sábado, 2 de abril de 2011

ROGÉRIO, PARABENS PELA NOVA AQUISIÇÃO


BEM VINDO VASCO

O nosso blogue ficou mais rico com a colaboração do Vasco.

Eis o homem:

Nasceu a 12/10/1942 em Lisboa. Oficial Miliciano de Cavalaria entre 1965 e 1968 e entre 1970 e 1977. Bacharel em História em 1975 (Universidade de Coimbra); Licenciou-se em História, Pré-Especialização em Arqueologia, na Universidade de Coimbra, em 1976.

Doutorou-se na especialidade de Pré-História e Arqueologia, na Universidade de Coimbra, em Março de 1997; Curso de Defesa Nacional, do Instituto da Defesa Nacional, em 1992

Cargos e Funções:

Docente de Arqueologia Naval, Urbanismo e Arquitectura no Mundo Romano e As Cidades Romanas de Portugal

Representante da Universidade de Coimbra na Comissão Interuniversitária de Arqueologia (CRUP); Coordenador do Projecto Cidade Romana de Ammaia; Director do Centro de Estudos Internacionais (CINT); Membro efectivo da Academia da Marinha (Lisboa) e da Sociedade de Geografia de Lisboa; sócio da Sociedade Martins Sarmento (Guimarães), da Associação Portuguesa de Estudos Clássicos (Coimbra), da Associação de Auditores da Defesa Nacional e do Grupo Lobo (Lisboa).
Assessor Científico da Universidade de Évora. Membro do Centro de Estudos Clássicos
Actuais interesses científicos e temas de investigação:
Arquitectura e urbanismo romanos; Arqueologia Naval; Vias romanas; Epigrafia Latina; Marinha Portuguesa no século XX

Investigação:
Estudo dos cadastros romanos de Pax Iulia, Scallabis, Balsa e Conimbriga.
Coordenador dos trabalhos de escavação e de investigação histórica da cidade luso-romana de Ammaia (S. Salvador de Aramenha/Marvão).

Desenvolve investigação sobre o litoral português na época romana, com especial incidência sobre os aspectos mais directamente relacionados com a navegação.


Ninguém me encomendou este sermão. Entendi eu que sim.

Ab
JBS
RECENSEAMENTO  ELEITORAL

Confiram pq em breve temos que puxar pela "Teta"...



O sistema de recenseamento eleitoral foi alterado.
Durante o mês de Março, consultem o v/ nº de Eleitor e vejam se estão bem recenseados.
Se tiverem amigos / familiares que completem os 18 anos, eles são recenseados automaticamente na Freguesia de Residência, (mas não lhes é comunicado o nº de Eleitor).
Verifiquem no seguinte site:
                         http://www.recenseamento.mai.gov.pt/

Eu, já confirmei só com o meu nome e a data de nascimento, funciona e está actualizado.

Enviado pelo Mauricio Domingues




CRÓNICA DE SÁBADO

JOSÉ ARAÚJO

Por João Brito Sousa

Diz que nasceu nos mares da China. O pai era embarcado e a mãe apareceu por lá. Mas é português. Tem 71 anos e é empregado de mesa no Café Piscina, aqui na Rua da Constituição onde moro. Quando vou cortar o cabelo a minha mulher vai comigo e espera lá por mim. Quando saio do cabeleireiro vou lá ter com ela. O Zé, quando me vê entrar, vem na minha direcção e pergunta-me como vou.

E eu sorrio. Para não chorar.

Meu amigo, diz ele.

Cést la vie, digo eu.

Vai um pingo e um bolo de arroz..

E o Zé traz.

Este Zé é simpático. Fisicamente está bem. Usa camisa de manga curta, diz que está calor e quando eu lhe digo, “you strong man” ele diz, “no capicho” e arranca, vai até à copa.

A minha mulher aproveita para me dizer, lá estás tu a chatear as pessoas, caramba.

.Antes de enviar esta crónica para o blogue, estive a rever o romance que estou a escrever sobre a cidade do Porto. Aquilo já tem umas 150 páginas e deve ficar por ali. Depois Gráfica com ele.

Estou convencido que arranjei ali uma história engraçada. Ver-se- á se sim ou não.

Sábado, ás onze, vou ligar ao Firmino Cabrita Longo e aí vai meia hora de palheta. Cantamos ao telefone o Menino do Bairro Negro, Venham mais cinco, o Papuça. Mas o ponto alto é “O Que Faz Falta”.

Zeca Afonso sempre.

E depois um soneto. Já tenho 30 feitos e quero publicar um livro de poemas ainda este ano.

Mas o que interessará isto à malta ? Será que alguma coisa ?.

Mas a escrita motiva-me, cativa-me, fascina-me e convivo bem com ela. Como diz Lobo Antunes; deito-me com as palavras, durmo com as palavras, acordo com as palavras. Eu também.

Parole, parole, parole…

Uma dica para o Montinho: força nas ILUSÕES III.

Montinho ou Mingau, tanto faz. Participação, sim

O Moreno está em Dakar. É tido por lá como um grande profissional. Também porque houve um senhor chamado Olívio Adrião, um grande mestre de oficinas, por sinal.

Aí vai o My Way, para lhe fazer companhia. Porque o Moreno está nessa canção.

Meu Jeito

E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Arrependimentos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora

Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido

Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito

E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha

Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito.

Ab.
JBF