segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NOTÍCIAS IMPRENSA REGIONAL

Castelo de Paderne ao dispor da população





Desde o dia 21 de Fevereiro, o Município de Albufeira e a Direcção Regional de Cultura do Algarve passaram a trabalhar em conjunto, numa parceria que tem por objectivo a realização de acções de promoção e a fruição pública do Castelo de Paderne.
O protocolo de colaboração assinado pelo presidente da autarquia albufeirense o Costeleta Desidério Silva, e pela directora regional da Cultura Dália Paulo, prevê a cedência de utilização deste monumento classificado ao município de Albufeira, que passa a ser responsável pela sua gestão. "Pretendemos que este imóvel considerado Património Nacional e inserido na Rede Natura 2000, esteja ao dispor da população e possa servir de palco a eventos culturais de relevo", referiu Desidério Silva. O autarca acredita que o património histórico é um factor cada vez mais importante na escolha do destino turístico, pelo que "se torna essencial apostar na oferta de espaços que divulguem o património do concelho, como temos vindo a fazer com a recuperação das várias Igrejas, a manutenção do Museu Municipal de Arqueologia, a dinamização das Galerias de Arte, a criação do futuro Museu do Barrocal, e, agora, com a disponibilização ao público do Castelo de Paderne".
Na sua intervenção, Dália Paulo destacou a importância regional do monumento, um dos 118 Imóveis Classificados no Algarve, e enumerou algumas das intervenções de conservação e restauro que a Administração Central tem vindo a realizar no Castelo de Paderne. "Hoje é o primeiro dia da nova história deste monumento, que marca a devolução do património às pessoas", afirmou. Para a directora regional, "é imperativo que se proceda à qualificação da oferta turístico -patrimonial da região, conseguida através deste tipo de parcerias".
Durante a cerimónia de celebração do protocolo, o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, referiu que as "características peculiares do Castelo de Paderne, como a sua construção em taipa, merecem ser relevadas e valorizadas".
Para o presidente da Assembleia Municipal, "este monumento de grande individualidade merece ser divulgado ao público". Carlos Silva e Sousa defende que "para além da vertente cultural e educativa, o Castelo de Paderne também deve desenvolver uma vertente de atracção turística".
De acordo com o protocolo de colaboração, serão implementadas estruturas de apoio no exterior da área do Castelo para acolhimento dos visitantes e para divulgação do monumento.
A população passa, assim, a poder usufruir deste espaço para fins educativos ou de lazer, beneficiando da melhoria de condições de que vai ser alvo este Imóvel de significativa expressão para o concelho e para toda a região algarvia.

"IN JORNAL CARTEIA"



Em S. Brás de Alportel, sua terra
Jornalista Marcelino Viegas
vai ter justa homenagem


Amigos do jornalista Marcelino Viegas, vão homenageá-lo no próximo dia 12 de Março, no Salão de Festas Guerreiro, em S. Brás de Alportel (Sítio do Bengado), a partir da 20.00h, num jantar que se constitui como um grande momento de reconhecimento e afectos, para uma das maiores referências do jornalismo algarvio.
O Jornalista e Costeleta João Leal, faz parte da Comissão de Honra.

