zacarias

(Presidente da Associação Académica da UAlg).


JOÃO LEAL

 FARO


ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO DO ALTO, «INTERESSE PÚBLICO»


A multi - secular ermida de Santo António do Alto, situada na zona mais elevada

de Faro encontra-se em processo de classificação como imóvel de «interesse público». O templo religioso e anexos construída no século XIV foi inicialmente uma atalaia militar e constitui um dos mais belos miradouros algarvios, como o referiu o escritor Raúl Brandão.

O processo está em consulta pública. Comporta também o «Museu Antonino», onde se encontram desde 1933 uma pleiade de objectos dedicados a Santo António. A proposta foi emitida pela Direcção Geral do Património Cultural.

                                            JOÃO LEAL


NOTA: No dia 14 de Agosto de 1960, casou nesta Ermida a Costeleta Isabel Coelho.

Roger


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



ULTRAJE Á MEMÓRIA DE LYSTER FRANCO


Foi, sem qualquer dúvida ou receio de desmentido, um

dos mais destacado farenses do século XX. Encheu um tempo e

uma época e realizou-se na íntegra e nas múltiplas vertentes que a

vida comporta. O Dr. Mário Lyster Franco, desde professor na

Escola Tomás Cabreira, de que seu pai, o pintor Carlos Lyster

Franco era Director, a presidente do Município de Faro; de

advogado a jornalista (director do «Correio do Sul» e redactor

regional do «Diário de Notícias»), de irmão prior da Venerável

Ordem Terceira do Carmo a secretário do I Congresso Regional do

Algarve (Praia da Rocha, 1915), em suma foi um homem que serviu

a Terra e a Região Mães.

Em sua memória foi erigida uma placa - memória numa

das zonas arrelvadas do Largo do Carmo, por onde diariamente

passava, num gesto público de reconhecimento, talvez menor do

que lhe era devido, mas agora ratificado com a abertura da Avenida

Dr. Mário Lyster Franco, uma via fundamental para se concretizar

«Faro, em quarto crescente».

Nas manhãs de Domingo somos um fiel frequentador

da «Feira Agrícola», com a excelência de produtos locais e outros.

Esta manifestação, que está sendo um êxito, levou-nos a mais uma

vez passar, vindos da Rua do Jardim do Cardeal / Rua do Alportel,

a passar junto da referida placa - memória e a vermos, com

profunda consternação que a mesma estava a ser utilizada como

expositora de quinquilharias e outros artigos em segunda mão.

É de lamentar que tal aconteça e de esperar que haja

uma intervenção de quem de direito ( Município ?, Ordem do

Carmo? PSP? - não sabemos quem, mas alguém o deverá ser).

Importa sim que este «ultraje» termine.

 TURISMO DO ALGARVE EM NOTÍCIA


O empreendimento «Dunas Brancas Beach Clube», na Quinta

do Lago (Almancil) foi o único estabelecimento algarvio a triunfar na

grande final mundial dos «World Travel Awards». O troféu foi

entregue durante a gala em Muscate (Omã), na categoria «World.s

Leading Golf & Villa Resort».

Principiou no dia 25 de Novembro, na Quinta do Francês, o «VI

Festival Jazz nas Adegas», que decorrerá com 20 sessões até Maio

de 2023.

Teve lugar o «Cachopo Natural», um evento que visou

promover o património natural e cultural mais tradicional das aldeias

da serra algarvia.

O Hotel Tivoli Marina (Vilamoura) está encerrado até Fevereiro

de 2023 para uma remodelação total.

O Grupo Marcon Properties assinou um acordo com a Hilton

para este consórcio hoteleiro explorar os dois novos hotéis em

construção em Lagos que devem abrir no Verão de 2024.

Localizados sobre a Marina daquela cidade trata-se de um

investimento superior a 107 milhões de euros e a criação de 200

novos postos de trabalho. Trata-se do «Lagos Marina Hotel», com

180 quartos e do «Hilton Garden Inn Lagos», com 90 quartos.

O Campo de Golfe Sul na Quinta do Lago (Almancil) foi

galardoado nos «World Golf Awards» com o título de «melhor

campo de golfe da Europa».


JOÃO LEAL

 CONCERTO SOLIDÁRIO A FAVOR DO HOSPITAL DE

PORTIMÃO


No Portimão Arena realiza-se no dia 21 de Dezembro (4ª feira)

um «Concerto Solidário», numa iniciativa do Rotary Clube de

Portimão, em colaboração com todos os restantes rotários

algarvios, destinado a obter fundos necessários á aquisição de uma

torre laparoscópica destinada ao Hospital do Barlavento Algarvio

naquela cidade do Arade.

Este aparelho que é de grande prestabilidade para a

prestação dos cuidados médicos por parte daquela unidade de

saúde do CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve)

permite analisar o revestimento interno do intestino externo e parte

do intestino interno numa área que se expande às zonas do reto, do

cólon e do íleo terminal.

O «Concerto Solidário» terá a intervenção da «Orquestra

Internacional do Algarve», dirigida pelo Maestro Inglês Peter Fudge,

constituída por 40 músicos e que se estreou em Concerto realizado

no Tivoli Hotel, no Carvoeiro.


JOÃO LEAL

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



«MILAGE - APRENDER MAIS» EM TODAS AS ESCOLAS

DO CONCELHO


É extremamente gratificante para todos os

olhanenses e quantos se encontram ligados a Olhão a

atribuição do selo do projecto escolar «Milage -

aprender mais» a todas as escolas do concelho. Uma

distinção que define bem a aposta na educação, que é

a base de evolução e de progresso, em todos os

aspectos, da população.

Trata-se de um «forte compromisso na promoção

de ambientes de aprendizagem inovadores, com

recurso à aplicação de novas técnicas e sistema». O

projecto desenvolvido com a colaboração da

Universidade do Algarve, teve um empenhamento por

parte da Câmara Municipal de Olhão de 43 mil euros e

o simbólico e prestigiado distintivo do «Milage -

aprender mais» foi afixado em todos os agrupamentos

escolares olhanenses com a presença de membros do

Executivo Autárquico e das direcções das escolas.

Através do instalado app surgem dispositivos

informáticos móveis que permitem aos alunos

acederem aos conteúdos pedagógicos, dentro e fora

da sala de aula, sendo uma ferramenta de apoio no uso

selectivo autónomo de fichas de exercícios. Assim

desbobinar-se-á um uso simultâneo para os estudantes

com maiores ou menores dificuldades de

aprendizagem. Inclui também um esquema de

autoavaliação e de avaliação pelos docentes.


