sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Divagando sobre república e monarquia.

Monárquico por convicção sem sangue azul nem botões de punho, não posso deixar de reflectir no que vão ser os festejos, os fogos de artificio e as não verdades que já começaram a armar em arco com o 31 de Janeiro.
Num país profundamente monárquico, fundado, engrandecido e dirigido por grandes reis até certo ponto na história, a minoria republicana, alojada nas cidades, fez questão de assassinar o Rei e o príncipe herdeiro, dando depois o golpe do baú e ficando com o poder com uns senhores licenciados que foram tornados grandes heróis à custa da propaganda tendenciosa e escandalosa que sempre se segue às revoluções que têm sempre por fim ocultar os crimes cometidos em nome de um ideal neste caso o republicano.
Neste ponto a História é clara. Não importa de que lado nos coloquemos, mas é um facto indesmentível que os assassinos impuseram a nova forma politica que por agora nos rege.
De então para cá apareceu a nova figura que substituiria o rei constitucional. O presidente da republica, ficando tudo como dantes, os bandos políticos que não chegam a ser partidos, as negociatas entre políticos e banqueiros, o apelo ao povo e ás massas que quer é pão e circo com um sem fim de promessas nunca cumpridas mas que o Zé povinho esquece no dia seguinte.
Todos sabemos que Salazar é um produto da república, todos devíamos conhecer que o mal começa no final da monarquia e que se estende e continua reforçado na República, eminentemente medíocre tal como era o movimento que a derrubou.
Para que não diferisse muito do sistema deposto, a República inventou um presidente, deveria ser um dos seus iguais. E criou um "sujeito" igual ao Rei," um faz de conta".
O presidente ficaria sempre amarrado à constituição, um documento que lhe tira qualquer poder executivo. Que é mortífero. Que foi engendrado e votado na assembleia legislativa. O tal substituto do rei de “faz de conta”.
Restou a pompa e circunstancia com que é tratado criaram-lhe uma casa civil e outra militar , habita num palacio da monarquia mas....que não nos ajuda em nada ou, muito pouco.
Um abraço a todos....mesmo os que não concordam.
Diogo