segunda-feira, 1 de julho de 2019



«BREVE DICIONÁRIO PESSOAL»  

NOVO LIVRO DE CASIMIRO DE BRITO
O conhecido poeta algarvio Casimiro de Brito (Casimiro Cavaco Correia de Brito h um dos mais mediáticos nomes da poesia portuguesa contem~ autor de 38 títulos (poesia, prosa, romance, conto e ensaio), apresentou na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andersen, em Loulé, sua terra natal, a sua última obra intitulada «Breve Dicionário Pessoal». Editada pela «Alfa e Ómega», no dizer de Casimiro de Brito: «Este Dicionário, tão breve quanto possível, é uma definição (visão, perceção, interpretação) de palavras fundamentais da nossa vida ... ». Nascido em Loulé em 1938 o autor veio para Faro, com 1 O anos, a fim de estudar na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto (1947/8) e depois na Escola Industrial e Comercial de Tomás C~ onde completou o Curso Geral de Comércio. Estudou depois em Londres (Westfield College), a convite da BBC e em Dusseldorfe (Alemanha), radicando-se em Lisboa, como gestor bancário e onde mora. O seu primeiro livro surgiu em 1957 e chamava-se «Poemas da Solidão Imperfeita». Nesta livro e como em todos os outros Casimiro de Brito faz uma constante ligação ao Algarve.
    
       João Leal

NA ESCOLA PEDRO NUNES...



HÁ CEM ANOS

... decorreu na Escola Pedro Nunes, antecessora da Escola Tomás Cabreira, nos primeiros dias de Fevereiro, uma reunião por iniciativa de um grupo de alunos (José Batista Vieira, Joaquim da Cruz Azevedo, Francisco dos Ramos Lopes, José dos Ramos Júnior e João Madeira Jr.), tendo como objetivo «a criação de uma Caixa Escolar com fins assistenciais e também de organização de excursões, visitas de estudo, festas académicas, etc .. O semanário católico «Folha do Domingo», que inseria a noticia escrevia que «O gesto simpático dos estudantes merece toda a nossa simpatia». A 3 de Maio de há um século ocorria na referida Escola Pedro Nunes uma sessão comemorativa da descoberta do Brasil. Foi a mesma presidida pelo Governador Civil, secretariado pelo pintor Carlos Lyster Franco (diretor da Escola) e Comandante Ferreira de Sousa (diretor da Escola de Alunos Marinheiros, que então funcionava em Faro). Usaram da palavra: Carlos Lyster Franco, Raúl Carneiro, Honorato Santos, Rodrigues Aragão e Cruz Azevedo. Os alunos promoveram a ampliação de uma fotografia do diretor da Escola, que foi «descerrada entre vibrantes aplausos». Houve também a distribuição de-unibodo a 100 pobres, de que se encarregam as alunas Carolina Emília Azevedo, Ana Madeira e Dulce Júdice Pontes. Seguiu-se a inauguração de uma «concorrida» exposição de trabalhos.


      João Leal