quarta-feira, 12 de abril de 2023

                                   

Leiam, para se descontrairem...


                           DESMOTIVAÇÃO

 

          Autor - Rogério

 A perda de entusiasmo é um processo endógeno, ou seja, inerente a cada um. Parte de dentro para fora e pode ser consequência de diversos factores:

 - Primeiro, de um trabalho desalinhado com os propósitos de cada um, em especial missão e visão.

 - Segundo, é natural que gradualmente o interesse se desvaneça, e não se enxerga sentido no que se faz, porque, se insurge contra outrem.

 - Terceiro, não aceitar as considerações que façam do nosso trabalho

 Aplacar os sinais de desmotivação depende exclusivamente de cada um. Em princípio, é necessário estar atento para identificar estes sinais. Em seguida, procurar agir para combatê-los. Isso pode significar mudar  ou  melhorar o  ambiente  de trabalho, buscar relações mais amistosas com os outros, mesmo que não os conheçamos.

 

 É necessário alterar, sempre que possível, a rotina, perseguir novos desafios e estreitar um diálogo construtivo, para não haver perda de entusiasmo. E aí, a desmotivação desaparece para dar lugar a projectos mais criativos! A comunidade, em geral, gosta de criatividade.

 A desmotivação e o afastamento resultam em saudade. Saudade de voltar a criar, de conviver.

  Sejam felizes! Escrevam aqui no Blogue…

  Porque escrever é conviver, cria entusiasmo  e motivação.

                                              oooOooo

  "As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." -  George Bernard Shaw

 

fgg

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO


O Algarve pode atingir, segundo o dr. João Fernandes (Presidente d a RTA),

80% da sua capacidade hoteleira na semana pascal.

Maria Alice Ferreira, aos 81 anos, exerce diariamente as suas funções de

«guia turística «na sua residência, perto da Penina (Salir - Loulé), enquanto faz

empreita e explica a lenda da Rocha da Pena.

Entrou em funcionamento a base da companhia lowcoast easyJet no

aeroporto Gago Coutinho (Faro), com 9 aviões em permanência e mais cinco

em voo(A 320), com um total de 2,1 milhões lugares ou seja um aumento de

15% nas suas 21 rotas a partir do Algarve.

O Presidente da Junta de Freguesia de Ferragudo (Lagoa),face ás

anunciadas obras de alargamento da foz do Arade, pretende que «a margem

esquerda seja utilizável por navios cruzeiros e não fique apenas betonizada».

Vai decorre, entre 10 a 18 de Junho a 25ª edição do «Marina de Vilamoura

Internacional Boat Show».

«Formação + Próxima» vai decorrer em Faro nos dias 10, 12, 17, 19 e 26

de Abril, em Língua Francesa (Atendimento Nível Elevado), numa organização

da Câmara Municipal e da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve,

O Pestana Hotel Grupo plantou o último dos 50 mil sobreiros que vinha

realizando n Serra Algarvia, para suprir os consumidos pelos incêndios

florestais. Presente ao acto estiveram a Presidente do Município de Silves,

Rosa Palma e o Administrador daquele grupo hoteleiro, Pedro Lopes.


JOÃO LEAL

 NOTÍCIAS DO TURISMO ALGARVIO

O norte-americano Patrick Francis foi nomeado CEO do empreendimento

turístico de luxo Ombria Algarve, situado em Querença (Loulé).

Carla Ponte, actual Chefe da Divisão de Turismo da Câmara Municipal de

Albufeira, «está disponível para se candidatar à presidência da Região de

Turismo do Algarve, desde que o anunciado candidato André Varges não

concorra». As eleições estão previstas para Junho próximo.

A «Rota do Petisco», que vai conhecer a sua 13ª edição consecutiva, terá

lugar entre 15 de Setembro e 15 de Outubro. Organizada pela associação

«Teia de Impulsos», tem as inscrições abertas. Informações podem ser dadas

pelo telefone 910 174 814.

O «Prémio Mérito» no âmbito das distinções Xénios instituídas pela ADHP

(Associação dos Directores de Hotéis de Portugal) foi atribuído ao dr. João

Fernandes, actual presidente da RTA (Região de Turismo do Algarve).

O Município de Portimão candidatou-se à organização dos «Jogos de

Praia do Mediterrâneo - 2027», sendo a decisão assumida em 8 de Setembro

na cidade de Heraklion (Grécia).

O histórico castelo de Castro Marim, considerado monumento nacional

desde 1910 e nele teve a sede a Ordem Militar de Cristo, a necessitar de

urgente intervenção, vai conhecê-la na sequência da promessa assumida pela

Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, durante a visita feita ao mesmo.

Vila Real de Santo António integra a «Rede Nacional de Turismo

Industrial», conforme o assumido em Gondomar pelo Município Pombalino,

para o que dispõe da colecção de arte litográfica, existente no Arquivo

Histórico.

Segundo um estudo elaborado pela agência imobiliária Engel & Volkers

são cinco as zonas mais procuradas para investimento imobiliário do Algarve:

Vila do Bispo, Boliqueime, Praia Verde (Castro Marim), Vale do Lobo e Quinta

do Lago.


JOÃO LEAL

LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM



«UMA COLHEITA DE SILÊNCIOS»


NUNO JÚDICE

O algarvio Nuno Júdice (nascido na Mexilhoeira Grande /

Portimão em 1949) é, sem dúvida, um dos nomes maiores da

poesia portuguesa contemporânea. Ora, na Livraria Leya, em

Lisboa, foi apresentado o seu último livro - «Uma colheita de

silêncios». A apresentação foi confiada ao poeta António Carlos

Cortez, que dissertou sobre Nuno Júdice e a sua obra poética.