JOÃO LEAL

 «SBA, REVISTA DE CULTURA, SÃO BRÁS DE ALPORTEL»,

UMA PUBLICAÇÃO DE EXCELÊNCIA


Temos presente a apetecível edição de Dezembro de 2022 da

edição semestral da «SBA, Revista de Cultura, São Brás de

Alportel», que consideramos um caso ímpar no panorama nacional.

Importa tal no seu conteúdo, abordando uma série de temas, como

pelas ilustrações desse grande artista que é o José Amândio

Afonso Pereira.

Desde o instante inicial hemos que considerar que a publicação

«nasceu da vontade de um grupo de são-brasenses profundamente

empenhados em preservar a identidade são-brasense», liderados

pelo dr. José do Carmo Correia Martins. Este filho de São Brás de

Alportel, após um assinalado período pela vida pública regional, em

que chegou a ser das mais destacadas figuras da Região, é hoje,

em função da sua obstinada dedicação e empenho, dos nomes que

sobressaem no ambiente cultural algarvio. E assume-se no rumo

desta revista que honra e prestigia o Algarve, no compromisso de

«investigar e dar a conhecer todos os componentes dessa

identidade (com base na elevação de São Brás de Alportel em

1914), consubstanciados amiúde na expressão «património

cultural».

Chegou-nos este número (edição nº 5) como que um pré-

presente da quadra natalícia pela fraterna generosidade de minha

ilustre prima materna, a sambrazense Dra. Júlia Guerreiro Neves,

que assina mais uma das suas investigações sobre gente dos

Machados, um sítio sempre querido, por razões de ordem

ascendental e afectiva, desta feita sobre o meu querido e saudoso

vizinho e amigo, o mestre acordeonista António Madeira «O

Madeirinha».

De tal maneira nos emociona e motiva «SBA, Revista de

Cultura», que contamos pelos dedos os meses que faltam para

termos o ensejo único de apreciar e «devorar» o nº 6 (Primavera /

Verão de 2023) da mesma. E á laia de homenagem, apreço e

gratidão aqui deixo os nomes de quantos subscrevem os textos ora

publicados - José d,Encarnação («Como eu vejo o meu S. Brás),

José Manuel Varela Pires («Dr. Medeiros Galvão), César Correia


(«O meu outro Eu), Noémia Pires («O papa - figos), José do

Carmo Correia Martins («São Brás de Alportel e o Algarve

na Idade Moderna II»), Alfredo Cravador («Outros Olhares - o

declínio do sobreiro), José Manuel Antonino Belchior («O livro de

hóspedes da Pousada» e «Destino - Aeroporto Gago Coutinho»),

Gonçalo Duarte Gomes («A Fada Verde no Alportel»), Dora Nunes

Gago («Dia de Aniversário») e Júlia Neves («Gente dos

Machados») .

A todos os que fazem este «SBA, Revista de Cultura» o nosso

Bem - hajam!


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



«ANAIS D0 MUNICÍPIO»

De há mais de meio século que este é sempre um momento

significativo na vida farense. Trata-se do erguer, tijolo a tijolo,

entenda-se livro a livro, toda a história concelhia, expandindo-se,

inclusive a outras zonas da Região Sulina.

Com efeito os «Anais do Município de Faro», iniciados na

década de 60 do século ido, por esse farense de uma grandeza

enorme, que foi o sempre lembrado «Mestre» Professor José

António Pinheiro e Rosa, são um marco anual, aguardado com

evidente expectativa e a perspectiva confirmada do que foi e do que

é a terra de Santa Maria de Faro, que cantada o foi por Afonso X, o

Rei Sábio.

Assim voltou a acontecer, em cerimónia de notória dignidade,

que decorreu num dos «santuários culturais da cidade», a Biblioteca

António Ramos Rosa, o laureado vate daqui natural, que foi

merecidamente evocado, tal como Casimiro de Brio, Gastão Cruz e

outros, que fizeram da «poesia uma arma».

A apresentação do volume 44 (2022) teve como seu

palestrante essa figura notável de outro grande poeta algarvio e das

maiores figuras da poética portuguesa contemporânea, o Professor

Doutor Nuno Júdice - «...o que sabemos é que há muitos Algarves:

o mediterrânico e o atlântico; o do barlavento e o do sotavento, o

interior, e um outro, que mantém as heranças romana e árabe...».

Nas várias e explícitas palavras proferidas, houveram-se as da

dra. Sandra Martins (Directora da Biblioteca, dissertando sobre o

que significam os «Anais», a lembrança dos anteriores

responsáveis - o fundador Prof. Pinheiro e Rosa, o Dr. Libertário

Viegas e o saudoso Prof. Dr. Romero de Magalhães); do Prof. Dr.

Guilherme de Oliveira Martins (seu actual e benquisto Director -a

«Carta de Faro 2015», o trabalho extremamente estrutural e a

riqueza cultural e patrimonial do concelho e do Algarve; o papel

desenvolvido pelo movimento «Poesia 61» e o Dr. Rogério


Bacalhau Coelho (Presidente da Autarquia - a publicação mais

antiga do Município, os valiosos currículos dos Profs. Drs.

Guilherme de Oliveira Martins e Nuno Júdice, bem como das Dras.

Sandra Martins e Elsa Vaz, «a quem se devemos esta obra», a

«publicação da mesma é inquestionável».