IN JORNAL A AVEZINHA

Colocado por Rogério Coelho

CARNAVAL



Mascarilhas - anos 50

Pelo Carnaval a diversão e convívio atingiam o máximo, principalmente, nas noites de mascarilhas, às quintas, sábados e domingos.
Era uma actividade colectiva, pois toda a gente saía à rua, uns mascarados e outros a vê-Ias passar.
As mascarilhas circulavam entre as sociedades recreativas existentes na época, que eram muitas e relativamente perto umas das outras.
Existiam clubes pequenos de bairro como o do Alto Rodes (Futebol Clube Victória, conhecido por CUF), o clube de S. Luís e o Bonjoanense (no Bom João). Estes clubes, na altura do Carnaval, recebiam mascarados mas a frequência era fraca.
Existiam agremiações populares e mais abrangentes, que nos três dias da semana enchiam com bailes de máscaras, os seus salões - o Grémio, os Artistas, o Musical e o 31 de Janeiro.
O Clube Sport de Faro e Benfica servia-se das instalações do Teatro Lethes e também aí, havia festa da "grossa" regurgitando sempre com imensa gente.
O clube mais elitista era o Farense, em plena rua de Santo António. O Ginásio, também selectivo, praticava além de "soirés", "matinés".
Os bandos de mascarados percorriam as ruas da cidade, sendo a principal rua de Faro, a mais concorrida, e ao longo dela juntavam-se pessoas a ver passar as mascarilhas, participando num jogo de adivinhação.
- Quem és tu, ó mascarilha?
Estas pretendiam tapar qualquer ponto de identificação, disfarçando a voz, falando num tom estridente e algo irritante.
Grupos de amigos ou familiares juntavam-se combinando o traje, desfilando pitorescamente, lançando "papelinhos” ou "farinha" e provocando os espectadores
Nos bailes das sociedades, dançavam e, às vezes, revelavam segredos escondidos ou provocavam homens, para verificar o seu grau de fidelidade à esposa. Muitas guerras e namoros se iniciavam nessa altura, assim como verdades e mentiras eram relatadas pelas mascarilhas com as suas vozes acutilantes, a servirem-se do facto de estarem disfarçadas.
As meninas solteiras e sérias, não iam sozinhas, mesmo mascaradas. Com elas ia sempre a mãe ou a avó, também mascaradas, a zelar pelo bom-nome do grupo. Não era raro ver-se, um grupo, todo vestido de igual, com gente muito agitada a procurar plena diversão e atrás um elemento fiscalizador e pouco activo. Alguns desses grupos, jogavam na cara, casos particulares de amigos ou inimigos e gritavam-nos como vingança ou como brincadeira.
Gostava de ver os festejos carnavalescos, mas não gostava de participar neles. Só o experimentei duas ou três vezes e em grupo, por ser mais seguro. Fomos mais para conhecer todas as sociedades. Entrávamos, dançávamos, geralmente umas com as outras, não procurávamos estranhos e saíamos. Era muito incómodo o traje, pois tínhamos de procurar algo que nos tapasse na íntegra, da cabeça aos pés. A mascarilha, de tecido e feita em casa, "picava" na cara, dificultava a visão e a respiração. A voz tinha de ser disfarçada e mantido o disfarce ao longo do diálogo.
Na rua apareciam atrevidos que tentavam cercar o grupo, apalpar para ver se era homem ou mulher. Nas salas de baile era o mesmo problema, sendo sempre a nossa defesa, a unidade do grupo.
Este período áureo acabou por morrer e hoje já nada resta a não ser umas imitações, bem longe da realidade.
O Carnaval era uma convivência humana, eufórica, uma época que nos ajudava a expulsar todas as agruras da vida, era um escape.
Toda a cidade formava um todo com o mesmo objectivo ¬diversão e um marcado espírito de família. Surgiam problemas de relaciona-mento, de zangas, mas tudo ficava resolvido porque:
CARNAVAL NINGUÉM LEVA A MAL!!!!!!!!!!!!!!

IN "PEDAÇOS D'ONTEM na cidade de Faro"
De Lina Vedes
Na 1ª pessoa

Colocado por Rogério Coelho

QUANDO ALGUÉM PARTE


Faleceu
Américo Furtado Mateus

Foi co-fundador da Casa do Algarve
A todos os familiares e amigos o nosso profundo desgosto

QUE DESCANSE EM PAZ

No dia 20 de Março serão lembrados os Algarvios que faleceram e constantes duma relação inscrita no Boletim da Casa do Algarve, numa missa a realizar na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa.
Informação do nosso associado Costeleta Jorge Tavares.