segunda-feira, 21 de julho de 2008

OS 120 ANOS DA NOSSA ESCOLA (continuação)

Mario Lyster Franco
1931


PARA A HISTÓRIA DA NOSSA ESCOLA (VIII)

15
1914! Um ano tragicamente assinalado na Histó­ria da Humanidade - o do início do sangrento conflito que foi a I Guerra Mundial, do qual muitos de nós ainda pudemos ouvir relatos, feitos, por exemplo, pelo saudoso professor de "Noções", José de Sousa Uva Júnior (o Zé da Uva), que fora combatente em França.
Mas 1914 foi um ano particularmente marcante para a nossa Escola, com a criação, na mesma, do "curso elementar de comércio",
Tratava-se de um curso que já funcionava (tanto quanto julgamos saber), pelo menos desde 1891, apenas em duas "escolas elementares de commercio", localizadas uma em Lisboa e outra no Porto, embora posteriormente (talvez a partir de 1901), fosse admitida a possibilidade de funci­onamento, nas·"escolas industriaes", da discipli­na de "noções geraes de commercio, escritura­ção e calculo commercial", disposição de que, aliás, não nos foi dado beneficiar.
1914 é, pois, o ano de um "salto qualitativo" no estatuto da nossa Escola que passa, a partir de então, a designar-se "Escola Industrial e Comercial de Pedro Nunes - em Faro".
A introdução, na Escola, do curso de comércio constituiu, inegavelmente, uma medida muito positiva, mas o seu funcionamento foi de tal modo sujeito a restri­ções de ordem orçamental, que o respectivo Decreto de criação previa já que a maior parte das disciplinas do plano curricular (cinco, num total de seis) poderia ser regida por professores do Liceu locaL.,

00000000000

E terminamos o apontamento de hoje com uma nota de curiosidade, talvez grata a muitos de nós.
Diversas cerimónias têm assinalado, neste ano de 2002, o centenário do nasci­mento de Mário Lyster Franco, um farense notável, distinto escritor, jornalista, advogado, presidente da Câmara Municipal e ... professor da nossa Escola.

16
E a curiosidade é esta: Talvez pelo facto de seu pai, o pintor Carlos Augusto Lyster Franco, ser, naquele ano de 1914, o Director da Escola, o jovem, então com 12 anos, Mário Augusto Barbosa Lyster Franco foi o primeiro aluno matriculado no curso elementar de comércio recém criado!!!


Franklin Marques

O COSTELETA A. GABADINHO

(o antónio está ao lado esquerdo do Sr. João de camisa branca e mangas compridas)

BOM DIA ANTÓNIO,

QUEREMOS OS TEUS COMENTÁRIOS AQUI.

Urgentemente


É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,

alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,

é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.

É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

A ESCOLA E OS COSTELETAS


AO DANIEL MENDONÇA.

Tenho falado aqui de tantas coisas ... e só agora me ocorreu falar do Daniel Mendonça, um velho amigo, quadro superior do BNU e o homem a quem se deve o primeiro almoço dos antigos alunos da Escola. .

Trabalhava eu nessa altura, numa empresa de sub empreitadas da Lisnave, nos serviços de contabilidade /informática quando o telefone tocou e era o Daniel a convidar-me para o primeiro almoço anual. Disse que sim e lá estive no restaurante Forno da Brites.

Penso que foi lá que tudo se iniciou. Fiquei sentado ao lado do Honorato Viegas, esteve lá também o hoje senhor Presidente da República, o Zé Vitorino Neves do Arco, o Zé Amâncio e muitos outros.

Felizmente que não se deixou cair a ideia do almoço anual, que continua de pé, tendo estado este ano presentes mais de duzentas pessoas, com algumas presenças certas e efectivas como são os casos do Alberto Rocha e do Bernardo Estanco e outras que se iniciaram agora, como o João Bacoco e a esposa, o Pompílio Rombinha e esposa, o Matos e o Zé Manel e creio que o António Rabeca.

Gostei imenso de lá ver o Vitélio Cabrita, o Maurício, o Zé Pudim, o Sebastiana, o Diogo Costa Sousa e o mano, a professora Feliciana que morou lá na minha terra.

Foi simpático o gesto do Brito Afonso que aceitou o convite para estar presente na companhia da esposa, ele que foi dos mais brilhantes costeletas dos anos 50/60.

Já estamos a mexer na organização do almoço de 2009.

E disto tudo o culpado foste tu, ó Daniel Mendonça.

Daqui te envio um forte abraço e já agora, aí vai outro para o mano. Faz-me lá esse favor.

Texto de
João brito Sousa