terça-feira, 19 de julho de 2022

 CRÓNICA DE FARO

JOÃO LEAL


          CAPITAL DO MUNDO «MOTARD»

     Por estes dias (15 a 17 de Julho) Faro transforma-se na «grande cidade capital mundial das motos», com a realização da 40ª edição da «Concentração que, após dois anos de ausência por via da «epidemia de covidus» regressa ao seu «habitat».

       Louvável iniciativa do benemérito Moto Clube de Faro, com um historial do maior brilhantismo em prol da cidade e do País, trará até nós duas dezenas de amantes das motas, que não prescindem deste convívio único.

        Da sua realização se têm obtido, para além da forte componente no índice de ocupação hoteleira, restauração e comércio, diversas e benemerentes instituições, com uma maior prestabilidade de humanitários serviços à população.

      No Vale das Almas (freguesia do Montenegro), nas imediações do Aeroporto Almirante Gago Coutinho / Faro, a «Cidade das Motas» vai erguer-se qual monumento ao sempre prestante Moto Clube de Faro, que aqui saudamos com apreço, admiração e coragem na pessoa do seu «presidente e condutor nº 1», o farense de alma e coração, que é o José Amaro.

         Já paira em nós o incontido ensejo de, ao final da manhã de Domingo, dia 17, ali estarmos na Avenida 5 de Outubro, a merecida e afectuosamente saudar todos os participantes nesse imperdível acto maior, que é o festivo desfile.


                                                                        JOÃO LEAL 


CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



          CAPITAL DO MUNDO «MOTARD»

     Por estes dias (15 a 17 de Julho) Faro transforma-se na «grande cidade capital mundial das motos», com a realização da 40ª edição da «Concentração que, após dois anos de ausência por via da «epidemia de covidus» regressa ao seu «habitat».

       Louvável iniciativa do benemérito Moto Clube de Faro, com um historial do maior brilhantismo em prol da cidade e do País, trará até nós duas dezenas de amantes das motas, que não prescindem deste convívio único.

        Da sua realização se têm obtido, para além da forte componente no índice de ocupação hoteleira, restauração e comércio, diversas e benemerentes instituições, com uma maior prestabilidade de humanitários serviços à população.

      No Vale das Almas (freguesia do Montenegro), nas imediações do Aeroporto Almirante Gago Coutinho / Faro, a «Cidade das Motas» vai erguer-se qual monumento ao sempre prestante Moto Clube de Faro, que aqui saudamos com apreço, admiração e coragem na pessoa do seu «presidente e condutor nº 1», o farense de alma e coração, que é o José Amaro.

         Já paira em nós o incontido ensejo de, ao final da manhã de Domingo, dia 17, ali estarmos na Avenida 5 de Outubro, a merecida e afectuosamente saudar todos os participantes nesse imperdível acto maior, que é o festivo desfile.


CRÓNICAS DO MEU VIVER OLHANENSE



UM TORNEIO QUE URGE PROMOVER


                   Era dos grandes acontecimentos do Verão, ali no Largo da Feira, o Torneio Popular de Futebol, que o prevalecente espírito pedagógico do sempre saudoso Sr. Dâmaso da Encarnação ( «Mr. Cassiano») era a alma maior. 

                    Equipas, ditas de «clubes populares» disputavam-no com ardor, empenho e entrega, com resultados que são por todos demasiado conhecidos. Sobretudo e muitas delas fazendo surgir futuras estrelas do futebol português, era o aparecimento de novas figuras que iam valorizar os clubes nacionais, de modo próprio, o glorioso Sporting Clube Olhanense.

                      Claro que não olvidamos nem o queremos presumivelmente armados em «inofensivos inocentes» esquecer a presença e o olhar argutos dos ditos «olheiros» ou mesmo dessa novel e importante, monetariamente, classe de «agentes de jogadores», ávidos de novos negócios. Mas esse é, quanto a nós, um mal a encarar, face aos objectivos maiores em jogo. Será que não encontraríamos nos jovens locais o número suficiente de profissionais ao dispor do futebol do Olhanense para colmatar a contratação de muitos pseudo valores que época, após época, são contratados? E o mesmo ponto interrogativo se estende a outras agremiações, como é o caso do Lusitano Moncarapachense, integrado que o está na III Liga.