Este 44º volume dos «Anais do Município de Faro» inclui nas

suas 200 páginas, textos da autoria de: Rogério Bacalhau Coelho

(«Memórias, Cultura e Criatividade), Guilherme de Oliveira Martins

(«Um regresso de lembranças»), Manuel Alegre («Prémio António

Ramos Rosa»), Casimiro de Brito (fragmentos do livro inédito «Um

rio de memórias»), Nuno Júdice («O meu Algarve»), Carminda

Cavaco («Orlando Ribeiro e o Algarve»), José Caramelo («A

ferrovia no Algarve»), Gonçalo Duarte Gomes («Faro e a sua

Praia»), António Serrano Santos («O Clube Farense, de 1863 a

1997»), Sara Santos («O Círculo Cultural do Algarve a partir do

espólio documental de Joaquim Magalhães»), Marília Castro

(«Faro: a minha cidade»), Jaquelina Covaneiro («Alfinetes de

cabelo e agulhas em osso procedentes da cidade romana de

Ossónoba»), Fernando Pessanha («O Corso Francês no Mar das

Éguas: o caso do ataque aos mareantes de Faro em 1538»), Daniel

Santana («Uma notícia sobre a pintura «O Menino entre os

Doutores», de Marcelo Leopardi-1791»), Andreia Fidalgo («Faro,

um entreposto comercial entre Mares: do Mediterrâneo ao Mar do

Norte nos finais da Época Moderna»), Luís de Moura Sobral (in

memoriam - 1943 - 2021 - «Uma cópia desconhecida de Murillo por

José Maria Arango, em Faro»), Artur Barracosa Mendonça e José

Manuel Martins («Os Deputados do Algarve -1822/23- entre a

Constituição e a Contra Revolução»), Patrícia de Jesus Palma («O

contributo da Sociedade Agrícola do Algarve - 1848/1876- para o

desenvolvimento da cultura científica»), Joaquim Manuel Vieira

Rodrigues («Subsídios para a história do Movimento de Unidade

Democrática no Algarve»), João Pedro Dias Magalhães Silva

(«Arreios do transporte hipomóvel no Sul de Portugal e na

Andaluzia: diversidades e analogias) e este cronista («Farenses»

que não nasceram em Faro - Dr. Arnaldo Vilhena, Joaquim Reina,

Luís Brito Figueira e Prof. Fortes Rodrigues).

«Anais do Município de Faro - 2022», uma obra que vale a pena

conhecer!

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«O ALGARVE - NOTAS IMPRESSIONISTAS»

JÚLIO LOURENÇO PINTO

Foi em 2012 que Nuno Campos Inácio, Sérgio Brito e Fernando

Lobo criaram a editora algarvia Arandis, que ao longo de uma

década editou 253 obras de mais de uma centena de escritores,

maioritariamente de temática algarvia. A significativa efeméride foi

assinalada com uma sessão cultural, que teve lugar no Centro

Paroquial de Alcantarilha. São obras que abarcam uma vasta

temática, desde a poesia popular às teses de pós - doutoramento.

A sessão foi também marcada pelo lançamento do 1º volume da

«Biblioteca Algarviana», com obras editadas há mais de 8o anos.

Este livro foi a reedição de «O Algarve - Notas Impressionistas»,

escrito em 1884, por Júlio Lourenço Pinto.


DISTINÇÃO PARA 4 «ALGARVIOS»

A prestigiada Academia Portuguesa de História vai proceder à

entrega, no dia 7 de Dezembro, em Lisboa, em cerimónia que

contará com a presença do Cardeal D. José Tolentino de

Mendonça, dos 4 prémios atribuídos a obras de investigadores do

Algarve. São eles: Prof. Dra. Maria da Graça Ventura («Por este

Mar adentro - História da presença de Portugal no Mundo» - Prémio

Gulbenkian), Prof. Dra. Carla Vieira («Nação entre Impérios :

Judeus Portugueses e a Aliança Luso Britânica - Sec. XVIII» -

Prémio «História da Europa»), Prof. Dr. Nelson Vaquinhas («Mesa

da Consciência e Ordens Militares. O Sistema de Informação - Sec.

XVIIII» - Prémio «CTT - Correios de Portugal, S.A. - D. Manuel») e

Prof. Dra. Andreia Fidalgo («A Restauração do Reino do Algarve: reformismo económico nos finais do Antigo Regime» - Prémio Pina Manique. Do Iluminismo à Revolução Liberal).


«A COR E A PALAVRA - criatividade e subjectividade de

estilos em Arte Visual»

PROF. DR. FERNANDO MESSIAS


Na FNAC (Centro Comercial Algarve Shopping), na Guia,

foi apresentado o livro «A cor e a palavra - criatividade e

subjectividade de estilos em Arte Visual», da autoria do Dr.

Fernando Messias, conhecido advogado e, doutorado em Turismo e pós-doutorado em Psicologia. A apresentação esteve a cargo do Prof. Doutor Saúl Neves, da Universidade do Algarve. A obra fala sobre a subjectividade de estilos na criação visual, o pensamento e o comportamento humano


«UM TRIBUTO A MONCHIQUE»

PAULO ROSA

Em sessão realizada na Casa do Povo de Marmelete foi

apresentado o livro de poesia «Tributo a Monchique», da autoria do inspirado poeta Paulo Rosa. Foi editado pela «On y Va». A

apresentação foi confiada a António Telo e António Manuel Venda.

«VIAGEM PELO IMPOSSÍVEL»

ARQ. JOÃO RAMIRES FERNANDES

Em reunião da Tertúlia Farense e editado pela Âncora foi

lançado o livro assinado pelo Arquitecto João Ramires Fernandes,

intitulado «Viagem pelo Impossível». A apresentação foi confiada à Dra. Liliana André Palhinha. Anteriormente o autor publicara «Mapa de Arquitectura de Faro».


«SERIA?»

DRA. JOANA AIRES GOMES

Foi na Casa Museu Manuel Teixeira Gomes, em

Portimão, que teve lugar a apresentação do livro «Seria?». É sua

autora a dra. Joana Aires Gomes, licenciada em Farmácia pela

Universidade do Algarve. Durante o acto actuaram Maria José Cerol (flauta) e José Luís Rosa (piano).


«CONTRA VENTOS E MARÉS»


DR. JOSÉ VITORINO

Ao longo de 640 páginas o Dr. José Adriano Gago Vitorino,

um nome incontornável na história algarvia dos séculos XX e XXI,que em 1979 apresentou na Assembleia da República o projecto de criação da Universidade do Algarve, apresenta no seu livro «Contra ventos e marés» toda a panorâmica da vida regional e nacional, em que oi autor tem sido um interventor constante. A obra foi apresentada em sessão realizada no Eva Senses Hotel, em Faro e teve a presença dos Presidentes da CCDRA (Dr. José Vitorino) e Rogério Bacalhau Coelho (C.M- Faro). Neste livro o autor «mete o dedo nas feridas que dilaceram o Algarve e o País». Natural do Besouro (Conceição de Faro), o Dr. José Vitorino desempenhouelevadas funções (Governador Civil do Distrito, Presidente do Município de Faro, Deputado à Assembleia da República, Secretário de Estado das Comunidades, Presidente de várias Associações Empresariais, entre as quais a Algfuturo (União Empresarial do Algarve), cujo 7º aniversário foi assinalado com o lançamento de «Contra Ventos e Marés». A apresentação contou com os testemunhos dos Drs. António Carmona Rodrigue, Pedro Roseta e António Caiado e havendo usado também da palavra o Dr. Presidente do Município de Faro e o Representante da Algfuturo, José Lourenço dos Santos. Uma obra, que conforme foi referido «veio enriquecer os Anais de Portugal».


