terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PONTO DE ENCONTRO

Para o Mauricio Severo Domingues

Não consigo contactar-te por EMAIL.
Espero que me respondas. Eu recebo as tuas mensagens. Diz-me se recebeste o livro 69 Poemas de Amor do Casimiro de Brito, que te enviei e não acusas a recepção.
Falei com o PAULO EMILIO PINHEIRO, que gostava de contactar contigo. Escreve para:

pauloemiliopinheiro@hotmail.com

Vou dar-lhe o teu MAIL.
Aguardo resposta.
Rogério Coelho

IGREJA DA SÉ; MONUMENTO NACIONAL







NO FIM DA RUA DO MUNICÍPIO..

Chegados ao fim da rua do Município deparamo-nos com o largo da Sé, uma área enorme que conta com a presença da Sé Catedral, do Paço Episcopal, da Câmara e da antiga Escola do Magistério Primário.

A SÉ CATEDRAL

Este monumento histórico de grande interesse para a cidade de Faro, foi construído no século XIV, incendiado e saqueado em 1596, sendo necessário fazer nele grandes obras.

Reza a história que a cidade, o monumento da Sé, nomeadamente, sofreu um incêndio, na sequência da invasão inglesa de 1596, sendo necessário fazer nele grande sobras.

Com a invasão inglesa e depois o incêndio, a cidade ficou desprovida de inúmeras infra-estruturas e os seus habitantes padeciam de fome e peste.

Dessa necessidade surgiu a feira de Santa Maria que veio de algum modo prestar auxílio à população carenciada, incrementando-se ao mesmo tempo as transacções comerciais

As origens da Feira de Santa Iria remontam assim ao ano de 1596 e consta na história, que esta Feira começou no reinado de D. Filipe I.

Inicialmente tratava-se de uma feira “forra e franca”, ou seja, os feirantes estavam isentos de pagar impostos do que vendiam, não se sabendo ao certo quando terminou esta isenção.

A ligação da Feira ao nome de Santa Iria, prende-se com o simples facto da sua primeira realização ter sido marcada para o dia de Santa Iria (20 de Outubro).

Do incêndio em 1596 seguido de saque, apenas ficaram da construção primitiva (sécs. XIII/XIV) o portal principal, a torre que domina a fachada principal e duas capelas do cruzeiro.

0 saque e incêndio, em 1596, tornou necessárias grandes obras, continuadas mais tarde devido aos abalos de terra em 1722 e 1755, no interior de três naves, com colunas de ordem toscana. Capela-mor com valioso retábulo, cadeiral e duas telas italianas. Capelas colaterais do Santíssimo Sacramento, com paredes e retábulo central revestidos a talha e quatro telas do séc. XVIII, e do Santo Lenho, com magnífica talha, um importante conjunto de relicários e o túmulo do bispo fundador (séc. XVIII), que constituem duas das melhores manifestações da talha barroca no Algarve
Entre as capelas laterais, merecem destaque as dedicadas a Nossa Senhora da Conceição e São Domingos, revestidas com azulejos e que mantiveram a estrutura gótica; a capela de Nossa Senhora dos Prazeres, pequena jóia da arte barroca na sua talha, mármores com embutidos, azulejos e pintura; e a capela de Nossa Senhora do Rosário, associada à Confraria que, desde o séc. XVI, agrupava os nativos africanos, com retábulo de talha dourada, painéis de azulejos figurativos do final do séc. XVII e dois curiosos e muito raros lampadários figurando negros (séc. XVIII).

Capela-mor e paredes laterais do templo revestidas com azulejos polícromos de tapete do séc. XVII.. Aparatoso órgão barroco, com pinturas "chinoiserie".
A imaginária e a talha da Sé Catedral constituem um dos mais valiosos conjuntos da arte dos sécs. XVII e X, que esta Feira começou no reinado de D. Filipe I após VIII no Algarve.

João Brito Sousa