                         Talvez que o Município de Olhão, através da sua Divisão do Desporto e face aos interesses concelhios em jogo tenha uma palavra própria a dizer sobre estes saudosos e desejado «Torneios Populares de Futebol». Já não é praticável o Largo da Feira, palco de tantas e tão emotivas edições do certame. Mas o Campo Municipal oferece acrescidas vantagens na sua efectivação.

                                                                         JOÃO LEAL



        CHEGA! BASTA!

         Saímos hoje dos assuntos de temática farense para ir para um universo maior, de âmbito nacional e até mundial. Referimo-nos ás vítimas mortais da violência doméstica, que faz contabilizar a indesejada morte de mais de vinte mulheres só no primeiro semestre deste ano. É de mais. A violência, os maus tratos, estes a chegarem á própria morte, definem um clima de inusitada violência, que a todos nos toca.

         Existem mecanismos legais é certo, mas que se revelam inoperantes quer na actualidade interventiva, como no evitar das muitas situações mesmo denunciadas e reconhecidas.

          Este é um assunto que tem correspondência em situações sociais indesejáveis. Em todas as casas o sol do amor e a chuva do desentendimento entram, mas o que nunca havia de acontecer era o homicídio ou noutros casos o desesperado suicídio.

           Somos muito homens, com as afectações que a idade provoca. Somos hoje, infelizmente viúvos e mantivemos um matrimónio de sessenta ano. Tudo cor de rosa? Não! Mas daí a este estado de violência vai uma longa distância. Somos pai, avô, irmão e temos o direito e a moral de condenar a violência doméstica. É preciso fazer algo...e já!


CRÒNICA DE FARO JOÃO LEAL

 

            75 ANOS DE CRUZ VERMELHA PORTUGUESA


      Foi a 28 de Junho de 1947 que se fundou a Delegação de Faro da Cruz Vermelha Portuguesa, que ao longo destes três quartos de século tem prestado os mais relevantes serviços e em diversas áreas às gentes do Algarve. Em 2016  passou a designar-se por Delegação Faro / Loulé, por gestão administrativa e numa expansão da sua benquista acção.

       A significativa efeméride foi motivo de diversas celebrações, que se estenderam ao longo de uma semana, realçando o que representa hoje esta Instituição. Inicialmente começou a funcionar numa sala cedida pelo Refúgio Aboim Ascensão, com um grupo de dedicadas adesões. Depois veio todo um impulso decisivo que provocou a transformação naquilo que hoje é efectivamente a CVP na capital regional. Foi a mudança por aquisição do Teatro Lethes passando a dispor de uma sede condigna e propícia a novos e aliciantes desafios.

         De recordar a benemerente ajuda desse farense tão dedicado à sua terra - Mãe (Faro) como poucos o hemos conhecido ao longo destes mais de 80 anos de vida. Trata-se do Coronel Eng. Manuel Aboim Ascensão de Sande Lemos, cujo nome figura na toponímia local, na ex- Horta do Ferregial, junto á PSP e à Escola Dr. Joaquim Magalhães. Outras figuras ligadas a essa fase inicial foram-no o Cónego José Augusto Vieira Falé, o sr. Gonçalves («Sogás») e tantos outros entusiastas.

            De então até aos nossos dias e da ambulância inicial perpassa um historial da maior dignidade, bem recordado, de modo próprio no jantar do aniversário, com entrega de condecorações a vários colaboradores e instituições e da sessão solene ocorrida no Teatro Lethes. Desde o apoio sanitário à universidade sénior, da arte à protecção civil, toda a vasta panóplia de acções levam-nos a felicitar a Delegação Faro / Loulé pelas suas «Bodas de Diamante».