segunda-feira, 20 de junho de 2016

INFORMANDO




                                                                        HOJE

Dia 20 de Junho


O DIA MAIOR DO ANO


ALMOÇO ANUAL COSTELETA


NO FÓRUM DO HOTEL D. PEDRO GOLF - VILAMOURA
11 de Junho de 2016

Reportagem fotográfica
continuação








Legendas ao critério de cada um.


ALMOÇO ANUAL COSTELETA



11 de Junho de 2016

A Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira reuniu em convívio alguns dos seus membros, num almoço servido no Fórum do Hotel Dom Pedro em Vilamoura.
Estive na dúvida se devia ou não escrever este texto. Não foi fácil tomar esta decisão. Na continuidade poderão constatar a razão desta indecisão.
Mais uma vez gostei do convívio. É sempre motivo de regozijo encontrarmos “moças e moços” dos bancos de Escola. e recordarmos  a nossa juventude e seus momentos fáceis ou difíceis, estes últimos sempre com origem na situação social e económica que se vivia nessa época.
Enquanto decorreu o almoço e nas horas em que estive presente, mas sobretudo posteriormente, num período de reflexão, conclui que algo não estava bem.
Começo pelo local – mais uma vez – escolhido pela direcção.
Já são muitos os almoços que se repetem neste Hotel. Acrescem, a qualidade do serviço e a “nudez” do espaço, que tornam a envolvente demasiado despersonalizada. Penso que podemos e devemos diversificar, considerando a época do ano ( sol, flores, ambiente verde, etc ), para que seja novidade, tornando mais atractivo o evento a todos os participantes. Apesar de reconhecer que algum formalismo é indispensável, um ambiente  mais familiar seria o ideal.
Num Hotel , pelas suas características, as refeições são normalmente  descaracterizadas. Não é à toa que se usa a expressão “comida de hotel” para fazer uma referência pejorativa a um qualquer repasto. Bastará analisarmos as estatísticas para concluirmos que  a grande maioria dos utentes dos Hotéis, optam pelo serviço APA – Alojamento e pequeno-almoço.  A qualidade e confecção das refeições é em geral fraca, em particular no que respeita ao binómio qualidade/preço.
Qualidade da refeição e preço a pagar pelos participantes.
Tem sido reconhecido pela generalidade dos participantes,  que a qualidade de toda a comida que nos é servida, tem vindo a piorar.
Um almoço com três pratos, fruta e doce, também é algo discutível. Não será preferível dois pratos com melhor qualidade, um bolo fatiado e alguma fruta da época.
O convívio é, sem margem para dúvidas, precioso e o seu valor , incomensurável. Não obstante, os costeletas pertencem maioritariamente ao grupo etário dos sexagenários, septuagenários ou mesmo octogenários, reformados e ultimamente sujeitos a cortes nos seus proventos e  muitos, não podem suportar demasiados gastos extra. O valor a pagar (pode) inviabiliza(r) a sua participação com maior frequência, apesar da grande vontade e do prazer que possam ter de estar presentes, num evento como o almoço anual dos “Costeletas”, pois aocusto do almoço, ainda se deve adicionar a deslocação e o prazer que alguns têm de se fazer acompanhar do seu companheiro de vida.
Três horas de convívio
Também deve ser repensado o tipo de convívio que fazemos. Este cinge-se a pequenos grupos de seis ou oito, numa mesa, com deslocações ao bufete para escolha da comida, e para quem gosta de o fazer, andar de mesa em mesa convivendo com outros Costeletas. Decorre uma Assembleia Geral de Aprovação de Contas, música para dançar ( quem gosta, pode ou tem parceira/o).
Se o almo/o tivesse uma componente artística, palestrante ou de natureza semelhante, traria com certeza mais participantes. No nosso seio temos Costeletas de elevado nível , jornalístico, científico, empresarial, artístico e em tantas outras áreas, que nos permitiriam endereçar convites, elaborar um programa e abrilhantar doutra forma os nossos almoços.
Chamar ao nosso  convívio, colegas e amigos Costeletas, que se proponham participar em momentos de música erudita, popular ou de outra natureza, dizer  poesia de sua autoria ou de outro(s) Costeletas, exposição de pintura ou de outras formas de arte de que sejam autores os nossos colegas. Permitia-se assim que, todos os nossos colegas e amigos tivessem uma panóplia de motivações para estar presentes e partilhar connosco momentos de inesquecível convívio.
Sortear as entradas, atribuindo-lhes um número,  proporcionando por exemplo, três almoços gratuitos – aos primeiro, segundo e terceiro sorteados – para o almoço do ano seguinte, ou para o evento mais próximo.
Deslocações
Motivar os Costeletas de Lisboa, Almada, Caparica e arredores, para se unirem viajando em conjunto, num transporte colectivo. Para o efeito obter junto de unidades hoteleiras preços convidativos  de estadias a preços acessíveis.
Nota Final
Sei que não é fácil mudar o status quo, no entanto penso que se deve reagir a uma certa letargia que humanamente nos “ataca”, e evitar que só comuniquemos entre nós, sobre doenças, falecimentos e outras fatalidades.
Estamos numa segunda juventude, e temos uma Associação que merece ser elogiada, pela sua intemporalidade e pela pujante vida que demonstra.

Um abraço a todos

Jorge Tavares

costeleta 1950/56

NOTA DA REDAÇÃO: Um bom assunto para ser comentado. Ficamos aguardando a vossa opinião.