JOÃO LEAL

61º ANIVERSÁRIO DO ROTARY CLUBE DE FARO


Com a presença do Dr. Vítor Cordeiro (Governador do Distrito

Rotário 1 960) decorreram as cerimónias comemorativas dos 61

anos de existência do Rotary Clube de Faro recordando a

significativa efeméride de 1961, na entrega da Carta Constitucional,

que o faz o decano dos clubes rotários algarvios. Ao sempre

lembrado Benigno Cruz, que viera para a capital algarvia, como

gerente da Delegação do BNU (Banco Nacional Ultramarino), se

deveu a introdução dos ideais de Paul Harris ma nossa região.

Dos actos vividos neste 61º aniversário reportamo-nos á

plantação da «árvore da amizade» no «Bosque Rotário», em pleno

crescimento no Parque Ribeirinho.

Um destaque também para a recepção na Câmara Municipal

de Faro, onde o Governador Rotário foi cumprimentado pelo Vice-

Presidente, Paulo Silva, trocando-se amistosas saudações e a

reunião com o Conselho Directivo, liderado pela Dra. Cláudia Luze

os rotários farenses.

Momento também de grande vivência rotária o jantar que

decorreu no EVA Senses Hotel, encontrando-se rotários dos vários

clubes algarvios e, em representação do Município de Faro, o

Vereador Dr. Carlos Baía.


JOÃO LEAL

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

 

Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira

 

CONVOCATÓRIA

 

Assembleia Geral

 

Nos termos estatuários convocam-se todos os associados para se reunirem em

Assembleia Geral durante o almoço no refeitório da Escola Tomás Cabreira, em

Faro, no dia 17 de dezembro de 2022, pelas 15:00, com a seguinte ordem de

trabalhos:

 

-Informações;

 

-Eleições para os órgãos sociais.

 

Não havendo número mínimo de sócios necessários a Assembleia terá lugar meia-

hora depois com qualquer número de sócios presentes.

 

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Joaquim Eduardo Gonçalves Teixeira


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ALMOÇO DE NATAL

17 DEZ

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Entradas diversas

Sopa de creme de cenoura com ovo cozido

Bacalhau espiritual e Lombo de Porco com batata assada e salada

Vinho, águas e sumos

Pera bêbada com Gelado de Baunilha

Fruta simples

Bolo e Café

20 costeletas

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«ALGUÉM VIU O AMOR?»

ESCOLA BÁSICA DE VALE PEDRAS

«O livro é destinado a todos os que acham que o amor deve

estar sempre presente nos nossos corações», lê-se a propósito

deste curioso livro elaborado pelos 25 alunos do 4º ano, com idades

de 8 e 9 anos, da Escola Básica / Jardim de Infância de Vale

Pedras (Albufeira).

Uma curiosa iniciativa merecedora de todo o apreço e

aceitação.


«TOMILHO»

VILA NOVA DE CACELA

Saiu mais uma edição (Novembro / Dezembro) da

publicação bimestral «Tomilho», boletim do Centro de Investigação

Histórica e Património de Vila Nova de Cacela (Vila Real de Santo

António), dedicado ao conhecimento das actividades e

organizações da população cacelense. Trata-se de um registo de

memórias, saberes, fazeres e tradições desta zona vilarrealense.

Destacamos os artigos sobre «O cemitério de Cacela Velha» e os

resultados das escavações arqueológicas realizadas em 2022.


«VÍRGULA DE INTERROGAÇÕES»

Com raízes no Algarve foi apresentada em Lisboa a nova

editora «Vírgula de Interrogações», de que são principais mentoras

a médica obstreta Dra. Diana Almeida e a designer Iva Silva. A

primeira obra editada inaugura a Colecção «Poesia Gráfica», sendo

dedicada a Luís de Camões, de que são transcritos 10 poemas com

ilustrações de 10 artistas.


JOÃO LEAL

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



O 5 DE OUTUBRO E O SR. COSTA PINTO

Era um republicano dos quatro costados e um

oposicionista «fichado» que em efeméride históricas lá

ia passar uns tempos levado pela polícia política. O sr.

Costa Pinto, sempre o conheci em avançada idade,

exercia o seu mister de carpinteiro numa pequena

oficina, na Avenida da República, que antes se chamou

de Rainha Dona Amélia, ali bem perto da estação

ferroviária.

Homem honesto e recto, foi pai exemplar, além de

outros filhos do Tenente General António da Costa

Pinto (último Governador de Damão), com referência

toponímica nesta cidade e do Renato da Costa Pinto,

uma alma de moço meu amigo, que chefiou a

Secretaria da Escola Secundária de Loulé.

Mal despontava a manhã o do 5 de Outubro

(Implantação da República), então sem qualquer

comemoração oficial era da tradição o Sr. Costa Pinto

fazê-lo de uma forma insólita e original. A miudagem

da Ribeira, hoje chamada de Bairro Ribeirinho, também

o sabia e ocorria de rente á oficina, atraída pelos

rebuçados que na véspera o referido senhor comprava

nas vizinhas mercearias do «Zé da Avó» ou da

«Senhora Ermelinda», ambas na Rua dita da Parreira

(oficialmente Rua Gil Eanes).

Perante a gaitagem perfilada e cantando «A

Portuguesa» o sr. Costa Pinto fazia içar a Bandeira

Nacional. Claro que, ainda antes da Bandeira subir ou

dos rebuçados serem distribuídos já a polícia política

estava a desmanchar a celebração, a fazer fugir a

malta e a levar consigo o lembrado republicano.

Histórias de outros tempos de Faro e do seu

«Bairro Ribeirinho (a Ribeira).

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEA

 


A CAMINHO DO CENTENÁRIO


Dentro de 4 anos (2026) completa o primeiro centenário da sua existência

a prestimosa MUTUALIDADE POPULAR, associação mutualista com sede

em Faro e uma das grandes referências entre as suas congéneres no nosso

País.

Com associados em todo o território nacional esta prestante instituição,

honra de sobremodo Faro e o Algarve, dignificando e sendo um

testemunho vivo e actuante da economia social, hoje um dos caminhos

preconizados pela Europa das Comunidades.

Efectivamente foi a 10 de Setembro de 1926 que, após de três anos de

intensa actividade do louletano Professor António Mendes Madeira foram

promulgados os Estatutos da Mutualidade dos Funcionários Públicos que

deu origem à actual instituição.

