terça-feira, 21 de dezembro de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



                   «FARO, MUNICÍPIO DO ANO - 2021»


                  Qualquer galardão ou referência positiva à Terra Mãe enche-nos de júbilo e estimula o ego em relação a este pedaço do Algarve onde tivemos a dita de nascer, situação que aplica, naturalmente, quando a situação se dirige à Região.

                    Em cerimónia realizada no Funchal, Faro foi distinguido com o título de «Município do Ano», por via do seu programa «Faro Activo». 

                     Visa este certame, que anualmente distingue uma Autarquia, «destacar boas práticas dos municípios portugueses, nomeadamente pelos projectos a concretizar no território, economia e sociedade, na perspectiva da inclusão e da sustentabilidade» 

                    O programa municipal «Faro Activo», iniciativa da Câmara em parceria com mais de 50 entidades associativas e empresariais do Concelho, aponta para que a oferta desportiva existente chegue ao conhecimento e acesso de um número cada vez mais alargado de cidadãos.

                     Hemos assim um caminho apontado e realizado, que foi, merecidamente, alvo da atribuição do honroso título de «Faro, Município do ano - 2021».


   «FESTIVAL DE CINEMA E LITERATURA DO ALGARVE»

                     Com início em 2022 o Algarve ganha um novo «Festival de Cinema e Literatura», o que representa um elemento de seguro impulso para a cultura regional. Sucede a idêntico certame, iniciado em Abril de 2019, em Olhão e no colmatar das lacunas criadas pela extinção do «365, Algarve». Acresce ainda que será uma valiosa referência na apreciação da candidatura de Faro a «Capital Europeia da Cultura - 2027».

                     Contando com o apoio da Delegação Regional da Cultura e em cooperação com a Câmara Municipal de Faro, Cine Clube de Faro e Ar Quente, este anunciado «Festival de Cinema e Literatura do Algarve, segundo as suas dinâmicas promotoras Candelas Varas e Débora Pinho Martins, conhece na capital sulina o «cenário propício para a sua realização».


 «LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»


                    «FIGAS, O FANTASMA DE BOM CORAÇÃO»

                               BRUNO FILIPE PIMPÃO GALHARDO

                   Natural de Tavira, onde nasceu há 38 anos, este escritor e cozinheiro de profissão, publicou o livro «Figas, o fantasma de bom coração». Apresenta o mesmo um conjunto de ilustrações assinadas por Beatriz Babosa. A apresentação, a que presidiu a Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Ana Paula Martins, teve lugar na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, na cidade do Gilão.


                «POR ESTE MAR ADENTRO»

           PROF. DRA. MARIA DA GRAÇA ALVES MATEUS VENTURA

        Natural de Faro (6 de Setembro de 1956), a Professora Doutora Maria da Graça Alves Mateus Ventura, é um dos nomes cimeiros da investigação histórica das navegações e colonizações havidas entre a Península Ibérica e a Hispânia América. Residente em Portimão, onde é professora efectiva da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, da sua autoria sairá em Janeiro o livro - álbum «Por este mar adentro», numa edição da «tinta da china». É um livro de grande formato que põe o Algarve no centro da expansão hispânica nas Índias Ocidentais e que relata os êxitos e fracassos de vários mareantes e emigrantes algarvios na América Hispânica.


             «VULTOS TAVIRENSES DIGNOS DE MEMÓRIA»

                      TOMÁS SEVERINO PINTO BRAVO

              Natural de Tavira, estudante na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, Tomás Severino Pinto Bravo é o autor da obra «Vultos Tavirenses dignos de memória», que recorda diversos filhos daquele histórico concelho sotaventino entre os séculos XIII e XIX. A obra é uma coordenação de textos escritos por conhecidos investigadores e mestres, entre os quais: Vilhena Mesquita, Paulo Drumond Braga, Marco Sousa Santos, Cátia Salas Pereira Ana Isabel Buescu. Com edição da Colibri a obra que é dedicada a 4 ilustres tavirenses do nosso tempo (Capitão Casimiro Arnaldo Anica, Padre David Gonçalves Sequeira, Ofir Renato das Chagas e Luís Horta) foi apresentado com a presença de várias entidades (Presidente do Município de Tavira, Delegada Regional da Cultura e outras) na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos.


                                                          JOÃO LEAL