Licenciado em Filologia Romana, pela Universidade de Lisboa, é

detentor de importantes prémios nacionais e internacionais,

entre os quais o «Pablo Neruda - 1975».


«ATÉ AMANHû


SUSANA PAIXÃO


Na Biblioteca Municipal, em Silves, foi apresentado o livro

da autoria de Susana Paixão, «Até amanhã». Licenciada em

Relações Internacionais, pelo Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, tem uma pós-graduação em Língua, História

e Cultura Chinesa. O livro ora surgido «aborda a ligação ao

espiritual e à nossa essência que perdemos ao longo do

tempo.» É escritora (livros de poemas e peças de teatro

infantil), bem como ilustradora e tradutora.


JOÃO LEAL

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



MORREU MANUEL BAPTISTA, UM DOS MAIORES ARTISTAS

FARENSES DE SEMPRE


Foi na manhã de Domingo de Páscoa que nos chegou a

triste notícia da morte na véspera (8 de Abril) do grande artista

algarvio Manuel Baptista, aos 87 anos. Era um nome

incontornável de arte portuguesa contemporânea e com ampla

presença no meio artístico internacional.

Joaquim MANUEL Guerreiro BAPTISTA nascera em Faro no

ano de 1936, onde sempre o conhecemos como uma referência,

que duraria para toda a vida, na sua Rua de São Luís, então

como que um arrabalde citadino e hoje uma referência central

do burgo. Era no tempo de «moças e moços» em que por ali

habitava outro dos grandes ídolos da cultura portuguesa, a

cacelense escritora e investigadora Teresa Rita.

Desde muito jovem que revelou a sua inclinação para o

desenho pelo que, após conclusão do curso no Liceu João de

Deus, ingressou na Escola Superior de Belas Artes (ESBAL),

onde também exerceu a docência. «Autor de uma obra

multifacetada com destaque no campo do desenho, de pintura,

da escultura e da instalação», assim descrevem Manuel

Baptista as referências informáticas. Foi bolseiro da Fundação

Calouste Gulbenkian, em Paris e do Instituto Italiano em

Ravena.

A sua primeira exposição aconteceu em 1956, no «I

Salão de Arte Moderna», promovido pela Sociedade Nacional

das Belas Artes, havendo realizado a sua mostra individual de

estreia em 1961 na Galeria do «DN» (Diário de Notícias), em

Lisboa a que se seguiu uma série interminável de exposições no

País e no estrangeiro e participou, como convidado da AICA nos

trabalhos de restauro do mítico Café «A Brasileira», no Chiado

(Lisboa). De 1990 a 2003 foi Director das Galerias Municipais

Trem e Arco, na «Vila-a-Dentro», em Faro. Tinha no presente

(encerra a 16 de Abril na Galeria da Ponta de Sagres) uma

exposição promovida pela DRCA (Direcção Regional de Cultura

do Algarve) e preparava uma nova exposição retrospectiva de

toda a sua obra a acontecer, dentro em breve, em Faro.

Manuel Baptista era detentor de muitos e importantes

prémios, entre os quais a «Medalha de Ouro da Câmara


Municipal de Faro - 1987»; dos prémios «Guérin - 1968)»; «Soqui

- 1970», «V Bienal de Cerveira - 1984)», «Banif - 1993» e

«Autores - 2012 - Sociedade Portuguesa de Autores), etc.

Fazemos nossas as palavras do Município de Faro - «Manuel

Baptista é desde sempre um dos artistas plásticos mais

acarinhados pelos farenses e do reconhecimento nacional».

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



UMA NOVA SOCIEDADE DAQUI A POUCO (FUTURO)


Cheira-se já entre nós, sente-se vive-se no quotidiano, os alvores de uma

nova vivência comunitária, numa sociedade pluri-étnica e pluralista, bem

diferente da que era a tradicional. Portugal foi sempre um país de forte corrente

emigratória e o defícite demográfico é hoje compensado ou atenuado pela forte

presença de ex - turistas hoje residentes, vindos sobretudo da Europa Central e

Ilhas Britânicas, de oriundos dos PALOP,S (Países de Língua Oficial

Portuguesa), de modo próprio das ex colónias tornadas países independentes

após o 25 de Abril de 1974 e do Brasil e das novas correntes dos chamados

Países de Leste, da Ucrânia por virtude da guerra com a Rússia, bem como de

outras mais estranhas culturas, casos do Paquistão, Bengladesh, etc.

Vem todo este pensar a propósito das exigências que nos são colocadas,

face a essas já expressivas populações, citando-se ainda o caso insofismável

da frequência da Universidade do Algarve, com um activo oriundo de dezenas

de países das mais díspares origens.

Os hábitos e costumes desses novos vizinhos, as suas naturais exigências

culturais e outras, o que é preciso fazer para responder cabalmente às

exigências naturais das mesmas, levantam um mundo da necessidade de

infraestruturas físicas e mentais, que vão dos templos religiosos às escolas e à

cadeia alimentar.

Não se trata de estarmos sujeitos a uma nova colonização, nem de forçar

os povos vindouros a se adaptarem totalmente aos nossos seculares usos e

costumes.

É uma vivência nova esta que enfrentamos, que se encontra já ali ao virar

da esquina. Um caso, diríamos, doméstico, o que nos acontece nas manhãs de

Domingo, após a habitual visita ao Mercado Agrícola do Carmo. Quer neste

«mundo de procura e oferta dos produtos naturais», como no próprio ali perto

situado («O Seu Café») é ver a frequência de muitas e desvairadas gentes.

Um mundo novo, formado por muitas etnias, hábitos, trajes e línguas,

surge-nos numa constância e imagem que não nos era familiar.