Recorda-se que naqueles tempos não existia qualquer forma de

assistência ou apoio quer no sector público, como privado, sendo mais

que notórias as extremas dificuldades na vida dos portugueses, face ao

actual contexto.

Decorrido um ano a Mutualidade Popular conhecia uma expansão enorme

e uma adesão que a levaram ao facto de «se ter mantido e desenvolvido

uma importante acção no âmbito da economia social».

Possuindo hoje um significativo parque habitacional e estendendo a sua

acção a outros variados campos (subsídio por falecimento, empréstimos,

apoios vários, etc.) a Mutualidade não obstante o desenvolvimento de

outros esquemas oficiais de acção social, continua a manter a actividade e

um significativo número de mutualistas associados.

A efeméride do 96º aniversário a Mutualidade Popular foi assinalada com

uma reunião convívio dos seus corpos gerentes - assembleia geral,


conselho fiscal e direcção, a que presidem, respectivamente, os dedicados

mentores do mutualismo - drs. Libertário Viegas, Ruy Noronha e

Carvalhinho Correia.

A caminho de concluir os seus primeiros cem anos de vida a Mutualidade

Popular é um significativo caso de associativismo mutualista que o Algarve

oferece ao País.

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL O «7 DE OUTUBRO»



O «7 DE OUTUBRO»


Não tem o significado de uma efeméride histórica ou mundana

notáveis, nem um sentido nacional ou universal, dignos de registo. Mas

faz parte importante do nosso universo de vida e de lembrança.

Sete de Outubro, era naqueles distantes tempos, o ingresso pela vez

primeira, como que o início de uma recruta no mundo do aprender, na

escola primária, então chamada «régia» (por haver sido criada no período

quase final do regime monárquico.

Uma ansiedade na espera de tal data, um estádio de interrogações e

o almejar de um mundo novo, de diversos tons e referências irreverentes.

Fizemo-lo em 7 de Outubro de 1944 (decorria então esse sangrento

conflito, de que os homens parece terem perdido o sentido trágico, que

foi a II Grande Guerra Mundial), ufano da bata branca que vestíamos

como uma bandeira de paz num mundo novo.

Fomos para o nobre edifício da Rua Serpa Pinto, no vulgo a Rua da

Cadeia, onde antes funcionara a Escola Normal (depois Magistério

Primário), que após a extinção da escola pelos novos estabelecimentos de

São Luís (Rua João de Deus) e do Carmo (Largo da Feira), se transformou

na sede da «Protecção ás Raparigas) e onde hoje é um qualificado

estabelecimento hoteleiro. Tina uma porta de saída para a Rua Baptista

Pinto, que era confinante com o recreio.

Tivemos como professora uma distinta e dedicada mestra, a D.

Maria Carrilho, três palmos de gente mas um gigante na difícil e nobre

arte de ensinar. Foi-o até á 4ª classe, com um empenho e uma dedicação

invulgares, que chegava ao ponto de levar, na parte da tarde, a turma para

sua casa, situada junto ao actual Palácio da Justiça e aí prosseguir a

instrução matinal. Fazia parte de uma geração de professores, a cuja

memória prestamos a mais saudosa homenagem e de que, entre outros,

agrupava os Professores «Sãobrazinhos - dois irmãos benquistos) e

Ferradeira (então já com uma só perna), as Professoras D. Júlia Moreno, D.


Felicidade, D. Francisca Guerreiro, D. Júlia Pessanha e outros «mestres»

cujos nomes já não nos ocorre. A «contínua», como era designada a

auxiliar educativa dos nossos dias, era a paciente Sra. Marta.

Ali na Escola da Rua Serpa Pinto fizemos grandes amizades,

algumas das quais foram esfriando ou desaparecendo ao longo da longeva

vida de mais de oito décadas.

Recordar o «7 de Outubro» é um passeio saudoso ao longo de

muitos anos, quando foram

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«TECNOLOGIA, ARTE E TERRITÓRIO»

PROF. DR. ANTÓNIO COVAS

Em sessão realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de

Loulé e presidida pelo Eng. Vítor Aleixo (Presidente do Município)

foi prestada homenagem ao sempre saudoso Arquitecto Gonçalo

Ribeiro Telles, a propósito do centenário do seu nascimento. No

decurso da mesma foi apresentado o livro «Tecnologia, Arte e

Território» da autoria do douto Professor Dr. António Covas,

docente da Universidade do Algarve e cujo conteúdo constitui uma

merecida homenagem ao Grande Mestre. A sessão teve a

intervenção, para além daquele edil, dos Professores Guilherme de

Oliveira Martins (Fundação Calouste Gulbenkian), do Arq.

Paisagista Fernando Pessoa e dos Professores António Covas e

Desidério Baptista, da Universidade do Algarve.


«CRÓNICA DUM NAUFRÁGIO ANUNCIADO»

MARIA DO VALE CARTAXO

A escritora portimonense Maria do Vale Cartaxo, que perto

de Alvor, naquele concelho, é a autora do livro «Crónica de um

naufrágio anunciado», o qual foi apresentado na Biblioteca

Municipal Manuel Teixeira Gomes, na capital do Arade. A

apresentação da obra foi confiada a Daniel Cartaxo e á jornalista

Elisabete Rodrigues. A autora foi a primeira escritora a receber o

«Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes», instituído anualmente

pela Autarquia, em 1999, vitória que repetiu em 2002 e 2006.

Escreveu os livros «Diário de bordo em rota de naufrágio» (2003) e

«O dia não» (2008).


«DEVE HAVER MAIS QUALQUER COISA»

HELENA MALAQUIAS (PAGINAÇÃO)


Reúne um conjunto de textos, fotos, desenhos,

apontamentos e outros fragmentos o livro «De haver mais qualquer

coisa», com paginação de Helena Malaquias e edição da «Sul, Sol

e Sal». Refere-se ao processo de criação do espectáculo teatral

«Manuscrito do Corvo, de Max Hub pelo Grupo «Folha de

Medronho» e levado á cena no Cine Teatro Louletano.


«HELO FARMS - AGRICULTURA HALÓFITA»

RICARDO COELHO, MARCO HILÁRIO E HUGO MARIANO


Três investigadores e empresários agrícolas - Ricardo

Coelho, Marco Hilário e Hugo Mariano, escreveram, após

minuciosos estudos, o livro «Helo Farms - Agricultura Halófita», que

é o primeiro livro publicado no Algarve sobre a plantação da

salicórnia e de outra vegetação autóctone que tolera ou exige a

presença do sal para o seu desenvolvimento.

O prefácio da obra é do jornalista Tony Melo e a edição da Arandis.

