Por achar que é relevante transcrevo na íntegra a informação enviada pelo Costeleta António Viegas Palmeiro.
Informando
Sobre o título em epígrafe e por me parecer que a
informação do colega que originou
a alteração do genérico não seria
correcta, tentei esclarecer e esclarecer-me, investigando em diversas
fontes.
O resultado foi o seguinte:
1947
A Escola, então oficialmente designada por Escola Industrial e Comercial Tomás
Cabreira, funcionava em instalações
precárias na Rua do Município e no Largo
da Sé (no pátio do Seminário).
1948
No edifício deixado pelo Liceu João de
Deus, junto à Alameda, começa a funcionar a Escola Técnica
Elementar Serpa Pinto, onde passa a ser ministrado o Ciclo
Preparatório do Ensino Técnico (1º e 2º anos).
O edifício entrará, mais tarde, em obras que serão
executadas por fases.
À medida que vão concluindo o Ciclo Preparatório os estudantes vão transitando
para a Tomás
Cabreira, onde frequentam os Cursos Gerais (Comercial ou
Industrial) conforme a opção.
1952
Com as obras concluídas, o edifício abre completamente
remodelado e com a traça actual. O novo estabelecimento agora designado
Escola Industrial e Comercial de
Faro, passa a ministrar o Ciclo Preparatório e os Cursos
Gerais.
CURIOSIDADES
1888
- Designação inicial
– Escola de Desenho Industrial de Pedro Nunes
- Primeiro aluno
matriculado – Caetano Alberto Boaventura Frazão Alves, de Lisboa, regime
nocturno
- Primeiro aluno de
Faro –Acácio Agriculo Ferreira Chaves
- Primeiro aluno
diurno – Carlos Sodis Mascarenhas, de 9 anos
- Primeira aluna –
Júlia Sodis Mascarenhas, de 12 anos com o nº. 34
- Primeiro aluno de
Olhão – José Henrique Pereira, com o nº. 104
1914
O primeiro aluno do
Curso Comercial foi Mário Lyster Franco (filho de Carlos Augusto Lyster Franco
que durante muitos anos foi director da Escola.
COMENTÀRIO
Pela pesquisa e pelo que atrás é descrito parece não haver dúvidas de que a Escola na
rua do Município começa a ser desactivada em 1947, a partir deste ano inicia-se a mudança que pelo descrito foi feita
de forma faseada.
De uma coisa eu tenho a certeza, eu entrei no primeiro
ano do Ciclo em 52/53, na Escola que sempre frequentei, no
local onde até hoje está.
Em face do que atrás foi dito, parece-me
que a alteração do genérico, pode
acontecer por qualquer razão, mas pela que foi referida, não.
Convém esclarecer que nada tenho contra o actual, o
brasão também é significativo. Mudar de vez em quando é bom.
António Viegas Palmeiro
NOTA DA REDAÇÂO: A razão do signatário ter mudado o genérico apenas se deveu ao facto do mesmo genérico se referir que a Escola da Rua do Município terminou em 1948 e não me ser possível apagar essa informação. Tudo o que aqui é descrito é do meu conhecimento. Agradeço ao amigo Palmeiro a informação enviada, que servirá para conhecimento de todos os que se interessam pela história da Tomás Cabreira, como Escola de todos os Costeletas que ali ou lá fizeram os seus estudos. O genérico que coloquei poderá estar de passagem aguardando que qualquer de voz envie uma foto de substituição, mas que seja alusiva à nossa Escola.
Porque a informação do dia 29 de Maio se encontrava errada, repus a verdade. "O seu a seu dono". As minhas desculpas ao Inácio Fernandes.
Porque a informação do dia 29 de Maio se encontrava errada, repus a verdade. "O seu a seu dono". As minhas desculpas ao Inácio Fernandes.
Rogério Coelho