sexta-feira, 19 de setembro de 2014

POEMA


É com gosto e ternura que publicamos este poema
do Poeta Costeleta Orlando Augusto da Silva


TERNURA

Vens até mim, assim, sem eu sentir,
Mas já te conheço de suave e delicada...
Mesmo que tenhas feito longa caminhada,
Encontras aqui o ramo onde florir.

Em mim, sempre que sinto o sorrir
Desse teu querer tão doce e desejado,
Entrego-me a ti, pleno, embriagado
Com o teu perfume de flor por abrir.

E, num enlaço afectuoso e iluminado,
Num acto de adoração já determinado
Em êxtase de alegria por tal ensejo.

Em, um momento de luz e criação,
Algo nasce da ternura e da paixão...
Um brilho, uma estrela em cada beijo.

Junho de 2011
Orlando Augusto da Silva