Foi apresentado em Lagos, Portimão e Faro.


JOÃO LEAL

 TURISMO EM NOTÍCIA


Na sede da Reserva Natural do Sapal, em Castro Marim,

decorreu um seminário organizado pelos Municípios local e de Vila Real de Santo António e pela Universidade do Algarve, sob o tema

«Inovação Azul - sustentabilidade do Rio Guadiana».

«AMARES» é o nome do novo restaurante que funciona na sede

do Ginásio Clube Naval, na doca de Faro, constituindo «um barco

sobre a Ria Formosa».

O loteamento «Alagoas Brancas», no concelho de Lagoa, a

despeito da oposição dos ambientalistas prossegue, já que a

Câmara Municipal daquele Concelho considera que o alvará é

«legítimo e legal».

O Hotel Nau Salgados Palace, em Albufeira, venceu no

«Publituris Portugal Travel Awards» o prémio de «melhor hotel

CIME (Congressos, eventos, reuniões e conferências).

O WAlgarve juntou-se á colecção do que melhor há em turismo

no mundo, que dispõe de 20 mil consultores no programa

«Virtuoso».


JOÃO LEAL

 TURISMO ALGARVIO EM NOTÍCIA


O algarvio «Chef» Leonel Pereira, natural de Alcoutim e proprietário

do restaurante «Check In», em Faro, foi eleito em Dijon (França), a

quando do congresso anual do Conselho Europeu das Conferências

Etnogastronómicas, «Chef Europa 2022».

Dois navios de cruzeiro atracaram, simultaneamente, no porto de

Portimão. Foram o «Corinthians», com turistas americanos, vindo

de Sevilha, onde retornou e o «Hanseatic», que veio com viajantes

alemães, de Leixões seguindo para o Funchal.

No Salão Náutico Internacional de Barcelona esteve presente, por

iniciativa da Associação Odiana, uma delegação sotaventina, na

vivência do turismo e da náutica e sob o lema «Choose Guadiana».

O Tribunal de Contas autorizou a Câmara Municipal de Lagoa, a

contrair um empréstimo de 2,5 milhões de euros, para aquisição do

Pavilhão do Arade, no Parchal e que se encontra em estado de

degradação. Tem capacidade para mil pessoas.

A companhia aérea «Sevenair», que efectua os voos entre Portimão

e Bragança projecta realizar em 2030 a primeira carreira com

aviões a 100% eléctricos, para o que encomendou três aeronaves.

O hotel de luxo «Domus Lake Algarve», em Vilamoura foi indigitado

para o «Prémio Excelência», cuja entre ocorrerá em Londres (7 de

Novembro).


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



MODERNISMO ARQUITECTÓNICO


A capital sulina marca um papel de acentuada relevância no

mundo edificado sob o signo da arquitectura moderna. É-o, de

modo próprio, graças à obra produzida pelo arquitecto Manuel

Gomes da Costa, nascido em Vila Real de Santo António e que, a

partir de 1953, se fixou em Faro.

Daqui que se revista de um significado muito próprio a

realização da «The Modernist Week» (Semana do Modernismo),

uma iniciativa dos cidadãos britânicos Christophe e Angélique, com

a colaboração do também inglês Richard Walker, vai decorrer na

«Cidade do Sul, do Sol e da Ria», entre 11 e 13 de Novembro.

É assim como que o arrancar, a par da manutenção e

valorização da «Faro Histórica», do «Faro, Cidade do Modernismo

Arquitectónico», que já o fora no início do século transacto a do

Literalismo Poético Modernista».

Esta «Semana» comporta visitas a casas privadas,

passeios, jantar turístico, e todo um vasto programa que tendo

Faro por cenário, evolui em torno do lembrado Arquitecto

Gomes da Costa, cuja obra se estende por mais de quatro

centenas de projectos erguidos por todo o Algarve, desde

moradias a unidades hoteleiras, de igrejas a estabelecimentos

escolares., entre os quais a famosa «Casa Gago», na Praceta

Coronel Pires Viegas (imediações do Mercado Municipal),

mandado edificar pelo Comendador Gago, um farense com

assinalado êxito empresarial na Venezuela e então (1950) era

conhecido por «Palácio de Vidro».

Manuel Gomes da Costa, nascido em Vila Real de Santo António

(1921) e falecido em Faro (2016), concluiu o curso de arquitectura

na Escola Superior de Belas Ares no Porto e viveu toda a influência

do modernismo através dos «Mestres» Óscar Niemayer, Courbusier

e Frank Wright. O jantar desta oportuna iniciativa terá lugar na


«Estalagem Aeromar», junto à ponte, na Praia de Faro, que é uma

das obras icónicas deste notável algarvio.

CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



PROF. SAÚL DE JESUS, UM NOME QUE HONRA A TERRA - MÃE

Foi reeleito para um novo triénio como

Coordenador do Fórum Nacional de Psicologia o

notável olhanense Professor Doutor Saúl das Neves de

Jesus, «o que significa a confiança e o

reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Fórum

durante estes três anos».

Se a notícia empolga todos os «filhos de

Olhão» e aqueles que não o sendo dedicam efectiva

admiração pela «Cidade Cubista» ela representa o

pleno reconhecimento pela figura do cientista e

mestre.

Nascido em Olhão a 27 de Fevereiro de 1925,

aqui viveu e aqui sonhou. Um sonho que o levou ao

Doutoramento pela histórica e prestigiada

Universidade de Coimbra e a ver o seu honrado e

prestigiado noma a figurar, desde 2012, como

Representante em Portugal da icónica STAR (Stress

and Anxiety International Research Society) e a

figurar, desde 2011 no famoso livro dos mais famosos -

«Who Who the World».

Autor de mais de duas dezenas de livros

editados em 7 línguas o Prof. Dr. Saúl de Jesus,

catedrático da Universidade do Algarve, é um homem

da ciência e do saber, que a todos nos honra.

JOÃO LEAL

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



«ENCONTREI O AMOR ONDE MENOS ESPERAVA»

FÁTIMA LOPES

Conhecido nome da televisão portuguesa, onde é um elemento

de vanguarda na SIC, Fátima Lopes é também uma escritora de

assinalados méritos. Prova desta afirmação é o romance «Encontrei

o amor onde menos esperava», que já conheceu sete edições.

Trata-se de um regresso ao romance, na história de «uma

mulher em busca de um novo sentido de vida».

A obra de Fátima Lopes teve apresentação pública em Castro

Marim, em sessão promovida pelo Município Castromarinense e

pela Associação «Odiana».


