segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

POESIA


Escuta Portugal

Escuta oh nobre Povo de Portugal;
Lembra as caravelas que partiram,
Desbravando o mundo num sem igual,
Olha esses valentes que te miram!


Não baixes a guarda - luta;
Foi o que eIes sempre fizeram;
Existirá sempre quem tome a batuta,
E quem lembre os que morreram!


Esses prodígios não foram em vão,
São um exemplo para os de agora;
Não quereis desmerecê-los pois não?
 Então em bloco uni-vos - é a hora!


O País está doente, muito doente,
Já vezes sem conta esteve em sarilhos;
Mas levantou-se sempre - serrai o dente,
Arregaçai as mangas dilectos filhos!


Que temos agora no negro horizonte?
Dívida enorme - a descrença campeia,
Então bebamos a água da fonte,
Força, trabalho, não qualquer panaceia!


Mobilize-se o País – toda a gente,
Para campos, fábricas, investigação,
Que a tal ninguém fique indiferente,
Vamos – lutemos pela Nação!




Manuel Inocêncio da Costa
IN  VENTOS DO SUL - Inocêncio da Costa