domingo, 20 de julho de 2008

OS 120 ANOS DA NOSSA ESCOLA (continuação)


PARA A HISTÓRIA DA NOSSA ESCOLA (VII)

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Eis-nos chegados a 1913. A Escola Pedro Nunes conta, agora, um quarto de século de existência.
Como evoluiu, entretanto?
Pensamos que de forma pouco relevante. Com efeito, embora tivesse ganho o estatuto de escola industrial, mantemo-nos convictos de que, até agora, não ministrou qual­quer outro curso senão o de desenho industrial, embora complementado com os trabalhos oficinais de carpintaria e lavores femi-ninos.
E continuamos a basear a nossa convicção no facto de os poucos despachos sobre movimentos de docentes que fomos encontrando se reportarem exclu-sivamente a pro­fessores de desenho, nas três modalidades aqui leccionadas: desenho geral, dese­nho mecânico e desenho ornamental.
Será que a situação irá alterar-se nos próximos tempos?

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Ora, como pudemos constatar, pelos apontamentos anteriores, as escolas de ensino elementar industrial e comercial funcionavam sob tutela do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, o qual, com a implantação da República, em 1910, se passou a designar Ministério do Fomento, em cuja esfera de acção este ensino conti­nuou incluído. E só bastante mais tarde, já nos finais de 1913, é que transitaria para o novo Ministério de Instrução Pública, entretanto criado, e no qual haviam já sido enqua­drados, entre outros, o ensino primário e o ensino liceal.
Registamos uma preocupação imediata do Governo de então, ao fazer publicar um diploma em que pode ler-se:
«Reconhecendo a necessidade de reorganizar, sobre novas bases, o ensino ele­mentar industrial e comercial professado nos estabelecimentos dependentes do Ministério de Instrução Pública: manda o Govêrno da República Portuguesa, pelo Ministro de Instrução pública que uma comissão composta dos seguintes cidadãos ( ... ), proceda à elaboração das referidas bases, indicando quais os melhoramentos urgentes a introduzir nas escolas de desenho industrial, preparatórias, industriais e
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elementares de comércio (...)”.
Que benefícios poderemos esperar desta "necessidade de reorganização", relativa­mente à Escola Industrial Pedro Nunes?
Ê o que procuraremos poder explicar seguidamente. Todavia... não esquecere-mos que, desde 1891, designadamente em 1897, 1901, 1907 e 1912, com idêntica motiva­ção, foram publicados diplomas semelhantes, cujos resultados práticos nunca pude­mos encontrar...


Franklin Marques

A NOSSA CIDADE











NOTÍCIAS DA NOSSA CIDADE

O Reporter estava lá.

CONC ENTRAÇÃO DE MOTARD'S


É considerada a maior concentração de motos da Europa. Cerca de 25.000 motos, de todos os feitios e tamanhos, estiveram nesta concentração junto do aeroporto, com espectáculos nos dias 17, 18 e 19 terminando no dia 20 com desfile pela cidade até ao jardim Manuel Bivar.

As fotos mostram algumas das motos no desfile.

Rogério Coelho

PALAVRAS PARA UM GRANDE COSTELETA

(era aqui o seu local de trabalho)

O COSTELETA,

que está sempre connosco, é o nosso Prof . de Ginástica, cujo nome e morada vai aí abaixo, para que não tenham desculpa de não dar uma palavrinha a essa grande personalidade que foi é o Professor

AMÉRICO JOSÉ NUNES COSTA

Rua do Parque

1500-483 LISBOA

Que muito contribuiu para a nossa formação de homens.

Posso dizer aqui, com total conhecimento de causa que o professor Américo tinha e tem orgulho em nós todos, montanheiros e citadinos, ajudando-nos bastante, corrigindo os nossos comportamentos .

A mim, disse.- me uma vez, quando me encontrou num almoço anual em VILAMOURA com uma camisa amarela vestida. Sempre tiveste a mania que eras o primeiro.

O primeiro, será sempre o senhor Professor Américo Costa Nunes, que nos deu aulas, nos educou e nos preparou para a vida.

Nunca mais me esqueço da simpatia que nutria pelo seu quarto de defesa, homem da minha terra, o CUSTÓDIO JULIÃO GUERREIRO DE CARVALHO, (o nice litle) que era muito tímido e no almoço anual da Escola, o Professor perguntava sempre por ele.

Para o grande educador que foi e pelo amigo que ainda é, aqui lhe deixo, em nome de todos, um

OBRIGADO SENHOR PROFESSOR AMÉRICO

Texto de
João Brito Sousa