«OS BALÕES QUE ME ENSINARAM A VER»

NUNO GARCIA LOPES


Na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, em Faro, foi

apresentado o livro do escritor Nuno Garcia Lopes, intitulado «Os

balões que me ensinaram a ver». Comportou o acto duas

apresentações, uma das quais dedicada aos mais novos e outra ao

público em geral.

O livro aborda a morte e a perda de familiares,

constituindo uma homenagem a sua falecida mulher. Com ela

(Helena Marques, «Lena», animadora num ATL de Tomar havia

escrito, em 1999, a quando do casamento a obra «O sonolento

hábito das coisas).

«Os balões que me ensinaram a ver» tem ilustrações de

Sara Brito e de Sylvie Lopes.


JOÃO LEAL

COSTELETAS QUE EU CONHECI



EDUARDO CONCEIÇÃO PIRES

Foi sempre igual a si mesmo até que as sequelas

de grave enfermidade o alteraram. Eduardo Conceição

Pires, o Pires como era por todos tratado, foi meu

colega na Escola Tomás Cabreira desde o 1º ano do

Curso Geral de Comércio até, incluindo às Secções

Preparatórias para os Institutos Comerciais. Mas pela

vida fora ficámos sempre muito amigos e confidentes.

O Eduardo nasceu em Olhão (8 de Dezembro de193,

Dia festivo de Nossa Senhora da Conceição, razão do

seu sobrenome), sendo ao longo da vida uma

referência da Cidade Cubista como desportista,

empresário, familiar e autarca. Foi eleito Presidente da

Assembleia Municipal de Olhão, nas primeiras eleições

livres e resistiu sempre a convites para prosseguir na

vida política. Recorda-nos o Eduardo, vindo para Faro

na automotora e sendo guarda redes de andebol e de

futebol da equipa escolar. Seria mais tarde um

valoroso basquetebolista e guardião da equipa

principal do seu clube de sempre, o Sporting Clube

Olhanense. Terminados os estudos ei-lo de ingresso ou

de regresso à Casa Pires, prestigiada loja de vestuário,

tecidos e outros produtos do ramo, fundada por seu

saudoso e benquisto pai, o sr. Pires. Sem qualquer

prurido era ver o Eduardo ao balcão, lado a lado com

os restantes e prestantes empregados ou, lá dentro,

nos escritórios desta referenciada casa comercial. Em

moço, como muitos outros olhanenses, passou pelo

histórico Grupo nº 6 de AEP (Associação dos

Escoteiros de Portugal). Fez parte dos corpos gerentes

de numerosas instituições recreativas, desportivas e

sociais, sempre com uma disponibilidade contagiante.

Faleceu na sua terra natal aos 80 anos (11 de

Fevereiro de 2014) e a sua morte causou uma onda de

verdadeiro pesar em Olhão.


Eduardo Conceição Pires, um amigo, um costeleta,

um cidadão, que recordamos com profunda saudade.


JOÃO LEAL

FALECIMENTO

 FALECEU A COSTELETA PROF. 

 MARIA MANUELA MANJUA AMARO NUNES


FALECEU NO BARREIRO, ONDE HÁ MUITOS ANOS RESIDIA,

A «COSTELETA» PROF. MARIA MANUELA MANJUA AMARO NUNES, DE 67 ANOS DE IDADE, PROFESSORA DO ENSINO BÁSICO, VIÚVA, QUE FREQUENTOU AS ESCOLAS TOMÁS CABREIRA E DO MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DE FARO. NATURALDE FARO ERA MUITO ESTIMADA PELAS SUAS QUALIDADES E TESTEMUNHO DE VIDA.

À FAMÍLIA ENLUTADA AS NOSSAS CONDOLÊNCIAS.

          DESCANSA EM PAZ MANUELA

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


Mais de mil milhões de euros foram gerados no alojamento turístico

algarvio de Janeiro a Agosto deste ano e mais de 3 milhões e 100

mil dormidas.

Portimão registou a presença de dois navios de cruzeiros. O

«gigante» «Carnival Pride», devido ao seu tamanho ficou ao largo

da Praia da Rocha. Veio de Gibraltar e seguiu para Lisboa. Ao cais

do Arade atracou o veleiro «Santa Maria Manuela vindo de Cádis e

seguindo para a capital. Naquele mesmo porto esteve o «Sirena«,

vindo com turistas americanos de Gijón e viajando para Lisboa.

Foi elaborado um protocolo entre a Escola Superior de Gestão

Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve e a EC Travel,

operador turístico sediado em Olhão de que é CEO o conhecido

«homem bom e do turismo» Eliseu Correia, visando a criação de

uma Bolsa de Estudo para 5 estudantes do Curso de Turismo que

tenham concluído o ensino secundário no Algarve.

Considerado o melhor projecto de turismo pelo «Expresso / SIC

Notícias» o «White Shell Beach Villas», investimento da Vanguard

Properties no valor de 24 milhões de euro, comportando 55 villas e

apartamentos.

A RTA e a AMAL realizaram na Escola de Hotelaria e Turismo, em

Faro, um seminário para apresentação do estudo «O Algarve

enquanto sustentabulity & smarts destinations».

Abrirá ainda antes do Natal o conhecido Café Calcinha, em Loulé,

tendo o concessionário que apresentar um programa de eventos

culturais.


JOÃO LEAL

v«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



«O ALGARVE EM FIOS DE HISTÓRIA»

RAMIRO SANTOS

O conhecido jornalista, Ramiro Santos, há muitas décadas

residente em Faro, ele que nasceu no Baixo Alentejo e viveu em

África, escreveu o magnífico livro «O Algarve em fios de História -

descobertas, encantos, amores e conquistas». Compõem o mesmo

um valioso conjunto de crónicas semanais insertas no semanário

tavirense «Postal do Algarve» e foi editado pela «Guerra & Paz».

Redactor da RDP Sul durante muitos anos Ramiro Santos foi

co-fundador da TSF e trabalhou na Lusa, sendo apontada «a rádio

como a sua casa primordial».

Trata-se de uma obra de grande valor literário e plena

actualidade, de há muito a pedir a sua edição em livro e

indispensável em qualquer «algarviana».


«DIREITO GUINEENSE DOS RECURSOS NATURAIS»

DR. DOMINGOS QUINDÉ

Na Biblioteca Municipal de Loulé foi apresentada a obra

«Direito Guineense dos Recursos Naturais», da autoria do Dr.

