segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O MEU ROMANCE


UM POEMA
AOS ESCRITORES DO MEU PAÍS

Bom dia!...
Bom dia a todos ...
Bom dia malta
Como é que vão?...
Reparem e nunca se esqueçam
Que é de pessoas como vocês
Que o País tem falta ..
Não abandonem a luta... amigos
Mantenham-se em constante vigia
Porque um escritor não pode parar
Deve permanentemente estar e pensar
Na forma de se preservar
A si,
Aos seus e aos outros...
Ò Miguel Torga que já foste
Diz-me daí o que é que tu vês aqui.
Tanto buraco que eu vejo nesta gestão
Ainda ontem a noite ameaçaram com um tiro o patrão
Ó velho Ranito do velho Largo, como eu te vejo a dares saltos
No largo abandonado
E danado,
dizias:- se há por aí algum valente que apareça
Ah... vida.. vida....
E é isto que vocês têm de nos esclarecer
Como é isso de viver?....
Amigos....
Pergunto ... porque eu quero viver
Esclarecidamente
Como toda a gente
E sobretudo
Quero viver intensamente,
Com força e vigor
Como viveu esse senhor
que foi Presidente e grande escritor
O senhor MANUEL TEIXEIRA GOMES
Que escreveu coisas lindas sobre o amor
E sobre a sua terra
Enquanto eu apresento aqui
A minha prosa falando de coisas, de pessoas e terras
À minha maneira
Talvez um pouco à montanheira...
Mas foi assim que fui criado
E educado....
Sem mais...

João Brito Sousa

O MEU ROMANCE
ATÉ A PRIMEIRA !...
Introdução

Alguém disse que ser feliz é regressar às origens. No romance que agora escrevi, por alguns momentos andarei por lá. Estarei na tasca do Tio Luisinho, onde vou encontrar os amigos dos velhos tempos, que ainda são os de hoje. Cito um nome que envolve todos, o Zé da Cova, o marido da Piedade. Grande homem e grande amigo. Hei-de falar dele mais pormenorizadamente porque ele merece. Eih.. Francisco.. dá cá um abraço, pá, diz ele quando nos encontramos. E entrelaçamo-nos forte como se os dois tivéssemos trabalhado algures numa mina de carvão. Estivemos sempre distantes no tempo mas fomos sempre solidários. Nunca estivemos ausentes. Sentia isso no seu grito de amigo quando nos encontrávamos e ele dizia no seu alegre vozeirão eih... Francisco... e sentia o bafo da amizade invadir-me a alma, que me chegava naquela voz suave de trovoada....
A nossa terra será sempre a nossa terra.
Espero que gostem deste meu trabalho que contém um pouco de mim e um pouco da minha infância e talvez um pouco de muita coisa...
Se nunca viram uma junta de novilhos atrelados à charrua, façam favor... Anda ó rego ó Marmelo...Era assim que Mestre Joaquim Boieiro falava com o gado, lavrando as terras para as sementeiras.. Tratava o gado como se fossem gente da casa ...
Anda lá Bonita...


JjOÃO BRITO SOUSA