quarta-feira, 23 de julho de 2008

OS 120 ANOS DA NOSSA ESCOLA (Continuação)

PARA A HISTÓRIA DA NOSSA ESCOLA (X)
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Vimos, no apontamento anterior, que da "divisão" da Escola Industrial e Comercial de. Pedro Nunes resultou a criação, em Faro, dos seguintes estabelecimentos de ensino:
Escola de Carpintaria e Trabalhos Femininos, de Pedro Nunes; Escola Comercial de Faro;
Aula Comercial de Faro.
Relativamente à primeira, inserida na categoria das escolas genericamente designadas por Escolas de Artes e Ofícios, entendêmo-Ia como promotora de um ensino industrial de feição essencialmente prática, tanto mais que as chamadas Escolas Industriais continuaram a existir com currículos muito mais avançados. Como do seu próprio nome se depreende, a Escola Pedro Nunes apenas preparava jovens (e adultos, também) para o desempenho das artes de carpintaria e de trabalhos femininos, aprendizagens que eram complementadas com aulas de desenho aplicável.
Relativamente à sua organização, é de salientar a flexibilidade que lhe era concedida pois, nos termos do Regulamento das Escolas de Artes e Ofícios, «O plano de ensino, sua duração e programas do curso serão variaveis segundo as localidades onde forem estabelecidas a arte ou o ofício a que se destinarem, e constituirão matéria que devera ser essencialmente regulamentada por cada uma delas».
(O sublinhado é nosso, pois parece-nos estar perante uma orientação pedagógica estabelecida nos nossos dias, quando tanto se fala na flexibilização dos currículos, de modo a que a escola se adapte às condições socio-económicas do meio em que se insere).
Todavia, o mesmo não sucedia com a Escola Comercial, cujo curso tinha a duração de três anos, com definição da carga curricular de cada um deles e com programas fixados a nível nacional.
Da Aula Comercial nada encontrámos digno de registo. Teria ela, de facto, funcionado paralelamente à Escola Comercial? Aceitamos essa probabilidade, tendo em consideração que o seu objectivo essencial era «formar caixeiros de balcão». E terminamos o apontamento de hoje trazendo à estampa o diploma legal em que, pela primeira vez (já no ano de 1921), nos aparece o


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nome de Tomás Cabreira, atribuído, como se verá, à até então designada Escola Comercial de Faro.
Aqui fica, reproduzido na íntegra:

«MINISTÉRIO DO COMÉRCIO E COMUNICAÇÕES
Direcção Geral do Ensino Industrial e Comercial
Portaria nQ 2.576

«Tendo em atenção o sentir de todos os intelectuais do Algarve e o que representou o Conselho Escolar da Escola Comercial de Faro para que a essa Escola fôsse dado o nome do insigne economista e ilustre professor algarvio Tomás António da Guarda Cabreira: manda o Govêrno da República Portuguesa pelo Ministro do Comércio e Comunicações, que a Escola Comercial de Faro passe a denominar-se Escola Comercial de Tomás Cabreira.
Paços do Govêrno da República, 17 de Janeiro de 1921. - O Ministro do Comércio e Comunicações, António Joaquim Ferreira da Fonseca.»
Franklin Marques

GRANDES COSTELETAS


GRANDES COSTELETAS


JORGE TAVARES,
É do Largo de S. SEBASTIÃO. Contabilista e Fiscalista.

JORGE CACHAÇO
Bancário e amigo. primo do NELSON

JORGE VALENTE DOS SANTOS
Bancário, amigo do Romualdo Cavaco e meu treinador de guarda redes de andebol, na Alameda, ao pé do Lago.

JORGE MANUEL AMADO, o meu primeiro parceiro de carteira a residir em VLA REAL DE SANTO ANÓNIO.
Vem ver a malta, Jorge ....

MATOS, o filho do grande poeta RAUL DE MATOS., aquele que disse...

ALGARVE ... óh minha rosa florida
Onde eu de manhã vejo o brilho
E acordo de bem e feliz com a vida
Como se me tivesse nascido um filho.

Viva o sporting.. Tenho saudades do Ló quando a gente ia a Quarteira, com o ROCHA....da tropa.

POMPÍLIO ROMBINHA, velho amigo e campeão medalhado no tempo do BICA a guarda redes
Um abração para todos.

TEXTO DE

João Brito Sousa