Domingos Quindé , ex-candidato à presidência da Guiné - Bissau

(2014) e Bastonário da Ordem dos Advogados. Trata-se de uma

obra em que as principais dimensões abordadas são a fauna, a

flora e o ambiente. O autor, licenciado em Direito pela Universidade

de Coimbra e Doutorado Honoris Causa pela Universidade

Internacional do Chipre, nasceu em Tande (Cacheu, 1961).


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



«FARENSES» QUE NÃO NASCERAM EM FARO

CANDEIAS NETO, 40 ANOS À FRENTE DA SANTA CASA


Nascido na «nobre vila» de Moncarapacho, reside em Faro, há mais

de meio século, o dedicado cidadão José Ricardo Candeias Neto, que

durante quatro décadas consecutivas, tem dirigido a maior obra assistencial

deste Concelho. Com efeito decorridos vão quarenta anos que este

«assumido moncarapachense» dirige com dedicação, empenho e diligência

a multi - secular Santa Casa da Misericórdia de Faro. Concluída a instrução

primária na Terra - Mãe, ei-lo a caminho do Seminário de São José, por

comprovada falta de inclinação vocacional e de «alergia» às restritas

normas que a preparação sacerdotal impunham. Fez-se á vida e pela

grandeza dos seus ideais e recordamos o que foi a sua presença no

Congresso Mundial da JOC (Juventude Operária Católica), com os

restantes membros da Delegação do Algarve - o Lopes Martins, o Espanha,

o Vitorino e o Sequeira, ouvindo as palavras do Pontífice de então, Pio XII.

Funcionário do Ministério do Trabalho e do Serviço Nacional de

Emprego, fez parte, em 1979, da Comissão Instaladora do Centro Regional

de Segurança Social. Desempenhou as elevadas funções de Director do

Centro de Emprego de Faro e de Coordenador Regional no Algarve do FSE

(Fundo Social Europeu).

O sempre lembrado Cónego Joaquim Jorge de Sousa foi o responsável

pela sua ida para a Misericórdia de Faro, vivendo quarenta anos já volvidos

esta «jornada marcante» para o Concelho. A Santa Casa é, para além da

maior organização assistencial na terra farense, com uma acção que se

estende a todos os escalões etários, desde a infância (creches, infantários), à

juventude (formação profissional) à Terceira Idade com vários lares na

cidade e na Torre Natal, para além da prestimosa e necessária Unidade de

Cuidados Intensivos, um dos maiores empregadores concelhio (duas

centenas de trabalhadores).

Candeias Neto, um «farense» não nascido em Faro que a Faro tem

prestado os mais relevantes serviços.

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


Atingiu o dobro do previsto o produto da taxa turística cobrada pela Câmara

Municipal de Faro entre Outubro e Março, alcançando 1,5 milhões de euros. A

referida taxa é de 1,5 euros por cada noite.

Abriu ao público o Centro de Exposições da Fortaleza de Sagres e que mostra a

importância deste histórico local na História Mundial. O 1º andar do edifício é

destinado a exposições temporárias, havendo sido inaugurada com obras do pintor

farense Manuel Baptista.

Com a colaboração de vários voluntários o Zoo Marine (Guia / Albufeira)

promoveu a edição de 2022 da operação «Montanha Verde», no Campus das

Gambelas da Universidade do Algarve. Foram plantadas, desde 2016, mais de 126

mil árvores.

Foram seleccionadas para a edição de «Construir 22» que terá lugar no Teatro

Capitólio (Lisboa), no dia 21 de Novembro, as construções hoteleiras algarvias

White Shell e WAlgarve.

O complexo turístico Domus Lake Algarve (Vilamoura) venceu o «Prémio

Excelência», como o «melhor hotel europeu à beira de água», promovido pela

Condé Nast Joansons.

Estiveram atracados ao cais de Portimão os navios de cruzeiro «Europa» e

«Vasco da Gama», ambos alemães e com turistas desta nacionalidade. O primeiro

vinha de Sevilha e seguiu para Lisboa. O outro veio da capital portuguesa e rumou

a Cádis.

O Tribunal de Loulé deferiu a providência cautelar do PAN e travou a

construção das obras do empreendimento «Alagoas Brancas», no litoral de Lagoa.

Ainda que menor que a registada em 2019 a taxa de ocupação hoteleira no

Algarve e no mês de Outubro foi de 69,5%. As maiores subidas verificaram-se no

mercado irlandês (mais 1,2%) e português (mais 0,5%). Ao invés as descidas mais

acentuadas ocorreram com turistas da Alemanha (-3,7%) e da Grã Bretanha (-

0,8%).


JOÃO LEAL

sábado, 12 de novembro de 2022

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



«FARO DE OURO» NA TURQUIA


Portugal conquistou o pódio, por cinco vezes, no

Mundial de Kickboxing, que se disputou na cidade de

Kemer, na Turquia.

Fê-lo através de cinco briosos atletas farenses,

membros do Kickboxing Clube do Algarve, a Academia

ARENA que «Mestre» Walter Pestana, com mérito,

dedicação, saber e competência dirige. Não

acompanhou a selecção portuguesa a terras turcas,

mas o seu esforço e saber lá estavam nos seus

valorosos atletas, que para a nossa Região trouxeram

cinco medalhas nestes Mundiais.

Foram eles e aqui citamos os seus nomes com o

apreço, admiração e estímulo que lhes é devido: Ouro -

Rafael Ruiz (seniores), Tomé Cabrita (júnior) e Inês

Mendonça (seniores); Prata - Joana Gonçalves

(seniores); Bronze - Andry Djukic, feitos alcançados

nas variantes que este «desporto de artes marciais

(full contact, ringue, tatami, etc.)

Mas o que é o kickboxing? A esta interrogativa,

que os leitores colocaram e que nós próprios, com

cerca de 70 anos de prática de jornalismo desportivo,

nos pusemos, socorremo-nos da sempre disponível

wilkipédia. Ficámos a saber que se trata de «um grupo

de artes marciais de combate em pé. É

frequentemente praticado como defesa pessoal...».

Foi introduzido na Ocidente na década de 1960,

com o recurso a um anglicanismo, por Osuma Noguchi

(um promotor de boxe no Japão) e tornou-se uma arte

dita marcial que resulta da combinação do thai (boxe

tailandês) e do karaté.


Após este assinalado êxito dos «kickboxistas

farenses» em terras otomanas saudamos «Mestre»

Walter Pestana e seus discípulos, mormente os que

subiram ao pódio, por esta assinalada jornada que

prestigiou Portugal e Faro, de forma destacada.